SUBSÍDIOS 1 JOÃO LIÇÃO 2

terça-feira, 21 de julho de 2009





LIÇÃO 2
12 DE JULHO DE 2009
JESUS, O FILHO ETERNO DE DEUS.
INTRODUÇÃO

Um conceito teológico errado sobre a Pessoa de Jesus fere todos os pontos essenciais da fé cristã ou parte deles.
Todos os teólogos que ensinam e defendem uma doutrina cristológica estranha ao Novo Testamento se inserem nesse contexto. O apóstolo Pedro afirma que negar ao Senhor que os resgatou são “heresias de perdição”. Veja 2 Pedro 2.1; 2 João 7.
O Senhor Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo17.3). Isso significa que conhecer um Jesus estranho ao Novo Testamento, mencionado 2 Coríntios 11.4, leva o homem a adorar um Deus errado e o fim é terminar também num céu errado.Essa resposta mostra que a Doutrina Cristológica é uma questão de vida ou morte é não uma crença alternativa.
O Esclarecimento dos aspectos cristológicos a respeito da Divindade e da Eternidade de Jesus foi importante para a Igreja Primitiva e não é menos relevante para os nossos dias atuais.

SISTEMA DOUTRINÁRIO ERRÔNEO NOS TEMPOS DO APÓSTOLO

Quando o apóstolo João escrevera o Evangelho que leva seu nome, havia certamente ouvido falar da doutrina gnóstica que destruía a Divindade, a humanidade e o estado de mediador de Jesus.
Possivelmente esse sistema doutrinário errôneo se iniciara por volta do inicio do primeiro século.
Quando o apóstolo João, combateu essa doutrina errônea a respeito de Cristo no seu Evangelho, ela se encontrava em fase de desenvolvimento. Encontramos essa doutrina já bem desenvolvida por volta de 60 D.C e nos tempos do apóstolo João ela já se encontrava em todas as partes do Império Romano.
Encontramos o apóstolo Paulo combatendo essa doutrina na Carta aos Colossenses e também o apóstolo Pedro na sua Segunda Carta contra os falsos mestres gnosticos.
Esse sistema pagão que se desenvolveu nos tempos do apóstolo Paulo, conhecido como gnosticismo – que constituía o maior perigo para a fé da igreja.
Os gnósticos vangloriavam-se de possuírem uma sabedoria muito mais profunda do que aquela revelada nas Sagrada Escrituras, uma sabedoria que era propriedade de alguns favorecidos. “(gnósticos” vem de uma palavra grega que significa “conhecimento”). Os gnósticos pensavam que a matéria em si fosse essencialmente má, razão por que um Deus santo não a poderia ter criado. Os anjos, diziam eles, eram os criadores da matéria. Um Deus puro não tinha comunicação direta com o homem pecador, mas comunicava-se com ele por meio de uma cadeia de anjos intermediários, que formavam quase uma escada da terra ao céu.
O Dr. Jowett descreve da seguinte maneira uma forma da sua crença: “A carne é essencialmente má, Deus é essencialmente santo e entre o essencialmente mau e o essencialmente santo não pode haver comunhão. É impossível, diz a heresia, que o essencialmente santo tenha contato com o essencialmente mau. Há um abismo infinito entre os dois e um não pode ter intimidade nem contato com o outro.
A heresia então teve de inventar meios pelos quais este abismo fosse atravessado e o Deus essencialmente santo pudesse entrar numa comunhão com o estado essencialmente mau do homem. O que se podia fazer? A heresia diz que do Deus essencialmente santo emanou um ser um pouco menos santo, e que deste segundo ser santo emanou um terceiro ainda menos santo, e deste terceiro um quarto e assim por diante, com um enfraquecimento cada vez maior, até que apareceu um (jesus) que estava tão despojado de divindade e tão semelhante ao homem, que podia entrar em contato com ele”.
É esta heresia que incomodava os irmãos nos tempos de João. E também e a mesma que João combate na sua primeira epístola!

SISTEMAS DOUTRINÁRIOS ERRÔNEOS DOS NOSSOS TEMPOS

Nos nossos dias, não é diferente as velhas e novas heresias a respeito de Jesus Cristo continuam. E o pior que elas agora usam a Bíblia para iludir os incautos e macular a sã doutrina.
Cabe a nós Joãos defendermos com ousadia e poder de Deus as Doutrinas Bíblicas Cristã das heresias dos nossos dias.
As seitas e seus ensinamentos acerca da pessoa de Jesus:
As Testemunha de Jeová afirmam que Jesus é um deus de segunda categoria, que o Espírito Santo é uma força ativa e impessoal e que a Trindade é uma doutrina pagã. Os mórmons pregam a divindade do homem e chama as três pessoas da Trindade de três Deuses. Dizem que a divindade de Jesus é igual a de toda a humanidade, pois ensinam que “ Como o homem é, Deus foi; como Deus é, o homem vir a ser”.
A Nova Era prega o panteísmo e a divindade do homem. A Igreja Local de Witness Lee, apesar de usar o com freqüência o nome Trindade em suas publicações e defendem a deidade de Cristo, negam-na na exposição dela: é uma crença unicista. Todas as seitas orientais e ocultistas recusam a doutrina bíblica da Trindade.
A Ciência Cristã ensina que Jesus possuía apenas a natureza humana, sua divindade é meramente uma idéia. Os Meninos de Deus, que a partir de 1994 adotaram um novo nome “ A Família”, afirma que Jesus teve um início. O Reverendo Moon nega a ressurreição de Jesus e afirma que sua morte foi um erro lamentável.
A Ciência Divina ensina que Cristo é um princípio interior e a Ciência Religiosa prega que Jesus deve ser distinto de “Cristo”. A Teosofia ensina que o Jesus histórico era meramente humano e os unicistas negam a Trindade e ensinam que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma só Pessoa. Todos esses conceitos cristológicos contraiam o ensino bíblico e estão no contexto petrino de “negarão ao Senhor que os resgatou” e o fim deles é a perdição.


O QUE O APÓSTOLO JOÃO ENSINOU

I - JESUS MANANCIAL DA VIDA ETERNA
“Nele estava a vida”.Jesus declarou que além de possuir a “vida em si mesmo”(Jo5.26) era a “ ressurreição e a vida” (Jo11.25;5.25).No Antigo Testamento, o Pai é identificado como a fonte e o manancial de vida (Gn2.7;Dt30.20;Sl36.9).
Era um título que pertencia exclusiva e unicamente ao Criador de toda a vida (Sl133.3).
Cristo, entretanto, atribui a si mesmo essa designação divina(Jô 5.21,26) e, como tal, foi reconhecido seja através de seus sinais(Jo5.32-35;11.25) seja por meio de seus atos milagrosos (Jo11.42-45;Mt9.18,23-25).
A vida em Cristo é eterna não apenas no sentido de sua duração, mas por sua qualidade (Cl3.4;1Tm 1.1;2Tm 1.10).A vida que provém de Deus é cheia de gozo,paz e alegria.Jesus assegurou-nos: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.Ninguém vem ao Pai senão por mim”(Jo14.6).
João apresenta Jesus com um corpo que se pode ver e tocar, isto é, que tem um corpo físico, contrariando os ensinamentos gnósticos.
Entretanto, é bom lembrar que, uma vez que todos somos feituras de suas mãos, Jesus transcende toda e qualquer consideração de tempo que alguém tente fazer a seu respeito. Ele está acima da vida física e espiritual.
II - JESUS FILHO DE DEUS
Jesus o filho gerado por Deus. “Tu és meu filho, hoje te gerei”.
A expressão “Filho de Deus” nas Escrituras, indica claramente a natureza divina de Jesus. Sua procedência revela que ele compartilha a mesma essência do Pai. O mestre mesmo o disse: “ Sai e vim do Pai ao mundo” (Jo16.28).
O ensino de que o Verbo tornou-se Filho a partir da sua encarnação não tem apoio entre os teólogos conservadores. O Filho de Deus é eterno; sempre existiu; Ele já era chamado Filho mesmo antes da sua encarnação, como vemos em 1 João 4.9: “Deus enviou seu Filho Unigênito ao mundo, para que por ele vivamos”.
Jesus como Filho de Deus é superior aos anjos. Os anjos são criaturas espirituais,mas limitadas. Eles estiveram presentes no ministério terreno de Jesus.Aliás, Jesus é adorado pelos próprios anjos: “ E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb1.6).
III - JESUS LUZ VERDADEIRA
A palavra de Deus enfaticamente ensinam que Deus é luz(1Jo1.5;Sl27.1) e que “habita na luz inacessível” (1Tm6.16). Esse título divino seria também uma designação do Messias, o Servo do Senhor (Is42.6,7;9.2;Mt4.16).O termo “luz” aparece várias vezes nesta epistola e, na maioria das ocasiões, refere-se a Jesus como Luz.
O Senhor Jesus é a “luz que vem ao mundo”, e por isso desfaz as trevas da vida humana.
VI - JESUS, VERDADEIRO HOMEM, VERDADEIRO DEUS.
Jesus viveu entre nós, empregando as qualificações e características humanas, exceto o pecado.
Como Deus, Ele manifestou todo o seu poder e glória. Ele é o Eterno e verdadeiro Deus, e ao mesmo tempo, verdadeiro e perfeito homem, algo desconhecido na raça humana devido à queda no Éden.

CONCLUSÃO

O Novo Testamente mostra tanto a divindade quanto a humanidade do Senhor.
Qualquer doutrina que nega essa verdade ou parte dela é heresia.


Bibliografias usadas:

-Lição Jovens/Adultos 1 Trimestre de 2008
-Lawrence O. Richards,Comentário hist.cultural do N.T, CPAD
-Esequias Soares, Manual Apologética Cristã, CPAD
-Mayer Pearlman, Através da Bíblia Livro por Livro, CPAD

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