SUBSÍDIOS 1 JOAO LIÇÃO 5

sábado, 1 de agosto de 2009


LIÇÃO 5
02 DE AGOSTO DE 2009
A FORÇA DO AMOR CRISTÃO
INTRODUÇÃO
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”... “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre os justos e injustos”. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”
O verdadeiro discípulo de Jesus é identificado pelo amor. E esse amor é visto e sentido inicialmente entre os discípulos de Cristo e depois por todos que estão em nossa volta, na família, no trabalho, escola e comunidade.
I – AMAR COMO MANDAMENTO
O Senhor Jesus disse: “Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de todo o a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças, este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”(Mc. 12.35,36).
Esses eram aqueles “antigos” mandamentos do Antigo Testamento que agora, no Novo Testamento são “novos”, pois, Jesus os deu uma dimensão mais interior e espiritual no amor cristão.
No sermão da montanha, Jesus foi categórico, ao afirmar que não veio para revogar a Lei, mas para cumpri-la.Com tal expressão, Ele quis mostrar que, não obstante ter trazido uma nova aliança, o essencial dos mandamentos do A.T não estava abrogado.Tão-somente, Ele trouxe uma nova maneira de cumprir a Lei, valorizando o interior, muito mais do que o exterior.
A Bíblia diz que os mandamentos do Senhor são leves. E o Senhor Jesus nos deu o Espírito Santo que nos ajudar a fazer a vontade de Deus.
O mandamento: “amar a Deus e ao próximo”, não é algo por “força”, mas de “coração, de toda alma, de todo entendimento”, isso nos mostra que é pelo amor exemplar de Deus que amamos a Ele e aos nossos semelhantes.
O Mestre nos deu um “novo mandamento” na sua forma de cumprir, mas que era o mesmo “mandamento antigo” que é o de amar.
II – OS TRÊS TIPOS DE AMOR
Amor é a suprema virtude do fruto espiritual! Jesus foi persistente ao ensinar os discípulos acerca do amor (Jo13.34,35).A respeito de que amor Jesus estavam falavam? Há pelos menos três tipos de amor:
1-Amor divino (Jo3.16).
Este é o amor agapê que significa “amor abnegado;amor profundo e constante”, como o amor de Deus pela humanidade. Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, enfim, todo o nosso ser. O Espírito Santo a manifestará em nós, à proporção que lhe entregamos inteiramente a vida. Este predicado flui de Deus para nós que o retornamos em louvor a Deus, adoração, serviço e obediência a sua palavra: “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19).É o amor agapê descrito em 1 Coríntios 13.
2 - Amor fraterno.
Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela palavra original philia, que significa, “amor fraternal ou bondade fraterna e afeição”.
É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos relacionamentos interpessoais no entanto, é inferior ao agapê, porquanto depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos com os que assim agem (Lc 6.32).

3 - Amor físico.

Há outro aspecto do amor humano, o qual não é mencionado na Bíblia, contudo, está fortemente subentendido através de fatos: o Eros. Este é o amor físico proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se concupiscência. È inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.
O maior desses é o amor agapê – o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus. Este amor, isto é, o amor de Deus, deve fazer parte da nossa vida do nosso ser. Porque devemos amar a Deus como toda a plenitude de nosso ser, acima de tudo.Assim sendo, também amaremos o que Ele ama e lhe pertence: sua palavra, seus filhos, sua obra, sua igreja e as ovelhas perdidas, pelas quais estaremos dispostos a sofrer (Fp 1.29).
Precisamos viver o amor de Deus, na sua dimensão vertical, Horizontal e interior,isto é: amar a Deus,amar ao próximo e amar a sim mesmo.
III - O AMOR, CARACTERISTICA DOS DISCIPULOS DE JESUS
Jesus, dirigindo-se aos seus discípulos, de modo paternal, disse: “Filinhos, ainda por um pouco de tempo estou convosco... Um novo mandamento vos dou”:
1 – “Que vos ameis uns aos outros”.
O discípulo de Jesus tem o dever de amar ao próximo, ou seja, a qualquer pessoa, independente de ter afinidade, amizade, ou não (Mc 12.3).Esse é um amor devido, que faz parte das obrigações dos que servem a Cristo. Contudo, o Senhor quer que amemos uns aos outros, como discípulos dEle, não apenas para cumprir um mandamento, mas por afeto, de modo carinhoso, mesmo.
Paulo absorveu esse entendimento, e o retrata nas seguintes palavras: “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se há alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões” (Fp 2.1). Com isso, ele enfatiza o amor que consola, e os “entranháveis afetos e compaixões”. Esse é o amor que deve haver entre o s crentes, de coração, e não só por obrigação. Nada justifica o crente aborrecer a seu irmão. Isso é perigoso. Pode levar à condenação (1Jo 3.15).
2 – “Como eu vos amei a vós”.
O padrão do amor cristão é o exemplo de Cristo.
Cristo demonstrou seu amor para conosco, de modo sacrificial. “Conhecemos a caridade nisto: que ele deu sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 Jo 3.16). Por isso, precisamos expressar o amor pelos irmãos, não de modo teórico, porém prático: “Meus filinhos, não amemos de palavras, nem de língua, mas por obra em verdade” (1 Jo 3.18).
3 – “Nisto conhecerão que sois meus discípulos”.
Aqui, encontramos o padrão do verdadeiro discípulo de Jesus: “...se vos amardes uns aos outros”.
Este “se” é o grande desafio ao verdadeiro discipulado. É importante que haja discípulos que façam outros discípulos. Contudo, mais importante é que os cristãos amem uns aos outros, pois, assim, demonstram serem discípulos de Cristo, em condições de obedecer ao evangelho e, desse modo, viverem aquilo que pregam. Notemos que o Mestre não indicou outra característica pelos quais seus seguidores seriam conhecidos de todos.
IV - O AMOR CRISTÃO GENUINO

O amor de Deus não faz acepção de pessoas. Esse amor é abnegado, incondicional.
O cristão é convocado pelo Senhor Jesus, à viver um amor de Deus genuíno sem hipocrisia e legalismo.
O amor cristão genuíno se constitui em amar não apenas os entes queridos ou amigos próximos, mas também aos:
1-Nossos inimigos
2-Os que vos maldizem
3-Os que vos odeiam
4-Os que vos maltratam
Para que sejais filhos do Pai que estás nos céus. Amamos porque somos filhos de Deus. Fomos amados por Deus primeiramente. E isso não vem de nós é coisa de Deus.
CONCLUSÃO

Jesus almeja que amemos as pessoas como Ele nos ama: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jô 15.12). Isso nunca seria possível mediante o amor humano, limitado. Entretanto, à medida que o Espírito Santo desenvolve a semelhança de Cristo em nós, aprendemos a amar como Cristo amou.

BIBLIOGRAFIAS USADAS
-LIÇOES BIBLICAS JOVENS/ADULTOS
-BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, CPAD

0 Comments: