COMO CONHECER A DEUS - TERCEIRO DIA

terça-feira, 20 de outubro de 2009

COMO CONHECER A DEUS
Um Plano de Cinco Dias

Morris Venden
Título do Original em inglês:
TO KNOW GOD
Tradução de Edith Teixeira
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA
Tatuí - São Paulo - Primeira edição
Cinco mil exemplares - 1989

Deus é amor. Mas como posso ter certeza disto? Por que, afinal, necessito de Deus?
Como posso saber que estou salvo? Como posso manter um relacionamento pessoal com Deus, se não O posso ver nem ouvir? Como posso ter fé nEle quando tudo vai mal? O que acontece quando falho?
Estas e outras perguntas são respondidas nesta obra. O autor propõe um plano de conhecimento e relacionamento com Deus em cinco dias. Depois de ler esta obra e pôr em prática os seus ensinos, você nunca mais será o mesmo.

Como Conhecer a Deus. Um Plano de 5 Dias
Que significa conhecer a Deus em cinco dias? Não leva muito tempo – nem mais, nem menos. Venden, o autor, não enfatiza tanto o elemento tempo quanto a possibilidade; não tanto o saber algo acerca de Deus, mas o fato de conhecê-Lo, de ter um relacionamento pessoal e positivo com Ele. Por isso o autor ressalta essa possibilidade em cinco etapas, ou passos. Ao você compreender como conhecer a Deus, você poderá conhecê-Lo como nunca antes. Como pastor de igreja das nossas escolas superiores já por muitos anos Morris Venden adquiriu muita experiência em lidar com as mentes inquiridoras. Autor de vários livros e orador grandemente solicitado, ele tem demonstrado sua habilidade para expressar e ilustrar seus temas. O beneficio que você obterá desta apresentação de Deus poderá alcançar a eternidade.

TERCEIRO DIA

O meu relacionamento com Deus esfriará se deixo de
comunicar-me com Ele por um dia ou dois?
Como posso ainda ter fé nEle se tudo vai mal para mim?

Era uma vez (você já deve ter uma dica de que história será esta) duas pessoas que se amavam e decidiram casar-se. O noivo achava sua noiva a mais bela e meiga criatura que ele já vira; e ela achava seu marido o homem mais fascinante e bonito do mundo. Como muitos outros, o casamento começou com elevadas esperanças e grandes expectativas.
Todas as manhãs, ao sair para o trabalho, o marido se demorava despedindo-se e a esposa ficava à porta acenando, vigiando a saída do carro, e acenando novamente. Ela não entrava até que o automóvel dobrava a esquina e se perdia de vista. À tardinha ela a cada instante ia à janela e até à porta para vê-lo chegar e dar-lhe as boas-vindas. Algum tempo depois, ao sair para o trabalho, o marido simplesmente tomava algum alimento e saía correndo pela porta. E às vezes ela ainda ficava na cama. Ao voltar para casa à noite, ele a encontrava ocupada com tarefas da casa. Então olhava com surpresa para ele e dizia: "Oh, você já chegou? Daqui a pouquinho terminarei este serviço e começarei a fazer o jantar." O casamento não foi desfeito mas a lua-de-mel, sim.
Bem, um dia não muito depois disso, a noiva que agora era simplesmente uma esposa, achava-se muito ocupada, costurando. Imaginava que a qualquer momento fosse interrompida, porque já estava anoitecendo. Mas não foi. Afinal, ela terminou a costura, passou a ferro a camisa que havia feito, e começou a preparar o jantar. O marido, porém, não chegou. Depois de muito tempo, ela jantou sozinha, muito preocupada, apenas tocando no alimento. Muito mais tarde, ela chorando foi dormir no sofá da sala porque ele não voltou ao lar aquela noite.
Na noite seguinte ele voltou e, ao entrar em casa, a esposa perguntou:
– Onde você esteve?
Ele olhou-a atônito e indagou:
– Que você quer dizer?
– Onde você esteve na noite passada?
Ele mostrou-se mais surpreso.
– Por que você quer saber? Por certo você não espera que eu volte para casa todas as noites. É a coisa mais ridícula que ouvi depois de muito tempo. Milhares de casais passam o tempo separados. Sendo assim, que importa se uma vez ou outra eu não venha para casa? Não precisamos ser tão rígidos quanto ao nosso casamento. Na noite passada eu simplesmente não tive vontade de vir. Havia algumas coisas importantes para fazer. Como você sabe, minha agenda de trabalho é cheíssima. Mas, quase todas as noites volto para casa; não é suficiente?
– Oh, não, não é! – ela respondeu, disparando a chorar.
– Olhe aqui – disse ele ternamente – como casado costumo vir para casa. Você não precisa ficar desolada porque uma noite ou outra quero entreter-me com outros amigos. Para continuarmos casados, não tenho que voltar para casa todas as noites. Acho que é muito melhor para nosso casamento não seguir nenhuma rotina legalista. Você gostaria que eu viesse todas as noites para casa por mero hábito? Se não entrarmos nessa rotina, nosso casamento será mais empolgante.

Você Ficou Impressionado?

Se você está curioso quanto ao final desta pequena parábola, esteja certo de que eles nunca mais foram felizes! Por quê? Porque o matrimônio implica compromisso. Conquanto haja momentos em que as emoções estejam no máximo, e outras vezes no mínimo, um bom casamento jamais deve basear-se nos sentimentos. Baseia-se na dedicação de uma vida inteira a alguém que você ama e o ama também.
Apresentamos uma receita para um bem-sucedido relacionamento e comunhão com Deus. Vimos que o fundamento de uma vida devocional cristã consiste em tomar tempo para a sós, no início de cada dia, buscar a Jesus através de Sua Palavra e da oração. Como acontece no casamento, o relacionamento com Cristo envolve dedicação, que nos leva a buscá-Lo diariamente sejam quais forem nossos sentimentos.
Suponha agora que você assumiu esse compromisso com Cristo. Suponha que você se propôs a dedicar a primeira parte de seu dia para conhecer melhor a Deus. Qual será o resultado?
Se fez tal decisão antes de ter nascido de novo, antes de converter-se haverá possivelmente dois resultados. Primeiro, poderá ser uma penosa viagem morro acima, pois somente o novo nascimento pode proporcionar gosto pelas coisas espirituais. É possível, porém, iniciar um relacionamento com Cristo e descobrir que, ao contemplar Jesus e Seu amor, você é levado à conversão. A segunda possibilidade para uma pessoa não convertida que assume o compromisso de levar uma vida devocional, é terminar em total frustração. O fator distintivo entre esses dois resultados é o seu senso de necessidade. Jesus disse: "Os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes." S. Mat. 9:12. O que faz a diferença é o discernimento da necessidade.

Após o Novo Nascimento

Para aqueles que tenham nascido de novo e se comprometeram a manter comunhão com Cristo, há também duas possibilidades. O relacionamento pode desenvolver-se, tornando-se cada vez mais significativo, ou pode tornar-se insípido. Aqui também, o que faz a diferença é o senso de necessidade. Antes da conversão de alguém, seu senso de necessidade é freqüentemente gerado pelos golpes e contusões da vida. Mas depois da conversão? Como obter, e conservar, o senso de necessidade? Neste ponto eu gostaria de acrescentar algo que não incluí na receita básica para uma vida devocional. Omiti o testemunho do cristão, e havia uma razão para omiti-lo até aqui.
Em primeiro lugar, para ser uma testemunha você deve ter algo para contar. Suponha que você foi chamado para ser testemunha num tribunal. Após você ter feito o juramento e tomado o seu lugar, o juiz dissesse:
– Onde você estava na hora do crime?
– Em casa, dormindo.
– Bem, você ouviu ou viu alguma coisa?
– Não, Sua Excelência. Dormi a noite toda, e só na manhã seguinte fiquei sabendo do que ocorreu.
– E o senhor é uma testemunha?
E você seria expulso do tribunal.
As igrejas cristãs às vezes pensam que se pudessem fazer com que todos se envolvessem em testemunhar e alcançar outros, isso produziria reavivamento, reforma e vida espiritual. Mas o primeiro pré-requisito para ser testemunha é ter algo pessoal para testemunhar. Não podemos ser testemunhas do que ouvimos dizer, ou de boatos ou informações. O testemunho requer conhecimento pessoal e experiência. Portanto, para ser verdadeira testemunha, a pessoa precisa primeiro ter um relacionamento pessoal com Cristo.

Testemunhar: Causa e Resultado

Todavia o testemunhar é tanto causa como resultado da vida cristã, porque não podemos testemunhar sem que antes tenhamos algo para contar. Mas quando procuramos testemunhar e alcançar outros, isso aumenta nosso senso de necessidade, leva-nos a orar mais, tornando-se assim um meio eficaz para manter nosso relacionamento devocional com Deus em forma vigorosa e plena de significado. Este foi o propósito de Deus ao dar-nos uma parte a desempenhar no levar as boas novas do evangelho a outros.
Para nos familiarizarmos com Deus é de importância vital gastar tempo em comunicação direta, falando com Ele e ouvindo o que Ele tem a nos dizer mediante a Sua Palavra. Testemunhar, porém, é o terceiro meio pelo qual nos relacionamos com Ele – saindo para trabalhar para Ele e com Ele.
Este mesmo princípio se aplica a qualquer relacionamento. Poucas amizades baseiam-se apenas na conversação – embora poucas sobrevivam sem ela. Dedicamos tempo para falar com aqueles de quem gostamos, e também para ouvi-los. Mas nos tornamos mais entrosados com eles quando trabalhamos, viajamos ou nos divertimos juntos. Tem-se dito que há dois testes para um casamento. Primeiro, juntos, revestir de papel de parede o banheiro. E então, se ainda estão casados, procurar limpar juntos a garagem. Se você já tentou fazer um ou outro destes dois testes, você deve ser capaz de dar seu testemunho pessoal de que é possível descobrir coisas a respeito de seu cônjuge, fazendo algo em conjunto, as quais você jamais teria descoberto se apenas se sentassem para se olhar e conversar.

Testemunhar é...

Antes de prosseguirmos neste assunto, talvez seja importante tratarmos sucintamente sobre o que é e o que não é o testemunhar. Você já imaginou que testemunhar é antes de tudo sair e tocar as campainhas de pessoas que você jamais viu e falar-lhes acerca de religião? Você já pensou que outros esperam que você envie "bombas evangélicas'' através do correio rural, ou, ao viajar, distribua folhetos nas cabinas de pedágio? ou talvez tema que lhe peçam para parar as pessoas nas ruas ou nos aeroportos, e tente levá-las a aceitar o evangelho?
Se alguma vez se sentiu embaraçado ao pensar em tais atividades, e se convenceu de que não dá para isso, então bem-vindo ao clube! Ao homem que foi curado, de Gadara, Jesus sugeriu que voltasse para seu lar, para seus amigos e lhes contasse quão grandes coisas Deus fizera por ele (S. Mar. 5:19). Não se esperava que ele começasse aproximando-se de estranhos ou viajasse para alguma terra distante. Em vez disso, Jesus disse: "Vai para tua casa, para os teus." E não lhe foi pedido que começasse imediatamente a dar estudos bíblicos sobre profecias e doutrina. Ele devia contar o que Jesus fizera por ele pessoalmente.
Por outro lado, às vezes as pessoas pensam que não é necessário dizer nada, mas simplesmente resguardar-se para ser o que se chama testemunha silenciosa. Volvamos por um minuto à sala do tribunal e vejamos como isso funcionaria. O juiz diz:
– Onde o senhor se achava na noite do dia 27?
Silêncio.
– Eu disse: Onde o senhor se achava na noite do dia 27?
Mais silêncio.
Finalmente, antes que o juiz o acuse de desrespeito ao tribunal, você consegue dizer:
Eu gostaria de ser simplesmente uma testemunha silenciosa. Penso que só minha presença aqui deve demonstrar a minha lealdade. Visto que não sei falar bem, prefiro ser uma testemunha silente.
Não, uma testemunha não tem apenas algo a dizer – ela o diz! Não há dúvida de que é vital para nosso testemunho cristão que sejamos bondosos, amáveis e interessados em ajudar os que necessitam de nosso auxílio. Mas há ateus que praticam muitos atos de amor. Para sermos testemunhas em favor do Senhor Jesus Cristo, devemos ter algo a falar sobre Ele e Seu amor, e o que Ele significa para nós pessoalmente. Quando o contar quão grandes coisas Ele tem feito por nós se une a uma vida de cuidado e preocupação pelo bem-estar de outros, nós exaltamos a Jesus.

As Três Áreas Tangíveis

Em Filipenses 2:12, Paulo diz: "Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor.'' Como você pode desenvolver sua própria salvação? Qual é a sua parte? Que pode fazer? Três coisas. As duas primeiras são o estudo da Bíblia e dedicar tempo para oração. A terceira é o testemunho cristão. Mas você não pode envolver-se realmente em contar quão maravilhoso Amigo encontrou em Jesus até que tenha um importante relacionamento com Ele. Assim o estudo da Bíblia e a oração se tornam absolutamente necessárias para produzir um genuíno testemunho cristão. E inevitável, porém, que se não nos envolvermos em partilhar a fé, no serviço e no testemunho cristão, o estudo da Bíblia e a oração perderão o sabor, e terminaremos em pior situação do que quando iniciamos.
Em S. Mateus 25, Jesus contou uma parábola que ilustra o fato de que se não trabalhamos e levamos o evangelho a outros, perdemos a espiritualidade que já alcançamos. Você pode ler isto nos versos 14-30. E Jesus conclui dizendo (verso 29): ''Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado." É partilhando o amor de Deus com outros que conservamos viva a nossa alma.
Se não crescemos, morremos. Isto é tão verdadeiro na Natureza quanto o é na sua vida espiritual. A planta tem de crescer, ou morrer. Um dia minha esposa trouxe para casa duas roseiras, que plantamos em terra bem preparada. Procuramos regá-las bem. No entanto, nenhuma das roseiras crescia. Afinal, quando já pareciam quase mortas, nós transplantamos uma delas para outro local. E começou a crescer! Transplantamos a outra também, mas já estava morta! Embora fizéssemos tudo, não reviveu. A planta que não se desenvolve, morre.
Em S. Marcos 8:35, Jesus falou sobre os princípios do crescimento: ''Quem quiser, pois, salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de Mim e do evangelho, salvá-la-á." É dando-nos aos outros em serviço, que crescemos; e, enquanto crescemos, a vida espiritual continua.

Razões Para Não Testemunhar

Em virtude de não desejarem servir e alcançar outros, as pessoas são possuídas de alguns temores comuns. O primeiro é a incerteza espiritual em nosso íntimo. Achamos difícil convencer outros de que Deus os aceitará assim como são, porque não estamos ainda convictos de que Ele nos aceita. É-nos difícil apresentar Jesus a outros quando não O conhecemos por nós mesmos.
O segundo temor é o do fracasso. Ficamos preocupados se seremos bem-sucedidos em testemunhar. Preferimos então deixar a tarefa para os "profissionais", que, pensamos, a desempenharão bem. Mas sucesso ou insucesso não é de nossa alçada. É somente o poder do Espírito Santo que conquista os corações.
O terceiro temor freqüentemente expresso é o de, de alguma forma, ensinar algo errado – de não ser suficientemente capaz para responder a todas as perguntas e argumentos que possam surgir. Aqui também, se falamos de testemunho em termos do que Deus tem feito por nós, devemos saber as respostas! Não se requer que cada cristão se torne teólogo e estudante das profecias, aprenda grego e hebraico e tudo o mais, antes que possa falar com alguém a respeito do amor e poder de Cristo.
Outra principal objeção ao testemunhar é que exige tempo. De novo, esta objeção baseia-se muitas vezes no falso conceito de que sair e passar talvez horas falando com estranhos ou distribuindo folhetos, constitui uma atividade adicional a nosso programa diário. Mas para quem está em comunhão com Jesus e tem algo a contar, o testemunhar torna-se um estilo de vida. Falar a respeito de Jesus a familiares e amigos em nossos contatos diários não implica necessariamente em gastar tempo extra. Mas Deus nos concedeu uma dádiva de tempo especificamente para desfrutarmos da alegria de trabalhar com Ele. Chama-se sábado. Um dia em sete Deus nos dá tempo – tempo para comunhão com Ele, de modo especial, e tempo para unir-nos a Ele no serviço em favor de outros.
Você tem um amigo que está doente e gostaria de receber uma visita, mas você ainda não teve tempo de ir vê-lo? Deus deu o sábado para você. Sabe de um vizinho solitário, que gostaria de receber um convite para visitar você, mas você anda ocupado demais? Deus deu o sábado para você. Você tem pensado em sair com seus filhos para desfrutar da Natureza, ou talvez levá-los para comer à margem de um lago, mas não tem tido tempo? Deus deu o sábado para você. Seja partilhando o amor de Deus com nossa família e amigos, seja procurando alcançar o mundo fora, temos tempo, toda semana – a resposta especial de Deus ao problema de achar tempo, em nossos superlotados programas diários, para levar o evangelho a outros.
Além disso, é propósito de Deus que o testemunhar e o servir se tornem um estilo de vida. É verdade que haverá ocasiões mais planejadas para alcançar outros e partilhar a fé. Mas nosso testemunho não deve limitar-se apenas a essas ocasiões. Na verdade, quer saibamos ou não, nós estamos testemunhando o dia todo, em tudo o que fazemos. Pela nossa vida, nossas ações, pelo ambiente que nos circunda, damos nosso testemunho contra ou a favor de Deus. Um vital relacionamento com Ele dará colorido ao nosso testemunho, silencioso e verbal, e o Senhor o usará para partilhar Seu amor com aqueles que estiverem em nossa esfera de influência.

Outros Problemas na Vida Devocional

Em nove de dez casos, se houve um tempo de valioso relacionamento diário com Deus mas desvaneceu, a causa jaz na falta de envolvimento para alcançar outros, prestar-lhes serviço e levar-lhes a mensagem. Há, porém, outros fatores que podem ocasionar um curto-circuito em nosso relacionamento com Deus. Vejamos sucintamente alguns deles.
Um problema com que muita gente se depara é o de uma vida devocional irregular. Durante certo tempo eles se dedicam à comunhão com Deus, e ficam maravilhados com as percepções de Seu amor e Sua aceitação. Então se acham muito ocupados, e começam a falhar por um ou alguns dias, ou uma ou duas semanas. Daí, em geral por causa de algum problema ou dificuldade, voltam a buscar a Jesus. Mas alguns dias após passada a crise, novamente esquecem e negligenciam a comunhão. Às vezes, ao verem a falta de crescimento espiritual resultante desse relacionamento intermitente, as pessoas imaginam que Deus está zangado por causa da sua negligência, e por isso são punidos com as conseqüências.
Essas pessoas, porém, olvidam que ao negligenciarmos nossa comunhão pessoal com Deus e companheirismo pessoal com Cristo, temos um inimigo que tira disso o máximo proveito. A Bíblia nos fala de Deus, e também de Seu inimigo, o diabo. É-nos dito que "o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar''. I S. Ped. 5:8.
Quando abandonamos nossa comunhão com Deus, podemos estar certos de que o inimigo fará tudo para evitar que novamente encontremos significado no relacionamento com Jesus, pois ele sabe que esta é a nossa única fonte de poder. Ele procurará manter-nos ocupados demais para ter tempo para Deus. Ele provocará toda sorte de problemas em nossa vida. Procurará destruir-nos com tentações e pecados, e então nos dirá que não ousemos volver a Jesus até que tenhamos conseguido algumas semanas de fiel serviço. Daí, dez dias depois, ele nos leva a cair e falhar novamente. E isto pode repetir-se tanto que a pessoa mais forte chega a desanimar-se.
Outro problema que leva alguns a abandonarem sua comunhão com Deus, é a falta de compreensão do que é realmente a fé. Fé é uma palavra muito mal interpretada. Há pessoas que pensam que fé é algo que produzimos, ou geramos por nós mesmos. Eu gostaria, porém, de afirmar que a fé jamais é produzida por alguém – é um dom de Deus. Paulo o declara explicitamente.
Há igrejas inteiras que se baseiam na falsa premissa de que fé é algo que você mesmo pode produzir. É idéia popular que você deve exercitar sua fé e, para fazê-lo, deve chegar a crer que algo irá acontecer. Se sua fé for bastante forte, o que você acredita que irá acontecer, acontecerá.

A Menina e o Guarda-chuva

Conta-se a história de uma meninazinha que foi à igreja assistir a um culto no qual as pessoas estavam orando por chuva. As plantações estavam-se secando, por isso era necessário que chovesse. A menina foi, levando seu guarda-chuva. E as pessoas sorriram de sua fé.
Mas choveu. Disseram então que foi em resultado de a menina ter levado o guarda-chuva. Se você tem suficiente coragem e ousadia para levar o guarda-chuva, é certo que choverá. A verdade, porém, é que não choveu porque ela levou o guarda-chuva, mas ela o levou porque sabia que choveria. Percebe a diferença?
Efésios 2:8 diz: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós , é dom de Deus." Fé é um dom de Deus. Você não pode produzi-la. É mais que "pegar a Deus em Sua palavra", definição aceita por muitos cristãos. Fé é confiança – e a confiança resulta da comunicação e relacionamento com Aquele que é absolutamente confiável.
A má compreensão do que seja a fé, ou confiança, pode resultar em problemas no relacionamento com Cristo. Uma falsa idéia sobre fé leva-nos a esperar que Ele aja ou reaja às nossas petições, de certa maneira. E quando oramos e não obtemos a esperada resposta, ou nos surgem repentinas provações, cedemos à tentação de desistir de uma vez da comunhão com Deus.
Certa ocasião fui visitar um homem que era muito temperamental. Eu estava realizando conferências públicas em sua cidade, e alguém disse: "Por que o senhor não convida esse homem para as reuniões?" Dirigi-me, pois, à casa dele, na periferia da cidade. Bati à porta. Ao abri-la e ouvir quem eu era, ele disse: ''Esses malditos pregadores!" (Embora a palavra usada não tivesse sido bem essa!)
O homem convidou-me a entrar – o que não fazia sentido! Mas entrei e sentei-me. Então ele começou a me insultar. Uma das coisas que ele disse foi: "Tenho conversado com meu maldito travesseiro tantas vezes quantas com meu maldito pastor, e jamais recebi uma maldita resposta de nenhum dos dois."
Ele havia rompido sua vida de oração porque não havia recebido respostas. Se sua única razão para orar é conseguir respostas, cedo ou tarde você deixará de fazê-lo.
Houve um tempo em que eu pensava que o estudo da Bíblia e a oração eram um fim em si mesmos. Mas então descobri que são as grandes avenidas que Deus nos oferece para que possamos comunicar-nos com Ele. Se mantivermos o compromisso de comunicar-nos com Ele através dessas avenidas, chegaremos a conhecê-Lo. E ao conhecê-Lo descobriremos que nossa confiança se despertará espontaneamente.

A Fé é Espontânea

Um dos indícios principais e particulares da fé genuína, ou confiança, é sua espontaneidade. Neste sentido, assemelha-se ao amor. Você já tentou forçar a si mesmo a amar alguém? Que tal? Você não pode acender e apagar o amor, não é verdade?
Um dos mais insidiosos enganos do inimigo é levar uma pessoa a fazer tudo, exceto manter comunhão com Jesus. Alguém diz: "Estou interessado na religião; quero tornar-me cristão.'' E o inimigo diz: "Oh, muito bem!" Então convoca uma comissão de meios e recursos, que nada tem a ver com dinheiro. São meios e recursos para desviar a pessoa de conhecer a Deus. O diabo diz: "Se esta pessoa insiste procurando ser cristã, deixemos que se preocupe com a justiça." E então o diabo começa a cochichar-lhe no ouvido: "Você tem que ser bom para ser cristão. Deve fazer tudo que é direito. Esforce-se para isto! Oh, você falhou hoje. Você deve esforçar-se mais."
Você já se esforçou tanto para dormir à noite que só conseguiu ficar acordado? Já lutou tanto com o demônio que ficou mais parecido com ele? Se você ficar-se contemplando sempre no espelho, você logo parecerá mais com você mesmo. É pela contemplação que somos transformados.
Permita-me lembrá-lo de que não podemos lutar para conseguir a justiça. Ela vem através de Cristo, não é produzida por nós. Romanos 4:4 e 5: "Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e, sim, como dívida. Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça."
Isto não quer dizer que a justiça não nos venha; mas vem como dom de Deus, e não como fruto de nossos esforços. Quando finalmente chegamos a compreender que a justiça é pela fé, o diabo diz: "Muito bem – você já conseguiu ter fé. Agora se esforce e obrigue-se a crer. Se tiver grande fé, alcançará a vitória ou a resposta a suas orações."
Mas o diabo é um mentiroso – de fato, a Bíblia o afirma em S. João 8:44. A verdade é que anhos, justiça e fé, vêm em resultado da comunhão com o Senhor Jesus Cristo. A fé não constitui um fim em si mesma. É um meio para se alcançar um fim. Sempre vem e cresce em resultado de um relacionamento ativo e firme com Jesus.
A justiça não vem àqueles que a buscam, mas sim àqueles que buscam somente a Jesus. A fé não vem àqueles que a buscam, mas aos que buscam a Jesus.
Convido você hoje a aceitar algo que produz fé genuína, que salva. É a base de toda a vida cristã. É o meio de salvação. É conhecer a Jesus como seu amigo pessoal. E a comunhão e o companheirismo com Jesus lhe proporcionarão tudo o mais que Jesus lhe quer proporcionar, tanto neste mundo quanto no vindouro.

Por Que as Coisas Pioram Quando Mais Buscamos a Deus?

Outro problema muito comum que deve ser considerado, pois leva as pessoas a interromper seu relacionamento com Deus, é que freqüentemente quando começamos esse relacionamento as coisas começam logo a piorar. Ora, isso não acontece sempre, mas é bem freqüente.
Por certo, se você fosse o demônio e soubesse que a comunhão com Jesus é a base total da vida e crescimento cristãos, você faria tudo para desanimar a pessoa que estivesse buscando a Cristo. Mas o que me deixou perplexo quando isso me aconteceu foi o pensamento: Deus não é suficientemente poderoso para evitar que assim aconteça?
A resposta a esta indagação é fascinante e encontra-se nos dois primeiros capítulos do livro de Jó. Vejamos a história, começando com Jó 1:6-8: "Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Então perguntou o Senhor a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor, e disse: De rodear a Terra e passear por ela.
''Perguntou ainda o Senhor a Satanás: Observaste a Meu servo Jó? Porque ninguém há na Terra semelhante a ele, homem integro, e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal."
O argumento de Satanás foi: "Venho da Terra. Sou encarregado dela."
O argumento de Deus: "Não estás encarregado de ninguém. observaste Meu servo Jó?"
"Então respondeu Satanás ao Senhor: Porventura Jó debalde teme a Deus? Acaso não o cercaste com sebe a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na Terra. Estende, porém, a Tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra Ti na Tua face!
"Disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor." Versos 9-12.
Qual era a questão? A única acusação de Satanás era que Jó servia a Deus porque dEle obtivera bênçãos e riqueza. Pelo menos no caso de Jó, Deus em Sua sabedoria achou melhor permitir que Satanás o provasse nesse ponto. Por isso, deu-lhe permissão para fazê-lo. E Satanás veio, por assim dizer, com todas as suas armas flamejantes e destruiu tudo que Jó possuía.
Jó não compreendeu a situação. Pensou que era Deus quem lhe estava tirando tudo (verso 21). Tem havido grande falta de compreensão dos desígnios de Deus, não é verdade? Mas a despeito de não compreender a Deus, Jó não se tornou estulto. Ele manteve sua confiança em Deus, pois seu conhecimento dEle era suficiente para manter uma base de confiança permanente mesmo em face de algumas incompreensões.
Continuemos com o capítulo 2: "Num dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante Ele. Então disse o Senhor a Satanás: Donde vens? Respondeu Satanás ao Senhor e disse: De rodear a Terra, e passear por ela.
"Perguntou o Senhor a Satanás: observaste meu servo Jó? Porque ninguém há na Terra semelhante a ele, homem integro e reto, temente a Deus, e que se desvia do mal. Ele conserva a sua integridade embora Me incitasses contra ele, para o consumir sem causa.
"Então Satanás respondeu ao Senhor: Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará por sua vida. Estende, porém, a Tua mão, toca-lhe nos ossos e na carne, e verás se não blasfema contra Ti na Tua face!
"Disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está em teu poder; mas poupa-lhe a vida.
"Então saiu Satanás da presença do Senhor, e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça." Versos 1-7. E Jó ainda manteve a sua integridade.
Mas a esposa de Jó, não. Ele perdera tudo, exceto sua esposa. O diabo sabia que ela lhe seria um instrumento muito útil. Assim que ele a conquistou, deve ter sorrido feliz, felicitado os seus diabinhos, dizendo-lhes que, se perseverassem, conquistariam a Jó também.

Jó – Segunda Parte

Não vamos considerar o caso de Jó como simples história, pois podemos tirar importantes lições da razão por que as coisas pioram quando nos empenhamos mais em buscar a Deus. Eu gostaria de dizer que a experiência de Jó se repete na vida de cada um de nós, mais cedo ou mais tarde. Você pode experimentá-la na primeira, na segunda ou na décima parte.
Acontece mais ou menos assim: Satanás sabe que tudo que ele precisa fazer para conservar-nos em suas fileiras é manter-nos longe de um relacionamento pessoal com Deus. Não se importa muito com o que ele nos leva a fazer, ou não. Freqüentemente ele exulta não tanto porque fazemos coisas erradas, quanto porque não as fazemos mediante nossas próprias forças. É evidente que Satanás, de maneira arbitrária, escolhe deixar uns no trono, ao passo que empurra outros para a sarjeta. Uma pessoa pode estar perdida enquanto se gloria em seus sucessos, se esses são alcançados por esforço próprio, separados de Jesus, da mesma forma que pode estar perdida chapinhando em seus fracassos.
De modo que, no que se refere aos atos malignos, a Satanás pouco importa o que ele nos leva a fazer ou a não fazer. O que realmente o preocupa é se a pessoa está, ou não, em companheirismo e comunhão com Deus. Ele fica desesperado quando alguém se interessa na salvação pela fé, porque sabe que isto finalmente o derrotará. Assim, quando começamos a interessar-nos em conhecer Deus, o diabo convoca sua comissão de meios e recursos a fim de impedir que isso aconteça em sua vida e na minha vida. Ao mesmo tempo ele ergue o punho perante Deus e nos acusa como fez com Jó. Satanás diz a Deus: ''Estás vendo fulano? Seus motivos para buscar-Te são egocêntricos. Ele quer entrar no Céu. Quer a cura de suas úlceras. Quer conseguir a paz da qual outros cristãos falam. Quer ver seus problemas solucionados e suas orações atendidas. Não Te busca porque Te ama, mas sim para conseguir alguma coisa de Ti."
Então ele diz aos demônios que venham a nós com suas armas chamejantes. Falo de experiência própria, pois, como diz o ditado: ''Para conhecer um ladrão, ninguém como outro ladrão''! Quando comecei a buscar uma experiência real com Deus, tudo pareceu desmoronar-se em minha vida. Surgiram problemas físicos, financeiros, familiares. Não somente isso, mas o diabo vem pessoalmente com toda tentação que ele possa reunir para nos levar à queda e ao fracasso, e às vezes até a viver de maneira pior que antes. E apesar de estarmos buscando a Deus, dedicando tempo à Sua palavra e à oração, tudo se desmorona.
Você sabe o que eu fiz quando isso me aconteceu pela primeira vez? Ao fim do dia, eu disse: "Não funciona!" Na manhã seguinte decidi dormir até mais tarde.
Imagine o que aconteceu. Tive um dia ótimo! Tudo correu bem. Nem mesmo cometi algum "pecado''. À noite felicitei-me pela excelente vida que eu vivera naquele dia. E o diabo reuniu de novo sua comissão de meios e recursos e tiveram uma divertida celebração. Sua estratégia havia funcionado.
Um dia um de meus alunos me disse: "Faz duas semanas que deixei de ser cristão, e daí para cá não tenho pecado!" Com freqüência achamos que, a partir do momento em que cortamos nosso relacionamento com Cristo, as coisas evidentemente melhoram. Parece que cessam nossos problemas.
Bem, a esta altura você poderia pensar que o diabo é bastante inteligente para deixá-lo a sós, tranqüilo. Mas sendo o pecador número 1 do Universo, Satanás tem notável falta de domínio próprio. Assim, durante algumas semanas ele me deixou só; no entanto, sob o seu poder, porque eu não estava buscando a Deus mediante Sua palavra e a oração. Voltou, porém, a mim, e desta vez para divertir-se. Ele não fica feliz apenas vendo a pessoa perdida; mas gostaria de vê-la jogada na sarjeta. Assim, ao voltar após uma ou duas semanas, trazendo mais problemas, isso me leva a orar.
Já aconteceu assim com você? Dizemos: ''Penso que, afinal de contas, preciso dessa experiência com Deus'', e novamente começamos a buscar a Deus. Então o diabo fica realmente nervoso, e queixa-se para seus auxiliares, dizendo: "Afinal, que acontece com vocês?'' E mais uma vez eles vêm assediar-nos com todos os recursos que possuem.
Se fosse bastante inteligente, o diabo teria deixado alguns de nós sozinhos, e já há muito tempo nos teria sob seu poder. Mas ele continua assediando-nos até nos voltarmos para Deus permanentemente. Deus pode usar de algumas manobras satânicas para Sua própria glória, não pode?

O Segredo de Jó

Detesto admitir quantas vezes passei por essa insana rotina até o dia em que me dei conta do que estava acontecendo. Era a segunda parte de Jó. Qual foi o segredo de Jó? Quando ele provou perante o Universo e as forças oponentes do grande conflito entre Cristo e Satanás, que ele estava servindo a Deus não por motivos egocêntricos, mas porque O amava, então Deus pôde vir com Suas bênçãos e pôr o demônio em retirada. E afinal, as bênçãos de Jó foram duplicadas.
Como a segunda parte de Jó funciona? Quando o diabo nos acusa de buscarmos a Deus por egoísmo, então o Senhor permite que Satanás procure provar isso até que nossos motivos sejam revelados a nós mesmos, ao diabo, ao Universo inteiro. Deus tem sempre sido bom, mesmo tratando com o diabo. E logo virá o tempo em que todo joelho se dobrará e toda a língua confessará que Deus é bom e justo (Ver Filip. 2:10, 11). O próprio Satanás dobrará os joelhos e admitirá que Deus jamais foi injusto.
Tudo bem, começo a buscar a Deus e Satanás diz: "Ele Te busca somente por egoísmo, e por esse motivo fui expulso do Céu. Não podes ajudá-lo mais." Então Deus é encostado à parede, e quem unicamente pode provar se é Ele ou o diabo que tem razão, é você ou eu.
Que aconteceu no fim daquele primeiro dia quando tudo correu mal e eu disse: "Bem, isso não funciona", e dormi até mais tarde na manhã seguinte? A quem dei o meu voto? Provei que o diabo estava certo. Quando as coisas não correram como eu planejara, esqueci-me de buscar a Deus e, no meu caso, Satanás estava absolutamente certo. Quando finalmente percebi o que estava ocorrendo, compreendi porque Deus permitira que o diabo me assaltasse tanto, e também compreendi que meus motivos para buscar a Deus eram errados.
Acontece, porém, que não posso mudar meus motivos. O coração egoísta não pode mudar-se a si mesmo. Existe somente um lugar onde os motivos podem ser mudados, e este é aos pés de Cristo.

Busquemos a Deus por Motivos Corretos

Quando compreendemos esta questão, ajoelhamo-nos e dizemos: "Senhor, vejo o meu problema. Queres dar-me Tua graça para mudar os meus motivos, a fim de começar a buscar-Te por Tua causa, e não pela minha própria?" Você não gostaria de buscar a Deus por causa dEle, e não por sua própria causa? Não gostaria de ser capaz de procurá-Lo como resposta de amor pelo que Cristo já fez por nós na cruz? Não gostaria de continuar buscando companheirismo e comunhão com o Céu, aconteça o que acontecer na vida, seja bom ou ruim? Ao fazer isso, você começará a experimentar em sua própria vida o final da história de Jó.
Um dia você verá Deus dirigir-Se a Satanás, dizendo: "Como vão as coisas? (Desculpe-me por colocar estas palavras na boca de Deus.)
O diabo dirá: ''Estou atacando-o com todas as minhas forças."
E Deus responde: "Eu sei. Tenho observado. Mas ele continua procurando manter comunhão com o Céu, não continua?''
O diabo começa a inquietar-se.
Então Deus diz: "Estará esta pessoa Me buscando pelo que Meu Filho fez? Estará Me buscando por amor, e não por motivos egocêntricos?"
A esta altura, o inimigo foge. Nada mais tem a dizer.

Provemos Que Deus Está Certo

A alegação de Deus foi que Jó O amava porque lhe era fiel. Jó provou que Deus estava certo. É meu privilégio hoje provar que Deus novamente tem razão. Ele nos ajuda a buscá-Lo porque 0 amamos, e ajuda a submetermos a Ele todos os nossos motivos egoístas. Somente então o Senhor pode conceder-nos todas as bênçãos e poder do Céu que Ele almeja dar-nos.

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