SUBSÍDIO-DAVI LIÇÃO 07

sábado, 14 de novembro de 2009








LIÇÃO 7

15 DE NOVEMBRO DE 2009

A EXPANSÃO DO REINO DAVÍDICO

INTRODUÇÃO

Não obstante, as dificuldades que Davi estava enfrentando,quer fora de seu Reino – as nações vizinhas -, quer dentro – a casa de Saul e seu reino, e também as dificuldades psicológicas, Davi não desistiu da sua chamada, lutou contra circunstâncias contrárias e seguiu a direção de Deus. Nesse tempo, Davi aprendeu a submeter a sua vida a vontade diretiva de Deus. Aprendeu a depender de Deus como a ovelha depende de seu pastor.





JERUSALÉM E SUA POSIÇÃO ESTRATÉGICA


Salmos
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Ra -137.5 Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita.
Rc 137.5 Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza.
Ntlh 137.5 Que nunca mais eu possa tocar harpa se esquecer de você, ó Jerusalém!
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Ra 137.6 Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.
Rc 137.6 Apegue-se-me a língua ao paladar se me não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Ntlh 137.6 Que nunca mais eu possa cantar se não lembrar de você, se não pensar em você como a maior alegria da minha vida!


CENTRALIZAÇÃO. Desde os dias de Josué, a identidade do povo de Israel fora concebida em termos tribais, em vez de nacionais. Essa foi a razão para rápida aceitação a Davi como rei da tribo de Judá, sua tribo, e a demora para ser aceito pelas outras tribos. Como rei sobre toda a nação, Davi agiu rapidamente para centralizar o governo. O elemento-chave foi a escolha de um lugar adequado para estabelecer a capital. Davi entendeu o significado religioso e político da confirmação da identidade de Israel como nação coesa.

A cidade escolhida por Davi era ocupada na época pelos jebuseus. Era tão fortificada que os seus habitantes declaravam com arrogância que os mancos e cegos podiam defendê-la contra Davi ( 2 Sm 5.6).

A cidade de Jerusalém estava localizada na divisa entre Judá e as tribos do norte. Sob o aspecto político, a escolha foi sábia. Davi não abandonou sua tribo nem sua escolha demonstrou, às tribos do norte, favoritismo por Judá.

Por meio de Davi, Deus escolheu uma cidade já prevista na Lei. Jerusalém era a cidade sobre a qual estava escrito: “ Mas procurarão o local que o Senhor, o seu Deus, escolher dentre todas as tribos para ali pôr o seu Nome e sua habitação. Para lá vocês deverão ir” (Dt 12.5). Daquela época em diante, Israel deveria oferecer sacrifícios somente em Jerusalém e comparecer ali diante do Senhor nas épocas das três festas especiais.

A unificação política e religiosa do povo em torno de um centro, assim como o estabelecimento de um governo central reconhecido, foram duas das maiores realizações de Davi. Envolviam a reorientação do estilo de vida e da forma de pensar do povo de Israel que até esse período eram concebido como tribais.

A NOVA CAPITAL – Depois da morte de Abner e, conseqüentemente, da união das forças remanescentes do reino de Saul, Davi procurou consolidar o reino, destruindo todas as barreiras que pudessem perturbar a pacificação. A primitiva capital de Davi em Hebrom ficava muito para o Sul, do mesmo modo que a capital de Isbosete ficava muito para o Norte. Jerusalém, a capital de Melquisedeque, nunca tinha sido conquistada, e seriam bem poucas as esperanças de qualquer monarca conquistar esta cidade jebusita. Entretanto, Davi cercou a cidade e, depois de descobrir a entrada misteriosa, tomou-a. Como capital de um reino, não poderia ser melhor adaptada. Situada a meio caminho entre o norte e o sul, servia aos interesses das tribos, quer nortistas, quer sulistas. Por outro lado, construída na lombada da cordilheira ou platô que corre do norte para o sul, cercada de vales, ficava livre de acesso fácil a qualquer exército conquistador. Situada a 2.200 pés acima do Mediterrâneo e 3.500 acima do Mar Morto, cercada, a leste, pelo vale de Josafá e pelo vale de Hinom a oeste e sul, oferecia as melhores condições a uma capital oriental. Muito se tem discutido sobre como seria a cidade original de Davi. A cidade jebusita estaria edificada no Monte Ofel, a leste, junto ao Vale de Cedrom, sendo posteriormente adicionadas outras regiões, como o monte de Sião, Moriá, Acra eBezeta. A arqueologia procura ainda determinar o progresso da cidade nestas diversas direções, porém o que interessa a estas notas fica esclarecido. Da sua segurança, pode o leitor obter informações de muitas anos, quando nem os exércitos de Senaqueribe, Sobaque e outros conseguiram penetrar através dos seus murros. Ficou reservado a Tito, general romano, a destruição da cidade escolhida, no ano setenta da era atual, e isso por castigo divino, que por habilidade guerreira.

JERUSALÉM NA HISTÓRIA

A história desta cidade, começa A.T com aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençou Abraão (Gn.14.18-20). No cap. 10 de Jousé, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas. Josué prendeu e mandou executar os cincos reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém; mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jebus (Jerusalém).Os filhos de Judá não expulsaram os jebuseus, habitando juntamente com eles.Em 2 Samul 5.6-10, Davi conquista Jerusalém e faz dela sua capital.
Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capital das duas tribos, fiéis a Roboão ( 1Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito ( 1 Rs 14.25); e no tempo do rei Jeorão pelos Filisteus e árabes ( 2 Cr 21.16,17); e por Joás, rei de Israel, quando o seu rei era Amazias ( 2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de Israel, mas sem resultado( 2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias ( 2 Rs 18.19; 2 Cr 33.9-11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa ( 2 Cr 34.3-5).Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos ( 2 Rs 24.12-16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco; mas, por fim, foi tomada, sendo destruída o templo e os melhores edifícios, e derrubadas as suas muralhas ( 2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o pov do seu cativeiro, sendo o templo reedificado e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias ( NE 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o Sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12.11,22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais.
Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.c., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simeão, o Justo, no ano 300 a.c., mais ou menos. Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 a.c;mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 198. Foi depois da tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor ( Dn 11.31); mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu.
Pompeu apoderou-se dela em 65 a.c., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.c; foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo.

No ano 70 d.c., o general Tito sitiou a cidade, durante quase cinco meses, empregando-se nessa ação 100.000 homens mais ou menos. Por fim, foi a cidade tomada e destruída. Flavio Josefo descreve o acontecimento, e a ele se refere Tácito. Os sitiados defenderam-se com desesperado valor, calculando-se em um milhão a perda de vidas naquela catástrofe. O imperador Adriano visitou Jerusalém no ano 130 d.c., reedificou a cidade, e reprimiu uma revolta importante dos judeus ( 132 a 135 d.c.). À ciade foi posto o nome de Aelia Capitolina. O imperador Constantino e sua mãe Helena inauguraram uma nova era. Fez-se uma investigação a respeito dos lugares sagrados, sendo consagrada n ano 336 a igreja da Ressurreição.
Em 614 os persas saquearam a cidade, sendo mortos 90.000 cristãos. Jerusalém foi retomada por Heráclito em 628; mas em 637 saiu em poder dos sarracenos. Godofredo de Bouillon, o chefe da 5° cruzada, arrancou-a em 1099 aos mulçumanos, mas Saladino reconquistou-a em 1187.

JERUSALÉM HOJE PARA AS RELIGIÕES MONOTEISTAS

A santidade de Jerusalém é reconhecida pelas três grandes religiões monoteístas - o judaísmo, o cristianismo e o islã - mas a natureza desta santidade difere nas três crenças.
Para o povo judeu, a própria cidade é santa. Escolhida por Deus em sua aliança com David, Jerusalém é a essência e o centro da existência e continuidade espiritual e nacional judaicas. Durante 3.000 anos, desde o tempo do Rei David e da construção do Primeiro Templo por seu filho, o Rei Salomão, Jerusalém tem sido o foco da prece e da devoção judaicas. Há quase 2.000 anos os judeus se viram na direção de Jerusalém e do Monte do Templo quando rezam, onde quer que estejam.

Para os cristãos, Jerusalém é uma cidade de Lugares Santos associados a eventos da vida e ministério de Jesus e ao início da igreja apostólica. Estes são locais de peregrinação, prece e devoção. As tradições que identificam alguns destes sítios datam dos primeiros séculos do cristianismo.

Na tradição muçulmana, o Monte do Templo é identificado como "o mais remoto santuário" (em árabe: masjid al-aksa), de onde o profeta Maomé, acompanhado pelo Anjo Gabriel, fez a Jornada Noturna ao Trono de Deus (Alcorão, Surata 17:1, Al-Isra).

A Lei de Proteção dos Lugares Santos (5727-1967) garante a liberdade de acesso aos locais sagrados para os membros das diferentes religiões.

A soberania judaica sobre a cidade terminou no ano 135, com a repressão da Segunda Revolta Judaica contra Roma; e só foi restaurada em 1948, quando o Estado de Israel foi estabelecido. Durante todos aqueles séculos, Jerusalém esteve sob o domínio de poderes estrangeiros. Contudo, através dos tempos, sempre houve judeus vivendo em Jerusalém, e desde 1870 eles constituem a maioria da população da cidade.
Em conseqüência dos combates durante a Guerra da Independência, em 1948, e a subseqüente divisão de Jerusalém, as sinagogas e academias religiosas históricas no Quarteirão Judaico da Cidade Velha foram destruídas ou seriamente danificadas. Com a reunificação da cidade após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, elas foram restauradas e o Quarteirão Judaico reconstruído.

Hoje em dia, Jerusalém é uma cidade movimentada e vibrante. É um centro cultural de renome internacional, que oferece festivais de cinema e artes dramáticas, concertos, museus singulares, grandes bibliotecas e convenções profissionais.

"Três mil anos de história nos contemplam hoje, na cidade de cujas pedras a antiga nação judaica se ergueu; e deste ar puro da montanha, três religiões absorveram sua essência espiritual e sua força...
"Três mil anos de história nos contemplam hoje, na cidade onde as bênçãos dos sacerdotes judeus misturam-se aos chamados dos muezins muçulmanos e aos sinos das igrejas cristãs; onde em cada alameda e em cada casa de pedra foram ouvidas as admoestações dos profetas; cujas torres viram nações se erguerem e cairem - e Jerusalém permanece para sempre...
"Três mil anos de Jerusalém são para nós, agora e eternamente, uma mensagem de tolerância entre religiões, de amor entre os povos, de entendimento entre as nações..."
(Yitzhak Rabin, setembro de 1995)

No correr dos séculos, Jerusalém foi conhecida por muitos nomes que expressam admiração e reverência. O mais adequado é "Cidade da Paz". (http://www.mfa.gov.il).

FRONTEIRAS NATURAIS DE ISRAEL

Com o estabelecimento da nova capital em Jerusalém e a transferência para lá da Arca, que estava agora em Quiriate-Jearim, as várias tribos hebraicas foram arrastadas a uma união política e religiosa. O prestigio e tanto, junto à política conciliatória de Davi, muito contribuíram para realizar esta união. A isto, acrescenta-se a pressão que de fora exerciam os adversários e a disposição que Davi mostrava, de não lhes dar tréguas. A oeste e norte, o território de Israel tinha alcançado as fronteiras naturais, ao mesmo tempo que os filisteus se mostravam decididos a respeitar as barreiras levantadas entre a sua terra e a dos hebreus. Os fenícios eram, em virtude de sua posição geográfica, um povo comercial sem ambições de conquistas territoriais. A leste e ao sul, a terra de Israel estava limitada pelo deserto, com algumas fortes nações, como os amonitas e moabitas nas imediações. Enquanto estes povos estivessem apenas separados dos hebreus por fronteiras artificiais, não havia segurança e paz permanentes, e toda a história passada da Palestina demonstra que Davi bem conhecia a situação e agia de acordo com ela.

SITUAÇÃO DO MUNDO AO REDOR

Estabelecida a nova capital e trazida a Arca do Concerto para dentro dela, como elo de união política e religiosa, Davi teria de contemplar a situação do mundo em redor. Os povos, nossos conhecidos, nesta época, além dos vizinhos dos israelitas mesmos, pouco ou nenhum perigo ofereciam, uns, por estarem demasiado enfraquecidos, e outros, tais como os fenícios, por não oferecerem qualquer perigo – não eram belicosos. Os povos que poderiam ser considerados um entrave ao estabelecimento do império de Davi seriam o egípcio, ao sul, e o assírio, a nordeste. Quanto ao Egito, pouco se sabe desta época, a não ser que as dissensões internas havia muito tinham prejudicado qualquer tentativa de restabelecimento do antigo império. Durante muitos anos, não há menção de qualquer tentativa da restauração asiática, a não ser ao tempo da morte de Salomão, quando Sesque apareceu na Palestina, talvez trazido pela esperança de que a divisão facilitaria uma aventura nos moldes das antigas conquistas. A assíria, da mesma forma, nenhum perigo oferecia, nesta época, mesmo porque o seu período de conquista ainda não tinha chegado. Babilônia estava em franca decadência também, depois de ter produzido uma admirável civilização. Para o oeste, estavam as tribos gregas e latinas, que nenhum perigo ofereciam. Estava, pois, Davi à vontade para estender os seus domínios para leste, cumprindo a determinação divina de Gênisis 15.18.

CAMPANHAS CONTRA OS AMONITAS E OS MOABITAS

Os moabitas, que, durante o período de estabelecimento dos hebreus na terra, tinham estendido as suas fronteiras até o vau do Jordão, foram, ao que parece, os primeiros a serem atacados e submetidos ao domínio de Davi. Os amonitas reconheciam perfeitamente o significado da nova potência estabelecida a oeste do Jordão, e tomaram a iniciativa da ofensiva, insultando os mensageiros de Davi, e, para se assegurarem da vitória, chamaram em seu socorro algumas tribos araméias, do norte. Depois que o antigo reino hitita caiu, estes arameus tinham feito pressão para o sul e se apossado de grandes regiões da Síria central e leste. A estrada do deserto, que passava pela capital amonita na direção norte, cortava os Estados arameus, estabelecendo, destarte, os fortes laços comerciais e políticos entre os dois povos. Os arameus, morando nos planaltos e em contato com os povos semitas da mais adiantada civilização, possuíam carros ferrados e todo equipamento de guerra. Esta força, aliada representou para Davi adversário respeitável, mas, em virtude da experiência que as muitas lutas passadas lhe tinham trazido e tendo a seu serviço Joabe, um dos melhores generais da época, enfrentou a situação corajosamente.

AS ÚLTIMAS BATALHAS

As batalhas decisivas desta campanha foram travadas perto de Rabate-Amom. A cidade, situada no meio de planícies, especialmente a oeste, dava ampla margem às manobras dos exércitos. A fortificação da cidade, propriamente dita, consistia de uma grande acrópole cercada por todos os lados de profundos vales, como a cidade de Jerusalém. Ao norte, era ligada aos montes próximos, por meio de uma nesga de rocha, e neste ponto havia grandes muralhas e torres. O monte consistia de três terraços, que se elevavam de leste para oeste, com uma entrada principal ao sul, e cada um dos terraços era defendido por uma muralha. A área mais elevada, que contava vários hectares, tinha perto de 100 metros, acima dos vales em redor e era, por isso, talvez, a mais forte e natural fortaleza da Palestina.

A PROMESA E O IMPÉRIO DE DAVI

A conquista dos amonitas e moabitas e a derrota dos arameus habilitaram Davi a estender os limites do seu império até o deserto. A nordeste, provavelmente, nunca foi além do Monte Hermom, que era a barreira natural daquele lado. Ao sul, travou batalha decisiva com os edomitas, no vale do Sal, que ficava, certamente, a sudoeste do Mar Morto, perto das fronteiras entre Judá e os Cananeus. Esta raça árabe, com as dificuldades da vida montanhosa, foi mantida em respeito por meio de postos militares espalhados no meio da terra.
Desta forma, o limite sulino do império de Davi estendia-se desde o braço oriental do Mar Vermelho e a Península do Sinai, compreendendo, em toda a extensão, como resultado da energia, tato e grande sabedoria política de Davi, os limites naturais da Palestina tinham sido compreendidos num grande e vigoroso império, estabelecendo no lado oriental do Mediterrâneo.


Aos longos de toda a longa vida de Davi, o povo de deus permaneceu no pináculo do poder, prometido havia muitos anos. Na transição que Davi implementou, Israel passou:

1. do governo dos juízes para monarquia;

2. da anarquia para um forte governo centralizado;

3. de confederação de tribos não muito unidas a nação unida;

4. da pobreza e da tecnologia da Idade do Bronze para a economia e a riqueza da Idade do Ferro.

5. da posição de vassalo para a de conquistador;

6. da adoração descentralizada para uma adoração centralizada.

Essas transformações foi obra de Deus realizada por meio de Davi, e hoje serve como exemplo do que podemos esperar quando Jesus vier outra vez.




CONCLUSÃO

O sentimento que o povo hebreu tem por Davi, mostrar a importância deste personagem na História de Israel. Davi transformou a vida do povo de Israel para melhor. Foi a partir de Davi, que o povo começou a se estruturar como povo e nação organizados.
Davi não só organizou Israel, no ponto de vista, político e militar, mas, sobretudo religioso. Davi centralizou a adoração em Israel. Davi cumpriu à risca como Deus havia prometido que seria a adoração em Israel.
A partir desse momento, para o povo hebreu e os profetas posteriores, Davi firmou-se como símbolo e ancestral do Rei vindouro, destinado a estabelecer um reino duradouro por meio do qual todo o mundo estaria em contato com Deus. ( Jr 33.22,25,26).




Bibliografias:


Lawrence Richards- Comentário Bíblico do Professor, VIDA.


Antônio Neves de Mesquita – Povos e Nações do Mundo Antigo, HAGNOS.


Dicionário Bíblico, EDITORA DIDÁTICA PAULISTA.


http://www.mfa.gov.il


http://www.sbb.org.br

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