SUBSIDIO 1 JOAO LIÇÃO 9 ST.ED.CRISTÃ CPAD

sábado, 29 de agosto de 2009


Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição I João - Os Fundamentos da fé e a perfeita comunhão com o Pai
3º trimestre/2009


Lição 09 - O crente e as bênçãos da salvação



Leitura Bíblica em Classe
1 João 3.6-10



Muitas coisas acontecem na vida do homem que recebe a Jesus como seu Salvador. Ele é salvo dos seus pecados, a salvação o livra da culpa e do poder do pecado. O crente fiel é salvo do juízo, da ira de Deus e da morte eterna. Ele entra em comunhão com Deus, recebe entrada na sua graça e torna-se cidadão do céu. Por ser salvo, ele tem no coração um lugar para o Espírito Santo agir em sua vida. A salvação dá ao homem uma viva esperança e direito a glória eterna e assim é salvo da ira de Deus.

I - A posição do crente diante do pecado

Mantendo-se regularmente distante do mal, o crente guarda a sua alma. A Bíblia diz repetidamente: “O que guarda a sua alma, retira-se para longe dele [do caminho perverso]” (Pv 22.5); “Não te aproximes da porta da sua casa [do pecado]” (Pv 5.8) se põe em perigo. Quando Pedro seguiu de longe, pôs-se em perigo! (Lc 22.54,55). Por isso é que devemos seguir o Senhor de perto ( Sl 63.8). O crente também deve evitar a companhia daqueles que dão mau exemplo (1 Co 15.33; Pv 22.24; 20.19;Sl 1.1; Js 23.12,13), não devendo impressionar com a maioria, que prosegue para fazer o mal (Êx 23.2). A Bíblia diz: “O alto caminho dos retos é desviar-se do mal” (Pv 16.17).

II - O crente e a sua comunhão com Deus

Andar com Deus é o mais perfeito sinônimo de comunhão com o Pai Celeste. Diz a Bíblia que andou Enoque com Deus. E tão profunda era a intimidade que fruía com o Senhor, que o próprio Senhor, um dia, o tomou para si (Gn 5.24). Vivendo ele numa das era mais ímpias da história da humanidade, não somente andou com Deus como também testemunhou, publicamente, acerca da justiça divina. Sua comunhão com o Senhor, portanto, não era apenas particular; era notória e aberta. Profeta do Altíssimo, condenou toda a sua geração que, irremediavelmente ímpia, recusava o oferecimento da graça divina.

Andar com Deus significa, ainda ter uma vida como a de Eliseu que, por onde quer que fosse, era de imediato reconhecido como homem de Deus (2 Rs 4.9). E Abraão? Pelo próprio Deus foi chamado de amigo (Is 41.8).

1. A meditação na Palavra de Deus

A Bíblia é a inspirada, a inerrante, a infalível, a soberana e a completa Palavra de Deus. Quanto mais lermos a Bíblia, mais sábios tornaremos. Ela orienta-nos em todos os nossos caminhos; consola-nos quando nenhum consolo humano é possível; mostra-nos a estrada do calvário e leva-nos ao lar celestial.

Os crentes que lêem a Bíblia diariamente são mais sábios e acham-se melhor preparados, a fim de enfrentar as lutas e as dificuldades que nos juncam o cotidiano. Faça da Palavra de Deus o seu lenitivo.

2. Oração

Oração é o ato pelo qual o crente, através da fé em Cristo Jesus e mediante a ação intercessora do Espírito Santo, aproxima-se de Deus com o objetivo de adorá-lo, render-lhe ações de graça, interceder pelos salvos e pelos não-salvos, e apresentar-lhe as petições de acordo com a sua suprema e inquestionável vontade (Jo 15.16; Rm 8.26;1Ts 5.18; 1Sm 12.23; 1Jo 5.14). Tiago afirma: “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto” (Tg 5.16-18). Estivéssemos nós conscientes desta verdade, cultivaríamos ainda mais esta doce e amorosa disciplina da vida cristã. Sem oração jamais haveremos de mover a mão de Deus para que aja sobrenaturalmente, no mundo, por intermédio de seu povo.

3- Jejum

Jejuar, a palavra vem do latim, jejunare, com o sentido da prática do jejum; abster-se de comer, ou abstinência de alguma coisa.

Jejum é abstinência total ou parcial de alimentos durante um determinado período, visando aprimorar o exercício da oração e da meditação. O jejum bíblico não pode ser visto como penitência, mas como um sacrifício vivo e agradável a Deus. Para que seja aceito, deve ser o jejum acompanhado de justas e piedosas intenções.

Mesmo não sendo um mandamento, a prática do jejum é muito salutar para a vida espiritual, como um reforço à oração e súplica, seja de modo sistemático, ou nem momentos em que se faz necessária uma maior contrição diante de Deus. Jesus jejuou. Este é um exemplo marcante. Homens de Deus jejuaram, inspirando-nos a seguir-lhes o exemplo. O jejum físico só tem valor quando a pessoa já vive em jejum espiritual (abster-se e atitudes que não agradam a Deus), na comunhão com Deus.

III - A salvação nos habilita para o serviço cristão

Serviço cristão é o trabalho que, amorosa e voluntariamente, consagramos a Deus, visando a expansão de seu Reino até aos confins da terra, no poder e na unção do Espírito Santo, sem jamais descurar de nossas obrigações assistenciais (At 1.8; Gl 2.10).

O serviço cristão não é apenas prática; é doutrina e teologia; encontra-se fundamentado nas Escrituras Sagradas e na experiência histórica da Igreja. Por conseguinte, nos permitido afirmar: o Serviço Cristão é a teologia em ação.

Se não nos dedicarmos integral, sacrificial e amorosamente ao Serviço Cristão, como nos haveremos ante o Tribunal de Cristo? De casa um de seus filhos, exige Ele que não somente se envolva, mas que se comprometa com a divulgação do Evangelho até aos confins da terra.



Conclusão

O Senhor Jesus foi, em todas as coisas, um singular exemplo. Como seus discípulos, devemos também nos dedicar e seguir seu exemplo.




Extraído de:

ANDRADE, Claudionor de. As Disciplinas da Vida Cristã: Como alcançar a verdadeira espiritualidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

LIMA, Elinaldo Renovato de. Aprendendo Diariamente com Cristo: Como viver uma vida cristã em um mundo em conflito. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

Lição Jovens/Adultos aluno 4trim/2009






cód. PA-035476


Onde comprar: http://www.cpad.com.br/






Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos

4º Trimestre de 2009

A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.
No 4º trimestre de 2009, estaremos estudando o tema Davi - As Vitórias e derrotas de um homem de Deus
Comentarista: Pastor José Gonçalves

SUMÁRIO DA LIÇÃO:
1- Davi e a sua vocação
2- Davi enfrenta e vence o Gigante
3- Davi na Corte Real - Vivendo com sabedoria
4- Davi e tempo de Deus em sua vida
5- Davi e sua equipe de liderados
6- Davi unifica o Reino de Israel
7- A Expansão do Reino Davídico
8- O pecado de Davi e suas consequencias
9- A restauração Espiritual de Davi
10- Davi e o preço da negligência na família
11- Davi e a restauração do culto a Jeová
12- Davi e o seu Sucessor
13- Davi - Um Homem segundo o coração de Deus

Formato: 13,8 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral

Lição adolescentes aluno 4trim/2009






cód. PA-035429


Onde comprar:http://www.cpad.com.br/


Adolescentes Aluno - 4º trim/2009

4º trimestre de 2009

Adequada para o adolescente de 13 e 14 anos, a revista Adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da Palavra de Deus.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste trimestre, estaremos estudando o tema: O Atleta Cristão

SUMÁRIO:
1 - Bem-vindo a equipe de Cristo
2 - O Bom e o mau atleta
3 - Conheça o treinador da Equipe de Cristo
4 - Nosso Adversário e suas armas
5 - Trabalhando em Equipe
6 - A União faz a força!
7 - Vencendo obstáculos
8 - Os objetivos da Equipe de Cristo
9 - As regras do jogo
10 - O cuidado do atleta
11 - A perseverança do atleta
12 - Punições para os rebeldes
13 - O prêmio dos vencedores

Formato: 13,5 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral

SUBSÍDIOS 1 JOÃO LIÇÃO 8

quinta-feira, 20 de agosto de 2009


LIÇÃO 8
23 DE AGOSTO DE 2009-08-20
A NOSSA ETERNA SALVAÇÃO
INTRODUÇÃO
Antes que o homem pudesse pensar em Deus, ele (homem) já estava no pensamento da Trindade Santa. A Escritura em inúmeras passagens atribui a salvação a uma ação e iniciativa completamente divina: Deus elege, predestina e chama (Ef.1.4,5,18;2.8-10;Rm 8.3.1;2 Pe 1.10).No entanto, é necessário que o homem responda positivamente a vocação celeste:Recebendo-o (Jo 1.12), crendo (Jo 6.37), invocando-o (Rm 10.13), entre outros. A obra inicial do Espírito Santo, a fim de que o pecador seja salvo, é convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).Portanto, há um completo envolvimento da deidade e do homem na salvação. O gráfico a seguir representa esses conceitos.

I – O QUE É A SALVAÇÃO
Na língua original do Novo Testamento, a palavra sõtêria, além de salvação, traz as seguinte significações: “libertação de um perigo iminente. Livramento do poder e da maldição do pecado. Restituição do homem à plena comunhão com Deus” (Dicionário Teológico).
Salvação não significa apenas livramento da condenação do inferno. Ela abarca todos os atos e processos redentores e transformadores da parte de Deus para com o homem e o mundo através de Jesus, O Redentor, nesta vida e na outra.
A salvação é o resultado da redenção efetuada por Jesus, o meio que Deus proveu para livrar o homem de seus pecados. Salvação é o usufruto desse livramento. Portanto, salvação, quer no Antigo ou Novo Testamento, significa libertação, livramento ou preservação de um perigo eminente.
È uma doutrina segundo a qual, Deus, em seu insondável amor, oferece o seu unigênito para salvar pela graça, por intermédio da fé, os que o aceitam como o único e suficiente Salvador (Ef 2.8-10).A salvação é amorosamente inclusiva: contempla a humanidade por inteiro, visto que todos nós, em Adão, caímos no pecado pela transgressão da Lei de Deus; logo: Todos precisamos de ser resgatados por Cristo.(Rm 5.12,13,17,18;Gl 4.4,5;Is 43.27).
Mathew Henry, disse: “a nossa salvação é tão bem projetada, tão bem harmonizada, que Deus pode ter misericórdia dos pobres pecadores e estar em paz com eles, sem nenhum prejuízo de sua verdade e justiça”.
II – A NECESSIDADE DA SALVAÇÃO
A Bíblia, portanto, revela um Deus que salva, um Deus que redime.O Antigo Testamento,apresenta um tema do Deus que salva porque Israel conheceu a Deus como Salvador antes de conhecê-lo como Senhor. O Êxodo (Salvação) precede a aliança entre Javé e Israel no Sinai (lei). Israel também conheceu Javé como Salvador antes de conhecê-lo como Criador. “ A história de Israel começou com a ação salvadora de Deus motivada pela compaixão”. Javé era Deus de Israel “ desde a terra do Egito” (Os 12.9).
Esse é o tem a do Antigo como do Novo Testamento. Deus é um Deus de salvação: esse é o evangelho da fé tanto judaica como cristã. Ele salvou seu povo e o salvará; na Bíblia a salvação é uma realidade tanto histórica como escatológica. Deus é com freqüência chamado “Salvador”, e em algumas partes da Bíblia “Salvação” é um nome de Deus. É, portanto, totalmente apropriado que o Filho de Deus, por meio de quem foi cumprido o propósito divino da salvação, seja chamado Jesus, que significa “Salvador”. Assim, a salvação é o tema central de toda a Bíblia.
A Bíblia deixa claro que todas as pessoas precisam de um Salvador e que elas não podem salvar a sim mesmas. Desde a tentativa feita pelo primeiro casal de cobrir-se e de esconder-se de Deus (Gn 3) e a primeira rebeldia que culminou com um assassinato (Gn 4) até a última tentativa rebelde de desfazer os propósitos de Deus (AP 20), a
Bíblia é uma longa cantilena de atitudes degradadas e pecados deliberados da raça humana.
Boa parte do pensamento moderno parece acreditar que necessitamos de educação, e não de salvação; de um campus, e não de uma cruz; de um planejador social, e não da propiciação de um Salvador. Todos esses pensamentos otimistas colocam-se em contradição direta contra o ensino das Escrituras.
Todos os preceitos e proibições no Antigo Testamento, Deus procurava mostrar ao povo o abismo existente entre Ele e as pessoas, que somente o Eterno poderia ligar.Não temos o direito de inventar os nossos próprio caminho. Deus não permitirá a ninguém brincar com o que é exigido por sua santidade.
III – A CHAMADA PARA A SALVAÇÃO
É necessário distinguir três importantes termos relacionados à doutrina da salvação: eleição, predestinação e vocação. O primeiro, eleição procede d eklegomai, isto é, selecionar para si, escolher (Ef 1.4; Tg 2.5; 1 Pe 1.2;2.9). Este termo não quer dizer que Deus escolheu uns para a salvação e outros para a perdição. Mas que a salvação do homem não depende do que este é ou faz, porém da vontade e misericórdia de Deus (Ef 1.4,5;Cl 2.12; 1 Ts 1.4;2 Ts 2.13). O pai ama e convida todos à salvação. Ele não elege a perdição: “não querendo que alguns se percam, senão que todos venham arrepender-se” (2Pe 3.9 cf.Jo 3.16;Rm 11.32; 1Tm 2.3,4).Portanto, a eleição, entendida em conjunto com a vocação e a predestinação, é a ação de divina, mediante a qual, através de Cristo o homem é eleito à salvação. Em razão de sua aceitação a Cristo. Ele passa a usufruir das bênçãos decorrentes da salvação. Textos como: Fp 2.15,16; 3.12-16;Cl 1.22,23;1 Tm 1.18,19;4.9,10,16; 2Tm 2.10-13; demonstram que a eleição é uma ação divina, na qual o homem é convocado a obedecer, aceitando a Cristo como seu Salvador e Senhor ( 1Pe 1.2).
A chamada para a salvação é universal. O termo “chamada”, no original é traduzido em Efésios 1.18 por “vocação”, ou “chamamento”.Quando aplicado à provisão da salvação por Deus, diz respeito ao gracioso ato divino pelo qual Ele chama os pecadores para a salvação em Jesus Cristo, a fim de que sejam santos (Rm 8.29,30; 11.5-6;Gl 1.6,15).
Esta chamada ocorre mediante a proclamação do evangelho.É uma vocação que opera para a salvação, fundamentada na escolha do homem ( At 13.46-48).
A vocação divina para a salvação do homem é uma obra da qual a Trindade participa: é atribuída ao Pai ( 1Co 1.9;1Ts 2.12;1Pe 5.10) ao Filho (MT 11,28;Lc 5.32;Jo 7.37) e ao Espírito Santo (Jo 14.16,17,26;16.8-11;Jo 15.26;At 5.31,32).
Deus na sua soberania divina, que excede qualquer vontade humana, nos concede o livre-arbítrio. Deus concede liberdade para escolhermos entre o certo e o errado. O livre-arbítrio concedido por Deus não foi anulado pelos efeitos do pecado. Nós, os que decidimos por uma vida santa, estamos tanto sob a soberania de Deus quanto debaixo do livre-arbítrio concedido por Ele (AP 3.20).
A eleição divina foi feita com base em seu amor por todos os seres humanos ( Jo 3.16;1Tm 2,3,4). O cuidado de Deus também é visto até mesmo para com os rebeldes (Ez 33.11). Pedro afirma que Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34). Isto afasta toda e qualquer possibilidade de uma eleição ser fatalista, segundo a qual seria inútil tentar mudar o quadro da nossa vida futura.Nossa decisão pessoal de crer, ou não crer em Cristo, tem conseqüências eternas em nossa vida.
Os que não aceitam a Jesus com seu Salvador são os únicos responsáveis pelos seus atos, visto ser a vontade de Deus que todos os homens se salvem (2Tm 2,3.4).
Sobre a predestinação, o apóstolo Paulo afirma que fomos não somente eleitos, mas igualmente predestinados à vida eterna (Ef 1.5).
Isto não significa, porém, que Deus tenha amado apenas uma parte da raça humana; amou-a por completo. Pois a promessa do Salvador foi feita em primeiro lugar a Adão- o pai de todas as famílias da terra e representante de toda a humanidade (Gn 3.15).
Portanto, basta o homem receber a Cristo para desfrutar da eleição e da predestinação. Em sua presciência, Deus elegeu, em seu Filho, aquele que, aceitando o Evangelho. Experimentaria o milagre da regeneração.
IV – OS TRES ASPECTOS DA SALVAÇÃO
Paulo afirma que estamos mais perto da salvação do que quando aceitamos a fé: “e isto digo, conhecendo o tempo, que é já hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto de nós de que quando aceitamos a fé “(Rm 13.11).
A fim de compreendermos melhor esta afirmação, faz-se necessário abordar a salvação de acordo com os três tempos definidos pela Bíblia: passado, presente e futuro.
1. PASSADO; “Nós fomos salvos”. Quanto à culpa do pecado, o cristão já está salvo da maldição e da condenação da lei (Rm 8.2;6.6;Tt 3.5).
2. PRESENTE: “Estamos sendo Salvos”. Quanto à sua relação com o poder e a corrupção do pecado, o cristão está constantemente aperfeiçoando a sua salvação conforme diz a Bíblia (Fp 2.12).
3. FUTURO: “Seremos salvos”. Em Romanos 8.18-23, Paulo fala da salvação absoluta, final e completa. O escritor aos Hebreus também se refere aos que aguardam a Cristo para a salvação (Hb 9,27,28). De modo semelhante Pedro trata da salvação “já prestes para se revelar no último tempo” (1Pe 1.3-5,8,9).
CONCLUSÃO
Deus continua chamando homens e mulheres pecadores para a salvação, mediante a ação transformadora do Espírito Santo.
Independente, dos méritos pessoais, é da vontade de Deus salva a todos, sem exceção.
Que Deus nos abençoe e nos fortaleça para sua vinda.

BIBLIOGRAFIAS USADAS:
-Ralph l.smith , Teologia do Antigo Testamento, VIDA NOVA
-Alister E. Mcgrath, Int.a teologia cristã, SHEDD
-Stanley M. Horton, Teologia Sistemática, CPAD
-Bíblia de Estudo pentecostal, CPAD
-Lições Bíblicas, CPAD

A CORRIDA DA VIDA CRISTÃ

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A CORRIDA DA VIDA CRISTÃ


INTRODUÇÃO

Sabendo da vitória e de mais um recorde do jamaicano Usain Bolt, nos 100m rasos, em Berlim,16/08/09;resolvi falar um pouco sobre a corrida da vida cristã. Assim como no atletismo,na corrida da vida cristã dá-se o mesmo, porque a corrida da vida cristã tem um percurso a correr,uma distança para ser corrida e que exige um ritimo adequado.
A corrida da vida cristã não é fácil,todavia, esta é a corrida que nos foi proposta.E, se quisermos alcançar o alvo,o prêmio, devemos correr até o fim,até a chegada!

VOCÊ PRECISA SE ESCREVER NESTA CORRIDA!
Pra você correr numa competição de atletismo seja ela provas de meio fundo:800m,1500m,seja provas de fundo:5000m,10000m,marcha,maratona(42,125km),ou seja provas de velocidade: 100m rasos,200m rasos,400m rasos,revezamento de 4x100m, de 4x400m ou ainda seja provas com obstáculos: 100m com barreiras,110m com barreiras,400m com barreiras e 3000 com barreiras; você precisa se escrever. Não basta você tá treinado,preparado e não se escrever para correr.Em outras palavras você tem tudo pra ganhar, mas não vai correr!!Também não vai ganhar!!
Você tem perfil,tem todos os requisitos necessários para ser um bom atleta,você agora só precisa se escrever nesta corrida!
Jesus convida todos para participar desta corrida.
Jesus nos deu exemplo de um bom atleta. O bom atleta não desiste do seu alvo.Em Hebreus 12,2b,nos diz de Jesus,.."o qual,pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus". Ele fez isto, por nós todos!Conquistou o que nós estávamos precisando para se escrever nesta corrida!
Não perca tempo se escreva! Ah, já sou atleta de Cristo!,mas você já se escreveu?Tá correndo?
Pense bem,um atleta cristão tem de está ativo!
VOCÊ PRECISA SE PREPARA PARA CORRER
Nessa corrida você se prepara correndo.Agora, você precisa se preparar para correr e correr bem nesta corrida.Os exercícios necessários para seu preparo e desenvolvimento vão sendo aplicados no percurso da corrida.Não existe nenhum atleta vencedor sem treinamento!O atleta vencedor precisa passar por treinamentos duros porque quer alcançar um prêmio,uma coroa!
O jamaicano Usain Bolt,recordista dos 100 m rasos, com 10s58,disse:"confio muito no meu treinamento". Nós, também, confiamos muito no nosso "treinador",Jesus.Como disse Paulo:"Tudo posso naquele que me fortalece"(Fp 4.13).
VOCÊ TÁ CORRENDO ?
Cada prova tem o seu ritimo adequado de correr.Uma mais rápida e outra não tanto,outra ainda com um ritimo mais cadênciado e uniforme.
Mas as vezes, observo que há alguns atletas cristão que na prova que exige velocidade e muita rapidez eles estão caminhando quase parando.Em outras palavras já começam sem ânimo, sem coragem de correr.Se no começo está assim, imagina no fim!Será que vai chegar ao fim?Deus dê muito ânimo e muita força!
Há outros, que começa naquela maior velocidade,só que não pensa que a prova é uma maratona e precisa não de muita velocidade,mas sim de resistência e constância.Resultado acaba cansando e ficando no meio do percurso.Que Deus ajude estes também!
PALAVRA DE ÂNIMO AO CORREDOR
Em Isaías capitulo 40,29,30,31 diz "Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão,Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças e subirão com asas como águias;correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão".
Deus dá vigor e força o que está correndo a corrida da vida cristã. E se ele vier cair o Senhor o levantará, porque o Senhor tomo pela mão. "Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará..se cair, não ficará prostrado porque o Senhor segura pela mão "..Pv 24.16;Sl 37.24
Paulo escrevendo aos Filipenses diz: "Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito;mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado,mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim"Fp 3.12,13
Essa deve ser atitude de todo atleta do Senhor esquecer as coisas que atrás ficam e continue a correr para o alvo.E possa dizer "Combati um bom combate, completei a carreira, guardei a fé" 2 Tm 4.7. "Tudo posso naquele que me fortalece"Fp 4.13.
Faça igual a Paulo, .."correi de tal maneira que o alcanceis" 1 Co 9.24.
Continue a corrida, "olhando firmimente para o autor e consumador da fé..Hb.12.2,sabendo que Jesus vem sem demora,portanto, conserve o que tens, pra que ninguém tome sua coroa (Ap.3.11),mas para terminar:tornem-se cada vez mais fortes, vivendo unidos com o Senhor e recebendo a força de seu poder (Ef.6.10 HTLH).
CONCLUSÃO
Nós já estamos na última hora, a chegada já está perto. É nesse momento que devemos tomar muito cuidado,muitos se esfriam na fé e desistem.Outros caem nos buracos da falsa ciência,da falsa teologia e das muitas heresias.
Temos poucos quilómetros para percorremos!Mas tenha muito cuidado os últimos quilómetros sempre tem surpresas!
Quando a bíblia menciona "asas como de águia". É porque a águia não se assusta quando chega a tempestade. Como ela habita nos mais altos penhascos, as tormentas da natureza são desafiadas de forma singular.
A águia se posiciona de forma a usar a asa para "cortar" a tempestade, atravessá-la e sair do outro lado onde há bonança e tempo calmo.A águia não teme os temporais.
Assim deve ser o crente. Você pode estar esgotado e quase sem forças por causa das tempestades da vida. Mas você se posiciona ao lado de Jesus e, confiante busca a renovação, a restauração e o revigoramento através do louvor, da palavra e do Espírito santo.

SUBSÍDIOS 1 CORINTIOS LIÇAO 7

sábado, 15 de agosto de 2009

LIÇÃO 7
17 março de 2009
CONSIDERAÇÕES ACERCA DO CASAMENTO

TEXTO ÁUREO
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leite sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará” (Hb 13.4) INTRODUÇÃO Havia muitas necessidades de informações acerca do matrimônio na igreja de Corinto. O capítulo 7 foi escrito em resposta as perguntas da igreja local (7.1). Cláudio havia estabelecido uma lei que exigia que as pessoas se cassasem; todos os solteiros teriam que pagar um imposto. O governador romano estava tentando dominar as condições imorais do Império, e pensou que uma maneira de fazer isto era estabilizar a situação da família. Também os judeus achavam uma desgraça uma mocinha de quinze anos ou um jovem acima de vinte não serem casados. A pergunta da igreja em Corinto foi: “É certo um cristão (especialmente um homem) não se casar?”. A resposta a esta e outras considerações acerca do casamento que vamos tratar nesta lição
I. CASAR OU NÃO CASAR? Deve-se observar que Paulo não usa o comparativo aqui. Também em 7:6, vê-se que esta é a opinião de Paulo, e não uma ordem expressa do Senhor. Devido à prevalência da fornicação por toda parte em Corinto, seria melhor, diz Paulo, pelo testemunho da igreja, que os homens se casassem. Casar ou não casar, contudo, deve ser determinado, procurando-se a vontade de Deus em cada caso (7:7). Para Paulo, o companheirismo que em Cristo tinha com os demais crentes satisfazia plenamente a necessidade humana de companhia, a que o casamento normalmente supre. Com efeito, ficava mais do que satisfeita, porque para o apóstolo o companheirismo cristão ou espiritual era até mesmo mais profundo do que o casamento. Contudo, reconhece que "por causa da tentação para a imoralidade" (2) existente numa cidade pagã como Corinto, havia fortes razões pelas quais seus sentimentos pessoais nessa questão deviam ser desatendidos. Paulo, aqui, não faz um conceito menos digno do matrimônio. Está escrevendo na contextura de um estado de coisas existente. O que ele diz deve ser interpretado dentro dessa contextura. Passa a dar conselho concernente ao estado matrimonial. Um homem e uma mulher ligados pelo casamento têm o dever de atentar para as necessidades um do outro. Um falso ascetismo pode realmente dar oportunidade a Satanás de levar um ou outro ao pecado. Isto vos digo como concessão (6). Na ARC se lê "por permissão". Não quer ele dizer que tem permissão, porém não mandamento, do Espírito para dizer isto; senão que sua sugestão, para que os homens e as mulheres se casem, não deve ser vista como ordem, e sim apenas como permissão. Seu verdadeiro desejo é declarado no vers. 7. Contudo aqui novamente ele observa que os homens e as mulheres têm capacidades e dons variados, de modo que ele seria o último a julgar um irmão ou a insinuar, por pouco que fosse, sua própria superioridade. É melhor casar do que viver abrasado (7.9). O apóstolo declara aqui graus de moralidade cristã - é melhor casar, porém o melhor é ficar solteiro, de modo à pessoa poder dedicar-se inteiramente a Cristo. Daí teólogos católicos terem elaborado a teoria do "padrão duplo", isto é, um padrão para os cristãos comuns, e outro para os "experimentados". O sistema monástico nasce desta concepção. O ponto de vista evangélico de Cristianismo prefere não fazer tal distinção, porque ela conduz inevitavelmente à crença de que os "religiosos" adquirem méritos, o que é contrário ao princípio básico da redenção, como compreendido pelos evangélicos. Embora não se negue que o sistema monástico tem levado alguns dos seus membros a um grau elevado de santidade e à realização de obras admiráveis por Cristo, a opinião evangélica é que, apuradas as contas, o sistema resvala para o lado oposto. O fato de a Igreja Romana ensinar abertamente haver méritos no monasticismo parece justificar a opinião evangélica sobre esta matéria. Embora não tenhamos que hesitar em dizer com Paulo que certo modo de agir é superior espiritualmente a outro, devemos evitar a sistematização e a formação de institutos de gente "superior". A discussão destes assuntos constitui o escopo da teologia moral e ascética.
II. MANDAMENTO DIVINO CONTRA O DIVÓRCIO (1 CO 7.10-11) O apóstolo declara, em termos categóricos, que o voto do matrimônio vigora por toda a vida. E tem o cuidado de lembrar aos coríntios o ensino de Cristo sobre esta questão. A mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case)... o marido não se aparte de sua mulher (pensando em casar com outra). O apóstolo interpreta o ensino de nosso Senhor, portanto, como permitindo a separação, porém não o divórcio.
1-O QUE DEUS AJUNTOU, NÃO SEPARE O HOMEM. Certa feita chegou ao pé de Jesus os fariseus, tentando-o como de costume e perguntando lhe: é lícito ao homem se divorciar de sua esposa por qualquer motivo? Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: “Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea... Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”(Mc 10.9e Mt 19.6).Este provérbio de Jesus é um dos mais citados em cerimônias de casamento, não obstante é um dos menos lembrados quando os problemas conjugais surgem. Este dito representa o resumo do pensamento de Jesus sobre o casamento. Ocorre tanto em Marcos como em Mateus como a declaração final de Jesus sobre o assunto. No casamento temos uma obra de Deus e portanto o ser humano não tem autoridade nem direito para destruí-la. Captar a lição deste provérbio é fácil: ajuntar é ação de Deus, não separa é a responsabilidade do seres humanos – sejam eles os envolvidos no casamento, sejam terceiros. Como em outros casos de paralelismo antitético, a ênfase está na segunda frase do par que compõem o provérbio: “... não separe o homem.
DEIXANDO O DEBATE E FICANDO COM A VERDADE A questão sobre o divórcio foi formulada com a intenção de testar Jesus (Mc 10.1-12). O alvo era desacreditar e condenar Jesus com susas próprias palavras. Eles esperavam um posicionamento que favorecessem uma das duas escolas rabínicas antagônicas nestes assuntos. O rabino Shammai e sua escola ensinavam que o único motivo para o divórcio era a infidelidade. O rabinho Hillel e seus discípulos afirmavam que qualquer motivo que o marido tivesse daria base para o divórcio. A surpresa, porém, veio quando Jesus não se deixou envolver na artimanha, mas estabeleceu princípios maiores e anteriores aos debates pelos “grandes” rabinos judaicos. Sem duvida, o ponto de vista mais praticado era o de Hillel, o menos exigente. Jesus chegou a resultados diferentes por ter usado uma base de raciocínio completamente diferente. Os estudiosos judeus baseavam-se naquilo que Moisés permitiu; Jesus, naquilo que Deus planejou. Os primeiros tentavam esticar ao máximo uma concessão, mas o último buscava atingir o desejo de Deus. A única passagem bíblica que eles podiam lembrar nesta questão era Dt 24.1-4, que falava do que fazer quando ocoresse um divórcio; Jeus, porém, foi à origem da instituição do casamento em Gn 2.22-24. Assim como na questão do sábado(Mc 2.23-28), Jesus volta até a criação e busca a intenção original de Deus para o casamento(Mc 10.2-8). Jesus deixa o debate e fixa-se na verdade original subjacente à que era a “ coisa indecente” que permitiria o divórcio. Jesus fixou-se no plano de Deus para o casal.
JESUS COM MOISÉS Estava Jesus contradizendo Moisés: Sim e não. Jesus não contradiz Moisés visto que este último falava por Deus. Jesus estava contradizendo, sim, a maior parte do judaísmo de seu tempo, que tomava por certo o processo de divórcio. Moisés e a Lei não estavam querendo que houvesse divórcio, mas o propósito da Lei de Deuteronômio sobre o assunto era o de restringir e regulamentar uma prática errada que existia. A lei de Dt 24.1-4 está no formato das chamadas leis casuísticas, ou seja, uma lei baseada em um caso. A forma desta lei se percebe pelas frases condicionais, iniciadas por “se”. “Se um homem casar...e se a esposa não for agradável...e se lavar carta de divórcio... e se ela casar com outro...e se este segundo divorciar dela...ou se este vier a morrer...então não poderá voltar ao primeiro marido”. A lei vem depois do “então”. Tudo que vem antes só estabelece o caso, mas não é necessariamente a vontade de Deus. Observe a lei de Dt 2.28-29 que trata de relações pré-conjugais entre um homem e uma moça e um casamento compulsório. Isto não quer dizer que o Velho Testamente aprove relações pré-conjugais, mas uma vez que ocorressem, havia legislação para o caso. É exatamente isto que ocorre no caso da lei do divórcio. Ela não era a aprovação divina sobre a prática do divórcio, mas uma regulamentação que restringia o seu uso. Na verdade, Dt 24.1-4 diz: “Se você divorciar de sua esposa ela não voltará mais para você”. No Velho Testamento, Deus deixou que um profeta dissesse qual sua opinião sobre o assunto: “Porque o Senhor, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio...(Malaquias 2.16). De forma que não há contradição entre Jesus e Moisés. “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”( Mc 10.9) é expressão que preserva a vontade de Deus e a Lei de Moisés.
JESUS CONTRA MOISÉS Por outro lado, podemos afirmar que sim, há contradição entre Jesus e Moisés? Não que Jesus diga que Moisés está errado, ou que aquela lei foi idéia humana, mas sim que chegou aquele que é maior que Moisés, que veio mudar e aumentar a exigência divina sobre a humanidade. A mudança de regulamento não foi feita pela criação de uma nova lei, mas sim pela restauração da primeira lei de Deus sobre o matrimônio, a lei da criação: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”(Mc10.9). Jesus, ao usar este provérbio, leva a sério o comentário mosaico sobre o casamento, que diz que os dois tornam-se um(Gn 2.24). Jesus está afirmando que é Deus que ajunta o casal e não são mera convenção social. A idéia de ajuntar aqui traz a idéia de colocar sob o mesmo jugo, em parceria. Quem exerce esta prerrogativa é Deus. Desta forma, o provérbio de Jesus: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”(Mc 10.9), afirma que Deus não quer que a obra Dele seja destruída. Divórcio é pecado. Jesus proíbe a separação do casal, mas o que ele está é proibindo o divórcio. “ Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”(Mc 10.9) é um conselho para os homens agirem de acordo com a vontade de Deus. O que Deus faz, Ele sempre faz bem. Logo, Deus não precisa deste verso para lembrar do que fazer nos casamentos humanos. Mas este provérbio vem a nós homens, mostrando-nos como agir dentro da vontade divina. Separar um casal é pecado, pois estamos indo contra a obra de Deus, contra este provérbio de Jesus, tentando inutilmente desfazer uma união que Deus fez. OS DISCÍPULOS Embora a questão com os fariseus terminassem com este provérbio como resposta, os discípulos de Jesus, acostumados com outros costumes na sua sociedade voltaram a questionar Jesus sobre este assunto, em casa. Certamente eles estranharam o ensino sobre a indissolubilidade do casamento e queriam saber mais. A resposta de Jesus, então, foi simples e direta como um exercício de matemática (Mc 10.10-12) Divórcio + novo+casamento = adultério Não há escapatória, o “divórcio é o sacramento do adultério”(Guichard).Por isso, “ Uma péssima reconciliação é preferível a um bom divorcio” (Miguel de Cervantes). Jesus, como Malaquias (Malaquias 2.10-16), não admite o divórcio. Qualquer tentativa de separar-se do cônjuge e casar de novo é adultério (Lucas 16.18).
NÃO EXITE EXECÃO A redação que o apóstolo e evangelista Mateus dá ao evento é um pouco diferente da que encontramos em Marcos, mas o resultado e o significado final é o mesmo. As diferentes maneiras dos evangelistas se expressarem, muitas vezes eram devidas aos diferentes públicos para os quais eles escreviam. O público de Mateus conhecia com detalhes os debates rabínicos sobre a questão do “motivo” para o divórcio e por isso, em Mateus a questão está em forma plena: “ É lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo?”. A questão em Marcos omite a questão do motivo, tão cara ao público judaico, mas sem significado especial para as igrejas de Roma. Assim, Mateus pode e precisa explicar detalhes que Marcos não tem necessidade de fazer. Mateus inverte a ordem do diálogo encontrada no evangelho de Marcos. Mateus também omite o fato das explicações mais detalhadas sobre o divórcio e o adultério terem sido dadas aos doze por causa de suas dúvidas.Mateus, contudo, acrescenta observações sobre a castidade e o autocontrole que Marcos não menciona (Mt 19.1-9) Como já dissemos boa parte destas modificações são questões de estilo ou de adaptação da mensagem ao público,com o alvo de resguardar com perfeição o significado original do ensino de Jesus para todos. A diferença mais controvertida entre Marcos e Mateus é a chamada “exceção” que não proíbe o divórcio em caso de relações sexuais ilícitas(Mt 19.9). Esta exceção tem sido alvo de intermináveis discórdias, a ponto de não haver muita diferença entre a controvérsia moderna e a controvérsia das escolas rabínicas do tempo de Jesus. Todos os rabinos discutiam sobre o motivo “certo” para o divórcio; para fazer algo errado, ou seja, o pecado do divórcio. O fato é que a exceção “ por causa de relações sexuais ilícitas” só se encontra no evangelho de Mateus. Marcos e Lucas e Paulo citam estes ensinos de Jesus sobre o casamento e o divórcio e não fazem sequer menção deste assunto tratado na exceção. Isto indica fortemente na direção que esta exceção tratava de algum assunto de grande significado para os judeus, mas sem relevância para as igrejas de outras etnias e culturas. Se a cláusula de exceção estivesse afirmando que um adultério de u dos cônjuges é causa de divórcio, deveríamos esperar que tal exceção fosse divulgada entre todas as igrejas antigas, pois a infidelidade conjugal poderia ocorrer em qualquer cultura. Mas de fato, a frase “ por causa de relações sexuais ilícitas” só ocorre em Mateus porque fala de algo que era muito importante deixar claro aos judeus: Jesus considerava o casamento indissolúvel, exceto em caso do casamento ser um casamento ilícito. O caso do rapaz casado com a mulher de seu pai é uma ilustração perfeita deste princípio, e que precisava ser salvaguardado no discurso de Jesus( 1 Co 5.1). Assim como Mateus é o único objetivando não ferir as susceptibilidades judaicas, assim também ele é o único que, ao afirmar a indissolubilidade do casamento, mostra que ela não se aplica aos casamentos proibidos, ou às relações sexuais ilícitas (Lv 18.1-18). Nesta mesma questão temos 1 Co 7.10-11 um comentário inspirado das palavras do Senhor Jesus: “ Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido(se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher”. Vemos que Paulo concorda com o provérbio: “ O que Deus ajuntou não separe o homem”.
Bibliografias usadas:
-Alvaro César Pestana –Provérbios do Homem-Deus;editora vida cristâ -Elinaldo Renovato – A família cristã nos dias atuais; Cpad. -David Tavares Duarte – Orientações práticas para um Casamento Feliz,;Cpad. - F. Davidson - O Novo Comentário da Bíblia, Vida Nova. -Autores diversos – casamento, União divina -Severino Pedro da Silva – Série Comentário Bíblico, Cpad. -David H. Stern - Comentário Judaico do Novo Testamento, Atos. - Broadus-David-Hale – Introdução ao Estudo do Novo Testamento, Juerp

Jesus foi ao inferno?

Esse assunto tem sido muito discutido entre os estudiosos da bíblia sagrada. E como sempre, tem havido divergências no tocante asse assunto. Jesus realmente foi ao inferno? O seio de Abraão é no inferno ou no céu? ““ Os espíritos em prisão “”, (1 Pe 3.19), são de pessoas humanas ou são anjos caídos? O Credo Apostólico diz que Jesus depois morto desceu ao inferno? Essas e outras perguntas são feitas quando se discute acerca da ida de Jesus ao lugar dos mortos entre sua morte e ressurreição. Não temos, aqui, muito espaço para falarmos desse assunto com mais profundidade, mas em poucas palavras vamos esclarecer à luz da bíblia esse assunto em pauta. Vamos comentar esse assunto tendo com pressuposto que você amigo leitor saiba o que é sheol/hades, isto é, o lugar para onde os mortos iam, tantos justos como os injustos antes da morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. Sabemos que no Sheol/Hades há compartimentos; inferimos isto do Evangelho Lc. 16,23 Também queremos deixar claro que a obra de Cristo na Cruz é perfeita. Antes de Cristo morrer na cruz, clamou em triunfo: “Está consumado”, (Jo 19,30), indicando que nossa redenção fora consumada na Cruz. E não como ensina “Os mestres da fé” que nossa redenção foi alcançada pelos sofrimentos que Jesus sofreu no inferno causados por Satanás. Jesus, ao contar o destino do homem rico “no Hades (inferno), ergueu os olhos, estando em tormentos” (Lc 16.23; grifo nosso), e de Lázaro, o mendigo, ensinou antes da cruz que havia dois compartimentos no Sheol(hb) ou Hades(Gr.): uma para os perdidos(inferno) e outro para os salvos, conhecido como “Seio de Abraão”(Lc 16.22) ou “Paraíso”. Certamente foi neste último local isto é, O Seio de Abraão/Paraíso que Jesus foi como aconteceu também com Dimas (Lc 23,43). E lá Ele permaneceu “três dias e três noites” (MT 12.40; Jn 1,17). Foi quando ele declarou aos redimidos as boas novas de sua morte na cruz. Os que estavam “embaixo” (inferno) “ergue os seus olhos” e podia ver e ouvir as palavras de Jesus (Lc 16.23-31). Esses “espíritos em prisão” são dos condenados que aguardam para ir ao Lago de fogo (AP.20,10). Jesus, após sua ressurreição, levou a alma e o espírito dos redimido para o céu (cf.Ef4. 8;Sl 68.18).Agora, a alma e o espírito dos redimidos partem logo após sua morte para o Senhor(cf.2Co 5.8;1Ts 4.13-18). Em relação aos condenados no Hades, eles ainda continuam “descendo”!! O Credo Apostólico não é inspirado por Deus.E também não se sabe se foram os apóstolos que escreveram ou recitaram.Algumas obras literárias católicas afirma que esse Credo não provém dos apóstolos, mas é uma falsificação que foi composta em algum momento do século IV. Concluímos que Jesus não foi ao inferno(Hades),propriamente dito,isto é, ao local onde jaziam os condenados e sim ao Seio de Abraão ou Paraíso.

SUBSÍDIOS 1 JOÃO LIÇÃO 7



LIÇÃO 7
16 DE AGOSTO DE 2009
A CHEGADA DO ANTICRISTO
INTRODUÇÃO
Embora o Anticristo não se haja manifestado ainda plenamente, o seu espírito aí está, transformando igrejas, torcendo as Sagradas Escrituras, alterando a configuração política das nações e apoderando-se dos organismos internacionais, objetivando a instauração de seu império numa rebelião aberta contra Deus.
O apóstolo João ao falar sobre o “espírito do anticristo”, “anticristo” e “muitos anticristos, claramente entendia que há diferenças nessas expressões, mesmo entendendo serem da mesma fonte.
João não ver o “anticristo”, apenas como um “espírito”, ou uma “manifestação herética”, mais também como uma personagem real escatológica que se manifestará nos fins dos tempos, mais especificamente na Grande Tribulação.

I - QUEM É O ANTICRISTO E QUANDO SURGIRÁ
A manifestação do Anticristo como todo o poder, e sinais, e prodígios dar-se-á durante a Grande Tribulação. A fase mais aguda deste período será ocasionada pelo rompimento de sua aliança como o povo hebreu. Contudo, de acordo com as profecias bíblicas, antes deste período se dará, no cenário religioso, uma apostasia devastadora. O apóstolo Paulo nos informa que um período de apostasia antecederá a Grande Tribulação e a vinda do Anticristo. Assim escreveu o apóstolo aos crentes de Tessalônica: “ Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição” ( Ts 2.3). Paulo aqui afirma especificamente que a apostasia acontecerá primeiro, mas não que o aparecimento do Anticristo acontece primeiro. Na verdade, ele está realmente nos dizendo que o Anticristo será revelado depois que esse dia chegar – na realidade, naquele dia.
A apostasia será a precursora do filho da perdição também aqui na terra. Esta será a “operação do erro” de que falo o apóstolo Paulo, em 2 Tessalonicenses 3.11. Assim como João Batista foi o precursor do Senhor Jesus, de semelhante modo, o Anticristo também receberá do dragão vermelho a ordem para implantar no mundo uma apostasia sem precedente, chamada de “ a operação do erro”, a qual “preparará o caminho” tanto para ele, o Anticristo, como para o seu consorte, o falso profeta. Isso culminará na parte final, como a adoração do próprio dragão vermelho (AP 13.4).
O Anticristo não surgirá de forma repentina. Certamente, neste contexto de seu surgimento, ele quer imitar o Filho de Deus, quando foi introduzido no mundo.
O Anticristo se levantará com uma “ponta muito pequena”, mas depois crescerá.Isso se dará na Grande Tribulação, quando os homens se encontrarem em um estado de “perplexidade”. O Anticristo se aproveitará dessa situação e seduzirá os habitantes da terra, oferecendo-lhes as suas falsas promessas.
Quando o Anticristo surgir no cenário mundial, se apresentará cm várias identidades falsas e pseudônimos, que revelarão a natureza sombria de seu caráter.
O termo “anticristo” pode significar ou “contra Cristo” ou “no lugar de Cristo”, ou talvez combinando os dois, “aquele que, assumindo a forma exterior de Cristo, opõe-se a Cristo”(Westcott).A palavra só encontrada nas espístolas de João apenas cinco vezes.Isso não significa que essa personagem era desconhecido para os outros escritores bíblicos, como podemos citar alguns de seus nomes:
O Anticristo (1Jo 2.18,22);
A besta que sobe do abismo (AP.11.7);
A apostasia (2 Ts 2.3);
O homem do pecado (2 Ts 2.3);
O filho da perdição (2 Ts 2.3);
O iníquo ( 2 Ts 2.8);
O mentiroso ( 1Jo 2.22);
Um rei feroz de cara ( Dn 7.8);
A ponta pequena (Dn 8.23);
Um homem vil (Dn 11.21);
O príncipe que há de vir ( Dn9.26);
A abominação da desolação (MT 24.15);

E outros apelativos podem também ser a ele aplicados, tais como:
O assírio ( Is 10.5);
A operação do erro ( 2 Ts 2.11);
O caldeu (HC 1.6);
O pastor inútil (Zc 11.16,170;
A abominação do assolamento (Mc13.14);
O ministério da injustiça (2 Ts 2.7);
Outro – em sentido negativo (Jo 5.43);
O rei do norte (Dn 11.40);
Além destes nomes e apelativos, o Anticristo usará o número misterioso do seu nome como controle total, tirando assim a liberdade de “ ir e vir “ dos habitantes da Terra. Um sinal misterioso e peso político de seu nome também serão usados no campo do engano e da conquista, “ para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (AP 13.17).
O profeta Daniel fala em seu livro do caráter do Anticristo. Do lado religioso, ele será um ateu confesso. Ele “..não terá respeito aos deuses de seus pais...nem a qualquer deus” (Dn 11.37). Do lado amoroso – afetivo- ele terá um comportamento pervertido. Razão por que não “...terá respeito ao amor das mulheres” (Dn 11.370.

II- O ANTICRISTO E OS MUITOS ANTICRISTOS – “ Também agora muitos se têm feitos anticristos” (1Jo 2.18). Esta expressão é quase idêntica àquela que se encontra em 1 João 4.3, que fala do “espírito do anticristo”. O Anticristo e os muitos anticristos e o espirito do anticristo são distintos nas ações, mas pertencem todos a mesma origem. O que caracteriza todos eles é a negação da encarnação do Verbo(a palavra), o Filho Eterno, Jesus, com Cristo (MT. 1.16;Jo 1.1). Os “muitos anticristo” precedem e preparam o caminho para o Anticristo, que é a besta que “subiu do mar”.

III- O ANTICRISTO E O ESPIRITO DO ANTICRISTO – Em 1 João 2.18, fala-se do Anticristo e de muitos que se fizeram anticristos. E ainda em 4.3, do “espírito do anticristo”. O “espírito do anticristo” deve ser distinguido de “Anticristo” e de “muitos anticristos”, embora todos procedem da mesma fonte. “ O espírito do anticristo”,em sentido amplo, já se encontra operando no mundo, procurando enfraquecer, negar e rejeitar a verdade sobre a pessoa de Jesus Cristo. “A distinção, assim, é clara, o “espírito do anticristo” instrui aos “ muitos que se fizeram anticristos”, a negarem que existe um Cristo. Enquanto que o próprio Anticristo afirma ser ele o próprio Cristo”.
O Anticristo é o arquiinimigo de Deus e seu Cristo, será o representante maior do diabo e também e será conhecido como a besta que subiu do mar.
VI – OS OBJETIVOS DO ANTICRISTO
O Anticristo tem com objetivo implantar o domínio de satanás em todo o mundo, a fim de que este seja transformado no Reino das trevas. Eis usas missões principais:
Criar um religião – Onde o diabo seja adorado por todos que desprezam a verdade de Deus.
Estabelecerá uma economia fortemente centralizada – Fazendo os assim os habitantes materialistas da terra aceitarem o sinal da besta.
Destruir as bases da religião divina – ora, para implantar uma religião do diabo, necessariamente haverá necessidade de destruir a verdadeira religião, e isso ele tentará faze-ló.
Enganar o Israel – Segundo encontramos no livro de Daniel, o Anticristo firmará um concerto de sete anos com o povo de Israel, mas na metade desses anos Israel romperá esse concerto e será alvo de perseguição.
Destruir os que se hão de converter durante a grande tribulação – Com sempre teve testemunhas de Deus nos tempos sombrios da humanidade, não vai ser diferente na tribulação. Muitos ali vão se converter de seus pecados e aceitar a Jesus.E serão alvos de perseguição por pare do Anticristo e o falso profeta.
Multiplicar a iniqüidade – Sabemos que o mundo jaz no maligno e que nós estamos vivendo num mundo de pecado. Mas nos dias do Anticristo, isso, será multiplicado, tendo em vista ser ele o homem do pecado. Satanás estará agindo de forma tremendo, sabendo que lhe resta pouco tempo.
VI – OS ENSINOS DO ANTICRISTO
1. Substituir Deus pelo diabo
2. Criar um messias para Israel
3. Concretizar o que, desde que fora expulso do céu, o diabo intentava fazer.
4. Profanar o Templo de Deus e tudo que sagrado

CONCLUSÃO

Não podemos deter o cumprimento da palavra profética. E sim, estarmos atentos! E, necessariamente, é isto que adverte o apóstolo Pedro em sua Segunda Carta: “ E temos mui firme a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos..” ( 2 Pd 1.19a). Nossa época está indo ao encontro do fim. Quão importante é, portanto, em vista desses fatos, que nós cristãos nos renovemos em tudo! Pois, como sabemos, “ o mistério da injustiça já opera!”. Mas pela infinita bondade de Deus, ainda há “um que resiste!” ( O Espírito Santo – usando a igreja).

BILBIOGRAFIAS USADAS
-Dicionário, Vine, CPAD.
-Severino Pedro da Silva, Apocalipse versículos por versículos, CPAD.
-Severino Pedro da Silva,Daniel versículos por versículos, CPAD.
- Severino Pedro da Silva,Escatologia a doutrina das ultimas coisas, CPAD
- Severino Pedro da Silva,Armagedom a batalha final, CPAD
-Dave Hunt, Em defesa da fé cristã, CPAD

SUBSÍDIOS 1 JOÃO LIÇÃO 6

quarta-feira, 5 de agosto de 2009


LIÇÃO 6
9 DE AGOSTO DE 2009-08-11
O SISTME DE VIVER DO MUNDO
INTRODUÇÃO
O mundo, como um sistema maligno, trabalha em oposição a Deus e seus desígnios.
A Bíblia diz que nós fomos tirados desse mundo maligno quando nós aceitamos a Cristo como nosso Senhor e Salvador pessoal. Em outras palavras, estávamos mortos em pecados, éramos escravos desse mundo e fomos regatados da nossa vã maneira de viver. Passamos da morte para a vida conforme nos diz o apóstolo João na sua primeira epístola, e hoje vivemos em novidade de vida na presença do Senhor.
É dever de todo cristão genuíno combater e resistir à maneira depravada de viver do mundo.
I - CONCEITO DE MUNDO (KOSMOS)
O apóstolo João fez uso deste termo (“mundo, kosmos): - Para designar a obra criada como um todo ( Jo17.5,24); como a terra em particular (Jo 11.9;16.1;21.25), como designando (por metonímia) o gênero humano (Jo 12.19;18.20;7.4;14.22). Destaque especial ao uso como sendo a – humanidade – o objeto do amor e salvação de Deus (Jo 3.16,17;4.42;1.29e 6.33). Deixa transparecer que o mundo criado não é mal, pois “Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3), o mundo criado, continua sendo de Deus.
1 - KOSMOS: O HOMEM EM INIMIZADE COM DEUS
Um uso diferente do termo, não encontrado nos sinópticos, é que além de habitantes e objeto do amor de Deus. Kosmos caracteriza a humanidade decaída, rebelde e alienada de Deus ( Jo 7.7; 15.18;17.25). O kosmos (humanidade) se afastou de Deus para servir aos poderes malignos, isto sim é mal (Jo 12.31; 14.30; 16.11; Ver I Jo 5.19).
A vinda de Jesus originou uma divisão entre os homens do kosmos (Jo 15.19), os escolhidos por Jesus, formam uma nova comunidade organicamente em Cristo (Jo 17.15) no mundo, não pertencendo ao mundo (Jo 17,16), mas aborrecida pelo mundo (Jo 15.18;17.14). Os discípulos têm uma missão (continuação da missão de Jesus) são enviados ao mundo (17.18), através da obediência e santificação, Deus os guarda do mal (Jo 17.6,17.19.15).
Esta separação do gênero humano em povo de Deus e povo do mundo não são, portanto, uma divisão absoluta. Os homens podem ser transferidos do mundo para a condição de povo de Deus por ouvir e responder a missão e mensagem de Jesus (Jo 17.6;3.16). Dessa forma, os discípulos devem perpetuar o ministério de Jesus no mundo a fim de que os homens possam conhecer o evangelho e ser salvos (Jo 20.21) do mundo. O mundo não pode receber o Espírito de Deus (Jo 14.17), pois, de outra forma, ele deixaria de ser o mundo, mas muitos, no mundo, aceitarão o testemunho dos discípulos de Jesus (Jo 17.20,21), e crerão Nele, mesmo sem jamais o terem visto ( Jo 20.39) (Ladd,p.212).
2 - KOSMOS: COMO O MUNDO FISICO (TERRA, UNIVERSO)
A Bíblia nos diz, que no principio, Deus criou os céus e a terra (Gn 1.1) e que tudo que Ele fez foi bom (Gn.1.31). Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Tudo que existe nos céus e na terra, existem para louvar ao Senhor.
O salmista, nos diz que “Que os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1;Cf. 8.1).
A Bíblia, também nos diz que a terra foi dada ao homem para ser cultivada e assim fornecer o sustento de sua família. O homem devia lavrar e cultivar a
terra e comer de todas os frutos e frutas ali existente, exceto da arvore do bem e do mal (Gn.2.15,16;17).
Mas o homem, pecou, trazendo sérios prejuízos físicos, psicológicos e espirituais para si e para todos seus semelhantes.
A entrada do pecado na humanidade, não só afetou-a, mas também atingiu toda a natureza, inclusivo a terra (Gn.3.17b).O mundo físico sofreu e sofre também com o pecado do homem. Pois é o espaço onde os homens desenvolvem suas atividades
em suas diversas formas.
O apostolo Paulo escrevendo aos Romanos no capitulo 8 e versos 22 e 23 diz: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente como dores de parto até agora.
E não só ela(criação), mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito,também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”.
Podemos ver que o mundo físico foi criado por Deus em perfeito estado para ser habitado.
Jesus, orou ao Pai, dizendo: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livre do mal” Jo 17.15.Jesus intercede por nós nos céus! Aleluia!
3 - KOSMOS: COMO UM SISTEMA MALIGNO
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há” (I Jo 2.15). Estudamos na lição anterior acerca do amor cristão, que o cristão deve amar com Cristo Jesus amou e se entregou por nós, assim também devemos fazer o mesmo, seguindo o exemplo do Mestre. Mas, aqui neste verso, somos exortados a não amar o mundo. O mandamento de não amar usa a palavra mais forte do NT para amor, agapê. Ela implica mais do que ter afeto por alguma coisa. Agapê implica em uma escolha – a decisão de querer fervorosamente.
““Mundo” aqui é Kosmos, que originalmente significava “ordem” ou “ sistema”.Já vimos, que este termo, pode significar, o mundo físico(terra,natureza) e homem (humanidade). No entanto, kosmos também é um conceito teológico, e é neste sentido que encontramos a palavra aqui, Sobre este sentido o Zondervan Expository Dictionary of Bible Words diz que kosmos..

Retrata a sociedade humana como um sistema distorcido pelo pecado, atormentado por crenças, desejos e emoções, que surge cegamente e incontrolavelmente. O sistema do mundo é um sistema de trevas (Ef 6.12) que opera segundo princípios básicos que não são de Deus (Cl 2.20;I Jo 2.16). Todo o sistema está sob o poder de Satanás (I Jo 5.19) e constitui o reino de onde os crentes são resgatados por Cristo (Cl 1.1-14). A sua hostilidade básica em relação a Deus é exibida freqüentemente (I Co 2.12;3.19;11.32;Ef 2.2;Tg 1.27;4.4;I Jo 2.15-17;Cf Jo 12.31;15.19;16.33;17.14; I Jo 2.1,13;5.4-5,19).


João deixa claro que os princípios que movem o mundo estão em conflitos direto com Deus e com tudo o que Ele representa. Desta forma, ninguém que esteja envolvido pela perspectiva que o mundo tem da vida irá fazer a vontade de Deus, nem desfrutar das bênçãos eternas conhecidas por aqueles que vivem eternamente.


II – AS TRES VIAS QUE TENTA CONDUZIR O CRISTÃO DE VOLTA AO MUNDO.

1- “A CONCUPISCENCIA DA CARNE”
O termo carne aqui, diz respeito aos desejos impuros, a busca de prazeres pecaminosos, e a satisfação dos sentidos ( 1Co 6.18;Fp 3.19;Tg 1.14).
A Bíblia diz que o homem carnal inclina-se para as coisas da carne; e a inclinação da carne é inimizade contra Deus. E os que estão na carne não podem agradar a Deus

2- “A CONCUPISCENCIA DOS OLHOS”

Refere-se a uma visão presa pelas coisas deste mundo, não conseguindo se desprender pelos desejos incontroláveis que operam no campo da sua visão. Deixando a pessoa chega e sem entendimento dos males que isso realmente pode fazer - lá.
Podemos citar aqui alguns meios que podem levar a essa situação: pornografia,, a violência, a impiedade e imoralidade promovidas pelo teatro, televisão, cinema e em certos periódicos.


3- “A SOBERBA DA VIDA”
Aqui, fala da pessoa orgulhosa, auto-suficiente que não quer depender de Deus e de sua palavra. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a sim mesma, julgando-se independente de tudo e de todos.
E o tipo de pessoa que já se conformou com esse mundo que não quer nem ouvir falar do céu e de sua glória. A mente dela está presa a este mundo e seus prazeres.

III– A MANEIRA DE VIVER DESSE MUNDO OPOSTA A MANEIRA DE VIVER DO CRISTÃO

A cultura e os valores deste mundo são marcados pelo secularismo, humanismo, egocentrismo e pelo mundanismo exacerbado.
Por isso, o cristão deve discernir, avaliar e confrontar os valores ensinados pela sociedade de nosso tempo como os princípios expostos na Palavra de Deus. Tudo que for contrário às Escrituras deve ser rejeitado e rechaçado pela igreja.Charles Colson afirmou que “o nosso chamado não é só para ordenarmos a nossa própria via por princípios divinos, mas também para exortarmos o mundo” (O Cristão na Cultura de Hoje, Cpad, p.10).
Não devemos conformar com este mundo, mas, como luz do mundo devemos levar a sociedade a arrepender-se de seus pecados.

CONCLUSÃO
O crente que busca uma vida santa não pode se conformar com as coisas deste mundo. Observemos que as concupiscências estão associadas à falta de conhecimento legítimo do que é útil, real e necessário para se ter uma vida que agrada a Deus.
Que o Espírito de Deus possa nos ajudar a permanecermos no Senhor e não fazermos a vontade do mundo.

SUBSÍDIOS 1 JOAO LIÇÃO 5

sábado, 1 de agosto de 2009


LIÇÃO 5
02 DE AGOSTO DE 2009
A FORÇA DO AMOR CRISTÃO
INTRODUÇÃO
“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”... “Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre os justos e injustos”. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”
O verdadeiro discípulo de Jesus é identificado pelo amor. E esse amor é visto e sentido inicialmente entre os discípulos de Cristo e depois por todos que estão em nossa volta, na família, no trabalho, escola e comunidade.
I – AMAR COMO MANDAMENTO
O Senhor Jesus disse: “Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de todo o a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças, este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”(Mc. 12.35,36).
Esses eram aqueles “antigos” mandamentos do Antigo Testamento que agora, no Novo Testamento são “novos”, pois, Jesus os deu uma dimensão mais interior e espiritual no amor cristão.
No sermão da montanha, Jesus foi categórico, ao afirmar que não veio para revogar a Lei, mas para cumpri-la.Com tal expressão, Ele quis mostrar que, não obstante ter trazido uma nova aliança, o essencial dos mandamentos do A.T não estava abrogado.Tão-somente, Ele trouxe uma nova maneira de cumprir a Lei, valorizando o interior, muito mais do que o exterior.
A Bíblia diz que os mandamentos do Senhor são leves. E o Senhor Jesus nos deu o Espírito Santo que nos ajudar a fazer a vontade de Deus.
O mandamento: “amar a Deus e ao próximo”, não é algo por “força”, mas de “coração, de toda alma, de todo entendimento”, isso nos mostra que é pelo amor exemplar de Deus que amamos a Ele e aos nossos semelhantes.
O Mestre nos deu um “novo mandamento” na sua forma de cumprir, mas que era o mesmo “mandamento antigo” que é o de amar.
II – OS TRÊS TIPOS DE AMOR
Amor é a suprema virtude do fruto espiritual! Jesus foi persistente ao ensinar os discípulos acerca do amor (Jo13.34,35).A respeito de que amor Jesus estavam falavam? Há pelos menos três tipos de amor:
1-Amor divino (Jo3.16).
Este é o amor agapê que significa “amor abnegado;amor profundo e constante”, como o amor de Deus pela humanidade. Esta perfeita e inigualável virtude abrange nosso intelecto, emoções, vontade, enfim, todo o nosso ser. O Espírito Santo a manifestará em nós, à proporção que lhe entregamos inteiramente a vida. Este predicado flui de Deus para nós que o retornamos em louvor a Deus, adoração, serviço e obediência a sua palavra: “Nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19).É o amor agapê descrito em 1 Coríntios 13.
2 - Amor fraterno.
Em 2 Pedro 1.7, encontramos o amor expresso pela palavra original philia, que significa, “amor fraternal ou bondade fraterna e afeição”.
É amizade, um amor humano, limitado. Esse tipo é essencial nos relacionamentos interpessoais no entanto, é inferior ao agapê, porquanto depende de uma reciprocidade; ou seja, somos amigáveis e amorosos com os que assim agem (Lc 6.32).

3 - Amor físico.

Há outro aspecto do amor humano, o qual não é mencionado na Bíblia, contudo, está fortemente subentendido através de fatos: o Eros. Este é o amor físico proveniente dos sentidos naturais, instintos e paixões. Costuma basear-se no que vemos e sentimos; pode ser egoísta, temporário e superficial, e tornar-se concupiscência. È inferior aos outros porque muitas vezes é usado levianamente.
O maior desses é o amor agapê – o amor de Deus, que foi manifestado na vida de Jesus. Este amor, isto é, o amor de Deus, deve fazer parte da nossa vida do nosso ser. Porque devemos amar a Deus como toda a plenitude de nosso ser, acima de tudo.Assim sendo, também amaremos o que Ele ama e lhe pertence: sua palavra, seus filhos, sua obra, sua igreja e as ovelhas perdidas, pelas quais estaremos dispostos a sofrer (Fp 1.29).
Precisamos viver o amor de Deus, na sua dimensão vertical, Horizontal e interior,isto é: amar a Deus,amar ao próximo e amar a sim mesmo.
III - O AMOR, CARACTERISTICA DOS DISCIPULOS DE JESUS
Jesus, dirigindo-se aos seus discípulos, de modo paternal, disse: “Filinhos, ainda por um pouco de tempo estou convosco... Um novo mandamento vos dou”:
1 – “Que vos ameis uns aos outros”.
O discípulo de Jesus tem o dever de amar ao próximo, ou seja, a qualquer pessoa, independente de ter afinidade, amizade, ou não (Mc 12.3).Esse é um amor devido, que faz parte das obrigações dos que servem a Cristo. Contudo, o Senhor quer que amemos uns aos outros, como discípulos dEle, não apenas para cumprir um mandamento, mas por afeto, de modo carinhoso, mesmo.
Paulo absorveu esse entendimento, e o retrata nas seguintes palavras: “Portanto, se há algum conforto em Cristo, se há alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões” (Fp 2.1). Com isso, ele enfatiza o amor que consola, e os “entranháveis afetos e compaixões”. Esse é o amor que deve haver entre o s crentes, de coração, e não só por obrigação. Nada justifica o crente aborrecer a seu irmão. Isso é perigoso. Pode levar à condenação (1Jo 3.15).
2 – “Como eu vos amei a vós”.
O padrão do amor cristão é o exemplo de Cristo.
Cristo demonstrou seu amor para conosco, de modo sacrificial. “Conhecemos a caridade nisto: que ele deu sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos” (1 Jo 3.16). Por isso, precisamos expressar o amor pelos irmãos, não de modo teórico, porém prático: “Meus filinhos, não amemos de palavras, nem de língua, mas por obra em verdade” (1 Jo 3.18).
3 – “Nisto conhecerão que sois meus discípulos”.
Aqui, encontramos o padrão do verdadeiro discípulo de Jesus: “...se vos amardes uns aos outros”.
Este “se” é o grande desafio ao verdadeiro discipulado. É importante que haja discípulos que façam outros discípulos. Contudo, mais importante é que os cristãos amem uns aos outros, pois, assim, demonstram serem discípulos de Cristo, em condições de obedecer ao evangelho e, desse modo, viverem aquilo que pregam. Notemos que o Mestre não indicou outra característica pelos quais seus seguidores seriam conhecidos de todos.
IV - O AMOR CRISTÃO GENUINO

O amor de Deus não faz acepção de pessoas. Esse amor é abnegado, incondicional.
O cristão é convocado pelo Senhor Jesus, à viver um amor de Deus genuíno sem hipocrisia e legalismo.
O amor cristão genuíno se constitui em amar não apenas os entes queridos ou amigos próximos, mas também aos:
1-Nossos inimigos
2-Os que vos maldizem
3-Os que vos odeiam
4-Os que vos maltratam
Para que sejais filhos do Pai que estás nos céus. Amamos porque somos filhos de Deus. Fomos amados por Deus primeiramente. E isso não vem de nós é coisa de Deus.
CONCLUSÃO

Jesus almeja que amemos as pessoas como Ele nos ama: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. (Jô 15.12). Isso nunca seria possível mediante o amor humano, limitado. Entretanto, à medida que o Espírito Santo desenvolve a semelhança de Cristo em nós, aprendemos a amar como Cristo amou.

BIBLIOGRAFIAS USADAS
-LIÇOES BIBLICAS JOVENS/ADULTOS
-BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, CPAD