Setor Educação Cristã CPAD- DAVI LIÇÃO 9

segunda-feira, 30 de novembro de 2009





Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição


Davi - As Vitórias e derrotas de um homem de Deus

4º trimestre/2009



Lição 09 - A Restauração Espiritual de Davi





Texto Bíblico: Salmos 51.1-4,7-12,17

O homem segundo o coração de Deus tem em sua ficha uma mancha que o marcou profundamente, mas que também nos serve de exemplo de restauração espiritual.

Onde estava Deus quando Davi pecou? Aparentemente Deus estava bem distante de toda essa situação. Ele não se manifestou quando Davi acordou de tarde e passeou pelo palácio, olhou uma mulher, chamou e se deitou com ela. Ele não apareceu quando Urias se mostrou íntegro, nem livrou Urias da morte na batalha. Ele só apareceu no fim do versículo 27: ”Porém essa coisa que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor”.

O fato de coisas ruins acontecerem conosco, ou por meio de nós, não indica que Deus não esteja por perto nem que Ele desconheça o que estamos fazendo ou sofrendo. O Senhor estava observando cada passo de Davi, seu comportamento, sua estratégia para se livrar do problema e os efeitos dela. Deus não estava ausente. Davi é que se esqueceu da onipresença de Deus e nem buscou ao Senhor quando tentado pela visão de Bate-Seba. O rei podia se satisfazer, matar e tentar encobrir suas falhas, mas não as esconderia de Deus.

O capítulo 12 e 2 Samuel começa com Deus agindo:”E o Senhor enviou Natã a Davi”.

O Senhor sabe como tratar com cada um de nós, pois conhece nossa estrutura. Para Faraó, Ele enviou um Moisés. Para Acabe, um Elias. Para Nínive, um Jonas. Para Saulo, um Ananias. Para Herodes, um João Batista. Para João Marcos, um Barnabé. E para a humanidade, Jesus. Em alguns casos, mensageiros convictos; em outros, mensageiros relutantes. Deus não deixa de revelar sua vontade, mas a reação a Deus depende de nós.

Para o rei Davi o profeta Natã. O profeta aponta para o rei o seu pecado, aquilo que Davi acreditava que estava encoberto.

“Pequei contra o Senhor” aqui começa a recuperação de Davi: com o reconhecimento do seu erro. O que precisava ser dito fora.

Qual é a garantia de que a confissão é importante para Deus? A própria Palavra de Deus. Ela garante que a confissão é premiada com misericórdia. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).

Deus sabe que estamos sujeitos às leis deste mundo, mas exige que pautemos por manter uma vida dentro dos padrões estabelecidos por Ele. E quando nos afastamos desse padrão, Ele espera que admitamos nossa falha e retornemos para Ele por meio da confissão.

Não podemos ter por hábito apenas dizer para Deus o que fizemos como se lêssemos para Deus uma lista de nossas infelizes decisões e atos. Mais que enumerar pecados, Deus espera que concordemos com Ele que erramos e que precisamos do seu perdão.

E Davi reconheceu seu erro. Ele sabia que em Deus acharia a graça para a recuperação do seu pecado. Deus, por meio da confissão de Davi, não permitiria que ele permanecesse naquela situação: “Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele o Senhor sustém com a sua mão” (Sl 37.23,24).

Não estamos imunes ao pecado em um mundo decaído. Não podemos dizer que jamais pecaremos, ou que ficaremos o tempo todo em vigilância. Mas podemos ter certeza de que Deus, em sua grande misericórdia, aceitará o pecador arrependido e o restaurará a comunhão perdida.


Texto extraído do livro: COELHO, Alexandre Claudino. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.


Setor Educação Cristã CPAD- DAVI LIÇÃO 10





Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição

Davi - As Vitórias e derrotas de um homem de Deus

4º trimestre/2009



Lição 10 - Davi e o preço da negligência na família





Texto Bíblico: 2 Samuel 13.2,5,10-12,14,15

Há um contraste patético entre os grandes sucessos de Davi como um soldado e general, e a rápida desintegração moral dos membros de sua própria casa.

Absalão e sua formosa irmã Tamar eram filhos de Davi com Maaca, com quem ele tinha se casado durante os anos em que fugia de Saul. Amnom, cuja luxúria foi exacerbada pela beleza de Tamar, era filho de Davi com Ainoã, também uma das primeiras esposas dele. Tal era a paixão descontrolada deste filho do rei, e a sua satisfação parecia tão impossível, que o resultado foi ele realmente ficar doente. O casamento entre irmãos era proibido na lei (Lv 18.11); portanto, a união legal parecia impossível. O isolamento de Tamar no cômodo das mulheres do palácio, bem como o seu caráter admirável (2 Sm 13.12), mostram que o desejo de Amnom também não poderia ser satisfeito de modo ilícito.

Tinha porém, Amnom um amigo, cujo o nome era Jonadabe ( 2 Samuel 13.3), um amigo muito superficial e desumano. Ela era seu primo, filho do irmão de Davi, Siméia, ou Samá como é chamado em 1 Samuel 17.13. Este jovem era conhecido como um homem mui sagaz, astuto e ardiloso, e a partir do conselho que deu, percebe-se que não passava de um homem perverso. Jonadabe notou o estado de tormento de Amnom e perguntou: Porque tu de manhã em manhã emagreces, sendo filho do rei? Emagrecer é dal em hebraico, “fraco, magor, débil”. Quando o príncipe confessou a sua paixão incestuosa por Tamar, Jonadabe aconselhou-o a fingir estar gravemente enfermo. Então Davi viesse para vê-lo, ele deveria pedir que fosse permitido que Tamar viesse e preparasse comida para ele.

A trama covarde funcionou como Jonadabe havia previsto e como Amnom tinha planejado.

Quando Tamar entrou no quarto de Amnom, ele fez a proposta infame, e quando ela resistiu, ele a forçou. Não se faz assim em Israel, um apelo a um código moral e espiritual que distinguia Israel das nações pagãs vizinhas.

O mau caráter de Amnom está refletido em seu tratamento com Tamar, uma vez que a sua luxúria foi satisfeita. A paixão foi seguida de repulsa, e ele ordenou que ela saísse da casa. Não, meu irmão, ela respondeu; mas ao protestar, ele chamou seu servo pessoal para levá-la embora e trancar a porta atrás dela. Tamar estava vestida com uma roupa de muitas cores, a túnica de mangas compridas que era usada pelas filhas do rei. Ela foi para casa chorando, com cinzas em sua cabeça e vestes rasgadas, os sinais convencionais de profunda tristeza.

Absalão rapidamente suspeitou do crime que Amnom tinha cometido.

Davi soube destas coisas e ficou furioso, mas nada fez para punir o malfeitor, uma fraqueza que não só custaria a vida de seu filho mais velho, Amnom, mas o final a lealdade e também a vida de Absalão. Este, por sua vez, guardou um momento favorável para vingar-se.

A ódio permaneceu no coração de Absalão, até que ele elaborou um plano para matar Amnom. Executado o plano, Absalão fugiu. Davi lamentou a ausência do filho assassino mais do que a morte de Amnom. E muito embora, tinha saudade de Absalão, Davi não procurou reconciliar com seu filho até Joabe finalmente falou com ele sobre permitir que Absalão retornasse. Mesmo assim Davi não permitiu que Absalão visse sua face.

Por dois anos aquele pai e seu filho viveram na emsma cidade sem se verem nem conversaram um com o outro. Finalmente, Absalão se cansou de esperar. Ele colocou fogo nos campos de Joabe para conseguir sua atenção e o usou para levar uma mensagem até seu pai: “Agora, pois, veja a face do rei; e, se há ainda em mim alguma culpa, que me mate”. Aquelas não eram exatamente palavras de reconciliação, mas elas tiveram o efeito desejado. Davi chamou Absalão par ao palácio. O filho veio e curvou-se até o chão ante o rei, e Davi o beijou.

Que bela expressão de amor e reconciliação, certo? Mas aparentemente aquilo representava apenas um relacionamento superficial. Gestos exteriores de amor não podem ocupar o espaço da reconciliação verdadeira.

Davi falhou em demonstrar tal amor numerosas vezes. Ele deveria ter amado Amnom o suficiente para corrigi-lo e punir o pecado de estupro. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para ajudá-lo a lidar com seu ódio por Amnom. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para corrigi-lo e punir seu pecado de assassinato, em vez apenas de rejeitá-lo. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para comunicar-se com ele e buscar a verdadeira reconciliação. Ele deveria ter amado o restante de sua família o suficiente para enfrentar Absalão e lidar com sua rebelião. Davi deveria ter amado seus filhos o suficiente para se envolver em suas vidas e corrigir seus pecados.

Bibliografia:

MULDER, Chester O. et. al. Comentário Bíblico, Beacon, v 2. Rio de Janeiro: CPAD 2008.

GANGEL, Kenneth O. e GANGEL, Jeffrey S. Aprenda ser Pai com o Pai, p.54,55,57. Rio de Janeiro: CPAD 2004.

Ensinador Cristão -DAVI LIÇÃO 9

domingo, 29 de novembro de 2009









LIÇÃO 9



O PECADO DE DAVI

Davi esteve, em sua trajetória, colecionando esposas, o que desagradava a Deus. Por não ter uma vida regrada neste aspecto, acabou cedendo ao pecado em um momento de tranqüilidade, quando o sucesso havia sido alcançado.
Não é pecado ter sucesso na liderança. A questão é como reagimos ao sucesso obtido e o que fazemos com ele.

Richard D.Phillips comenta que “ o sucesso tem um efeito desorientador sobre a maioria de nós. Depois de lutar tanto tempo para chegar à tão sonhada posição no topo, deixamos de fazer as coisas que nos levaram até ela”.
E o pecado pode atacar os que estão na liderança e levá-los direto para a queda.

Davi deu muitas vitórias ao seu povo. Derrotou os filisteus do oeste, os moabitas do leste, e os arameus de Damasco, no Norte, dominando a Síria ( 2 Sm 8-10). “E o Senhor ajudava Davi por onde quer que ia. Reinou, pois, Davi sobre todo o Israel; e Davi julgava e fazia justiça a todo o seu povo”, 2 Sm 8.14-15. Aqui vemos Davi no auge de sua liderança e dependência de Deus. Entretanto, em 2 Sm 11, vemos o seu pecado. Davi deveria estar no combate, mas estava em seu palácio, deixando suas tropas sob os cuidados de outra pessoa. Deixar que outras pessoas façam o que podemos fazer é delegação, e isto não constitui um problema. A delegação auxilia os liderados a executar tarefas cada vez mais responsáveis. O problema reside no fato de que aquele era o tempo de os reis estarem na guerra.

Quando esquecemos a hora de fazer a nossa parte na obra de Deus, abrimos brechas para a tentação e o pecado. No tempo em que devemos trabalhar, não podemos:
a) Estar ociosos, tirando um cochilo enquanto o combate está acontecendo: “Levantou-se Davi do seu leito”;
b) Andar sem objetivos: “Andava passeando no terraço da casa real”; Se você acorda e não possui um objetivo correto, volte para sua cama!;
c) Depositar nosso olhar naquilo que não provém de Deus; “Viu uma mulher que estava tomando banho; e era mui formosa”. A cobiça dos olhos derruba qualquer pessoa;
d) Interessar-nos por aquilo que não é da nossa conta: “Davi mandou perguntar quem era”. Não bastou para ele o olhar. Ele quis saber quem era ela para a tomar para si;
e) Atrair para si o que não era seu: “Enviou Davi mensageiros que a trouxessem”. Como rei, seria ruim envolver-se diretamente, então ele usou terceiros para aumentar seu pecado;
f) Efetivar o pecado; “ela veio, e ele se deitou com ela”. Como se não bastasse, para ocultar seu pecado, matou o esposo de Bate-Seba e a tomou como esposa de forma oficial.

Davi foi vencido porque desprezou a Palavra do Senhor e fez o que era mal aos seus olhos. Observe que “desprezar a palavra do Senhor” neste caso foi cometer o adultério e o homicídio com dolo. Não há homem ou mulher imune à tentação quando se esquece de Deus.







*Extraído de Ensinador Cristão Ano 10 - n° 40 , por Alexandre Coelho.

Comentário Bíblico Epístolas Paulinas

terça-feira, 24 de novembro de 2009





cód. PA-007555


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*Livro de apoio - Lições Bíblicas Jovens/Adultos 1° Trimestre 2010



Comentário Bíblico - Epístolas Paulinas

Myer Pearlman


Myer Pearlman, com a habilidade que lhe é peculiar, faz um breve comentário das cartas escritas pelo apóstolo Paulo aos Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, Tito e Filemon. Ele aborda pontos-chave como o Plano da salvação, a Lei e a Graça, vida cristã e outros.


Formato: 14 x 21cm / 232 págs
Acabamento: Brochura
ISBN 85-263-0161-6

Comentário Bíblico I e II CORÍNTIOS





cód. PA-009329


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*Livro de apoio - Liçõe Bíblicas Jovens/Adultos 1° Trimestre 2010


Comentário Bíblico - I e II Coríntios

Stanley M. Horton

As questões doutrinárias e os problemas vividos pela igreja de Corinto, analisadas por Stanley M. Horton, revelam-se tremendamente atuais nesta importante obra.
Além das questões acerca dos dons espirituais, o apóstolo Paulo trata de muitos outros problemas práticos nestas cartas. Seus inspirados ensinos, orientações e advertências podem e devem ser aplicados, tanto nas congregações, quanto na vida particulares de cada cristão.


Formato:14x21cm / 288 págs
Acabamento: Brochura
ISBN85-263-0567-0

Revista Maternal 1/2°Trimestre 2010





cód. PA-035388-003


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Maternal Mestre - 1 e 2º trim/2010

1 e 2º Trimestre de 2010

Produzida para auxiliar aos professores na hora de contar histórias, fazer execícios e atividades coerentes com a idade de 3 e 4 anos.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.


SUMÁRIO:

1 - A Bíblia é o livro do Papai do céu
2 - A Palavra de Deus dura para sempre
3 - Aprendendo a Palavra do Papai do céu
4 - É melhor obedecer!
5 - Duas semanas de festa!
6 - O azeite que não acabava
7 - A arma secreta de Jesus
8 - Jesus leu e explicou a Bíblia
9 - A histórias das sementes
10 - O moço lê a Bíblia no carro
11 - A ovelha fujona
12 - Cartas de Paulo
13 - A Bíblia conta como é o céu


Formato: 21 x 27,5cm / 96 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Semestral

Revista Jardim de Infância 1/2°Trimestre 2010





cód. PA-035505-003


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Jardim da Infância Mestre - 1 e 2º trim/2010


1 e 2º Trimestre de 2010

Revista preparada especialmente para auxiliar o professor na preparação de sua aula, é acompanhada de visuais que facilitam consideravelmente o ensino das lições.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.


SUMÁRIO:

1 - Deus promete o Salvador
2 - A promessa é cumprida
3 - Presentes para o menino Jesus
4 - O bebê Jesus é levado ao Templo
5 - Cuidado, o menino Jesus corre perigo
6 - O menino Jesus conversa com os professores
7 - Jesus á batizado
8 - Jesus chama seus primeiros ajudantes
9 - Jesus e a mulher samaritana
10 - Recebido como rei
11 - Jesus lava os pés dos seus ajudantes
12 - Jesus prova o seu amor por nós
13 - Jesus volta para o céu


Formato: 21 x 27,5cm / 96 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Semestral

Revista Primarios 1/2°Trimestre 2010





cód. PA-035613-003


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Primários Mestre - 1 e 2º trim/2010


1 e 2º Trimestre de 2010

Elaboradas especialmente para auxiliar o professor na preparação de sua aula, traçando objetivos, fornecendo sugestões, e orientação didática, afim de que suas crianças tenham o máximo de aproveitamento possível.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.


SUMÁRIO:

1 - Por que precisamos do Salvador?
2 - Ainda há salvação?!
3 - O Salvador vem aí!
4 - Eu, a mãe do Salvador?
5 - O Salvador chegou!!!
6 - Valeu a pena esperar o Salvador
7 - Presentes para o Salvador
8 - O Salvador também foi criança
9 - O Filho de Deus é o Salvador
10 - O Salvador reina
11 - Jesus morreu para nos salvar
12 - O nosso Salvador Jesus está vivo!
13 - O nosso Salvador Jesus voltará


Formato: 21 x 27,5cm / 96 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Semestral

Revista Juniores 1°Trimestre 2010





cód. PA-035430


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Juniores Aluno - º trim/2010



1º Trimestre de 2010

Adequada para crianças de 9 e 10 anos, possui ilustrações e vários exercícios que buscam alicerçar o conhecimento e a aplicação da Palavra de Deus na vida do aluno.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.

SUMÁRIO:

1 - Jesus é o Mestre dos mestres
2 - Jesus ensina sobre o poder de Seu nome
3 - Jesus ensina sobre a humildade
4 - Jesus ensina sobre a amizade
5 - Jesus ensina sobre a felicidade
6 - Jesus ensina sobre a oração
7 - Jesus ensina sobre o perdão
8 - Jesus ensina sobre as riquezas
9 - Jesus ensina sobre o amor ao próximo
10 - Jesus ensina sobre o amor a Deus
11- Jesus ensina sobre o sal e a luz do mundo
12 - Jesus ensina sobre o Bom Pastor
13 - Jesus ensina o caminho para o céu


Formato: 13,5 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

Revista Pré-adolescentes 1°Trimestre 2010




cód. PA-035566



Onde comprar:http://www.cpad.com.br



Pré-Adolescentes Aluno - 1º trim/2010


1º Trimestre de 2010

Adequada para o pré-adolescente de 11 e 12 anos, a revista Pré-Adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da Palavra de Deus.
Totalmente formulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste trimeste será estudao o tema: Conhecendo melhor a si mesmo e os outros

SUMÁRIO:

1 - Quem sou eu?
2 - Adolescer sem aborrecer
3 - Eles e elas
4 - Sob controle
5 - Qualidades versus defeitos
6 - Sob influência
7 - Você tem o seu valor
8 - Amigos de fé
9 - Não sou rebelde
10 - Eu e minha casa
11 - Sem estresse!
12 - Duvidar, por quê?
13 - Meu corpo, morada de Deus



Formato: 13,5 x 21cm / 96 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

Revista Adolescentes 1°Trimestre 2010


cód. PA-035429

Onde comprar:http://www,cpad.com.br


Adolescentes Aluno - 1º trim/2010

1º trimestre de 2010

Adequada para o adolescente de 13 e 14 anos, a revista Adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da Palavra de Deus.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste trimestre, estaremos estudando o tema: Conselhos para o dia a dia

SUMÁRIO:

1 - Busque a sabedoria
2 - Obedeça aos pais
3 - Evite as más companhias
4 - Pratique a bondade
5 - Desvie-se do mal
6 - Fuja da imoralidade!
7 - Vença a preguiça!
8 - Tenha cuidado com o que fala!
9 - Aprenda a perdoar
10 - Como relacionar-se com o próximo
11 - Seja prudente!
12 - Fuja da contenda!
13 - O caminho para viver


Formato: 13,5 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral

Revista Juvenis 1°Trimestre 2010


cód. PA-035426-009


Onde comprar:http://www.cpad.com.br


Juvenis Aluno - 1º trim/2010


1º Trimetre de 2010

Preparada para revelar verdades espirituais e práticas ao adolescente de 15 a 17 anos, a revista Juvenis, a cada trimestre, se mostra uma útil ferramenta para que eles possam conhecer mais a Palavra de Deus e a si próprios.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste 1º trimestre será estudado o tema: A atualidade da mensagem da Bíblia

SUMÁRIO:

1 - Que livro!
2 - Mais atual que nunca!
3 - Ciência na mente, Bíblia no coração
4 - Preserve o verde, ame o próximo
5 - Tsunâmis e cia
6 - desarme-se! Ou melhor, arme-se!
7 - Prepare-se para as guerras
8 - Quando o mundo vai acabar?
9 - Acharam a arca de Noé?
10 - Moralidade, o que é isso?
11 - O império contra-ataca
12 - Pobreza é maldição?
13 - Love story

Formato: 13,8 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

Revista Jovens/Adultos 1°Trimestre 2010


cód. PA-035476


Onde comprar:http://www.cpad.com.br


Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos


1º Trimestre de 2010

A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.
No 1º trimestre de 2010, estaremos estudando o tema 2ª Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas."
Comentarista: Pastor Elienai Cabral

SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- A Defesa do apostolado de paulo
2- O Consolo de deus em meio à aflição
3- A Glória do ministério Cristão
4- A Glória das duas alianças
5- Tesouro em vasos de barro
6- O Ministério da reconciliação
7- Paulo, um modelo de líder servidor
8- Exortação à santificação
9- O Princípio biblico da generosidade
10- A Defesa da autoridade apostólica de paulo
11- Caraterísticas de um autêntico líder
12- Visões e revelações do Senhor
13- Solenes advertências pastorais

Formato: 13,8 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral

SUBSÍDIO-DAVI LIÇÃO 08

sábado, 21 de novembro de 2009






Lição 8

22 de novembro de 2009

O Pecado de Davi e suas Consequências

TEXTO ÁUREO


"E aconteceu que, tendo decorrido um ano, no tempo em que os reis saem para a guerra, enviou Davi a Joabe, e a seus servos com ele, e a todo o Israel, para que destruíssem os filhos de Amom e cercassem Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém"
(2 Sm 11.1).

VERDADE PRÁTICA


A resposta à tentação para pecar não é ignorá-la ou ser-lhe indiferente, mas invocar as promessas bíblicas pela fé em Cristo.

HINOS SUGERIDOS 298, 305, 376


LEITURA DIÁRIA


Segunda 1 Co 10.13 A tentação sobrevem a todos

Terça 1 Pe 5.8 É preciso vigiar

Quarta 2 Tm 2.22 Fuja da tentação

Quinta Tg 1.12-15 A tentação vem de maus desejos interiores

Sexta 1 Cr 21.1 Satanás, o tentador

Sábado Tg 4.7 Resistindo ao tentador


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


2 Samuel 11.2,4,5,14-17


INTERAÇÃO


A lição de hoje trata do pecado de Davi com Bate-Seba. O pecado, uma vez concebido, fez com que o "homem segundo o coração de Deus" passasse da vitória para o tormento. Aproveite esta aula para, mediante a experiência deste rei, demonstrar aos alunos a importância de andarmos em Espírito para que não venhamos satisfazer os desejos da carne.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Divida a classe em 5 grupos. Depois que já estiverem formados, entregue a cada grupo uma das questões abaixo. Cada grupo terá, no máximo, três minutos para discutir seu tema e dois minutos para expor sua opinião à classe.

1. Podemos considerar o pecado de Davi como uma simples fraqueza ou imperfeição?

2. O que devemos fazer diante da tentação?

3. O fato de ser um servo fiel a Deus nos isenta do pecado?

4. O que faz com que optemos por ficar em determinado local, onde claramente estamos expostos e vulneráveis à tentação?

5. Se acaso estivéssemos em outro local, será que teríamos cometido o que cometemos?
Conclua o debate explicando que, embora vivamos em uma sociedade que tem se tornado complacente com o pecado, este é fatal. Por isso, deve ser erradicado de nossas vidas.


COMENTÁRIO



INTRODUÇÃO

Palavra Chave:

Pecado:Transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus.

A grandeza de Davi não consegue esconder o fato de que ele era também muito humano.
A vida de Davi, até então, nos apresentava como um modelo de justiça e bondade.Sofreu perseguição por parte de Saul, mas não o matou quando teve oportunidade; cuidou de Mefibosete, o filho de Jônatas como se fosse seu filho; ouviu o conselho de Abigail,ainda quando esposa de Nabal e não lhe fez nenhum mal e, em tudo isto Davi nos mostrava como um verdadeiro exemplo de um homem segundo o coração de Deus.
A história de Davi, mostra que até mesmo aqueles que fazem a vontade de Deus correm riscos de pecar.
O pecado de Davi, nos alertar e nos previne para que não caiamos nesse mesmo mal.


I. DAVI E A TENTAÇÃO ANTES DO PECADO

1. A realidade da tentação.

Qual servo de Deus que não foi tentado? Todo servo do Senhor já foi tentado em qualquer área da sua vida. Seja ela espiritual,econômica, sexual, etc.
A tentação é uma realidade na vida do cristão.
Tentação vem do latino tentaione, e significa indução, seja externa, seja interna, que impulsiona o ser humano à prática de coisas condenáveis. Nesse caso, os cristãos evangélicos, são mais tentados do que os não cristãos.Afinal de conta, os princípios e valores que deve nortear a vida cristã são contrários aos princípios mundanos diabólicos.
A tentação, então, são estímulos malignos que leva à prática do pecado. Ela, em si, não é pecado, se torna pecado quando atendido os seus estímulos que são transgressão da vontade perfeita de Deus.
Foi por intermédio da tentação, que o pecado entrou no mundo. A tentação não é originada em Deus, mais é permitida por Ele.
Às vezes, a tentação, surge como algo vantajoso, ou seja, uma oportunidade que não pode ser desperdiçada. Neste momento, deve examiná-la e constatar, que se ceder àquela vontade, será o único prejudicado. A por isso, está escrito: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação...”
O próprio filho de Deus, Jesus, foi tentado.Mas venceu a tentação com a Palavra de Deus. Resistiu o tentador e o botou pra correr!
Precisamos entender que assim como Jesus foi tentado, somos também. E que Deus em Jesus, está sempre à nossa disposição quando somos tentados. Ele não olha passivamente, mas intervém ativamente. Deus não somente limita a tentação como também mostra o caminho do escape. Deus sempre nos ajuda e nos consola em tempo de tentação. Ele faz de tudo que for necessário, em qualquer situação para nos dar um meio de saída.

2. As fontes da tentação.

As fontes da tentação são os meios pelos quais o cristão é seduzido para pecar contra Deus. Elas atuam como uma força ativa, que tenta lhe afastar de Deus pela prática do pecado.
O cristão fiel é ajudado e guardado por Deus contra a sedução dessas fontes de tentação.
A Escritura revela três fontes básicas da tentação, que são respectivamente o Diabo, o mundo e a carne. 5.25).
• O diabo ou Tentador: Lúcifer era o ser celestial de maior projeção entre os anjos, criados por Deus. Desejoso de tornar-se igual ao seu Criador, formou um bem equipado exército angelical e marchou contra o Todo-Poderoso.
Derrotado, foi destituído de sua glória e, de anjo de luz, o significado de seu antigo nome, transformou-se em príncipe das trevas, e foi expulso da presença de seu Senhor. Indignado, declarou-se o maior inimigo de Deus, e passou a ser Chamado de Satanás, que significa adversário.
A partir daí, começou opor a toda obra de Deus, inclusive o homem. Usou a serpente, um dos animais que habitavam no Jardim do Eden e, através da tentação, conduziu Adão e Eva, e seus descendentes, à condenação eterna.
O mundo. O apóstolo João, escreveu o seguinte: “ Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno” (1Jo 5.19). A expressão final deste versículo diz: “que todo o mundo está no maligno”. Isto significa que Satanás, ao ser expulso do Céu, estabeleceu a sua morada nos ares, de onde comanda as ações dos demônios entre os homens. Então, a fertilidade da mente humana, irrigada pela maldade satânica, tem criado meios que chamamos de mundanismo, os quais conduzem a humanidade á perdição.
• A carne: A sexualidade manifesta-se através da carne. Ela declara guerra ao espírito que deseja agradar a Deus. E sempre é a vencedora. Só conseguiremos vencê-la, através da mortificação, alcançada por intermédio da oração, consagração e do jejum.
Foi esta fonte de sedução que fez Davi se prostituir com Bate-seba e, logo em seguida assassinar seu esposo, Urias.


SINOPSE DO TÓPICO (1)
A tentação é uma realidade na vida do crente e possui três fontes básicas: o Diabo, o mundo e carne

II. DAVI E O SEU PECADO

1. O pecado camuflado.

Ao cometer o pior pecado de sua vida, Davi ainda agravou mais sua situação ocultando-o a Deus e camuflando-o ao povo de Israel.
E difícil de entender como um homem, como Davi, pudesse fazer tamanho mal e, além disso, pudesse camuflar seu pecado, matando um homem inocente, Urias. O que passava na mente de Davi antes e durante esse pecado?Não tinha ninguém que pudesse lhe aconselhar? Cade Joabe? Cade os anciãos? Uma coisa é certa, Davi camuflou seu pecado tão bem que o povo de Israel ficou sabendo só mais ou menos um anos depois. Durante esse período de camuflagem, Davi certamente,sofreu muito espiritual e psicologicamente.

Analisemos as etapas em que o pecado de Davi se avolumou, trazendo mais danos ao seu relacionamento com Deus, à sua consciência, e às pessoas que foram envolvidas nesta trama diabólica:

1) Primeiro Davi ordenou que Urias viesse da guerra para dar-lhe notícias dela, em seguida, ofereceu-lhe um presente e deu-lhe licença para ir a sua própria casa (2 Sm 11.6-8). Tudo era mentira, engano, logro.

2) Em segundo lugar, Davi insistiu que Urias permanecesse em casa, noutras palavras reincidiu no mal (v.10).

3) Em terceira instância, Davi ofereceu um banquete a Urias com vinho embriagante (vv.12,13).

4) Em quarto e último lugar, Davi enviou uma carta real ao comandante Joabe, através de Urias, onde estava contida a sentença de morte do próprio portador (vv.14,15)! Um assassinato covarde de um leal soldado, planejado pelo rei da Nação Escolhida (vv.16,17).
Por meio de tudo isso (e muito mais), Davi estava tentando esconder e incubar o seu pecado. Quando o crente procede dessa forma, o julgamento divino o aguarda, pois "Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7).

2. O pecado descoberto e exposto. Quando Davi achava que, morto o esposo da mulher com quem adulterara, o seu problema estava resolvido, Deus envia o profeta Natã para confrontá-lo (2 Sm 12.1-25). Natã narra a parábola do camponês, que possuía uma única ovelha, e do fazendeiro, que tinha muitas ovelhas. O fazendeiro rico toma a única ovelha do camponês e oferece aos seus visitantes. Ao ouvir tal fato, Davi ficou tão irado e furioso com o fazendeiro - uma característica de quem vive com pecado acobertado - que exige a morte de tal homem e ainda a restituição quatro vezes mais ao camponês (2 Sm 12.5,6).
É comum alguém que pecou e não tratou de forma devida o seu pecado projetar um sentimento de "justiça" e uma falsa santidade perante os outros. Ele exige dos outros aquilo que ele mesmo não fez. Cobra santidade, requer compromisso, exige dedicação, no entanto, nega com a sua prática a eficácia desses valores. Natã, com divina autoridade, declarou que Davi era o tal homem (2 Sm 12.7), e que o rei acabara de promulgar sua própria sentença! Devemos ter cuidado para não projetarmos nossos pecados nos outros, pois eles acabarão se voltando contra nós mesmos.

SINOPSE DO TÓPICO (2)
Ao tentar esconder seu pecado, Davi o agravou ainda mais, levando Deus a expô-lo por meio do profeta Natã.

III. DAVI E AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

1. Consequências emocionais.

Após pecar, Davi ouviu um dos mais duros julgamentos pronunciados pelo profeta Natã (2 Sm 12.10-14). O julgamento atingia não somente sua vida pessoal, mas também toda a sua existência, incluindo reino e família. Os resultados do pecado de Davi podem ser vistos primeiramente em sua vida sentimental e emocional. Quantas lágrimas Davi derramou? Não há como aferir, entretanto, em Salmos 6.6, temos uma noção: "Já estou cansado do meu gemido; toda noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas". Por certo Davi chorou quando Tamar, sua filha foi violentada (2 Sm 13), e quando seus filhos Amnon e Absalão foram mortos prematuramente (2 Sm 13.33; 18.14).

2. Consequências espirituais e físicas.

Não há dúvida de que os maiores efeitos do pecado de Davi estão na esfera espiritual. O pecado parece doce, inofensivo e natural,no entanto, suas consequências são amargas. Paulo, o apóstolo, adverte em sua primeira carta aos coríntios: "Por causa disso [do pecado], há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem" (1 Co 11.30). Em outras palavras, aquilo que é espiritual num primeiro plano, tem consequências físicas num segundo. Os especialistas advertem que há muitas doenças psicossomáticas, isto é, doenças da alma ou de origem psicológica que afetam o corpo físico. A Bíblia nos mostra que há também doenças de origem espiritual. A Palavra de Deus adverte: "Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos" (Tg 5.16). Davi pôs em prática isso e clamou ao Senhor: "[...] Tem piedade de mim; sara a minha alma, porque pequei contra ti" (Sl 41.4).

SINOPSE DO TÓPICO (3)
O pecado de Davi trouxe consequências emocionais, espirituais e físicas para ele e sua família.

CONCLUSÃO

Davi estava no lugar errado e na hora errada quando pecou. A Escritura diz que naquele tempo os reis costumavam ir à guerra, mas Davi ficou em casa (2 Sm 11.1,2). Infelizmente, ele não ficou apenas em casa, mas ficou também ocioso quando passeava pelo terraço. A essas lições da vida de Davi, cujo registro Deus permitiu ficar na Bíblia, devemos atentar bastante para que também não venhamos a incidir no mesmo erro.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO



Subsídio Teológico
"O profeta Natã foi enviado pelo Senhor para confrontar Davi com seu pecado. Dramaticamente usou uma parábola simples, mas admirável para revelar a verdade à consciência do rei. A sabedoria desta abordagem faz um paralelo com o discurso de Paulo aos atenienses no Areópago (At 17.22-31). Cada elemento da parábola é planejado para estimular a solidariedade do rei e ultrajar o senso de justiça: um homem pobre com apenas uma cordeira, a qual ele amava com grande estima; um homem rico com uma riqueza abundante em rebanhos e gado; a cruel desconsideração pelos sentimentos e direitos de seu pobre vizinho ao tomar-lhe a única cordeira e matá-la para os seus convidados (1-4). A reação de Davi foi imediata e correta. A sua ira foi provocada, e ele declarou: 'Digno de morte é o homem que fez isso'. Natã revelou com habilidade o ponto-chave da parábola: 'Tu és este homem'. [...] Davi tinha desprezado o mandamento de Deus, e tinha feito o mal diante de seus olhos com o pecado duplo de adultério e assassinato. O terrível resultado do pecado começa agora a se desdobrar. O juízo seria duplamente severo porque viria não de estrangeiros e inimigos de fora, mas da sua própria casa"

(PURKISER, W.T. Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. RJ: CPAD, 2005, p.246).

“..No tempo em que os reis saem para a guerra..”
[No Oriente Médio o equinócio da primavera ou do outono(Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação, no hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro) era um tempo propicio para campanhas militares por não serem nem muito quentes nem muito frias, principalmente em Israel, onde o inverno era hostil a qualquer tropa, quer pelas chuvas, quer pelo frio e neve; ainda era nessa época que se lançavam as sementes à terra. A primavera e o outono eram estações mais propícias às tropas marcharem tendo já as estradas secado facilitando o deslocamento da infantaria e dos aprovisionamentos, que em tropas mais estruturadas era feito em carroças. Na primavera o trigo e a cevada já estavam prontos para a colheita, isso garantiria o suprimento para o exército.

MOTIVO DE DAVI NÃO IR À GUERRA

Davi tinha-se assegurado da paz em redor, com o domínio de todos os inimigos, grandes e pequenos.
As ultimas guerrilhas eram de tal modo insignificantes, que não mereciam a sua presença. Por isso, deixou-se ficar em casa, enquanto os seus soldados combatia os amonitas, já bem conhecidos dos estudantes de história antiga. Foi nessa ocasião que se deu o triste acontecimento com Bate-Seba, esposa de Urias, e que tão terríveis conseqüências trouxe para o reino e para o rei.





VOCABULÁRIO


Aferir: Medir, avaliar.
Avolumar: Aumentar em volume.
Camuflado: Escondido, oculto.
Rescindir: Recair, praticar o mesmo erro de novo.
Vulnerável: Diz-se do ponto fraco pelo qual alguém pode ser atacado.


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


PURKISER, W.T. Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
WOOD, George O. Um salmo em seu coração. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 40, p.39.


EXERCÍCIOS


RESPONDA

1. Quais são as fontes da tentação?

R.O Diabo, o mundo e carne

2. O que aconteceu a Davi quando ele tentou ocultar o seu adultério?

R. O pecado foi se avolumando

3. Qual é o comportamento típico da pessoa que não vive o que professa?

R. É comum alguém que pecou e não tratou de forma devida o seu pecado projetar um sentimento de "justiça" e uma falsa santidade perante os outros. Ele exige dos outros aquilo que ele mesmo não fez.

4. Quais são as três classes de consequências do pecado?

R. Emocionais, espirituais e físicas.

5. Em sua opinião, por que Davi se tornou tão vulnerável ao pecado?

R. Resposta pessoal.


APLICAÇÃO PESSOAL


Bate-Seba era o vínculo entre os dois reis mais famosos de Israel - Davi e Salomão. Seu adultério com Davi quase pôs fim a família através da qual Deus planejou entrar fisicamente no mundo. Em meio às cinzas daquele pecado, porém, o Senhor trouxe o bem. Jesus Cristo, o Redentor da humanidade, nasceu de um descendente de Davi e Bate-Seba. A história de Davi e Bate-Seba mostra que pequenas decisões erradas frequentemente levam a grandes erros. [...]
Bate-Seba provavelmente sentiu-se arrasada pela cadeia de eventos. [...] Davi a confortou (2 Sm 12.24), e ela viveu para ver outro filho, Salomão, sentar-se no trono. Por meio de sua vida, vemos que as pequenas escolhas que fazemos em nosso dia-a-dia são muito importantes. Elas nos preparam para realizar coisas esplêndidas, quando temos que tomar grandes decisões. A sabedoria para fazer as escolhas certas em diversos assuntos é um dom de Deus
(Adaptado de Bíblia de Estudo Aplicação P


Setor Educação Cpad -DAVI LIÇÃO 8

quinta-feira, 19 de novembro de 2009




Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição


Davi - As Vitórias e derrotas de um homem de Deus

4º trimestre/2009



Lição 08 - O Pecado de Davi e suas Consequências



Texto Bíblico: 2 Samuel 11.2,4,5,14-17



O Tempo de os Reis Saírem à Guerra

Havia uma época específica em que os reis saíam à guerra? Mesmo que muito ligeiramente, é importante que tal ponto seja abordado, pois ele contém elementos que preenchem lacunas referentes ao contexto daquele período e fornece pistas para entender o que de fato ocorreu naquela tarde fatídica. Pelo que se infere, por razões extremamente locais e relacionadas ao clima, as guerras tinham datas para acontecer: “O profeta aproximou-se do rei de Israel e lhe disse: ‘Vai adiante corajosamente, mas pensa no que deves fazer, pois no ano que vem o rei de Arâm subirá para atacar-te’” (1 Rs 20.22 – TEB[i]). Assim, o texto bíblico é claro e óbvio a este respeito: “E aconteceu que, tendo decorrido um ano [após a última guerra], no tempo em que os reis saem para a guerra, enviou Davi a Joabe, e a seus servos com ele, e a todo o Israel, para que destruíssem os filhos de Amom e cercassem Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém” (2 Sm 11.1), ou seja, é algo perfeitamente comum para quem lesse a narrativa à época. O que deve causar estranheza é exatamente o fato de Davi — um homem de guerra —, não ter ido ao combate, já que esse expediente era praxe e algo quase que protocolar para os reis. Autoconfiança? Cansaço? Desinteresse? O que fez com que o “homem segundo o coração de Deus” resolvesse ficar no palácio real? Evidentemente que, como já foi dito, não é o propósito de a narrativa enfatizar o pecado de Davi e sim o desenrolar do plano de Deus que culminará na Aliança Davídica,[ii] mas para o tema do capítulo, faz-se necessário discutir o assunto nesta ótica:

[...] É óbvio que a Bíblia não entra em detalhes para descrever como foi o processo que culminou no desastroso ato, restringindo-se apenas a registrar a sua concepção, com o ócio do rei no terraço do palácio, e as conseqüências de tamanho lapso moral para um homem segundo o coração de Deus. Como somos apressados na análise da passagem e de seu contexto, a nossa tendência, geralmente, é achar que tenha sido um deslize fugaz, alimentado pela involuntária visão da mulher desnuda banhando-se à vista da casa real. “Foi fruto de um momento psicológico”, afirmou alguém certa vez. Mas uma leitura acurada do texto bíblico leva-nos a concluir que se tratou de algo muito além de um simples e despretensioso olhar.[iii]

Tal conclusão não é fruto da criatividade do autor, mas o resultado de pesquisas acerca do contexto em que os fatos se desenrolaram, sendo, como disse na abertura do capítulo 4, um exercício imprescindível para todos que querem, de fato, ensinar a Palavra de Deus com seriedade e compromisso (Rm 12.7b; 2 Tm 2.15).

A Decadência de Davi

As mulheres dos súditos pertenciam aos reis? Se havia tal costume, é preciso lembrar que, enquanto para os outros povos o rei era um deus, para Israel a política era totalmente distinta e antagônica, pois o próprio Yhwh ditava as regras de como o líder da nação deveria se comportar (Dt 17.16-20). Nas prescrições incluía-se — como não poderia deixar de ser —, vetos em relação ao sexo oposto. Ademais, o rei de Israel deveria cumprir as ordens de Deus que, na realidade, era o real Soberano daquele povo (At 13.22). Assim, seguindo essa hipótese, só temos duas opções: ou houve consentimento de Bate-Seba e, nesse caso, muito provavelmente eles já flertavam, ou então o pecado de Davi foi ainda pior e também se configura como estupro. Geremias do Couto sustenta a primeira tese:

Como percebeu Grant R. Jeffrey, a primeira coisa que salta aos olhos é o grau de proximidade entre a família de Bate-Seba e a corte palaciana. Tanto Eliã, o pai daquela mulher formosa à vista, quanto Urias, o marido traído, pertenciam à nata da elite militar de Israel, composta de trinta e sete oficiais que, certamente, cuidavam da segurança do monarca. Como tais, viviam o dia-a-dia palaciano. Deduz-se, a partir disso, que Bate-Seba não era uma ilustre desconhecida, mas com certeza freqüentava a casa real, principalmente em ocasiões solenes e festivas, conhecendo a intimidade da corte. Não é nenhum exagero de interpretação admitir que o rei já a vira outras vezes e, quem sabe, aí tenha nascido a lascívia em seu coração.[iv]

À luz dessa perspectiva, fica mais claro o porquê de o casal adúltero ter tanta “facilidade” de consumar um ato em plena claridade do dia, dentro do palácio real, tendo Davi outras mulheres e filhos já grandes. Era muita tranquilidade para tamanho erro. O que será que levou Davi a quase perder a salvação, o reino e a família, em troca de alguns momentos de prazer carnal? Essas sim são questões que devem nos fazer pensar e refletir, pois muitas vezes caminhamos em direção a um abismo e perdemos totalmente a noção do perigo que nos cerca. A proximidade com o sexo oposto, seja no caso de líderes ou não, deve sempre ser marcada pela discrição, respeito e temor a Deus, pois, caso contrário, o desastre é certo. Geremias do Couto fundamenta ainda mais a sua posição defendida ao dissertar da seguinte forma:

Outro ponto que importa, ao tecermos a cronologia do pecado de Davi, era o fato de Bate-Seba residir nas cercanias do palácio a ponto de ele, do terraço, ter condições de invadir visualmente a privacidade da mulher. É possível pressupor, sem forçar a narrativa bíblica, que eram residências oficiais destinadas àqueles que desfrutam da intimidade do poder. Mas, por último, como aconteceu comigo, você se surpreenderá ao descobrir que Bate-Seba era neta de Aitofel, principal conselheiro do rei, uma espécie de chefe da casa civil do governo.[v] Que ela tinha acesso às antecâmaras reais, não resta nenhuma dúvida. Assim, o raciocínio fica completo quando você acrescenta a última peça do quebra-cabeças: contrariando o costume de o rei acompanhar o exército nas operações de guerra, Davi preferiu permanecer no palácio, enquanto os seus soldados combatiam os amonitas. Para quê? Deduza você mesmo.[vi]

É possível que, se o raciocínio acima estiver correto, o narrador não tenha nem se dado conta de que o banho da mulher e o fato de Davi não ir à guerra na verdade não são meros acidentes, mas uma trama para consumarem aquilo que eles já acalentavam. Assim, Geremias do Couto conclui sua argumentação:

Em outras palavras, tudo leva a crer que o adultério do rei foi algo laboriosamente premeditado nos escaninhos da mente. Levou tempo para ser consumado. Tudo indica que o ócio no terraço e o banho simultâneo da mulher foram alguns dos ardis do plano, racionalizados para que o desfecho parecesse algo repentino e involuntário, do qual Davi pudesse afirmar não ter tido culpa alguma. Isto se torna ainda mais claro pelas medidas que tomou ao saber que Bate-Seba ficara grávida. Na maior cara-de-pau, tentou tapar o sol com a peneira, chegando ao cúmulo de ser “generoso” com Urias, oferecendo-lhe a oportunidade de afastar-se do calor da guerra e passar uma noite em casa com a esposa, na tentativa de prover “outra” paternidade para o bebê. Por fim, como a iniciativa não funcionou, teve o desplante de dissimular o homicídio de Urias para não passar à história como covarde. Só que a última palavra sempre pertence a Deus, que, na hora certa, desmascarou a atitude pérfida de Davi.[vii]

É difícil confrontar tal posição, pois não são conjeturas. Incluso ainda nesse mesmo problema, está a verdade de que, do ponto de vista da Torá, nem sendo marido Davi poderia ter relações com Bate-Seba, pois o texto diz claramente que ela estava se purificando (2 Sm 11.2-4).[viii] Isso significa que, se Bate-Seba havia acabado de fechar o ciclo menstrual, por um preceito da Lei estava impedida até mesmo de entrar no palácio e de tocar em qualquer coisa (Lv 15.19-30). Mas o que causa perplexidade em toda a questão é exatamente o fato de Deus ter ordenado que o rei de Israel deveria transcrever num livro a Lei e estudá-la para que não viesse a cair em pecado ou infringir os mandamentos do Senhor (Dt 17.18-20). Isso mostra explicitamente que Davi era profundo conhecedor da Palavra de Deus, algo de que ninguém duvida, pois os seus próprios numerosos e belos Salmos sugerem isso.[ix]

As Consequências do Pecado de Davi

A lista daqueles que foram afetados diretamente pelo pecado de Davi é extensa: ele pecou contra Bate-Seba; Eliã; Urias; as suas sete esposas (Mical, Ainoã, Abigail, Maaca, Hagite, Abital e Eglá); seus filhos (Amnon, o mais velho; Quileabe, ou Daniel; Absalão; Adonias; Sefatias; Itreão; e Tamar — todos esses nasceram em Hebrom, mais ainda há outros que nasceram em Jerusalém — 1 Cr 3.1-9); as suas dez concubinas (com quem ele, inclusive teve filhos — 1 Cr 3.9); o profeta Natã; contra o seu próprio povo que o admirava (inclusive mulheres — 1 Sm 18.6,7); os 600 homens que se juntaram a ele quando da “peregrinação involuntária” no tempo de Saul — 2 Sm 22.2; 23.13; além de vários outros grupos (1 Cr 12.1-22; 1 Cr 12.38; 1 Cr 11.15-19); as nações (1 Cr 14.17 — neste caso particular, a repercussão foi tão negativa que o narrador registrou: “Mas, posto que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do Senhor” — 2 Sm 12.14, ARA); a Lei;[x] e o pior de todos ― Deus ―, algo que ele mesmo admitiu: “Pequei contra o Senhor” (2 Sm 12.13).

Diferentemente do que alguém pode presumir, a confissão não ocorreu tão rapidamente assim. Deu tempo de ele saber que a mulher estava grávida, o que, provavelmente ela só pôde perceber, no mínimo, um mês depois (possivelmente por não ter ocorrido o próximo ciclo menstrual). Nesse momento, as coisas começam a se complicar ainda mais, pois Davi agora precisa “esconder” o mal feito. Assim, como todos conhecem a história, primeiramente há uma tentativa de fazer com que pareça que o filho é de Urias (2 Sm 11.6-13), tentativa frustrada, vem então o “plano B”, e aí o que já estava terrível fica sombrio, macabro e extremamente calculista: assassinar o soldado e ficar com a mulher (2 Sm 11.14-25). Assim, acreditando que o caso estava resolvido Davi, aguarda o período de luto de Bate-Seba e depois a recolhe como mulher, entretanto, o texto bíblico registra categoricamente: “Porém essa coisa que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor” (2 Sm 11.27b). Flávio Josefo comenta que

Deus olhou com cólera para esse ato de Davi e ordenou a Natã, num sonho, que o repreendesse severamente de sua parte. Como o profeta era muito sensato e sabia que os reis, na violência de suas paixões, consideram pouco a justiça, julgou que, para melhor conhecer as disposições do soberano, devia começar por falar-lhe docemente antes de chegar às ameaças que Deus havia ordenado.[xi]

Uma das questões que fica pendente é: Por que Davi não sofreu as sanções da Lei? É possível que a “pena” para Davi tenha sido alternativa, pois Natã, após tomar as precauções colocadas por Josefo, preveniu-o acerca dos infortúnios que se seguiriam: “[...] não se apartará a espada jamais da tua casa”; “[...] tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol” e, finalmente “[...] o filho que te nasceu certamente morrerá” (2 Sm 12.10,11,14). Essa última sentença indica que a criança já havia nascido. Isso significa que, no mínimo, o pecado ficou “encoberto” por nove meses. Não considerando, claro, as hipóteses de que a criança possa ter nascido prematuramente, o que faria com que o tempo fosse menor, mas também dá margem à possibilidade de que a criança pudesse ter dez, onze meses, um ano ou até mais, não sabemos. Infelizmente, tal fato divide a vida de Davi em duas fases, assim como a unção também o fez. É provável que por cerca de vinte a vinte e cinco anos Davi tenha as sanções mais terríveis que se possa imaginar: filha violentada pelo meio-irmão; assassinato de meio-irmão para vingar a violência sexual de Tamar; usurpação do trono real por duas vezes e por dois filhos diferentes; filho que abusa das concubinas do pai enquanto este se evadiu (2 Sm 13―18; 1 Rs 1).

Conclusão

Todas as vezes que alguém quer justificar determinadas práticas improcedentes e ainda assim permanecer liderando ou aspirando liderança, apela-se para o exemplo de Davi. Entretanto, é preciso lembrar que os poucos momentos de prazer que o “homem segundo o coração de Deus” teve diluiram-se em muitos anos de dor, sofrimento e estigma. Mais do que isso, é imprescindível entender que Davi (mesmo tendo sido perdoado e, com certeza, um dos grandes homens de Deus) não se constitui em um referencial para os cristãos, antes, o referencial dos crentes é o Senhor Jesus Cristo (Ef 4.13). E é bom entender que Paulo se refere a Jesus quando Ele andou aqui na Terra, ou seja, plenamente humano, pois este é o propósito de Deus: que sejamos reposicionados originalmente ao estado em que Ele criou a humanidade ― algo que só é possível por intermédio de Jesus Cristo e seu Divino Espírito Santo (1 Co 3.18).



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[i] A nota desse versículo diz o seguinte: “Lit. Ao voltar o ano, i. é, ao voltar a primavera, que é o momento mais favorável para uma expedição militar. Cf. 2Sm 11.1”. Tradução Ecumênica da Bíblia. 3.ed. São Paulo: Loyola, 1994, p. 536.

[ii] Uma das maiores provas disso é o pequeno livro de Rute. Seu propósito não é outro a não ser revelar a genealogia daquele que seria o maior rei de Israel.

[iii] COUTO, Geremias do. A transparência da vida cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p. 103.

[iv] Ibid., p. 103.

[v] JEFFREY, Grant R. A assinatura de Deus. Bompastor, p. 259-261. Nota do autor: Ibid., p. 115.

[vi] Ibid., p. 103, 104.

[vii] Ibid., p. 104.

[viii] O texto sugere, porém, que já haviam passado os sete dias necessários.

[ix] Atribui-se a Davi a autoria de cerca de 73 Salmos.

[x] “Embora tenha escrito que a ‘lei do Senhor é perfeita e revigora a alma’ (Sl 19.7) e que ela estava ‘no fundo do seu coração’ (Sl 40.8), Davi quebrou 40% do Décalogo de uma vez só. Em ordem cronológica, ele quebrou o décimo mandamento (‘Não cobiçarás a mulher do teu próximo’), o sétimo (‘Não adulterarás’), o nono (‘Não dirás falso testemunho contra o teu próximo’) e o sexto (‘Não matarás’). É por isso que ele usa duas vezes a palavra ‘transgressões’ no Salmo 32. Ele quebrou o nono mandamento no demorado esforço de manter as aparências e fazer tudo em segredo, às escondidas (2 Sm 12.12)”, Ultimato. Matéria: Contra quem Davi pecou. Ano XXXIX, número 303, Viçosa: Ultimato, novembro e dezembro de 2006, p. 28.

[xi] JOSEFO, Flávio. História dos hebreus. De Abraão à queda de Jerusalém. 9.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 344.

CARVALHO, César Moisés. et al. Davi. As vitórias e as derrotas de um homem de Deus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.150-58.

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O CONCILIO DE CALCEDONIA 451 d.c

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O Concilio de Calcedonia


Embora o Concilio de Nicéia tenha proclamado que Jesus era plenamente Deus, a igreja ainda precisava compreender sua natureza humana. De que maneira o humano e o divino se inter-relacionavam no Filho?

A resposta viria por meio de um dos mais exaltados jogos de poder da igreja.
Conforme a igreja crescia, as principais cidades do império recebiam influência teológica (e, por causa disso, seus arcebispos foram chamados patriarcas). Alexandria e Roma geralmente ficavam no mesmo lado das questões, opondo-se a Antioquia e Constantinopla. A combinação de política e teologia era algo especialmente poderoso.

A influência grega permeava os pensamentos da Escola Alexandrina. Muitas pessoas de Alexandria tinham um histórico filosófico de origem grega. Teológicamente, acreditavam que Jesus fora plenamente humano, mas eles tinham a tendência de enfatizar mais o Cristo como Palavra divina (Logos) que o Jesus humano. Quando essa questão era levada ao extremo, existia a tendência de obscurecer a humanidade de Jesus a favor de sua divindade. Apolinário, um dos principais defensores de Alexandria, lutara bravamente contra heresias como o arianismo e o maniqueísmo. Contudo, cometeu um deslize, equivocando ao afirmar que, na encarnação, o Logos divino substituíra a alma humana, de modo que a humanidade de Cristo fora apenas corpórea. Em 381, o Segundo Concilio Ecumênico condenou esse ensinamento.

A Escola de Antioquia apresentava a tendência de se concentrar na humanidade de Jesus. Embora Jesus fosse divino, eles diziam que sua humanidade fora completa e normal.
Ao envolver-se em uma disputa sobre a veneração de Maria, Nestó-rio, patriarca de Constantinopla, atacou a oposição de Apolinário. Para ele, a idéia de que Maria fora a "Portadora de Deus" era muito parecida com a idéia de Apolinário. Cirilo, patriarca de Alexandria, ansioso por abalar o poder de Constantinopla, acusou o patriarca de dizer que Jesus tinha duas naturezas distintas em seu corpo.

Em 431, no Terceiro Concilio Ecumênico em Efeso, o maquinador Cirilo conseguiu que Nestório fosse deposto antes que ele e seus amigos pudessem chegar ao local das reuniões. Quando os clérigos ausentes chegaram, condenaram Cirilo e seus seguidores sob a liderança de João, o patriarca de Antioquia. O imperador Teodósio, que convocara o concilio, foi pressionado e terminou por exilar Nestório.

Adicione a essa situação volátil um clérigo que levava a ênfase alexandrina às últimas conseqüências. Eutíquio, chefe de um mosteiro próximo a Constantinopla, ensinava uma idéia que passou a ser chamada monofisismo (de mono, "um", e physis, "natureza"). Esse ponto de vista sustentava que a natureza de Cristo estava perdida na divindade, "assim como uma gota d'água que cai no mar é absorvida por ele".

O patriarca Flaviano de Constantinopla condenou Eutíquio por heresia, mas o patriarca Dióscoro, de Alexandria, o apoiou. A pedido de Dióscoro, Teodósio convocou outro concilio, que se reuniu em Efeso, em 449. Esse concilio proclamou que Eutíquio não era herege, mas muitas igrejas consideraram esse concilio inválido. O papa Leão ι rotulou aquele encontro de "Sínodo de Ladrões" e, atualmente, ele não é considerado um concilio ecumênico válido.
Leão pediu ao imperador que convocasse outro concilio de modo que a igreja, como um todo, fosse representada. Esse concilio aconteceu na cidade de Calcedonia, próxima de Constantinopla, no ano de 451, atraindo cerca de quatrocentos bispos, freqüência superior à de qualquer outro concilio já realizado até aqueles dias. Dióscoro sempre foi uma figura um tanto sinistra. Agora, nesse concilio, ele foi excomungado da igreja com resultado de suas ações no "Sínodo de Ladrões".

Durante o Concilio de Calcedonia foi lida uma afirmação sobre a natureza de Cristo, chamada tomo [carta dogmática], de autoria do papa Leão i. Os bispos incorporaram seu ensinamento à declaração de fé que foi chamada de Definição de fé de Calcedonia, Nessa Definição defé, Cristo "reconhecidamente tem duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação [...] a propriedade característica de cada natureza é preservada e se reúne para formar uma pessoa". Essa concepção condenava as idéias de Apolinário e Eutíquio, além das posições atribuídas a Nestório.

Calcedonia foi o primeiro concilio no qual o papa exerceu papel importante. Cada vez mais o foco da batalha seria entre Roma e Constantino-pla. Calcedonia foi o último concilio que tanto o Ocidente quanto o Oriente consideraram oficial, com relação à definição dos ensinamentos corretos. Esse também foi o último em que todas as regiões foram representadas e conseguiram concordar em questões fundamentais.

Embora Calcedonia não tenha resolvido o problema de como Jesus era tanto Deus quanto homem, esse concilio estabeleceu limites ao definir como incorretas certas interpretações. O concilio, ao referir-se à posição adotada por Apolinário e Eutíquio, disse: "Qualquer que tenha sido a maneira como isso ocorreu, sabemos que não aconteceu dessa maneira".


*Extraído do livro:

Os 100 acontecimentos mais importantes do Cristianismo, VIDA.

A. Kenneth Curtis
J. Stephen Lang
Randy Petersen

A ARTE DE ENSINAR APRENDER





A arte de ensinar a aprender


"A arte de ensinar a aprender consiste em formar fábricas, não armazéns"
(Jaime Balmy, filósofo espanhol).


O aluno aprende quando muda de comportamento

Em tempos passados, aprender significava apenas memorizar. A partir do século 18, Comenius ampliou e atualizou esse conceito. Para o "pai da didática moderna", aprender implica, primeiramente, compreender; depois, memorizar e, por fim, aplicar o conhecimento recebido. Hoje, sabe-se que aprender é um processo lento, gradual e complexo. Não significa somente acumular dados na memória, mas adaptar-se satisfatoriamente às mais diversificadas situações da vida, evidenciando mudança de comportamento. Conforme lecionou Anísio Teixeira, ilustríssimo educador brasileiro, "fixar, compreender e exprimir verbalmente um conhecimento não é tê-lo aprendido. Aprender significa ganhar um modo de agir".

O aluno aprende cooperando com o outro

O professor que incentiva a participação dos alunos em sala de aula promove a "aprendizagem cooperativa", ou seja, a troca de experiências. Professores e alunos ajudam-se mutuamente, como parceiros no processo de ensino-aprendizagem.

Portanto, aprendizagem cooperativa ou colaborativa é um processo pelo qual os membros de um determinado grupo ajudam e confiam uns nos outros a fim de atingir um objetivo combinado. A sala de aula é um excelente lugar para desenvolver as habilidades de criação de um grupo.
O professor deverá enfatizar o ensino e a aplicação de estratégias de cooperação entre os alunos. O ponto de partida é reconhecer que os estudantes aprendem não apenas com o professor, mas também uns com os outros.

Na Escola Dominical, isso pode ser verificado por meio de várias atividades sugeridas pelo professor, tais como trabalhos de grupos, estudos de casos ou discussões. De acordo com o que lecionou o educador americano John Dewey, "aprendemos quando compartilhamos experiências".

O professor deverá criar situações que provoquem e estimulem a cooperação, proporcionando experiências que envolvam interação direta, dependência mútua e responsabilidade individual. Será necessário ainda enfatizar a aprendizagem e o exercício das aptidões indispensáveis à cooperação, como a habilidade de escutar, falar e ajudar-se mutuamente.

Aprendizagem cooperativa desenvolvida na sala de aula

Como membro de um grupo o aluno deve:

a) Desenvolver e compartilhar um objetivo comum;


O ideal é que os próprios alunos escolham ou participem da escolha do tema do trabalho a ser desenvolvido em sala de aula, em casa ou em qualquer outro lugar. Se eles participarem da escolha do tema, é certo que também terão em mente as razões que os levarão à conclusão do trabalho. Os objetivos têm de ser partilhados com todos.

b) Compartilhar sua compreensão de determinado problema, questões, insights e soluções;

Às vezes, de onde menos se espera é que vêm as melhores idéias, pensamentos e soluções. Há alunos que são quietos, sossegados por natureza. Quase não se ouve a voz deles, quase não se percebe sua presença na sala de aula, mas... de repente... mostram-se inteligentes, geniais, especiais! Trata-se do tão falado insight. Aquela ideia maravilhosa, compreensão clara e repentina da natureza íntima de determinado assunto, que nos vêm sem que sequer percebamos. Todas as questões, insights e soluções, independentemente de quem os tenham, terão de ser compartilhados.

c) Responder aos questionamentos e aceitar os insights e soluções dos outros;

Nem sempre estamos preparados para aceitar as opiniões e contribuições dos outros. Imaginamos que somente nós temos boas ideias e pensamentos dignos da consideração do grupo. Isto é, o que o outro pensa ou sabe a respeito do tema que está sendo tratado, na nossa consideração, é insipiente, incompleto ou até mesmo irrelevante.
Esse tipo de comportamento é prejudicial ao relacionamento do grupo e ao resultado final do trabalho, embora seja comum em nossas classes.

d) Permitir aos outros falarem e contribuírem, e considerar suas contribuições;

Tanto o professor quanto o aluno jamais poderão desprezar ou desconsiderar a cooperação de qualquer pessoa que seja, pois todos possuem saberes, informações e experiências para compartilhar.

e) Ser responsável pelos outros e os outros serem responsáveis por ele;

No trabalho de grupo, ao mesmo tempo em que cada um é responsável por si e por aquilo que faz, também o é pelos outros e pelo que os outros fazem. A responsabilidade do resultado do trabalho é de todos.

f) Ser dependente dos outros e os outros serem dependentes dele.

No trabalho de grupo, todos dependem de todos. Não há espaço para individualismo ou estrelismo. O trabalho de grupo é como uma edificação. Todos constroem sobre o que outros já construíram.

A criação de um bom grupo de aprendizagem

Muitos professores começam trabalhos de grupo em suas classes sem conhecerem os processos grupais. Vejamos como os alunos se comportam e se relacionam em grupo e quais atitudes devem ser tomadas em cada situação:

a) O professor pode facilitar a discussão e sugerir alternativas, mas não deve impor soluções aos grupos, especialmente àqueles alunos que apresentam dificuldades de trabalhar em conjunto.

b) Os grupos deverão ter de três a cinco componentes, pois grupos maiores têm dificuldade em manter todos os membros envolvidos o tempo todo.

c) Grupos designados pelo professor normalmente funcionam melhor que os que se formam por si mesmos.

d) Em um grupo de trabalho, há níveis diferentes de habilidades, formação e experiência.

e) Cada participante fortalece o grupo e cada membro do grupo é responsável não apenas por dar força, mas também por ajudar os outros a entender a fonte de suas forças.

f) O membro do grupo que não se sentir confortável com a maioria deverá ser encorajado e fortalecido a fim de dar sua contribuição.

g) A aprendizagem é influenciada positivamente com a diversidade de perspectivas e experiências.

h) Com o trabalho de grupo aumenta-se as possibilidades para a resolução de problemas.

i) Cada componente deve comprometer-se com os objetivos estabelecidos pelo grupo.

j) Avaliações deverão ser feitas para se verificar quem realmente está contribuindo em benefício de todos.

l) O grupo tem o direito de excluir um membro que não coopera e não participa; isto é, depois de tomadas todas as medidas a fim de que a situação se reverta. (O aluno excluído terá de encontrar outro grupo que o aceite).

m) Qualquer aluno tem o direito de sair do grupo, caso perceba que está fazendo a maior parte do trabalho com pouca ou nenhuma ajuda dos outros (Esse aluno facilmente encontrará um outro grupo que acolha suas contribuições).

n) Algumas responsabilidades operacionais são compartilhadas, definidas e concordadas pelos membros de um grupo. Por exemplo:

- Todo o grupo deve comprometer-se em participar, preparar e chegar na hora para as reuniões;


- As discussões devem ser focadas nos temas, evitando críticas pessoais;

- Ter responsabilidade para a divisão de tarefas e realizá-las a contento.

O aluno aprende por meio da interação

Na interação entre professores e alunos, supõe-se que os mestres ajudem inicialmente os estudantes na tarefa de aprender, visto que esse auxílio logo lhes possibilitará pensar com autonomia. Para aprender, o aluno precisa ter alguém ao seu lado que o acompanhe nos diferentes momentos de sua aprendizagem, esclareça suas dúvidas, ajudando-o a alcançar um nível mais elevado de conhecimento.

Por meio da interação estabelecida entre o professor (parceiro mais experiente e sensível) e o aluno, constrói-se novos conhecimentos, habilidades, competências e significações.
Cabe ao professor conhecer seus alunos profundamente, a fim de familiarizar-se com os modos por meio dos quais eles raciocinam. Conhecendo bem o pensamento dos alunos, o mestre estará em condições de organizar a situação de aprendizagem e, sobretudo, interagir com eles, ajudando-os a elaborar hipóteses a respeito do conteúdo em pauta, mediante constante questionamento. Dessa forma, os estudantes poderão, aos poucos e com os próprios esforços, formularem conceitos e noções da matéria de estudo.

Os comportamentos do professor e dos alunos estão, portanto, dispostos em uma rede de interações que envolvem comunicação e complementação de papéis, onde há expectativas recíprocas. Nessas interações, é importante que o professor se coloque no lugar dos alunos para compreendê-los (empatia), ao mesmo tempo em que os alunos podem conhecer as opiniões, os propósitos e as regras que seu mestre estabelece para o grupo.

Na interação, há constantes trocas de influências. O professor, a cada momento, procura entender as motivações e dificuldades dos aprendizes, suas maneiras de sentir e reagir diante de certas situações, fazendo com que as interações em sala de aula continuem de modo produtivo, superando os obstáculos que surgem no processo de construção partilhada de conhecimentos. Assim, comportamentos como perguntar, expor, incentivar, escutar, coordenar, debater, explicar, ilustrar e outros podem ser expressos pelos alunos e pelo professor numa rede de participações onde as pessoas consideram-se reciprocamente, como interlocutores que constroem o conhecimento pelo diálogo.

SUBSÍDIO-DAVI LIÇÃO 07

sábado, 14 de novembro de 2009








LIÇÃO 7

15 DE NOVEMBRO DE 2009

A EXPANSÃO DO REINO DAVÍDICO

INTRODUÇÃO

Não obstante, as dificuldades que Davi estava enfrentando,quer fora de seu Reino – as nações vizinhas -, quer dentro – a casa de Saul e seu reino, e também as dificuldades psicológicas, Davi não desistiu da sua chamada, lutou contra circunstâncias contrárias e seguiu a direção de Deus. Nesse tempo, Davi aprendeu a submeter a sua vida a vontade diretiva de Deus. Aprendeu a depender de Deus como a ovelha depende de seu pastor.





JERUSALÉM E SUA POSIÇÃO ESTRATÉGICA


Salmos
________________________________________
Ra -137.5 Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita.
Rc 137.5 Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza.
Ntlh 137.5 Que nunca mais eu possa tocar harpa se esquecer de você, ó Jerusalém!
________________________________________
Ra 137.6 Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria.
Rc 137.6 Apegue-se-me a língua ao paladar se me não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Ntlh 137.6 Que nunca mais eu possa cantar se não lembrar de você, se não pensar em você como a maior alegria da minha vida!


CENTRALIZAÇÃO. Desde os dias de Josué, a identidade do povo de Israel fora concebida em termos tribais, em vez de nacionais. Essa foi a razão para rápida aceitação a Davi como rei da tribo de Judá, sua tribo, e a demora para ser aceito pelas outras tribos. Como rei sobre toda a nação, Davi agiu rapidamente para centralizar o governo. O elemento-chave foi a escolha de um lugar adequado para estabelecer a capital. Davi entendeu o significado religioso e político da confirmação da identidade de Israel como nação coesa.

A cidade escolhida por Davi era ocupada na época pelos jebuseus. Era tão fortificada que os seus habitantes declaravam com arrogância que os mancos e cegos podiam defendê-la contra Davi ( 2 Sm 5.6).

A cidade de Jerusalém estava localizada na divisa entre Judá e as tribos do norte. Sob o aspecto político, a escolha foi sábia. Davi não abandonou sua tribo nem sua escolha demonstrou, às tribos do norte, favoritismo por Judá.

Por meio de Davi, Deus escolheu uma cidade já prevista na Lei. Jerusalém era a cidade sobre a qual estava escrito: “ Mas procurarão o local que o Senhor, o seu Deus, escolher dentre todas as tribos para ali pôr o seu Nome e sua habitação. Para lá vocês deverão ir” (Dt 12.5). Daquela época em diante, Israel deveria oferecer sacrifícios somente em Jerusalém e comparecer ali diante do Senhor nas épocas das três festas especiais.

A unificação política e religiosa do povo em torno de um centro, assim como o estabelecimento de um governo central reconhecido, foram duas das maiores realizações de Davi. Envolviam a reorientação do estilo de vida e da forma de pensar do povo de Israel que até esse período eram concebido como tribais.

A NOVA CAPITAL – Depois da morte de Abner e, conseqüentemente, da união das forças remanescentes do reino de Saul, Davi procurou consolidar o reino, destruindo todas as barreiras que pudessem perturbar a pacificação. A primitiva capital de Davi em Hebrom ficava muito para o Sul, do mesmo modo que a capital de Isbosete ficava muito para o Norte. Jerusalém, a capital de Melquisedeque, nunca tinha sido conquistada, e seriam bem poucas as esperanças de qualquer monarca conquistar esta cidade jebusita. Entretanto, Davi cercou a cidade e, depois de descobrir a entrada misteriosa, tomou-a. Como capital de um reino, não poderia ser melhor adaptada. Situada a meio caminho entre o norte e o sul, servia aos interesses das tribos, quer nortistas, quer sulistas. Por outro lado, construída na lombada da cordilheira ou platô que corre do norte para o sul, cercada de vales, ficava livre de acesso fácil a qualquer exército conquistador. Situada a 2.200 pés acima do Mediterrâneo e 3.500 acima do Mar Morto, cercada, a leste, pelo vale de Josafá e pelo vale de Hinom a oeste e sul, oferecia as melhores condições a uma capital oriental. Muito se tem discutido sobre como seria a cidade original de Davi. A cidade jebusita estaria edificada no Monte Ofel, a leste, junto ao Vale de Cedrom, sendo posteriormente adicionadas outras regiões, como o monte de Sião, Moriá, Acra eBezeta. A arqueologia procura ainda determinar o progresso da cidade nestas diversas direções, porém o que interessa a estas notas fica esclarecido. Da sua segurança, pode o leitor obter informações de muitas anos, quando nem os exércitos de Senaqueribe, Sobaque e outros conseguiram penetrar através dos seus murros. Ficou reservado a Tito, general romano, a destruição da cidade escolhida, no ano setenta da era atual, e isso por castigo divino, que por habilidade guerreira.

JERUSALÉM NA HISTÓRIA

A história desta cidade, começa A.T com aparecimento de Melquisedeque, rei de Salém, que abençou Abraão (Gn.14.18-20). No cap. 10 de Jousé, fala-se de Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, o qual formou uma liga contra o povo de Gibeom, que tinha feito um acordo com Josué e os israelitas. Josué prendeu e mandou executar os cincos reis confederados, incluindo o rei de Jerusalém; mas, embora as cidades pertencentes aos outros quatro fossem atacadas, é certo ter escapado naquela ocasião a cidade de Jebus (Jerusalém).Os filhos de Judá não expulsaram os jebuseus, habitando juntamente com eles.Em 2 Samul 5.6-10, Davi conquista Jerusalém e faz dela sua capital.
Quando o reino se dividiu, ficou sendo Jerusalém a capital das duas tribos, fiéis a Roboão ( 1Rs 14.21). No seu reinado foi tomada por Sisaque, rei do Egito ( 1 Rs 14.25); e no tempo do rei Jeorão pelos Filisteus e árabes ( 2 Cr 21.16,17); e por Joás, rei de Israel, quando o seu rei era Amazias ( 2 Cr 25.23,24). No reinado de Acaz foi atacada pelo rei Rezim, da Síria, e por Peca, rei de Israel, mas sem resultado( 2 Rs 16.5). Semelhantemente, foi a tentativa de Senaqueribe no reinado de Ezequias ( 2 Rs 18.19; 2 Cr 33.9-11). Josias realizou em Jerusalém uma reforma moral e religiosa ( 2 Cr 34.3-5).Quando, no período de maior decadência, reinava Joaquim, foi a cidade cercada e tomada pelas forças de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que deportou para aquele império o rei e o povo, à exceção dos mais pobres dos seus súditos ( 2 Rs 24.12-16). Zedequias foi colocado no trono, mas revoltou-se. Vieram outra vez as tropas de Nabucodonosor, e então Jerusalém suportou um prolongado cerco; mas, por fim, foi tomada, sendo destruída o templo e os melhores edifícios, e derrubadas as suas muralhas ( 2 Rs 25). No tempo de Ciro, como se acha narrado em Esdras, voltou o pov do seu cativeiro, sendo o templo reedificado e restaurada a Lei. As muralhas foram levantadas por Neemias ( NE 3). Alexandre Magno visitou a cidade, quando o Sumo sacerdócio era exercido por Jadua, que é mencionado em Ne 12.11,22. Morto Alexandre, e feita a divisão das suas conquistas, ficou a Judéia nos limites dos dois Estados rivais.
Ptolomeu Soter tomou a cidade pelo ano 320 a.c., a qual foi fortificada e embelezada no tempo de Simeão, o Justo, no ano 300 a.c., mais ou menos. Antíoco, o Grande, conquistou-a em 203 a.c;mas em 199 foi retomada por Scopas, o general alexandrino. Após a derrota dos egípcios, infligida por Antíoco, caiu novamente Jerusalém sob o seu domínio em 198. Foi depois da tomada por Antíoco Epifanes, que profanou o templo, e ergueu um altar pagão no lugar do altar do Senhor ( Dn 11.31); mas no ano 165 foi a cidade reconquistada por Judas Macabeu.
Pompeu apoderou-se dela em 65 a.c., e foi saqueada pelos partos no ano 40. Retomou-a Herodes, o Grande, no ano 37 a.c; foi ele quem restaurou o templo, levantando o edifício que foi visitado por Jesus Cristo.

No ano 70 d.c., o general Tito sitiou a cidade, durante quase cinco meses, empregando-se nessa ação 100.000 homens mais ou menos. Por fim, foi a cidade tomada e destruída. Flavio Josefo descreve o acontecimento, e a ele se refere Tácito. Os sitiados defenderam-se com desesperado valor, calculando-se em um milhão a perda de vidas naquela catástrofe. O imperador Adriano visitou Jerusalém no ano 130 d.c., reedificou a cidade, e reprimiu uma revolta importante dos judeus ( 132 a 135 d.c.). À ciade foi posto o nome de Aelia Capitolina. O imperador Constantino e sua mãe Helena inauguraram uma nova era. Fez-se uma investigação a respeito dos lugares sagrados, sendo consagrada n ano 336 a igreja da Ressurreição.
Em 614 os persas saquearam a cidade, sendo mortos 90.000 cristãos. Jerusalém foi retomada por Heráclito em 628; mas em 637 saiu em poder dos sarracenos. Godofredo de Bouillon, o chefe da 5° cruzada, arrancou-a em 1099 aos mulçumanos, mas Saladino reconquistou-a em 1187.

JERUSALÉM HOJE PARA AS RELIGIÕES MONOTEISTAS

A santidade de Jerusalém é reconhecida pelas três grandes religiões monoteístas - o judaísmo, o cristianismo e o islã - mas a natureza desta santidade difere nas três crenças.
Para o povo judeu, a própria cidade é santa. Escolhida por Deus em sua aliança com David, Jerusalém é a essência e o centro da existência e continuidade espiritual e nacional judaicas. Durante 3.000 anos, desde o tempo do Rei David e da construção do Primeiro Templo por seu filho, o Rei Salomão, Jerusalém tem sido o foco da prece e da devoção judaicas. Há quase 2.000 anos os judeus se viram na direção de Jerusalém e do Monte do Templo quando rezam, onde quer que estejam.

Para os cristãos, Jerusalém é uma cidade de Lugares Santos associados a eventos da vida e ministério de Jesus e ao início da igreja apostólica. Estes são locais de peregrinação, prece e devoção. As tradições que identificam alguns destes sítios datam dos primeiros séculos do cristianismo.

Na tradição muçulmana, o Monte do Templo é identificado como "o mais remoto santuário" (em árabe: masjid al-aksa), de onde o profeta Maomé, acompanhado pelo Anjo Gabriel, fez a Jornada Noturna ao Trono de Deus (Alcorão, Surata 17:1, Al-Isra).

A Lei de Proteção dos Lugares Santos (5727-1967) garante a liberdade de acesso aos locais sagrados para os membros das diferentes religiões.

A soberania judaica sobre a cidade terminou no ano 135, com a repressão da Segunda Revolta Judaica contra Roma; e só foi restaurada em 1948, quando o Estado de Israel foi estabelecido. Durante todos aqueles séculos, Jerusalém esteve sob o domínio de poderes estrangeiros. Contudo, através dos tempos, sempre houve judeus vivendo em Jerusalém, e desde 1870 eles constituem a maioria da população da cidade.
Em conseqüência dos combates durante a Guerra da Independência, em 1948, e a subseqüente divisão de Jerusalém, as sinagogas e academias religiosas históricas no Quarteirão Judaico da Cidade Velha foram destruídas ou seriamente danificadas. Com a reunificação da cidade após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, elas foram restauradas e o Quarteirão Judaico reconstruído.

Hoje em dia, Jerusalém é uma cidade movimentada e vibrante. É um centro cultural de renome internacional, que oferece festivais de cinema e artes dramáticas, concertos, museus singulares, grandes bibliotecas e convenções profissionais.

"Três mil anos de história nos contemplam hoje, na cidade de cujas pedras a antiga nação judaica se ergueu; e deste ar puro da montanha, três religiões absorveram sua essência espiritual e sua força...
"Três mil anos de história nos contemplam hoje, na cidade onde as bênçãos dos sacerdotes judeus misturam-se aos chamados dos muezins muçulmanos e aos sinos das igrejas cristãs; onde em cada alameda e em cada casa de pedra foram ouvidas as admoestações dos profetas; cujas torres viram nações se erguerem e cairem - e Jerusalém permanece para sempre...
"Três mil anos de Jerusalém são para nós, agora e eternamente, uma mensagem de tolerância entre religiões, de amor entre os povos, de entendimento entre as nações..."
(Yitzhak Rabin, setembro de 1995)

No correr dos séculos, Jerusalém foi conhecida por muitos nomes que expressam admiração e reverência. O mais adequado é "Cidade da Paz". (http://www.mfa.gov.il).

FRONTEIRAS NATURAIS DE ISRAEL

Com o estabelecimento da nova capital em Jerusalém e a transferência para lá da Arca, que estava agora em Quiriate-Jearim, as várias tribos hebraicas foram arrastadas a uma união política e religiosa. O prestigio e tanto, junto à política conciliatória de Davi, muito contribuíram para realizar esta união. A isto, acrescenta-se a pressão que de fora exerciam os adversários e a disposição que Davi mostrava, de não lhes dar tréguas. A oeste e norte, o território de Israel tinha alcançado as fronteiras naturais, ao mesmo tempo que os filisteus se mostravam decididos a respeitar as barreiras levantadas entre a sua terra e a dos hebreus. Os fenícios eram, em virtude de sua posição geográfica, um povo comercial sem ambições de conquistas territoriais. A leste e ao sul, a terra de Israel estava limitada pelo deserto, com algumas fortes nações, como os amonitas e moabitas nas imediações. Enquanto estes povos estivessem apenas separados dos hebreus por fronteiras artificiais, não havia segurança e paz permanentes, e toda a história passada da Palestina demonstra que Davi bem conhecia a situação e agia de acordo com ela.

SITUAÇÃO DO MUNDO AO REDOR

Estabelecida a nova capital e trazida a Arca do Concerto para dentro dela, como elo de união política e religiosa, Davi teria de contemplar a situação do mundo em redor. Os povos, nossos conhecidos, nesta época, além dos vizinhos dos israelitas mesmos, pouco ou nenhum perigo ofereciam, uns, por estarem demasiado enfraquecidos, e outros, tais como os fenícios, por não oferecerem qualquer perigo – não eram belicosos. Os povos que poderiam ser considerados um entrave ao estabelecimento do império de Davi seriam o egípcio, ao sul, e o assírio, a nordeste. Quanto ao Egito, pouco se sabe desta época, a não ser que as dissensões internas havia muito tinham prejudicado qualquer tentativa de restabelecimento do antigo império. Durante muitos anos, não há menção de qualquer tentativa da restauração asiática, a não ser ao tempo da morte de Salomão, quando Sesque apareceu na Palestina, talvez trazido pela esperança de que a divisão facilitaria uma aventura nos moldes das antigas conquistas. A assíria, da mesma forma, nenhum perigo oferecia, nesta época, mesmo porque o seu período de conquista ainda não tinha chegado. Babilônia estava em franca decadência também, depois de ter produzido uma admirável civilização. Para o oeste, estavam as tribos gregas e latinas, que nenhum perigo ofereciam. Estava, pois, Davi à vontade para estender os seus domínios para leste, cumprindo a determinação divina de Gênisis 15.18.

CAMPANHAS CONTRA OS AMONITAS E OS MOABITAS

Os moabitas, que, durante o período de estabelecimento dos hebreus na terra, tinham estendido as suas fronteiras até o vau do Jordão, foram, ao que parece, os primeiros a serem atacados e submetidos ao domínio de Davi. Os amonitas reconheciam perfeitamente o significado da nova potência estabelecida a oeste do Jordão, e tomaram a iniciativa da ofensiva, insultando os mensageiros de Davi, e, para se assegurarem da vitória, chamaram em seu socorro algumas tribos araméias, do norte. Depois que o antigo reino hitita caiu, estes arameus tinham feito pressão para o sul e se apossado de grandes regiões da Síria central e leste. A estrada do deserto, que passava pela capital amonita na direção norte, cortava os Estados arameus, estabelecendo, destarte, os fortes laços comerciais e políticos entre os dois povos. Os arameus, morando nos planaltos e em contato com os povos semitas da mais adiantada civilização, possuíam carros ferrados e todo equipamento de guerra. Esta força, aliada representou para Davi adversário respeitável, mas, em virtude da experiência que as muitas lutas passadas lhe tinham trazido e tendo a seu serviço Joabe, um dos melhores generais da época, enfrentou a situação corajosamente.

AS ÚLTIMAS BATALHAS

As batalhas decisivas desta campanha foram travadas perto de Rabate-Amom. A cidade, situada no meio de planícies, especialmente a oeste, dava ampla margem às manobras dos exércitos. A fortificação da cidade, propriamente dita, consistia de uma grande acrópole cercada por todos os lados de profundos vales, como a cidade de Jerusalém. Ao norte, era ligada aos montes próximos, por meio de uma nesga de rocha, e neste ponto havia grandes muralhas e torres. O monte consistia de três terraços, que se elevavam de leste para oeste, com uma entrada principal ao sul, e cada um dos terraços era defendido por uma muralha. A área mais elevada, que contava vários hectares, tinha perto de 100 metros, acima dos vales em redor e era, por isso, talvez, a mais forte e natural fortaleza da Palestina.

A PROMESA E O IMPÉRIO DE DAVI

A conquista dos amonitas e moabitas e a derrota dos arameus habilitaram Davi a estender os limites do seu império até o deserto. A nordeste, provavelmente, nunca foi além do Monte Hermom, que era a barreira natural daquele lado. Ao sul, travou batalha decisiva com os edomitas, no vale do Sal, que ficava, certamente, a sudoeste do Mar Morto, perto das fronteiras entre Judá e os Cananeus. Esta raça árabe, com as dificuldades da vida montanhosa, foi mantida em respeito por meio de postos militares espalhados no meio da terra.
Desta forma, o limite sulino do império de Davi estendia-se desde o braço oriental do Mar Vermelho e a Península do Sinai, compreendendo, em toda a extensão, como resultado da energia, tato e grande sabedoria política de Davi, os limites naturais da Palestina tinham sido compreendidos num grande e vigoroso império, estabelecendo no lado oriental do Mediterrâneo.


Aos longos de toda a longa vida de Davi, o povo de deus permaneceu no pináculo do poder, prometido havia muitos anos. Na transição que Davi implementou, Israel passou:

1. do governo dos juízes para monarquia;

2. da anarquia para um forte governo centralizado;

3. de confederação de tribos não muito unidas a nação unida;

4. da pobreza e da tecnologia da Idade do Bronze para a economia e a riqueza da Idade do Ferro.

5. da posição de vassalo para a de conquistador;

6. da adoração descentralizada para uma adoração centralizada.

Essas transformações foi obra de Deus realizada por meio de Davi, e hoje serve como exemplo do que podemos esperar quando Jesus vier outra vez.




CONCLUSÃO

O sentimento que o povo hebreu tem por Davi, mostrar a importância deste personagem na História de Israel. Davi transformou a vida do povo de Israel para melhor. Foi a partir de Davi, que o povo começou a se estruturar como povo e nação organizados.
Davi não só organizou Israel, no ponto de vista, político e militar, mas, sobretudo religioso. Davi centralizou a adoração em Israel. Davi cumpriu à risca como Deus havia prometido que seria a adoração em Israel.
A partir desse momento, para o povo hebreu e os profetas posteriores, Davi firmou-se como símbolo e ancestral do Rei vindouro, destinado a estabelecer um reino duradouro por meio do qual todo o mundo estaria em contato com Deus. ( Jr 33.22,25,26).




Bibliografias:


Lawrence Richards- Comentário Bíblico do Professor, VIDA.


Antônio Neves de Mesquita – Povos e Nações do Mundo Antigo, HAGNOS.


Dicionário Bíblico, EDITORA DIDÁTICA PAULISTA.


http://www.mfa.gov.il


http://www.sbb.org.br