ENSINADOR CRISTÃO 2CORÍNTIOS - LIÇÃO 4

domingo, 17 de janeiro de 2010








LIÇÃO 4



A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS


Nesta lição, Paulo mostra aos coríntios a diferença da aliança feita entre Deus e o povo de Israel, dada por Moisés, e a aliança trazida pelo Senhor Jesus, onde o Santo Espírito atua no coração do ser humano. Em cada aliança existem responsabilidades e direitos, mas a nova aliança é em tudo superior a primeira.

UMA ALIANÇA GRAVADA NO CORAÇÃO. Quando um pacto ou um tratado era assinado, havia algum tipo de cerimônia ou documento que validaria o ato e traria o reconhecimento por parte daqueles que haviam participado dele. Dependendo do que se tinha em mãos, esse pacto poderia ser celebrado com o sacrifício de um animal ou com uma refeição. Quando Deus fez um pacto com os judeus, deu-lhes a Lei, gravada em pedra. Ela servia para que as pessoas a consultassem, a lessem e entendessem quais eram os compromissos que tinham para com Deus e Deus para com eles. É verdade, pela história, que eles não conseguiam honrar sua parte no pacto, pois a natureza pecaminosa não o permitia. Deus fez, então, um segundo pacto ou aliança(testamento), onde ofereceu a pessoa de Jesus para salvar a humanidade de seus pecados. Esse pacto é gravado nos corações daqueles que crêem em Cristo. E sendo essa vontade de Deus, o pacto ou testamento pode ser rejeitado ou aceito por quem o ouve, mas nunca alterado! A humanidade pode aceitar Jesus ou rejeitá-lo, mas nunca poderá alterar ou colocar como válida outra forma de ser salva de seus pecados.

A CARTA DE RECOMENDAÇÃO DE PAULO. Os judeus tinham por habito levarem consigo, em viagens, cartas de recomendação, para poderem ser recebidos em lugares onde não eram conhecidos. Paulo cita essa prática aqui, mas de forma diferenciada, pois alude a pessoas que o acusavam de depender de apresentação para ser aceito em outras igrejas.
Ele comenta que não precisava desse tipo de documento, enquanto outras pessoas, sim. “Estes versos voltam a 2.17 e antecipam3.4-6; eles são versículos de transição, e apresenta a defesa que Paulo faz de seu ministério apostólico, ou seja, dele mesmo, do seu trabalho e da sua mensagem. Nestes versículos, ele afirma que a recomendação do seu ministério é simplesmente o caráter evidente dos próprios coríntios.
Eles são como uma carta escrita pelo próprio Cristo, tendo Paulo como escriba e mensageiro. Paulo tem medo de que a insistência no assunto de sua sinceridade possa ser transformada em uma acusação antecipada. “Necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós ou vós?. A pergunta sarcástica devolve a acusação aos oponentes de Paulo” (Comentário Bíblico Beacon, CPAD, pág. 416).



*Extraído da Revista Ensinador Cristão, Ano 11 N° 41, CPADA, Pr. Alexandre Coelho

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