O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Deus se valeu de diversos tipos de pessoas para demonstrar Sua vontade neste mundo, e por meio desta revelação também fez com que essa vontade pudesse ser cumprida. Dentre essas pessoas, observadas na história do Antigo Testamento, vemos as figuras dos sacerdotes, que falavam a Deus em nome dos homens; os Juízes, que traziam livramento ao povo de Deus em momentos de angústia; os reis, que eram escolhidos por Deus para governar de acordo com seus preceitos, e os profetas, que falavam em nome de Deus aos homens.

Diversos homens foram profetas, entre eles Abraão, Mosés e Samuel. Não eram apenas homens que ouviam Deus e executavam sua vontade, mas pessoas de oração e temor a Deus. Esses homens aprenderam a ouvir a voz de Deus em oração. Mas que falar em nome de Deus, estavam acostumados a falar com Deus.

A predição. Entre as formas com que os profeta eram usados por Deus vemos a predição. Não era a única, tendo em vista que no Antigo Testamento, falar sobre o futuro era uma das maneiras com que Deus comunicava seus desígnios. Pela predição, Deus não apenas dizia o que estava para acontecer, mas indicava também se estava satisfeito com o comportamento da nação inteira ou de indivíduos isoladamente. Em alguns casos, por meio da predição, Deus deixava claro que o destino de indivíduos ou da nação repousava nas respostas que eles dariam às palavras de Deus.

A justiça como conteúdo da mensagem profética. Diversos profetas clamaram para que a justiça fosse realizada, mesmo entre os homens, que de tão afastados de Deus que estavam, oprimiam seus semelhantes e descuidavam de suas obrigações sociais (Is 26.10;46.12;59.15). Jeremias diz acerca da possibilidade de perdoar o pecado da nação: "´Dai voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora, e informai-vos, e buscai pelas suas praças, a ver se achais alguém ou se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei. (Jr 5.1). Mostra-se, portanto, nesse contexto, que profetizar era também clamar por justiça, e que Deus se importava com a forma com que os homens tratavam-se uns aos outros e de que forma a justiça era feita ou não.

A vida como modelo. O profeta também poderia transmitir a mensagem que Deus lhe dera utilizando sua própria vida, como foi o caso de Oséias. Para demonstrar a falta de fidelidade por parte do povo, Deus o comparou com a esposa de Oséias, que diversas vezes saiu de casa para se prostituir. O profeta, como representante de Deus, deveria ter uma vida inatacável, pois assim sua mensagem coincidiria com sua forma de viver.

Por Pr.Alexandre Coelho.

Revista Ensinador Cristão.Ano 11 - n°43,p.36

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