LIÇÃO 4 -PROFECIA E MISTICISMO

quinta-feira, 22 de julho de 2010

 

PROFECIA E MISTICISMO

Não é de admirar a popularidade hoje do espiritualismo. Haja vista a nossa constituição: corpo, alma e espírito. Isto é, há em nós uma parte imaterial (alma e espírito), que clama e busca incessantemente por algo espiritual.

Mas nem sempre esses clamores e procuras são direcionados à fonte legítima de espiritualidade. É o que vemos mais na nossa atualidade, uma busca cega e incessante por uma experiência mística estranha à verdadeira experiência espiritual dos salvos em Cristo Jesus.

Há um vazio de verdadeira espiritualidade no coração do homem pós-moderno.

Quando pensamos num mundo físico, imediatamente vem à nossa imaginação um mundo espiritual. E isso acontece, não é por acaso, mas porque realmente o mundo espiritual existe.

E também a de se admitir,assim como no mundo físico há “pessoas boas” e “pessoas más”,também é verdade para o mundo espiritual. Onde Deus e seus anjos são essas “pessoas boas” e Satanás e seus demônios” essas pessoas más.

Poderia dizer que há dois mundos espirituais, mas prefiro acreditar só em um, onde ocorrem todas as ações de seres espirituais bons e maus, isto é, seres de ordem angelical, celestial e diabólica.

Como Satanás é um falsário, usurpador ele usa meios legítimos divinos para seu próprio interesse diabólico. Ele tenta imitar a autêntica experiência dos verdadeiros profetas de Deus. E isso se vê no uso da profecia no Antigo Testamente até os nossos dias.

Deus levantou os seus verdadeiros profetas contra o misticismo dos seus dias.

A REALIDADE DE UM REINO TENEBROSO NO MUNDO ESPIRITUAL

A crença em Deus e nos seus anjos bons é universal. É verdade também para o mundo tenebroso espiritual. Onde Satan ou Satanás e seus demônios habitam de uma forma bem estrutura e organizada de governo.

Há quem não acredite na existência do mundo tenebroso espiritual, chegando até mesmo, a recusar a existência de um ser espiritual maligno. Tal mentalidade deve ser fruto de ignorância ou descrença. Porque a Bíblia desde o Gênesis ao Apocalipse revela a existência de um ser que escolheu ser maligno, que opõe a Deus e as suas obras.

O apóstolo Paulo se refere à obra desse ser maligno, Satanás, como sendo segundo o poder, os sinais e prodígios forjados na mentira e no engano (2Ts 2.9).Em Efésios 2.2, declara-nos de que o ar que envolve a terra abunda de espíritos rebeldes deveria, pelo menos, preparar-nos para suas manifestações ocasionais e interferência direta. Certamente, Deus limitou ou proibiu esses seres espirituais malignos de comunicarem-se diretamente com o homem ou de influenciarem-no para o mal.No entanto, como diz G.H.Pember, são desobedientes e não estão no momento coibidos por força, seria razoável supor que, ás vezes,tais espíritos infrinjam tanto a primeira ordem quanto desafiem continuamente a segunda. Esta suposição é confirmada pelas Escrituras; encontramos inúmeras alusões a contratos entre homens e demônios no Antigo Testamento, ao passo que, o Novo, a feitiçaria é tratada como uma das obras manifestas da carne (Gl 5. 20).

A maneira como as Escrituras Sagrada de Deus tratavam toda a forma de culto, intermediação a esses espíritos malignos tenebrosos, como sentenças severas: “A feiticeira não deixarás viver”. (Êx 22.18); “Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro”. (Dt 18.10); “Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito adivinho ou for encantador, certamente morrerão; com pedras se apedrejarão; o seu sangue é sobre eles.” (Lv 20.27);“e tirarei as feitiçarias da tua mão, e não terás agoureiros” (Mq 5.12); O rigor da punição nos mostra claramente que essa atividade oculta não era mera superstição ou engano, mas assinala uma comunhão intencional com os poderes do mal.

A Bíblia claramente reconhece a existência de espíritos por detrás dos ídolos do paganismo e afirma tratar-se demônios.

As Escrituras, assim, nada contêm que negue a existência de deuses falsos; pelo contrário, afirma e aceita tal realidade como fato – por exemplo, quando, prevendo a morte dos primogênitos de homens e animais, o Senhor deixou clara Sua intenção de também punir os deuses do Egito (Êx 12.12).Referindo-se ao mesmo evento, Moisés escreveu mais tarde: “...enquanto estes sepultavam todos os seus primogênitos, a quem o Senhor havia ferido entre eles;também contra os deuses executou o Senhor juízo” (Nm 33.4).

Os espíritos desencarnados que assombram o ar são os seres a quem os pagãos cultuam,inspiradores de oráculos e adivinhos que deram origem a toda forma de idolatria quer seja pagã ou papista, poderes que estão sempre tentando, de diferentes maneiras, submeter a raça humana a seu domínio.

Podemos deduzir que o paganismo, desde seu estágio mais intelectual até o nível mais baixo de fetichismo, não é apenas o culto a troncos e pedras, mas também a adoração a espíritos rebeldes quer seja consciente ou inconsciente, direta ou por diversos meios.

Toda forma de culto idólatra está irremediavelmente ligada à magia e ao exercício de poder sobrenatural. Por isso, a raça humana pode ser escravizada pelos demônios tão-somente por meio de uma exibição contínua de tal poder ou, pelo menos, pela firme crença neste poder.

Sempre que a Escritura ergue o véu e permite-nos vislumbrar temporariamente o Reino das Trevas, deparamo-nos com comunidades malignas de fato, mas perfeita em termos de ordem e governo, sedenta pela subjugação da raça humana.

O grande alvo, portanto, dos milagres satânicos é colocar os homens sob a influência de demônios. O diabo não usará de nenhum meio para destruir a crença no sobrenatural, mas sim para aumentá-la,indicando a si mesmo, e não Cristo, como o cabeça de tronos, domínios,principados e podres e apressando o tempo em que se assentará como Deus no santuário de Deus, ostentando ser o próprio Deus (2Ts2.4).Para atingir este fim, o diabo direciona todo o ensino de seus sinais e prodígios, não importando quão bem estejam disfarçados e são aparições sem formas tangíveis ou vaporosas, visões ou oráculos – o que raramente ajuda de verdade, mas, muitas vezes, atrai o homem à destruição pela ambigüidade de suas respostas – adivinhações – às vezes surpreendentemente verídicas,mas nunca confiáveis -, psicografia, vozes do além, curas por magnetismo ou qualquer outra exibição de poder.

Também não podemos examinar as muitas superstições confirmadas por estes milagres sem nos espantar com a habilidade de adaptá-los ao propósito de fascinar o ser humano. Afinal, não é esta a intenção óbvia por detrás de comunicações com os espíritos, presságios, agouros, talismãs, dias e épocas de azar ou sorte, purificações, água benta, encantamentos, poções, amuletos, sortilégios, fetiches, relíquias, imagens, retratos, cruzes, crucifixos e todos os inúmeros ditames dos sistemas demoníacos?

Normalmente, os sinais falsos são manifestados por intermédio de agentes humanos selecionados pelos demônios, que talvez percebam alguma afinidade entre eles e o objeto de sua escolha.

PRATICANTES DAS ARTES SOBRENATURAIS PROIBIDAS

Examinaremos, agora, os termos das Escrituras usados para descrever aqueles que praticam as artes sobrenaturais, mencionado, em cada caso, a palavra hebraica correspondente com uma tentativa de explicação.

Chartummim. “Magos” (Gn 41.8). É o nome dado aos mágicos do Egito no tempo de José e Moisés (Êx 7.11) e também aos da Babilônia nos dias de Daniel. A palavra parece estar ligada ao hebraico cheret, um estilo ou caneta, e aplicava-se aos membros da casta sacerdotal que, apesar de também praticar outros tipos de mágicas, estavam mais preocupados com a escrita. Talvez, fossem idênticos aos nossos médiuns que praticam a psicologia hoje em dia e que, de acordo com o autor de Gilmpses of a Brighter Land (Vislumbres de uma Terra Mais Brilhante), estão divididos em cinco classes como sangue: aqueles cuja mão passiva é movida pelo demônio sem qualquer vontade mental de sua parte; aqueles em cuja mente cada palavra é insinuada separada e instantaneamente com sua escrita automática no papel; aqueles que escrevem o que as vozes dos espíritos lhes ditam; aqueles que copiam palavras e frases que vêem no ar ou sobre algum objetos apropriado em letras reluzentes; e, por último, aqueles em cuja presença mãos espirituais, às vezes visíveis, outras vezes invisíveis, tomam a caneta e escrevem a comunicação.

Chakhamim. “Sábios” (Êx 7.11). Como esta palavra está ligada a Chartummim, e parece que os chakhamim transformaram suas varas em serpentes, logo não eram denominados como meros filósofos ou homens de experiência, mas como pessoas que mantinham relações com seres sobrenaturais, com a ajuda dos quais conseguiram exibir uma sabedoria sobre-humana e poder milagroso. Podemos compará-lo ao termo “feiticeiro”, que, em inglês, originalmente significava um homem sábio ou erudito.

No décimo oitavo capítulo de Deuteronômio, há uma passagem impressionante que, na versão em português, diz o seguinte: “Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo que faz tal cousa é abominação ao Senhor” (Dt 18.10-12).

Esta lista de abominações começa com aquele que “faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha”, uma frase que não deve ser entendida como a queima de crianças em sacrifício a Moloque, mas um tipo de purificação pelo fogo, ou batismo por fogo, por meio do qual eram consagradas ao deus e supostamente libertas do pavor de uma morte violenta. Sendo um tipo de encantamento ou feitiço, obviamente está classificado entre as bruxarias. Iremos, agora , examinar os termo s restantes na ordem em que aparecem.

Qosem. Um adivinhador, que descobre coisas ocultas do passado, presente ou futuro por meios sobrenaturais. Este parece ser um termo abrangente, aplicando-se a um adivinhador que se utiliza de presságios e sinais ou da comunicação direta com espíritos.

Meonen. Alguns acham que é derivada de uma raiz que forneceria uma variedade de significados, pois a palavra pode significar tanto um praticante de artes ocultistas quanto alguém que usa as nuvens para fazer adivinhações. Porém, uma ligação com ayin, o olho, é bem mais provável, e, a partir daí, podemos chegar ao significado de alguém que fascina com os olhos ou, na linguagem moderna, um hipnotizador que, ao colocar certa pessoa em um sono magnético, obtém dizeres oraculares a seu respeito. Muitos, no entanto, preferem o sentido de “observador”, isto é, aquele que examinam minuciosamente as entranhas para extrair presságios, em contraposição ao adivinho, que prediz por meio de sinais, requerendo o uso do ouvido assim como aquele utiliza o olho.

Menachesh. Esta palavra está associada à nachash, uma serpente, e normalmente lhe é atribuído o significado de sibilador ou sussurrador, e, a partir daí, murmurador de encantamentos. O uso do verbo, porém, cujo particípio é Piel, parace apontar para outra direção. No trigésimo capítulo de Gênesis, Labão roga a Jacó que fique com ele, “pois”, diz ele, “tenho percebido – ou, mais lieteralmente, percebo por observação – que o Senhor me abençoou por amor a ti” (Gn 30.27). De novo, quando Acabe responde à súplica dos servos de Ben-Hadade: “Pois ainda vive? É meu irmão” (1Rs 20.32,33), somos informados de que aqueles homens “adivinharam”, “tomaram por presságio”, as palavras que ele havia dito.

Dessa forma, o verbo parece ter tido usado basicamente para extrair alguma inferência com base em uma rápida observação e, depois, na adivinhação. Do primeiro significado, provém nachash, uma serpente, devido à sua aguçada e rápida inteligência; do segundo, menachesh, um adivinho, aquele que adivinha ao observar sinais e símbolos tais como o canto e vôo de pássaros, fenômenos aéreos, outros sons e visões.

Mekhashsheph. A raiz desta palavra quer dizer “orar”, mas apenas a falsos deuses e demônios. Talvez, por isso, seja aplicada àqueles que usam encantamentos ou fórmulas mágicas.

Chobher chebher. Literalmente, alguém que une um grupo ou feitiço, isto é, um fabricante de amuletos e talismãs materiais ou, muito mais provável, alguém que, por meio de encantamentos e feitiços, associa-se a demônios a fim de obter ajuda ou informação. Trata-se de uma prática bastante comum abrir uma sessão espírita usando uma cantilena ou cantando hinos para invocar a presença dos espíritos.

Shoel obh. Alguém que consulta demônios, ou seja, aquele que já estabeleceu tal grau de comunhão que consegue comunicar-se com eles diretamente e não precisa fazê-lo por intermédio de sinais ou presságios nem tampouco necessita da ajuda de feitiço para atraí-los.

Um obh é um demônio de adivinhação, mas, em um uso mais antigo, também se aplica à pessoa ligada a este demônio. Originalmente, significava um odre, e sua transição do primeiro significado para o segundo torna-se muito clara na seguinte declaração de Eliú: “Porque tenho muito que falar, e o meu espírito me constrange. Eis que dentro em mim sou como o vinho, sem respiradouro, como odres novos, prestes a arrebentar-se” (Jô 32.18,19). A palavra parece ter sido usada para referir-se àqueles nos quais entrou algum espírito imundo, pois demônios, quando prestes a proferir oráculos, faziam o corpo dos possuídos inchar e intumescer. Podemos, talvez, comparar a descrição que Virgílio fez da adivinha Sibila (Eneida VI.48-51), porquantonos diz que o peito dela começou a intumescer em um frenesi e parecia que ela aumentava de estatura à medida que o espírito do deus aproximava-se. De acordo com alguns, no entanto, o médium era chamado de obh apenas por ser um vaso ou invólucro do espírito; contudo, em quaisquer dos casos, o termo posteriormente passou a ser aplicado ao demônio dito.

Yidoni. Aquele que sabe, ou seja, uma pessoa capaz de fornecer a informação requerida por meio de espíritos com os quais está associado.

Doresh el hammethim. Aquele que procura os mortos, um necromante, alugém que consulta os mortos para pedir conselho ou informação. O familiar deveria invocar o espírito pedido, assim como no espiritismo moderno, mas, conforme veremos em muitos casos pelo menos ou, talvez, até em todos, é provável que o próprio obh personificasse o morto.

Tais são, portanto, as abominações mencionadas o capítulo 18 de Deuteronômio. Todavia, há ainda outros termos na Escritura usados com referência a praticantes de artes semelhantes ou afins.

Ittim. Esta palavra é mencionada em Isaías (Is 19.3) e parece significar sussurrantes ou murmuradores, isto é, aqueles que repetem encantamentos e feitiços.

Na descrição que Isaías faz da Babilônia, cidade famosa por seus astrólogos, encontramos menção ao Hobhre Shamayim (Is 47.13), ou seja, aos dissectores dos céus, astrólogos que dividem os céus em casas para conveniência de suas previsões.

As mesmas pessoas são, então, descritas como Chozim bakkokhablim, os que observam e estudam as estrelas com o propósito de fazer horóscopos.

Por último são chamados de Modiim lechodashim aqueles que proferem previsões mensais baseadas em suas observações.

Ashshaph (Dn 1.20).Um encantador, verdadeiro praticante das artes proibidas, pois a palavra é ligada à ashpah, uma aljava na qual se escondem flechas.

Gazrin (Dn 2.27). Aqueles que decidem e determinam; praticantes da arte de prever o futuro. Aplica-se a astrólogos que, com base no conhecimento da hora do nascimento, determinam o destino de homens a partir da posição das estrelas e por várias artes de cálculo e adivinhação.

No Novo Testamento, os seguintes nomes, todos aparentemente gerais e abrangentes, são aplicados àqueles que lidam com o poder das trevas.

Mayou (Magoi). Originalmente, os magos eram uma casta religiosa persa. Entretanto, sua influência estendeu-se, mais tarde, a muitos países. Eles faziam o papel de sacerdotes, determinavam sacrifícios, eram adivinhos, interpretavam sonhos e presságios. Origenes [século 3 a.D] (Contra Celsum, I.60) afirma que mantinham comunicação com espíritos malignos e, por conseguinte, podiam fazer tudo o que estava ao alcance do poder de seus aliados invisíveis. Certamente – se podemos confiar nas declarações dos primeiros escritores cristãos -, eles conheciam bem o hipnotismo e todas as práticas do espiritualismo (espiritismo) moderno.

Farmakéus. Aquele que usa drogas quer seja com o propósito de envenenar ou para uso em poções e feitiços mágicos – usos bem diferenciados na obra de Platão As Leis. Em As Nuvens, de Aristófones, Estrepsídes sugere a contratação de uma bruxa tésala (farmakis) para fazer a lua descer do céu, e o verbo (farmakéuein) é usado por Heródoto para referir-se ao sacrifício de cavalos brancos por meio do qual os magos procuravam seduzir o Strymon. Novamente, (farmakéia) é usada na Septuaginta para referir-se às artes por meio das quais os mágicos do Egito imitavam os milagres de Moisés. Esses exemplos são suficientes para mostrar que a palavra logo passou a ser um termo geral para designar o feiticeiro. Assim ao traçarmos seu significado, não devemos esquecer que, muitas vezes, eram utilizadas drogas pelos antigos com o propósito de produzir um efeito semelhante ao da hipnose.

Duas vezes, no Novo Testamento, feitiçaria (farmakéia) e idolatria são mencionadas juntas (Gl 2.5.20;Ap 21.8).

Hoi ta perierga práxantes.(At 19.19). Aqueles que haviam praticado artes estranhas, ou seja, magias.

Talvez, dentre outras coisas, comercializassem os famosos amuletos chamados de letras efésias, sobre as quais diziam ser cópias de palavras místicas inscritas na imagem de Ártemis e ter o poder de preservar seus usuários de todo mal. Os livros que destruíram podem ter contido cálculos astrológicos, os “Números Babilônicos” de Horácio.

Nesta lista de termos, podemos observar que as artes demonícas podem ser divididas em três classes. A primeira compreende todos tipos de adivinhação por presságios, sinais e ciências proibidas; a segunda , o uso de feitiço e encantamentos como meio de conseguir o que se deseja; e a terceira, todo método de comunicação e cooperação direta e inteligente com demônios.

O Princípio Básico para Testar os Ensinamentos de espíritos ensinadores

Já que o pensamento ou a crença se origina ou do Deus da Verdade ou do pai da mentira (Jo 8.44), só pode haver um princípio básico para se testar a fonte de todas as doutrinas ou pensamentos e crenças, de crentes ou descrentes, qual seja: o teste da Palavra de Deus revelada.

Toda "verdade" está em harmonia com o único canal de ver­dade revelada no mundo: a Palavra escrita de Deus. Todos os "ensinamentos" que se originam de espíritos enganadores:

1-Enfraquecem a autoridade das Escrituras;

2-Distorcem o ensino das Escrituras;

3-Acrescentam pensamentos de homens às Escrituras ou

4-Colocam as Escrituras totalmente de lado.

O objetivo principal é ocultar, distorcer, utilizar mal ou colo­car de lado a revelação de Deus a respeito da cruz do Calvário, onde Satanás foi vencido pelo Deus-Homem e onde a liberdade foi con­quistada para todos os seus cativos.

O teste de todo pensamento e crença, portanto, é:

1-Sua harmonia com a Palavra escrita em todo o corpo da verdade dela, e

2-Sua atitude em relação à cruz e ao pecado.

 

FONTE:

Pember G.H.As Eras Mais Primitivas da Terra,2004.Editora dos Classiscos, Tomo 2.

Penn-Lewis, Jessie.Guerra Contra os Santos, Tomo 1

 

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