O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA-LIÇÃO 9

sábado, 28 de agosto de 2010

 

g32850 Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição O Ministério Profético na Bíblia,
a voz de Deus na Terra

3º trimestre/2010

Lição 09 - Jesus - O Cumprimento Profético do Antigo Pacto

Leitura Bíblica em Classe
Atos 3.18-26


I. Figuras Proféticas
II. Instituições Proféticas
III. Profecias Diretas Acerca do Nascimento de Jesus


  Prezado professor, a tarefa deste domingo será estabelecer ao seu aluno a centralidade do Senhor Jesus Cristo em toda a realidade cristã. Ele é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e o autor dos ensinos neotestestamentários. No estudo de Cristologia não se pode depreciar Cristo, centralizando sua humanidade, em detrimento de seu atributo divino. Para os cristãos, Jesus Cristo é o Rei, sacerdote e profeta, mas também o “cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” e reviveu (Ap 13.8).


No estudo cristológico, um dos mistérios mais profundos da fé cristã é a união de duas naturezas em Jesus Cristo: a Humana e a Divina. Dos séculos III d.C. a V d.C. e XVI – XIX o significado de Cristo foi exposto em diversas facetas, conforme comenta o historiador Cairns:

Têm havido diferentes interpretações desta maravilhosa Pessoa, Cristo, que nos é descrita literalmente nos Evangelhos. Durante os grandes períodos de controvérsia teológica, entre 325 e 451 e entre 1517 e 1648, os homens procuraram interpretar Cristo em termos de credos. Os místicos o vêem como o Cristo da experiência pessoal e imediata. Outros, nos séculos XVIII e XIX, falaram dEle como o Cristo da história e procuraram despi-lo do sobrenatural a fim de poderem ver nEle apenas uma pessoa humana. O verdadeiro cristão o vê sempre como o Cristo de Deus. [1]

A fim de fazer distinções e dar respostas aos cristãos e a sociedade da época, as igrejas começaram publicar documentos de confissões da fé, através dos concílios, ao longo da história cristã: os Credos. Acerca disso Cairns destaca:

O método adotado pela Igreja para resolver as diferenças fundamentais de interpretação sobre o significado da Bíblia foi a realização de concílios ecumênicos ou universais [...]. Houve sete concílios que representaram a Igreja Cristã toda. Os grandes líderes da Igreja de todas as partes do Império representaram suas respectivas regiões e participaram na busca de solução para os problemas teológicos que preocuparam os cristãos nesta época. [2]

O prezado professor pode perceber que hoje temos a facilidade de confessar a humanidade e a divindade de Jesus Cristo sem maiores desconfortos. Mas há alguns séculos não era assim. Por isso é importante que seus alunos tomem conhecimento da relevância de estudar a Pessoa de Cristo diretamente nas Escrituras. E para esse labor a Profecia tem um papel preponderante.


O estudo da Profecia Bíblica introduzirá a compreensão das diferenças, sobre o Messias (Jesus Cristo, entre o Cristianismo e o Judaísmo. Por exemplo, Jesus é chamado o “Cristo” (Messias, o “Ungido”)
[3]. Esse título está inserido em toda perspectiva judaica proveniente dos livros canônicos e profecias específicas, proferidas, pelos profetas. Quando o cumprimento dessas profecias é descrito em o Novo Testamento, na encarnação, vida, ministério, prisão, morte e ressurreição de Jesus, a revelação cristã é estabelecida e fazendo-se distinta do Judaísmo. Sobre essa diferença o teólogo David R. Nichos comenta:

O Judaísmo espera que o Messias desempenhe um papel de destaque na libertação política da nação; o Cristianismo ensina que Jesus é verdadeiramente o divino Messias, embora tenha recusado o governo político na sua primeira vinda – o que, na teologia cristã, como realidade futura, leva à necessidade da segunda vinda. São duas verdades baseadas, obviamente, nos ensinos de Jesus relatados em o Novo Testamento. As duas vindas de Cristo são dois pólos no plano de Deus, sendo cada um deles necessário para o quadro completo de Jesus, o divino Messias. Essa divisão das profecias não é possível na teologia do Judaísmo e continua sendo uma grande barreira entre os dois sistemas. [4]

O cumprimento profético da pessoa de Jesus Cristo é a chave para um verdadeiro estudo de sua Humanidade e Divindade. Ao longo do texto bíblico é possível ver Cristo como o Servo, o Profeta, mas também como o Senhor e Cristo, o Logos, o Filho do Homem e o Messias.


Professor prepare o seu aluno para conhecer a realidade da revelação de Deus ao homem. Diga a ele que, diferentemente de outras religiões onde sempre apresenta o homem em busca de Deus, Jesus Cristo representa o ato mais impensável e absurdo de toda a existência humana: Deus, por iniciativa própria, encarnou na humanidade fazendo-se plenamente “Emanuel - Deus Conosco”.

 

 

[1] CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos. São Paulo, Edições Vida Nova, 1995, p. 43.
[2]
Idem. p. 107.
[3]
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 305.
[4]
Idem. p. 305.

 

1 Comment:

Stúdio Green Heart said...

Oi tudo bem?

Muito legal seu blog.

Quando tiver um tempinho de uma olhada no nosso blog.

Somos um stúdio de publicidade...

Relacionado ao meio ambiente.

Além de divulgar nosso trabalho falamos de algumas preocupações ambiente.

E também colocamos histórias em quadrinhos.

O blog está sendo atualizado diariamente.

Beijos.

Tina Glória