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quarta-feira, 30 de junho de 2010

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DEUS FALOU PELO MINISTÉRIO DE MOÍSÉS

segunda-feira, 28 de junho de 2010

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Js 20.2

"...de que vos falei pelo ministério de Moisés;"

Moisés que significa tirado (certamente em alusão dele ter sido tirado da água). Era filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi.(Nm 26.59).Ele foi o líder espiritual de seu povo e também legislador de Israel.

O tempo de bonança para Israel no Egito tinha acabo. O Faraó que conhecera José morreu, e subiu ao trono um novo governante que não conhecia José. Esse novo Faraó sentindo injeva e medo do povo de Israel porque crescia e prosperava abundantemente em tudo que fazia; passou a escravizar o povo com duros trabalhos. Não bastasse, o Faraó mandou matar todas crianças que nascesse dos sexo masculino dos hebreus.

Foi nesse tempo que nasceu o menimo Moisés que seria o libertador do povo de Israel do Egito.

O nascimento de Moisés e este como libertador do povo de Israel era um sonho do povo hebreu. Em contrapartida, um pesadelo para o povo do Egito. Os seus adivinhos já haviam alertado o Faraó quanto um nascimento de uma criança que iria subjugar o Egito.

Moisés desde criança foi sendo preparado por Deus para um grande ministério. Ele não somente iria tirar o povo do Egito,mas iria conduzir esse povo à terra prometida. Ele iria prepar esse povo a cultuar Javé na beleza da sua Santidade.

Moisés foi chamado ao ministério ainda quando era pastor de ovelhas de seu sogro Jetro. Isso foi muito bom;porque logo ele seria pastor de Isarel,ovelhas de Deus.

Moisés como libertador foi eficiente, como legislador eficaz,ainda como profeta, não só foi um profeta, mais um grande profeta. Lançando a base do ministério profético do Antigo Testamento. Um profeta que Deus falava face-a-face.Um profeta que tipifica o ministéro profetico de Jesus. (Dt 18.18)

Quando Deus quer fazer alguma coisa, Ele sempre usa alguém mesmo que seja já na velhice.Quando Deus enviou Moisés a Faraó ele tinha 80 anos. Samuel foi chamado ainda bem jovem, e assim sucessivamente.

Moisés não só preparou seu irmão Arão ao Sacerdócio, mais também todos profetas que profetizaram depois dele. Moisés foi o grande profeta do Antigo Testamento.As suas palavras, não eram suas, mas de Deus.Daí a importância desse grande homem de Deus não somente para o povo de Israel, mas também para a igreja e as nações.

Podemos aprender com a chamada de Moisés:

  • Ser paciente na preparação do trabalho do Senhor
  • Aproveitar o tempo e as oportunidades
  • Atender logo o chamado divino
  • Confiar na providência divina

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NO ANTIGO TESTAMENTO

Deus se valeu de diversos tipos de pessoas para demonstrar Sua vontade neste mundo, e por meio desta revelação também fez com que essa vontade pudesse ser cumprida. Dentre essas pessoas, observadas na história do Antigo Testamento, vemos as figuras dos sacerdotes, que falavam a Deus em nome dos homens; os Juízes, que traziam livramento ao povo de Deus em momentos de angústia; os reis, que eram escolhidos por Deus para governar de acordo com seus preceitos, e os profetas, que falavam em nome de Deus aos homens.

Diversos homens foram profetas, entre eles Abraão, Mosés e Samuel. Não eram apenas homens que ouviam Deus e executavam sua vontade, mas pessoas de oração e temor a Deus. Esses homens aprenderam a ouvir a voz de Deus em oração. Mas que falar em nome de Deus, estavam acostumados a falar com Deus.

A predição. Entre as formas com que os profeta eram usados por Deus vemos a predição. Não era a única, tendo em vista que no Antigo Testamento, falar sobre o futuro era uma das maneiras com que Deus comunicava seus desígnios. Pela predição, Deus não apenas dizia o que estava para acontecer, mas indicava também se estava satisfeito com o comportamento da nação inteira ou de indivíduos isoladamente. Em alguns casos, por meio da predição, Deus deixava claro que o destino de indivíduos ou da nação repousava nas respostas que eles dariam às palavras de Deus.

A justiça como conteúdo da mensagem profética. Diversos profetas clamaram para que a justiça fosse realizada, mesmo entre os homens, que de tão afastados de Deus que estavam, oprimiam seus semelhantes e descuidavam de suas obrigações sociais (Is 26.10;46.12;59.15). Jeremias diz acerca da possibilidade de perdoar o pecado da nação: "´Dai voltas às ruas de Jerusalém, e vede agora, e informai-vos, e buscai pelas suas praças, a ver se achais alguém ou se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei. (Jr 5.1). Mostra-se, portanto, nesse contexto, que profetizar era também clamar por justiça, e que Deus se importava com a forma com que os homens tratavam-se uns aos outros e de que forma a justiça era feita ou não.

A vida como modelo. O profeta também poderia transmitir a mensagem que Deus lhe dera utilizando sua própria vida, como foi o caso de Oséias. Para demonstrar a falta de fidelidade por parte do povo, Deus o comparou com a esposa de Oséias, que diversas vezes saiu de casa para se prostituir. O profeta, como representante de Deus, deveria ter uma vida inatacável, pois assim sua mensagem coincidiria com sua forma de viver.

Por Pr.Alexandre Coelho.

Revista Ensinador Cristão.Ano 11 - n°43,p.36

A VOZ DE DEUS NA TERRA

Uma abordagem bíblica sobre o ministério profético

Deus revelou-se a si mesmo nas Escrituras Sagradas como ser pessoal e imanente, dentre os vários atributos comunicáveis e incomunicáveis.Neles, Ele age, galardoa e castiga; sente, ama e odeia; pensa e raciocína; adverte, julga e se comunica com suas criaturas inteligentes. Ele não deixou o ser humano à deriva no mar da vida e sua voz soa na Terra desde a criação de Adão até os dias atuais.

Ninguém no universo tem mais interesse no bem-estar dos seres humanos do que o próprio Criador. O deísmo defende a ideia de que Deus existe, mas está muito longe de nós e não se envolve com os assuntos humanos. É a doutrina disseminada pelos filósofos epicureus, sendo como um relojoeiro que dá corda a um relógio e esquece-se dele, mas o apóstolo Paulo pregou no areópago uma mensagem teísta: Deus "não está longe de cada um de nós"(At 17.27), está interessado no ser humano (Hb 11.6).

O pecado afastou toda a raça humana do seu Criador, mas Ele nunca a abandonou e propiciou meios para continuar a comunicação interrompida com a Queda no Éden. Quando Adão e Eva pecaram, procuraram se esconder de sua presença: "E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela variação do dia; e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim", Gn 3.8. Partiu do próprio Deus a iniciativa de se comunicar com Adão e EVa, mesmo depois de terem pecado e nunca deixou de manter contato com seus descendentes, os seres humanos: "muitas vezes e de muitas maneiras", Hb 1.1.

A manifestação divina

A forma da comunicação divina varia de acordo com cada dispensação, mas Ele nunca deixou de se manifestar a Seus servos ao longo da história do Seu povo. O Salmo 19 afirma que Ele fala de maneira silenciosa, pelas coisas que são criadas, pela Palavra e pelo testemunho pessoal dos crentes. Deus ordenou a Moisés que construísse o Tabernáculo no deserto de Sinai porque queria habitar no meio dos filhos de Israel: " E me farão um santuário, e habitarei no meio deles", Êx 25.8. Ele nunca esteve só; desde a eternidade passada, as três pessoas da Santíssima Trindade se relacionavam e se comunicavam entre si.

Os agentes usados pelo Criador, no Antigo Testamento,na comunicação de Sua Palavra ao povo, em Israel, são geralmente chamados na antropologia moderna de "mediadores". São eles os sacerdotes e os profetas: de Deus para o ser humano e do ser humano para Deus; esse contato era feito, às vezes, numa direção de mão única pelo próprio Deus intermediado pelo "anjo do Senhor", que é o próprio Deus de Israel. Ele mesmo tornou-se homem sendo em si mesmo a plenitude da revelação divina. Os apóstolos concluíram os oráculos proféticos de modo que o Cânon bíblico encerrou e nada mais nos falta. A ´Bíblia é completa.

"Ninguém no Universo tem mais interesse no bem estar dos seres humanos do que o próprio Criador"

Profecia no Antigo Testamento

O ministério profético no Antigo Testamento é de origem divina (Os 12.10). Por meio dele Deus se comunicava com o povo revelando a Sua vontade. Nem todos os profetas escreveram tudo que transmitiu ao povo de Israe, mas a mensagem que foi escrita por eles serviu não somente para o seu povo em sua geração, mas a todos os povos em todas as épocas.

Moisés e Arão fundaram o ministério dos profetas em Israel quando a congregação de setenta anciãos recebeu o Espírito Santo e profetizou no deserto de Sinai (Nm 11.24-29) e Samuel deu novo impulso à corporação. Nem todos expositores acreditam que houve uma corporação profética organizada no Antigo Testamento, mas isso é forçar demais o texto bíblico. Basta uma leitura, ainda que superficial, no relato do ministério de Samuel para revelar a existência de uma instituição profética em seus dias.

O capítuo 9 de 1 Samuel revela o ministério profético em sua forma ainda rudimentar. O Texto Sagrado mostra que a função do vidente era intermediar entre Deus e o povo, sendo que os oráculos podiam fvir sem que alguém solicitasse ou por meio de consulta pessoal. Samuel exercia as funções de sacerdote, juiz e profeta numa época em que Israel mais precisava dos seus préstimos e cuja palavra era sempre um oráculo. Essa narrativa mostra o sistema profético em desenvolvimento, revelando ainda sua função: consultar a Deus pelo povo ou quando era solicitado or alguém, abençoar o povo e interceder por ele ( 1 Sm 9.13;12.23), receber revelação divina.

Depois de Samuel, Deus levantou muitos videntes e profetas. Esses homens desenvolveram diversas atividades e funções, alguns era de origem sacerdotal como Jeremias e Ezequiel (Jr 1.1;Ez 1.3), outros atuaram na política e na administração pública como o próprio samuel e Daniel, no exílio (At 13.20;Dn 6.2-3), Amós era campônes (Am 7.14). A ocupação principal de muitos deles, como Elias, Eliseu, Jeremias,Ezequiel, entre outros, era o ministério profético.

Alguns profetas foram conselheiros de reis, vivendo na corte como Daniel e Isaías, cooperando com eles nos assuntos espirituais e políticos. Outros tiveram de enfrentar reis, como Jeremias, e autoridades incrédula buscando o bem-estar do povo.

Sua mensagem incomodava o povo e as autoridades, pois falava em nome de Javé. A mensagem não era dos eu intelecto, o Espírito Santo deu discernimento ao profeta para interpretar os acontecimentos passados e os contemporâneos. Esses homens tinham intimidade com Javé, o Deus de Israel.

Os profetas de Israel eram profundos conhecedores de seu povo e nação. Ele s conheciam assuntos de bastidores da casa real, das políticas interna e externa, e o pecado na nação, de seus príncipes e até dos sacerdotes.

Encontramos Isaías dando orientação sobre política internacional a Acaz (7.3-7). O mesmo aparece em Jeremias (37.5-9) e. muitas vezes, na política interna, ele anunciou o fim de Joacaz, a quem chama de Salum (22.11-12) e Zedequias (v3). Daniel ocupa alto cargo na política da Babilônia (6.2-3).

Oséias reprova a aliança insensata do Reino do norte com o Egito (7.11) e denuncia os abusos e a luxúria nas festas da coroação dos reis (7.5). Isso sem contar os profetas pré-clássicos como Samuel, Natã,Gade,Elias,Eliseu dentre tantos outros.

O Senhor Jesus Cristo começou o Seu ministério pelas regiões da Galiléia e da Judéias (At 10.37). A inauguração da Igreja aconteceu em Jerusalém, no dia de Pentecostes, com a descida do Espírito Santo e o batismo de quase três mil pessoas (At 2.41), mas ela já existia no propósito divino desde antes da fundação do mundo (Ef 1.4). Assim se iniciou a longa jornada da Igreja e temos em Atos o registro das primeiras décadas de sua história.

A Igreja de Jerusalém é a mãe que deu origem às demais espalhadas por todo o mundo. As igrejas do primeiro século eram pentecostais e seus membros cheios do Espírito Santo. Por

" O pecado afastou toda a raça humana do seu Criador, mas Ele nunca a abandonou, propiciou a comunicação"

essa razão atuavam com dinamismo e pregavam o Evangelhio de Jesus com ousadia por toda parte. Parece haver no livro de Atos indícios que assinalam o novo estágio do Evangelho em cada cultura. Primeiro, os judeus: "De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra" (2.41); segundo, os samaritanos: "Ouvindo que Samaria recebera a Palavra de Deus" (v14); terceiro, os gentios e os confins da terra: "Os gentios tinham recebido a palavra de Deus" (11.1).

A figura do profeta permanece no Novo Testamento, mas de natureza diferente da corporação profética de Israel, com exceção de João Batista.

Alguns são ainda assim chamados textualmente no Novo Testamento como Judas e Silas (At 15.32), sobre os que nada ou quase nada sabemos, apenas o fato de ter Silas acompanhado o apóstolo Paulo a partir da Segunda Viagem Missionária. O Texto Sagrado declara que havia entre os líderes da igreja de Antioquia "profetas e doutores" (At 13.1). Não se refere a alguém com o dom de profecia nos termos de 1 Coríntios 14.29,32, pois o assunto é sobre os dons ministériais (1 Co 12.28), concedido a alguns crentes chamados para ensinar e explicar a Igreja as profecias do Antigo Testamento.

Quando Deus fala

Os doze apóstolos, incluindo Paulo, representam para a Igreja, tanto naquela geração como nas vindouras, o mesmo que os profetas hebreus para Israel e para as nações (Ef 2.20). Com eles o Cânon se encerra. O fato de ser a Bíblia a revelação completa de Deus não significa que ele silenciou, mas o fim da inspiração sui generis das Escrituras e da autoridade exclusiva conferida aos profetas e apóstolos (Hb 1.1), pois Ele fala ainda hoje, por meio de sua própria Palavra e pelo seu Espírito Santo usando até os mesmos recursos dos profetas do Antigo Testamento, sonhos e visões (Nm 12.6;At 2.17), sendo que essa profecia é conferida à Igreja para a sua edificação e não para se fundamentar nela doutrina. Nesse contexto, Ele prometeu continuar se comunicando com Seus filhos e Suas filhas, promessa desde o Antigo Testamento (Jl 2.28-32) que começou a se cumprir no Dia de Pentecostes (At 2.16-21) e permanece até os dias atuais, e terminará quando "chegar o grande e glorioso Dia do Senhor" (At 2.20).

Tanto em Israel, nos tempos do Antigo Testamento, como na Igreja, sempre existiram os maus intérpretes dos oráculos divinos: os falsos profetas e os falsos apóstolos. As incertezas da vida e a insegurança sobre o futuro, tanto os grandes projetos como as pequenas coisas do dia-a-dia e os demais problemas humanos, acompanham os seres humanos desde o limar da História. Como encontrar solução para tudo isso? Outro ponto importante é saber a verdade absoluta. Como saber a vontade de Deus e qual deve ser atitude das pessoas no lar, no trabalho e na sociedade? Somado a tudo isso há ainda o apaixonante interesse pelo sobrenatural e pelas coisas futuras. São temas que nem a filosofia no passado deu conta e nem mesmo a ciência moderna possui a resposta para tudo isso. Muitos procuram respostas nas práticas ocultistas, qu hoje são um atrativo para pessoas dos mais diversos seguimentos sociais. Todavia, o Evangelho é a solução.

Esequias Soares é líder da AD em Jundiaí(SP), presidente da Comissão Apologética da CGADB, articulista, escritor de vários livros e comentárista das Lições Bíblicas deste Trimestre (3°/2010) para Jovens e Adultos, que traz o tema O Ministério Profético na Bíblia.

Fonte:Revista Ensinador Cristão, Ano 11-N° 43, pp.14,15,16,17.

SETOR EDUCAÇÃO CRISTÃ CPAD-ADOLESCENTAES LIÇÃO 13

domingo, 27 de junho de 2010



Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes


Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2010

Minha missão no mundo




Lição 13 - A urgência de se cumprir o ide de Jesus

Texto bíblico: Mateus 24.1-14




Professor (a), quando se fala na urgência de se cumprir “o Ide de Jesus”, o que pensamos é a Grande Comissão estabelecida por Ele. O missionário precisa ter em seu coração a convicção sólida do estabelecimento da ordem missionária dada por Jesus Cristo. Essa reflexão é um fator essencial, que aparece nos quatro evangelhos, para um missionário. Sobre a Grande Comissão George W. Peters, em sua obra “Teologia Bíblica de Missões” diz:



A Grande Comissão é uma comissão composta. Seu registro em todos os quatros Evangelhos e em Atos é único entre as palavras de Cristo. Ele aponta para seu significado na mente de cada escritor, sua riqueza e plenitude de essência, e a unidade de propósito e desígnio de cada um dos Evangelhos. Eles todos culminam na Grande Comissão e seguem uma direção comum. O cristianismo é centrífugo em natureza e impulso.
Tornou-se necessário enfatizar a natureza composta da Grande Comissão. O fato de cada um dos quatro evangelistas a aborda de uma forma ou outra necessita ser observado. Nenhum deles a aborda em sua plenitude, mas eles completam muito bem um ao outro. Ao mesmo tempo que cada um dos evangelistas apresenta-a a partir de seu próprio ponto de vista e com sua ênfase singular, juntos eles formam um todo, como a lista seguinte mostra:
Mateus – a autoridade, o objetivo inclusivo e a extensão de tempo da ação.
Marcos – a urgência, o método e a dimensão geográfica da ação.
Lucas – a mensagem centrada em Cristo e universalidade da ação.
João – o preparo espiritual e a natureza espiritual da ação.
Apenas ao ver o texto completo como apresentado nos quatro Evangelhos, realmente percebemos a Grande Comissão absoluta.


PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. Rio de Janeiro, CPAD, 2000, p. 301, 2

Boa Aula!

LIÇÕES BÍBLICAS-JEREMIAS LIÇÃO 13

sábado, 26 de junho de 2010

rev.jovens-adultos -2010

LIÇÃO 13

27 DE JUNHO DE 2010

ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO

OBJETIVOS

  • Revisar alguns pontos importantes do trimestre
  • Definir os objetivos da presente lição, quais sejam: Tema, local, data, importância e propósito das lamentações de Jeremias.
  • Comparar o lamento de Jeremias ao de Cristo.
  • Explicar o porquê da necessidade de se lamentar diante de Deus.

INTRODUÇÃO

Meus caros irmãos chegamos mais uma vez, com a graça de Deus ao término de mais um trimestre abençoado, em que aprendemos muito não somente a respeito do Profeta Jeremias e das suas labutas, mas sobretudo do estado espiritual de Israel do Sul e de Jerusalém.

Nesta lição vamos trazer a memória alguns pontos importantes das lições anteriores que nós estudamos neste trimestre. E logo mais, desenvolveremos o tema da presente lição: ESPERANÇA NA LAMENTAÇÃO. Onde iremos abordar alguns pontos do livro das lamentações de Jeremias. Tais como: Tema, data, importância e propósito das lamentações de Jeremias.

I- PANORAMA HISTÓRICO

Quando Deus chamou Jeremias ao ministério profético em 626 A.C., a Assíria, senhora do mundo, sujeitara Judá ao seu domínio, cobrando-lhe tributo. Todavia, a própria Assíria gradualmente enfraqueceu, após a morte de Assurbanipal em 633 A. C. Certas províncias do império perderam-se em 614 A. C., e outras no cerco final de dois anos. Assurubalut foi o último monarca reinante, conservando-se em Harran durante, pelo menos, dois anos após a destruição de Nínive em 612 A. C.

Potencialmente, o trono da Assíria estava aberto a qualquer cabo de guerra do tempo. Neco, do Egito, conduziu as suas forças até ao norte da Palestina, defrontando e matando Josias, rei de Judá, em Megido em 609 A. C., subjugando a Síria e pondo-se novamente em marcha até ao Eufrates. Foi, porém, enfrentado por Nabucodonosor da Babilônia, que desbaratou os seus exércitos na histórica batalha de Carquemis e o obrigou a recoar para as suas próprias fronteiras, pondo, assim, termo temporário à ambição egípcia de dominar o Oriente. Foi deste modo que Judá, até ali sujeito à Assíria, passou automaticamente para o controle da Babilônia.

Nabucodonozor não se contentou em derrotar Neco na batalha de Carquêmis,assim veio atacar diversos estados, inclusive Jerusalém, em 605.Entre os cativos judeus, levou alguns nobres, dos quais se destacaram Daniel e os seus companheiros. Eliaquim, que tinha sido crismado com o nome de Jeoaquim, foi levado em cativeiro para Babilônia também, e em seu lugar reinou Joaquim, com vasso de Babilônia. Joaquim deu ouvido ao Egito e preparou-se para entrar numa coligação contra Babilônia.O Rei Nabucodonozor mandou os seus exércitos cercar Jerusalém em 597, privando os judeus de qualquer liderança nacional.Em lugar de Joaquim , foi posto no trono Zedequias.

Depois de algumas tristes ocorrências, os exércitos de Nabucodonozor entraram de novo em Jerusalém em 585 a.C ou 586 a.C, levando Zedequias para Babilônia, juntamente com todo o povo, deixando apenas alguns dos mais pobres do povo,e a Gedalias como chefe. Sendo Gedalias morto, após o que os revoltosos carregaram Jeremias e fugiram para o Egito.Mas tarde, quando Nabucodonozor invadiu o Egito, vingou-se, destruindo muitos judeus que lá encontraou.

O Israel do Norte tinha sido desterrado para as planícies da Ásia em 722 e agora, em 586, desaparece o Reino do Sul, para tomar o mesmo caminho, o caminho da servidão e da desgraça.

II- QUEM ERA JEREMIAS

Jeremias nasceu por volta de 648 a.C. e cresceu na mesma época do avô de Manassés, Josias. Por morar apenas a três ou seis quilômetros de Jerusalém e ser oriundo de família sacerdotal, provavelmente estava bem familiarizado com a situação política e espiritual de Judá.

Era filho de Hilquias, sacerdote em Anatote (cidade sacerdotal).

Pela sua linhagem, poderia ter exercido o ofício levítico que lhe traria muitas honras, mas não o fez.

Não sabemos exatamente, quando Deus chamou Jeremias para o ministério profético. A Bíblia limita-se a informar que não passava ele de uma criança (Jr 1.6).

Alguns estudiosos, dizem que Deus chamou Jeremias ao ministério aos vinte e um ano de idade, em 626 a.C.

O ministério de quarenta anos de Jeremias (626-586 a.C) estendeu-se pelos últimos dias da existência de Judá como nação independente.

Exerceu seu ministério setenta anos depois de Isaías.

Foi contemporâneo dos reis Josias, Jeoaquim e Zedequias (Jr 1.3).

Profetas contemporâneos de Jeremias: Habacuque (597 a.C) e Sofonias (638-621 a.C), e no período final, Ezequiel e Daniel (605 a.C. primeiro grupo deportado para Babilônia).

A tradição judaica diz que morreu em Mênfis, no Egito, por volta de 577 a.C. (Jr 43.4-7). Também é conhecido como o profeta das lágrimas.

III- LIVRO DE JEREMIAS

O tema predominante do livro é a apostasia nacional e o juízo iminente de Deus.

O livro de Jeremias não está em ordem cronológica. Porque o livro é uma antologia de sermões pregados durante o reinado de vários reis de Judá.

O melhor método para ler e ensinar o livro é estudar os sermões pregados no período de cada rei, e não capítulo por capítulo.

O livro abrange o reinado de Josias e vai até o cativeiro na Babilônia. Os capítulos 1-12 se encaixam no reinado de Josias. O capítulo 11 parece ser uma referência ao achado do livro da Lei (2 Rs 22.8-13).Os capítulos 13-20 parecem se encaixar no reinado de Jeoaquim, mas outros capítulos podem estar conectados a eles (22,25,26,35,36 e 45). Os capítulos 22 a 24 e 27 a 30 são do reinado de Joaquim, filho de Jeoiaquim.

Há uma série de profecias contra as nações inimigas, proferidas em datas diferentes e agrupadas a partir do capítulo 46: Egito, Filístia, Moabe, Amom, Edom, Síria, Elão, Hazor sendo que os capítulos 50 e 51 falam sobre a Babilônia. O último capítulo descreve a destruição de Jerusalém e o cativeiro de Judá (52).

Duas vezes a palavra profética fala do retorno de Judá após os 70 anos na Babilônia, que deu ao povo esperança da reconstrução nacional (25.11; 29.10). Jeremias anunciou a vinda do Messias, o rei da descendência de Davi (23.5,6). O livro é citado muitas vezes no Novo Testamento: 7.11 (Mt21. 13);9.24 (1Co1.31); 10.7 (Ap15.4); 11.10 (1Ts2.4); 17.10 (Ap2.23); 22.5 (Mt23.38); 25.10 (Ap18.22,23); 31.15 (Mt2.17); 51.7-9 (Ap14.8;17.2,4;18.3,5); 51.45 (Ap18.4); 51.63,64 (Ap18.21).

IV- LIVRO DE LAMENTAÇÕES

1-VISÃO GERAL.

O livro de Lamentações, escrito durante o período em que Judá esteve na Babilônia, expressa os sentimentos mais profundos dos judeus arrancados de sua terra e separados do Templo, então destruído, em virtude de sua rebeldia e de seus muitos pecados.

Esse livro do Antigo Testamento é composto de cinco poemas sombrios.

Provavelmente foram escritos alguns anos após a destruição de Jerusalém. Diz a tradição que Jeremias conseguiu escapar do Egito para a Babilônia e lá escreveu esses textos anônimos.

Lamentações mostram porque Jeremias é conhecido como o profeta das lágrimas.

2- TÍTULO

O título mais completo, "As Lamentações de Jeremias" é encontrado nos manuscritos gregos e na Septuaginta. Mas o Talmude e os escritores rabínicos se referem a ele simplesmente como "Lamentações" (qinoth) ou como "Como!" (’ ekhah), a palavra inicial no hebraico.

Na septuaginta Lamentações vem logo após o livro do profeta Jeremias. Em grego, este é o título das Lamentações: THRENOI, que carrega este significado: Chorar em alta voz. Ao traduzir a porção sagrada ao latim, Jerônimo deu-lhe este título: LIBER THRENORUM – Livro das Lamentações. É por isso que, em português, TRENÓDIA significa “canto plangente” ou “lamento”.

3- POSIÇÃO NO CÂNON

Na Bíblia Hebraica é um dos cinco "Megilot". Significa "rolos" do Antigo Testamento. Os cinco "Megilot" (rolos) são: Cantares de Salomão, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester. Eles foram escritos sobre rolos para ser lidos nas festas judaicas. Cantares de Salomão na Páscoa, Rute na Festa de Pentecoste, Eclesiastes na Festa dos Tabernáculos, Ester na Festa do Purim e Lamantações no Aniversário da Destruição de Jerusalém, no nono dia de Ab (cerca de meados de julho).

4- TEMA E DATA:

Donald Stamps, assim sumariou o tema das Lamentações de Jeremias: Tristeza Presente e Esperança Futura.

As evidências internas e externas indicam terem sido as Lamentações compostas um ano depois da destruição de Jerusalém.Sugere-se o ano de 585 a.C.

5- AUTORIA

Sem dúvida o autor do livro é Jeremias. O nome do livro indica isso. O nome do livro também indica o conteúdo do livro. Quais são: as tristezas, os sofrimentos e as lamentações de Jeremias sobre o cativeiro de Judá.

6- ESTRUTURA

O livro está escrito em forma de acróstico. Isso quer dizer segundo o alfabeto hebraico. O alfabeto hebraico tem 22 letras.

Os comentadores rabínicos se referem aos "sete acrósticos" e pode ser observado de imediato que cada capítulo tem vinte e dois versículos, que correspondem ao número e à ordem das letras no alfabeto hebraico, fazendo exceção o capítulo 3, que possui sessenta e seis versículos, no qual cada letra sucessiva conta com três versículos dedicados à mesma, em lugar de um versículo. Diz-se que esse arranjo alfabético tem o propósito de mostrar que "Israel pecou de álefe a tau", isto é, como diríamos de A Z, assim como em Sl 119 a implicação é que a lei deve merecer a atenção e o desejo totais do homem. No capítulo 5, entretanto, não são empregadas as letras do alfabeto em ordem sucessiva ainda que alguns eruditos afirmem que esse deve ter sido o caso, originalmente.

7- CONTEÚDO

São cinco capítulos compostos em forma poética que vêm como um apêndice às profecias de Jeremias. O livro é, na verdade, o cântico fúnebre da Cidade, e exprime o sentimento de dor pela desolação de Jerusalém e pela destruição do Templo. Rico em expressão patriótica, seu objetivo é trazer os judeus ao arrependimento e ensinar o povo a não desprezar o castigo divino. No Novo testamento há uma reminiscência de Lamentações (3.45; 1 Co 4.13).

8- O PROPÓSITO DAS LAMENTAÇÕES

Para chorar e lastimar:

1-A queda da monarquia da casa de Davi;

2-A destruição de Jerusalém, de seus muros e do Templo;

3-A deportação dos judeus mais abastados e nobres para a distante Babilônia.

9- A IMPORTÂNCIA DAS LAMENTAÇÕES

As Lamentações de Jeremias até hoje são lidas no nono dia do mês hebreu de abe, por volta de meados de julho do nosso calendário, ocasião em que os israelitas rememoram a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor.

As lamentações não só fazem os judeus rememorarem as tragédias, mas, sobretudo relembrarem as causas que trouxe as tragédias.

10- O LAMENTO DE JEREMIAS AO DE CRISTO

Vemos em Cristo um lamentador que, em vários aspectos, lembra a Jeremias. À semelhança deste, chorou a sorte de Jerusalém e dos filhos de Abraão.

Jeremias sofreu por um povo duro e rebelde, que não lhe aceitava como profeta. Igualmente Jesus, veio sofreu e foi rejeitado por esse povo rebelde, que não lhe aceitou como o Messias.

Em toda a Bíblia, não há sofrimento semelhante ao de Jeremias. A única exceção é a do Senhor Jesus que haveria de ser conhecido como o homem de dores e que sabe o que é padecer (Is 53.3-7).

11- PRECISAMOS LAMENTAR

Assim como Jeremias lamentou por Judá e Jerusalém, precisamos lamentar e chorar pela igreja do Senhor.

Jeremias bem poderia haver escapado a todas aquelas angústias. Optou, porém, por sofrer com o povo de Deus. Optou a lamentar e chorar pelo povo rebelde que lhe odiava como profeta.

Jeremias acompanhou a sua nação até as últimas conseqüências. Sabe que isto representa? Jeremias era um homem de dores, e de lamentações.

CONCLUSÃO

Deus abençoe você meu irmão, que assim como o profeta Jeremias tem sofrido, lamentado e se angustiado pelo povo de Deus. Certamente, assim como Deus era com Jeremias Ele é contigo. Ele não vai deixar a sua esperança esmorecer. Deus vai te dá vitória em o nome de Jesus!

Há esperança para o povo de Deus! Jesus!

Coifa Nele e Ele te exaltará!

SETOR EDUCAÇÃO CRISTÃ CPAD-JUVENIS

quinta-feira, 24 de junho de 2010



Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis.

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2010

O adolescente e seus relacionamentos




Lição 13 - Buscando a vontade de Deus


Texto Bíblico: Atos 16.1-3; 1 Timóteo 4.12,16

Prezado professor, na lição desse domingo estamos encerrando mais um trimestre. O assunto é a importância da vontade de Deus em nossa vida. É importante que o professor reflita sobre a dificuldade do adolescente em obedecer a Deus. A obra “Carta de Deus para os Jovens” trás um exemplo importante acerca do tema e poderá auxiliá-lo. Vejamos:


A palavra obediência não é muito popular nos dias de hoje. Mas se você é esperto, escolherá me obedecer honrando meus mandamentos e ouvindo a minha voz no profundo do seu coração. Algumas vezes pedirei a você que ande em fé e faça o que lhe digo sem explicação.
Lembre-se, nunca pedirei a você que faça qualquer coisa que venha a causar prejuízo para você ou aos outros. Essa não é a minha maneira de fazer as coisas. Minha intenção é mantê-lo seguro e guiá-lo por uma vida vitoriosa e repleta. Vejo muito mais do que você: tenho em mente apenas o seu melhor interesse.
Uma das maneiras mais significativas de obedecer começa no coração e motivada pelo o seu amor por mim. Meus momentos mais felizes são quando você olha para mim e alegremente diz: “Sim, Deu!”
Ah, como isso me deixar orgulhoso! Sei que você está aprendendo a realmente a confiar em mim. Então, por favor, tente entender que a obediência é para o seu próprio bem e é o melhor de tudo quando vem embrulhada em amor!

Com amor,
Seu Pai Celestial [1]

“Bem-aventurados os que observam o direito, o que pratica a justiça em todos os tempos.” (Sl 106.3)

“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” (Jo 14.21)

Se o ouvirem e o servirem, acabarão seus dias em bem e os seus anos, em delícias. (Jó 36.11)

Professor, Boa Aula!


[1] Extraído da obra: “Cartas de Deus para os Jovens.” Rio de Janeiro, CPAD, p. 128, 129.

SETOR DE EDUCAÇÃO CPAD-PRÉ-ADOLESCENTES



Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2010


As Parábolas de Jesus




Lição 13 - Um homem solidário

Texto Bíblico: Mateus 25.1-8


A parábola do Bom Samaritano destaca a verdade de que a compaixão e cuidado são coisas intrínsecas à fé salvadora. A obediência a Cristo, amar a Deus deve ser também amar ao próximo.
A vida e a graça que Cristo transmite aos que o aceitam produzem amor, misericórdia e compaixão pelos necessitados e aflitos. Esse amor é um dom da graça de Deus através de Cristo. O crente tem a responsabilidade de viver à altura do amor do Espírito Santo tendo, dentro dele, um coração não endurecido.
Professor explique aos alunos que aquele que afirma ser cristão, mas tem o coração insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não tem em si a vida eterna

Texto adaptado da: Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD

Boa ideia!

Aproveite e juntamente com os alunos escolha uma das 13 parábolas para encenar. Se for possível apresente no término da Escola Dominical, para toda a igreja.

Obs. Converse com o superintendente previamente, quanto a apresentação dos alunos.

SETOR DE EDUCAÇÃO CRISTÃ CPAD-JEREMIAS LIÇÃO 13

quarta-feira, 23 de junho de 2010



Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição Jeremias, esperança em tempos de crise

2º trimestre/2010



Lição 13 - Esperança na Lamentação


Leitura Bíblicaem Classe
Lamentações 1. 1-5, 12


Introdução
I. O que são as Lamentações de Jeremias
II. O homem que viu todas as dores de Jerusalém
III. Por que é preciso lamentar


Conclusão

Prezado professor, chegamos ao final de mais um trimestre. Como foi a recepção da sua turma no desenvolvimento do tema? Esperamos que os alunos tenham alcançado o crescimento em graça e conhecimento!

Ao introduzir a aula deste domingo, revise com a turma alguns pontos importantes do trimestre, como Vocação, Apostasia, Teologia do templo, Intercessão, Soberania e Autoridade de Deus, Cuidados pastorais, Veracidade da profecia, Esperança, Fidelidade, Excelência ministerial e Opção. São pontos abordados ao longo do trimestre que ajudarão na conclusão deste.

Nesta semana os três objetivos da lição são:

1. Definir tema, local, data, importância e propósito das Lamentações de Jeremias (Informações centrais sobre o livro de Lamentações);
2. Comparar o lamento de Jeremias ao de Cristo;
3. Explicar o porquê da necessidade de se lamentar diante de Deus.

Para atingir os três objetivos é importante que o prezado professor faça um planejamento sistematizado da aula. Daremos exemplos que pode ser utilizado como estrutura básica de acordo com o desenvolvimento dos tópicos. Vamos listar em ordem a explicação dos objetivos estabelecidos na lição:

Objetivo 1

Na página 92 da revista Lições Bíblicas de Mestre, o professor encontrará como suporte um resumo das informações centrais do assunto em o livro de Lamentações. O prezado professor poderá ampliar suas pesquisas utilizando as seguintes fontes: Bíblia de Estudo Pentecostal, editada pela CPAD, nas páginas 1559 a 1661; Bíblia de Aplicação Pessoal, editada pela CPAD, nas páginas 1020 e 1021; Guia do Leitor da Bíblia, editado pela CPAD, páginas 479 a 482. Esses materiais o auxiliarão na aquisição das informações básicas do livro “Lamentações de Jeremias”. O objetivo será alcançado quando o professor situar o aluno no contexto histórico em que as Lamentações de Jeremias foram escritas. As seguintes perguntas devem ser respondidas: Quem escreveu? Para quem escreveu? Por que escreveu? E quando escreveu?.

Objetivo 2

Numa perspectiva comparativa entre Jeremias e Jesus, o prezado professor deve explicar que apesar das Lamentações de Jeremias não ser citada por Jesus, Este apresenta, em diversas circunstâncias, lamentações por Jerusalém (Mt 23.37), Cafarnaum (Mt 11.23), Corazim e Betsaida (Mt 11. 21), denotando o mesmo sentimento de Jeremias: Lamento pela impenitência das cidades.

Ojetivo 3

Com um caráter mais aplicativo, esse objetivo será alcançado quando o seu aluno compreender que a lamentação exercida pelo servo de Deus expressa a característica de Sal e Luz desse mundo (Mt 5.13,14) e denota, como consequência, uma obrigatoriedade de não se conformar com este mundo (Rm 12.2), por sermos filhos de Deus (Rm 8.14-16) e por termos a mente de Cristo (1 Co 2.16b). Precisamos transformar-nos diariamente pela renovação do nosso entendimento (Rm 12.2).

Aplicação

Encoraje o seu aluno a orar, interceder, lamentar e agir em meio uma sociedade sem Deus. Mostre que, apesar de algumas falsas promessas mágicas de triunfos, a vida é real e também todo o seu desdobramento, seja ele positivo ou negativo. Por isso, enquanto cidadãos nesse mundo somos sujeitos às circunstâncias presentes nele (Ec 9.2,3). Porém, isso não é motivo de conformismo, mas somos encorajados, lamentando ou se alegrando, a representar as expressões do Reino de Deus no mundo hodierno (Mt 5 – 7).

Prezado professor, na transição do atual trimestre para o próximo, é importante o exercício da auto-avaliação. Questione a si mesmo, “o que errou?”, “o que acertou?”, “o que pode aperfeiçoar?”. Ouça os seus alunos, permita que eles o avaliem. Os alunos são instrumentos chave em o nosso desenvolvimento magisterial. Deus abençoe! E boa aula!

LIVRO:JEREMIAS-O PROFETA DA ESPERANÇA

sexta-feira, 18 de junho de 2010






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Jeremias - O Profeta da Esperança

Claudionor Corrêa de Andrade

A intenção desta obra, é refletir sobre a excelência da palavra profética e discorrer acerca da virtude teologal que permeia os arcanos do homem que, apesar da tragédia que se abatia sobre o seu povo, soube esperar contra a esperança.

Formato:14x21cm / 112 págs
Acabamento: Brochura

O autor:

Pastor Claudionor de Andrade é casado com a escritora Marta Doreto de Andrade e tem dois filhos: Gunar Berg e Karen e três netos: Filipe, Karina e Estevão. É autor do Dicionário Teológico, Dicionário de Profecia Bíblica, Geografia Bíblica, Teologia da Educação Cristã, Verdades Centrais da Fé Cristã.

É comentarista de Lições Bíblicas e gerente de Publicações da CPAD.


SETOR EDUCAÇÃO CRISTÃ CPAD-JEREMIAS LIÇÃO 12





Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição Jeremias, esperança em tempos de crise

2º trimestre/2010



Lição 12 - A Opção pelo povo de Deus


Leitura Bíblicaem Classe
Jeremias 40.1-6


Introdução
I. As profecias de Jeremias se cumprem
II. A opção de Jeremias
III. Como os heróis da fé fizeram suas opções





COMENTÁRIO BÍBLICO DE JEREMIAS 40.1-6



A soltura de Jeremias (40.1-6)

A missão de Jeremias ainda não tinha terminado. Ele sobreviveu ao ataque de Jerusalém e foi libertado das correntes quando ia para Ramá, um lugar onde os cativos eram processados a caminho de Ribla, e daí para a Babilônia. Mas, finalmente, ele iria parar no Egito, forçado por seus inimigos judeus e, presumivelmente, ali morreu, depois de vicissitudes sobre as quais as Escrituras nada revelam. Mas podemos estar certos que não havia planejamento inseguro da parte de Yahweh, o qual conduziu o profeta sempre em segurança.

Palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, depois que Nebuzaradã, chefe da guarda, o pôs em liberdade em Ramá (40.1).
Estas palavras atuam como uma espécie de cabeçalho para a nova porção do livro de Jeremias – capítulos 41-44 – a saber, as profecias dirigidas aos judeus que estavam na Judeia e no Egito, depois que a cidade foi tomada... A profecia só começa em Jer. 42.7. Até lá temos apenas pano de fundo histórico. Para ter liberdade de completar seu ministério profético, Jeremias não podia ficar preso por correntes, em companhia de outros cativos. Assim sendo, em Ramá, onde os cativos eram selecionados para ser enviados a Ribla e, dali, para a cidade de Babilônia, a influência de Yahweh tinha de ser sentida para libertar Seu profeta e fazê-lo voltar a Jerusalém, onde sua missão prosseguiria.

Tomou o chefe da guarda a Jeremias, e lhe disse (40.2).

Jr. 39.11 ss. Deixa claro que Jeremias era bem conhecido na Babilônia, incluindo pelo próprio Nabudonosor, que tomou providências especiais para garantir que ele fosse bem tratado enquanto os babilônios estavam na cidade matando (quase) todos os outros judeus. Nebuzaradã conhecia as profecias de Jeremias contra Judá [grifo nosso], por causa de sua horrenda idolatria-adultério-apostasia, pelo que tinha consciência do aspecto espiritual da queda de Jerusalém, que não envolveu somente os jogos internacionais de poder que inspiraram a Babilônia a conquistar Judá. As palavras de Nebuzaradã, entretanto, não dão a entender que ele estava voltando-se para o yahwismo. Era crença universal, entre as nações pagãs, que os deuses eram agentes que ajudavam seus povos a ganhar ou perder guerras. O politeísmo de Babilônia permitia facilmente que Yahweh fosse o deus eficaz de Judá.

O Senhor o trouxe, e fez como havia dito. Porque pecaste contra o Senhor... (40.3)

Até o pagão Nebuzaradã reconheceu a operação da lei da colheita segundo a semeadura no que tinha acontecido a Jerusalém. A idolatria-adultério-apostasia de Judá finalmente tinha cobrado seu tremendo preço. Yahweh fora a causa disso e os babilônios foram o instrumento usado por Deus para tanto. Todas as coisas acontecem exatamente em concordância com a providência de Deus, de acordo com seus aspectos negativos e positivos. Isso, entrentanto, não nos deve fazer negligenciar as causas secundárias – o homem e sua perversa vontade, rebeldia e apostasia. De outra forma, se promovermos a ideia de que Deus é a Causa Única dos acontecimentos, então teremos de fazê-Lo também a causa do mal, o que reflete uma teologia ridícula. Cf. Dt. 29.24-25.

Agora, pois, eis que te livrei hoje das cadeias que estavam sobre as tuas mãos (40.4).

A Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura deu vida a Jeremias, e isso através das mãos de um pagão. Era a mesma lei que havia ditado a destruição de Jerusalém, por meio da mesma mão. Além disso, a Jeremias foi oferecida liberdade [grifo nosso], ao passo que a maioria dos sobreviventes da matança foi levada cativa para a Babilônia. Jeremias poderia ir para Babilônia, onde seria bem tratado e prosperaria sob os auspícios de Nabudonosor [grifo nosso].

Mas, visto que ele tardava em decidir-se, o capitão lhe disse: Volta a Gedalias (40.5).

Quando Jeremias voltou-se para partir, Nebuzaradã reenfatizou a oferta de “faze o que
bem quiseres”; mas, ao mesmo tempo, sugeriu que ele fosse para a companhia de Gedalias, que tinha a gigantesca tarefa de pôr em ordem as coisas e precisava de toda ajuda que pudesse obter. Ele fora nomeado governador de Judá pelos babilônios e fizera sua capital em Mispa, visto que Jerusalém fora reduzida a um montão de ruínas. Não obstante, Jeremias estava livre para fazer o que bem entendesse, seguindo a sugestão de Nebuzaradã ou não.

Assim foi Jeremias a Gedalias, filho de Aicão, a Mispa (40.6).

Tendo recebido um pequeno empurrão de Nebuzaradã naquela direção, e depois de ter consultado seu coração, Jeremias resolveu ajudar Gedalias, o recém-nomeado governador de Judá, em qualquer coisa que pudesse. Portanto, Jeremias escolheu o caminho mais difícil, e não o da vantagem pessoal [grifo nosso]. Nunca mais se levantaria rei em Israel, até que aparecesse o Messias, quando a linhagem de Davi voltaria. O próprio governador, Gedalias, era apenas um boneco da Babilônia. Mas isso não significa que não houvesse uma tarefa importante a ser realizada. Entrementes, o remanescente de Judá estava no processo de purificação, a fim de que depois dos setenta anos de cativeiro (Jr 25.11) houvesse um Novo Israel, embora humilde. Gedalias tinha-se estabelecido em Mispa, no território de Benjamim, que fora menos atingindo que o resto de Judá pelos terrores do exército da Babilônia. Esse lugar ficava somente 16 Km ao norte de Jerusalém, pelo que era extremamente conveniente para a nova capital.

Texto Extraído: CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Rio de Janeiro, CPAD, p. 3118, 9.


SETOR EDUCAÇÃO CRISTÃ CPAD-JUVENIS



Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis.

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2010

O adolescente e seus relacionamentos




Lição 12 - Jugo desigual, que é isso?



Texto Bíblico: 2 Co 6.14-18

Prezado professor, na lição desse domingo o assunto é jugo desigual. É importante que o conceito de jugo desigual seja explicado e aplicado, de acordo, com as ponderações das Sagradas Escrituras. O Dr. Stanley M. Horton faz algumas considerações importantes acerca do tema. Vejamos:

[...] Deus que ver comunhão nos casamentos cristãos e em todas as nossas relações íntimas, inclusive nas sociedades de negócios e em nosso culto. A comunhão entre justiça de Cristo que veste o crente e a injustiça (gr. anomia, “ilegalidade”, estrutura de mente que conduz a ações sem lei) de um incrédulo é impossível. Isso, obviamente, não significa que as circunstâncias para trabalhar com incrédulos sejam inexistentes (cf. 1 Co 5.9,10). Fisicamente, ainda estamos neste mundo. É espiritualmente que devemos estar, e permanecer, separados. Não pertencemos ao mundo (Jo 15.19); não somos “do mundo” (Jo 17.14). As ideias mundanas e a corrupção mundana não devem ter influência em nós.
Temos que nos lembrar, sobretudo, que a Igreja como um corpo é o templo do Deus vivo (gr. naos, o santuário interno, o lugar onde Deus manifesta sua presença; veja 1 Co 3.16,17; Ef 2.22). Mas cada indivíduo também é o seu templo (1 Co 6.19). Ele é o Deus vivente, o único Deus verdadeiro, e sua adoração não deixa espaço para se comprometer com a adoração de ídolos inanimados, que nada são. [...] Deus chama aos crentes a se separarem das luxúrias mundanas e dos cultos pagãos, que hoje incluiriam as doutrinas da Nova Era e tudo que esteja relacionado ao oculto.

HORTON, Stanley M. I & II Coríntios, os problemas da Igreja e suas Soluções. Rio de Janeiro, CPAD, p. 219.

Professor, Boa Aula!

SETOR EDUCAÇÃO CRISTÃ CPAD-ADOLESCENTES



Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes


Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2010


Minha missão no mundo




Lição 12 - Eu sou um missionário

Texto bíblico: Marcos 16.15-20


Professor (a), quando se fala em ser missionário, precisamos definir o significado do termo. A atividade e o fator essencial de um missionário são apresentados pelo professor de Missões, George W. Peters, em sua obra “Teologia Bíblica de Missões”:


Um estudo atento de três palavras gregas deve ser feito aqui: martureo – “testemunhar”, “dar evidências de” ou “apresentar prova”; euaggelizo – “anunciar boas novas” ou “trazer boas notícias”; kerusso – “pregar”, “proclamar”, “anunciar”.
[...] A Bíblia não oferece uma definição formal de missões ou de missionário. Um missionário, de acordo com as Escrituras (estude atentamente a Grande Comissão: Mt 28.18-20; Mc 16.14-20; Lc 24.44-48; Jo 20.19-23; At 1.8;26.13-20), é um mensageiro que possui uma mensagem de Deus, divulgada por uma autoridade divina com o propósito definido de evangelização, fundação e edificação de igrejas.
[...] Há pelo menos três qualidades essenciais a um missionário: ele é cristão que foi enviado, um mensageiro, um arauto do Senhor, e ele tem uma missão definida a cumprir – a pregação do Evangelho e a implantação de igrejas; ele deve colaborar com essas igrejas para cumprir o propósito divino nessas comunidades e no mundo.

PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. Rio de Janeiro, CPAD, 2000, p. 301, 2

Boa Aula!

SETOR EDUCAÇÃO CRISTÃ CPAD-PRÉ-ADOLESCENTES





Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2010



As Parábolas de Jesus




Lição 12 - Damas e Honra


Texto Bíblico: Mateus 25.1-8




A parábola das dez virgens ensina que cada pessoa é responsável pela sua condição espiritual. Alguns serão incluídos, ao passo que outros, não.
Todos os casamentos desta época em Israel incluíam uma procissão do noivo até a casa da família da noiva. Estas dez virgens saíram ao encontro do esposo, que estava vindo à casa da noiva para unir-se a procissão de volta a sua casa para a cerimônia e o banquete nupcial. Isto acontecia à noite em vilas e aldeias sem luz nas ruas, de modo que suas lâmpadas iluminavam o caminho. Todos deviam carregar sua própria lâmpada.
O que Jesus queria ensinar com essa parábola? Jesus nos ensinou que os seus verdadeiros seguidores devem vigiar e estar preparados, porque Ele retornará quando menos esperarmos. Precisamos está preparado para o Dia da Volta do Senhor, pois ninguém sabe o dia e nem a hora que Cristo voltará para buscar a sua Noiva. E aqueles que são infiéis devem perceber que negligenciar o convite de Cristo pode levar a consequências irreversíveis e que a oportunidade para crer pode passar.

Texto extraído do: Comentário Bíblico do Novo Testamento Aplicação Pessoal, pp.2010-211, CPAD

LIÇÕES BÍBLICAS-BERÇÁRIO


Lições Bíblicas : Cód. 133713


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Berçário Mestre - 2º Semestre/2010

Semestral

Produzida para auxiliar aos professores no momento de educar os pequeninos, levando-os a aprender por intermédio da interação com o meio que a rodeia. Dessa forma as dimensões do cuidado relativo à alimentação, ao sono, à higiene, à saúde, à brincadeira, à música, se tornam educativas e muito interessantes!

Totalmente formulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.

Neste semestre estaremos estudando o tema: Minhas primeiras histórias da Bíblia


SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- Noé constrói um barco!
2- Um bebê é retirado das águas!
3- O muro que caiu!
4- Um bebê muito forte!
5- Um pastorzinho chamado Davi!
6- Davi luta com Golias!
7- Daniel na cova dos leões!
8- Engolido por um peixe!
9- Jesus, o Bom Pastor!
10- A água que virou vinho!
11- O rei Jesus!
12- Um general é curado!
13- Um rei muito inteligente!


Formato: 20 x 20cm / 96 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Semestral



CIÊNCIA CONFIRMA,ASSIM COMO AFIRMA A BÍBLIA, QUE OS JUDEUS TÊM UM ANCESTRAL EM COMUM

domingo, 13 de junho de 2010





FILHOS DO MESMO PAI


DEPOIS DE ANÁSLISES GENÉTICAS MINUNCIOSAS, PESQUISADORES DE UNIVERSIDADE NORTE-AMERICANA CONCLUEM QUE OS JUDEUS TÊM ASSIM COM AFIRMA A BÍBLIA, UM ANCESTRAL EM COMUM.



“Abraão tinha 99 anos. O Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: ‘Eu sou o Deus Todo-Poderoso. Anda em minha presença e sê intrigo; quero fazer aliança contigo e multiplicarei ao infinito a tua descendência. ‘ Abraão prostrou-se com o rosto por terra. Deus disse-lhe: ‘Este é o pacto que faço contigo: serás o pai de uma multidão de povos.”



>>PALOMA OLIVETO



O primeiro livro da Bíblia conta que, quando Sara, mulher de Abraão, soube da promessa feita por Deus, caiu na gargalhada. “Velha como sou, conhecerei ainda o amor?”, pensou. Mas, conforme a previsão divina, ela deu à luz Isaac, cujo nome significa, em hebraico, “ela vai rir”. Dele, descenderam os representantes das 12 tribos de Israel, que deram origem ao povo Judeu.
Uma pesquisa publicada ontem (03/06/2010) pela revista especializada AMERICAN JOURNAL OF HUMAN GENETICS provou que Abraão não é apenas um personagem mitológico. Se tinha esse nome e foi pai aos 100 anos, não se sabe. Mas a ciência está certa de que os judeus têm um ancestral em comum.Por meio de uma minuciosa análise genética, pesquisadores do LANGONE MEDICAL CENTER, DE NOVA YORK, conseguiram provar que, mesmo com a diáspora de 2,5 mil anos atrás, quando começaram a se dispersar do Reino de Judá, os judeus continuaram compartilhando seus genes.
Além da cultura e da religião, a pesquisa sugere que os judeus podem, de fato, ser considerados um povo coeso. Nem mesmo as miscigenações ocorridas na Europa, na África e, posteriormente, na América, para onde migraram ao longo dos séculos, apagaram do sangue judaico a genética do “pai” Abraão.
Estudos anteriores baseados no tipo sanguíneo e na análise sorológica dos judeus já sugeriam que eles se originaram no Oriente Médio, devido à grande similaridade genética nas populações judaicas. “O que mostramos é que, ainda com a diáspora, os grupos de diferentes regiões do mundo ainda têm um série de características genéticas em comum”, explica Harry Ostrer, principal autor do estudo(leia entrevista logo abaixo).
Como sua equipe, Ostrer, que é professor de pediatria e patologia, analisou o genoma de 237 judeus dos três principais grupos formados após a diáspora: os ashkenazim, do leste europeu; os sefaradim, da Itália, da Grécia e da Turquia; e os mizrahim, do Irã, do Iraque e da Síria. Só entraram na pesquisa pessoas cujos quatro avós pertenciam à mesma comunidade judaica. Os resultados foram comparados com a análise do DNA de 418 não judeus, provenientes de vários países. Apesar das variações genéticas entre os três grupos judaicos, ela foram bem menores do que as diferenças de judeus e não judeus. “Nós mostramos que a origem judaica pode ser identificada por análises genéticas. A noção de um povo judeu é plausível”, diz Ostrer.


HISTÓRIA

A pesquisa do DNA ajuda a contar a história dos judeus. Os dois maiores grupos, do Oriente Médio e da Europa, separaram-se há cerca de 2,5 mil anos, afirma os cientistas.
As populações do sudeste europeu mostram grande proximidade genética quando comparadas aos ashkenazim e aos sefaradim, o que, segundo o estudo, é reflexo da larga escala de europeus da região convertidos ao judaísmo. As análises genéticas mostraram que a miscigenação entre judeus e não judeus, que deu origem ao atual povo judaico europeu, ocorreu por volta de 2 mil anos atrás.
Outro resultado do estudo é que, no grupo sephardim, existe, aparentemente,um componente ancestral norte-africano. Isso pode ter ocorrido devido à mistura do DNA dos mouros e dos judeus na Espanha, entre 711 e 1492, quando os árabes dominaram a Península Ibérica, então habitada também pelos descendentes de Abraão. Os árabes teriam passado para os judeus o gene do norte da África. Já a estrutura do genoma dos ashkenazim indica a expansão ocorrida no século 19, quando as populações judaicas no leste e no oeste europeu cresceram duas vezes mais rápido do que os demais grupos.
Esse fato, na história é conhecido como “o milagre demográfico”.
O primeiro mapeamento genético dos principais grupos judeus não servirá apenas como curiosidade histórica. De acordo com um dos coautores, Edward Burns, o estudo levará à pesquisa sobre a origem de doenças genéticas. “ Os resultados fornecem a ‘impressão digital’ genética de várias subpopulações judaicas, e isso pode nos ajudar a entender a ligação desses genes com problemas cardíacos, câncer e diabetes, entre outras doenças”, afirma Burns.


>> TRÊS PERGUNTAS PARA

HARRY OSTRER, PESQUISADOR DO LANGONE MEDICAL CENTER, DE NOVA YORK

Até agora, a ciência não reconhecia os judeus como um povo?

Sim, reconhecia, mas de forma menos assertiva. Um século atrás, cientistas raciais, incluindo pesquisadores judeus, argumentavam que os judeus eram diferentes de outros grupos da população. Estudos menos sofisticados do que o nosso, datados das décadas de 1970 e 1990, analisaram o tipo sanguíneo e as proteínas sorológicas, e a tendência foi concordar que os judeus são mais similares entre eles do que quando comparados à população não judaica.

O senhor não teme que pessoas mal-intencionadas possam usar suas descobertas para reacender o já ultrapassado conceito de raça, reafirmando o preconceito histórico contra os judeus?

Apenas se elas não entendem nada sobre genética populacional. As diferenças genéticas entre diferentes grupos são realmente muito pequenas. Centenas de grupos já foram estudados até agora, sem esse viés de raça, incluindo os sul-americanos. Nós acabamos de publicar, por exemplo, uma pesquisa sobre os hispânicos que vivem nos Estados Unidos.

Na opinião do senhor, qual é o aspecto mais importante do estudo para a ciência?

O entendimento a respeito da constituição de populações específicas e de como seus genes tomaram forma dentro de suas comunidade locais. Podemos ver uma série de eventos chaves relacionadas à diáspora judaica por meio do estudo do genoma do dos judeus.


>> Descendentes ilustres


CONFIRA ALGUMAS PERSONALIDADES JUDAICAS MUNDO AFORA

WOODY ALLEN
Nascido no bairro nova-iorquino do Brookly, em 1° de dezembro de 1935, Allen Stewart Konigsberg começou escrevendo roteiro para o rádio. Logo se destacou como comediante, passando a freqüentar os estúdios de Hollywood. O cineasta costuma escrever sobre a classe média alta de Nova York, destacando com freqüência as neuroses americanas. Muitas vezes, faz brincadeiras com o fato de ser judeu.

SIGMUND FREUD
Sigismundo Schlomo Freud nasceu em 6 de maio de 1986 em Freiberg, na Morávia, então parte do império Austríaco. A família enfrentou problemas financeiros e mudou-se para Viena quando o futuro psicanalista tinha apenas 4 anos. Lá, ele viveu até 1938, quando foi para a Inglaterra fugindo do nazismo. O relacionamento de Freud com o judaísmo é considerado ambíguo. Ele germanizou seu nome, era hostil às práticas religiosas e publicou uma obra, Moisés e o Monoteísmo, que desagradou a comunidade dos judeus, ao afirmar que Moisés havia sido um príncipe egípcio. Ao mesmo tempo, tinha orgulho de suas origens e era famoso por contar piadas judaicas.

EDMUND SAFRA
Filho do banqueiro Jacob Safra e neto de um comerciante que transportava ouro pelos desertos em caravanas de camelos, Edmond Safra nasceu em Beirute, no Líbano, em 6 de agosto de 1932. Na infância, estudou em colégio sionistas e foi criado dentro da tradição judaica. Em 1952, a família Safra mudou-se para o Brasil, onde fundou o Banco Safra, o preferido da colônia judaica brasileira. O banqueiro, naturalizado brasileiro, morreu em um incêndio em 1999. Era conhecido pelas obras filantrópicas e pelo financiamento de atividades culturais.

ALBERT EINSTEIN
O cientista alemão nasceu em ULM, em 14 de março de 1879 e, entre seus principais feitos, está o desenvolvimento da teoria da relatividade. Nobel de física, Einstein tornou-se impopular em sua pátria, por ser pacifista e judeu. Ele defendia que a Palestina deveria ser um estado onde muçulmanos e judeus poderiam viver em paz, o que não foi bem aceito por nenhum dos lados. Em 1933, com o triunfo de Adolf Hitler, mudou-se para os Estados Unidos.
Einstein não professava nenhuma religião e acreditava que a razão, e não a fé, é que fazia o homem aproximar-se de Deus.







FONTE: CORREIO BRAZILIENSE-BRASÍLIA, SEXTA-FEIRA, 4 DE JUNHO DE 2010,PÁG.22










LIÇÕES BÍBLICAS JUNIORES ALUNO 7 - 3° TRIMESTRE DE 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010





Lições Bíblicas : Cód. 9100


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Revista Juniores Aluno - 3º trim/2010

3º Trimestre de 2010

Adequada para crianças de 9 e 10 anos, possui ilustrações e vários exercícios que buscam alicerçar o conhecimento e a aplicação da Palavra de Deus na vida do aluno.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.

Neste 3º trimestre estaremos estudando: Em que acreditamos?

SUMÁRIO:

1 - A Bíblia é a Palavra de Deus
2 - Deus é o Criador
3 - Eu sou pecador
4 - A salvação é pela graça
5 - O Espírito Santo é o consolador
6 - Anjos x demônios
7 - A igreja sou eu e mais
8 - Tenho uma missão
9 - Compromisso com Deus
10 - Festa na Casa de Deus
11- Milagres e Curas
12 - Jesus vai voltar
13 - Céu e inferno



Formato: 13,5 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

LIÇÕES BÍBLICAS PRIMÁRIOS ALUNO 7 - 3° TRIMESTRE DE 2010





Lições Bíblicas : Cód. 9000


Onde comprar: http://www.cpad.com.br



Primários Aluno - 3º trim/2010

3º Trimestre de 2010

Voltada para crianças de 7 e 8 anos, possui várias ilustrações e exercícios que aliam o conhecimento bíblico à alfabetização.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.

Neste 3º trimestre estaremos estudando: A igreja é a Casa de Deus

SUMÁRIO:

1 - A igreja é a Casa de Deus
2 - A igreja é o lugar onde Deus fala conosco
3 - O trabalho na Casa de Deus
4 - O louvor na Casa de Deus
5 - A Bíblia na Casa de Deus
6 - Gratidão na Casa de Deus
7 - Oração na Casa de Deus
8 - Perdão na Casa de Deus
9 - A Casa de Deus é lugar de curas
10 - Oferta na Casa de Deus
11 - Ajudando os irmãos na igreja
12 - A igreja deve pregar o evangelho
13 - Meu coração é a Casa de Deus


Formato: 21 x 27,5cm / 32 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

LIÇÕES BÍBLICAS JARDIM DE INFÂNCIA ALUNO 7 - 3° TRIMESTRE DE 2010





Lições Bíblicas : Cód. 9300


Onde comprar: http://www.cpad.com.br



Jardim da Infância Aluno - 3º trim/2010

3º Trimestre de 2010

Voltada para a criança de 5 e 6 anos, a revista Jardim da Infância a cada trimestre, por meio de belas ilustrações para pintar, cortar e colar, permite que a criança se familiarize com as figuras que compõe o universo da Bíblia Sagrada.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.


Neste 3º trimestre estaremos estudando:A Bíblia, o Livro maravilhoso

SUMÁRIO:

1 - O Livro de Deus
2 - A Palavra de Deus não pode ser destruída!
3 - Preste atenção!
4 - Obedeça a Palavra de Deus!
5 - A Bíblia nos ensina adorar a Deus
6 - Uma família que amava a Palavra de Deus
7 - A Palavra de Deus é uma arma poderosa!
8 - Jesus ensina a Palavra de Deus
9 - Palavra de Deus, semente preciosa!
10 - Um professor amigo de Jesus
11 - Um professor particular
12 - Cartas que viraram livros
13 - Construir na rocha



Formato: 21 x 27,5cm / 32 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral

LIÇÕES BÍBLICAS MATERNAL ALUNO 7 - 3° TRIMESTRE DE 2010






Lições Bíblicas : Cód. 9700


Onde comprar: http://www.cpad.com.br



Maternal Aluno - 3º trim/2010

3º Trimestre de 2010

Adequada para crianças de 3 e 4 anos, a revista Maternal a cada trimestre, por meio de belas ilustrações para pintar, permite que a criança se familiarize com as figuras que compõe o universo da Bíblia Sagrada.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.

Neste 3º trimeste estaremos estudando: Podemos falar com Deus


SUMÁRIO:

1 - Deus atende ao pedido de Raquel
2 - A oração que parou o sol e a lua
3 - A oração de um bom vizinho
4 - A oração que fechou a boca dos leões
5 - A oração que tirou o amargo
6 - A oração que fez água jorrar da pedra
7 - Orar para ter certeza
8 - A rainha que orou a Deus
9 - Orando por um amigo
10 - A oração de dois homens
11 - Orando pelos doentes
12 - A oração que fez os olhos se abrirem
13 - A oração que abriu as portas da prisão



Formato: 21 x 27,5cm / 32 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

LIÇÕES BÍBLICAS PRÉ-ADOLESCENTES ALUNO 7 - 3° TRIMESTRE DE 2010





Lições Bíblicas : Cód. 133733


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Pré-Adolescentes Aluno - 3º trim/2010

3º Trimestre de 2010

Adequada para o pré-adolescente de 11 e 12 anos, a revista Pré-Adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da Palavra de Deus.
Totalmente formulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste trimeste será estudao o tema: Descobrindo meus direitos e deveres

SUMÁRIO:

1 - Viva a vida!
2 - Família: o melhor presente
3 - O cuidado de Deus por mim
4 - Melhor que o ouro
5 - Vivendo em segurança
6 - Cuidando do tempo
7 - Minha pátria pra Cristo
8 - Ouça e aprenda!
9 - Verdadeiros sempre!
10 - Olhando para frente
11 - Meu Deus e eu
12 - Projeto de Deus para mim
13 - Boa medida



Formato: 13,5 x 21cm / 96 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

LIÇÕES BÍBLICAS ADOLESCENTES ALUNO 7 - 3° TRIMESTRE DE 2010



Lições Bíblicas : Cód. 9200


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Adolescentes Aluno - 3º trim/2010

3º trimestre de 2010

Adequada para o adolescente de 13 e 14 anos, a revista Adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da Palavra de Deus.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste trimestre, estaremos estudando o tema: Vivendo em Família

SUMÁRIO:

1 - Família. Para quê?
2 - O que deu errado com a família
3 - Obedecer é o mesmo que adorar?
4 - Mas eu nasci assim
5 - Viver é fácil, difícil é conviver
6 - Religiões diferentes. Em quem acredito?
7 - Pais separados. Em quem confio?
8 - Dividido entre a família e os colegas
9 - Obrigações iguais com regras diferentes
10 - A maior herança que existe!
11 - On-line e Off-line
12 - Você é importante para sua família!
13 - Deus não tem netos. Decida-se!



Formato: 13,5 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral

LIÇÕES BÍBLICAS JUVENIS ALUNO 3 - 3° TRIMESTRE DE 2010






Lições Bíblicas : cód. 9400


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Juvenis Aluno - 3º trim/2010

3º Trimetre de 2010

Preparada para revelar verdades espirituais e práticas ao adolescente de 15 a 17 anos, a revista Juvenis, a cada trimestre, se mostra uma útil ferramenta para que eles possam conhecer mais a Palavra de Deus e a si próprios.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste 3º trimestre será estudado o tema: Fundamentos da nossa Fé

SUMÁRIO:

1 - Conhecendo Deus
2 - Conhecendo Jesus
3 - Conhecendo o Espírito Santo
4 - O Fruto do Espírito Santo
5 - Os dons do Espírito Santo
6 - Os Seres Angelicais
7 - O Homem e sua Origem
8 - O Pecado e suas Consequências !
9 - A Salvação
10 - A Igreja de Cristo
11 - As Últimas Coisas
12 - O Fim Vem
13 - Vivendo em Santificação




Formato: 13,8 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS/ADULTOS 3° TRIMESTRE DE 2010





Cód. 9500

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Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos


3º Trimestre de 2010

A cada trimestre, um reforço espiritual para aqueles que desejam edificar suas vidas na Palavra de Deus.


No 3º trimestre de 2010, estaremos estudando o tema O Ministério Profético na Bíblia, a voz de Deus na Terra


Comentarista: Pastor Esequias Soares

SUMÁRIO DA LIÇÃO:

1- O Ministério Profético no Antigo Testamento
2- A Natureza da Atividade Profética
3- As Funções Sociais e Políticas da Profecia
4- Profecia e Misticismo
5- A Autenticidade da Profecia
6- Profetas Maiores e Menores
7- Os falsos Profetas
8- João Batista – O Último Profeta do Antigo Pacto
9- Jesus – O Cumprimento Profético do Antigo Pacto
10- O Ministério Profético no Novo Testamento
11- O Dom Ministerial de Profeta e o Dom de Profecia

12- O Tríplice Propósito da Profecia
13- A Missão Profética da Igreja




Formato: 13,8 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral


SETOR EDUCAÇÃO CRISTÃ CPAD-JEREMIAS LIÇÃO 11





Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição Jeremias, esperança em tempos de crise

2º trimestre/2010



Lição 11 - A Excelência do Ministério


Leitura Bíblicaem Classe
Jeremias 45.1-5


Introdução
I. Quem era Baruque
II. A coragem e o zelo de Baruque
III. A expectativa de Baruque é frustrada
IV. Sucesso ou Excelência



Conclusão



PADRÃO ÉTICO CRISTÃO: UMA PRIORIDADE NO MINISTÉRIO PASTORAL?

O contexto hodierno do cenário evangélico brasileiro, no que diz respeito à ética ministerial, clama por uma profunda reflexão de acordo com os pilares que sustentam o modelo de vida proposto pelo o reino de Deus, isto é, o seu padrão ético.

À guisa de uma definição mais expressiva sobre a ética, poderíamos propor “a conduta ideal do indíviduo” [1]. Naturalmente, é unânime, no contexto social, que o indivíduo exerça uma conduta exemplar. Porém, o problema ético surge quando ocorre a tensão entre o comportamento ideal e a conduta defeituosa.

O “inter-relacionamento do nosso ser” [2] definirá a veracidade de caráter. Nessa relação, a tensão entre o comportamento ideal e a conduta defeituosa é inevitável, assim como não podemos impedir o raiar da luz solar, as verdades de nossas ações soam como um sino que tine numa cidade.

É nessa linha de reflexão que o texto do Pr. John Macarthur Jr. confronta o comportamento ideal no ministério pastoral e a conduta defeituosa em seu exercício:

O modelo de Liderança Eclesíastica da “Terceira Geração”



[...] A responsabilidade dos líderes da igreja é o assunto de 13.17 (epístola aos Hebreus), que trata especificamente de sua responsabilidade como exemplos. O autor instrui os leitores: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver”. Examinar o resultado de seu estilo de vida (de anastrophe) e imitar (imperativo presente de mimeomai) a perseverança deles na fé são esforços paralelos. Tais exemplos concretos harmonizam-se com a ênfase total da epístola, que é permanecer.
A mensagem correspondente de Pedro dirigi-se diretamente aos líderes da igreja. Ele ordena aos presbíteros: “Apascentai o rebanho de Deus que está em vós” (2 Pe 5.2; conforme Jo 21.15-17; At 20.28). Esse é o único imperativo na passagem, mas seu sentido imperativo permeia todas as qualificações seguintes (vv. 2,3). Três contrastes destacam os motivos da liderança espiritual:

1. Os líderes espirituais não devem servir por constrangimentos humanos, mas por compromissos divinos.

2. Os líderes espirituais não devem ministrar por lucros injustos, mas com zelo espiritual.

3. Os líderes espirituais não devem liderar como ditadores orgulhosos, mas como humildes exemplos.

Os pastores do Novo Testamento têm a obrigação impositiva de ser um modelo ético para o rebanho de Deus. As ovelhas, por sua vez, devem imitar a vida de seus líderes [grifo nosso] (Hb 13.7), o que exige humildade genuína (1 Pe 5.5,6).

O Modelo da Igreja para a Igreja

[...] Hebreus 6.12 também fala da exemplificação. Os exemplos aqui são todos os que “pela fé e paciência, herdam as promessas”. O autor urge com os leitores dessa epístola a se alistarem em suas fileiras por meio de uma conduta de imitação.
Michaelis está correto ao afirmar:

A exortação em 3 João 11: [memimou to kakon Allá to agathon, “Não sigas o mal, mas o bem”] é geral, mas está estreitamente relacionada com o que a antecede e sucede. Gaio não deve ser enredado por Diótrefes, que é denunciado em v. 9. Ele deve seguir Demétrio, que é louvado no v. 12.


As Escrituras nunca afirmam que os crentes devem imitar uma abstração. Como aqui, o exemplo é sempre concreto. Essa passagem fornece tanto o padrão negativo como o positivo.
O povo de Deus deve imitar não apenas outros discípulos maduros, mas também as pessoas que Deus lhe ofertou por líderes espirituais (Ef 4.11-13). Estes, por sua vez, em harmonia com os testemunhos do círculo apostólico, devem esforça-se para ser como Cristo, o único que manifesta a imagem moral perfeita de Deus. No Novo Testamento, o elo vital da imitação ética representada nos líderes da igreja é particularmente evidente. Por conseguinte, para redescobrir o ministério pastoral de acordo com a Palavra de Deus, é preciso que os líderes eclesiásticos de hoje não só reconheçam e ensinem a prioridade da exemplificação moral, mas aceitem esse desafio maior pessoalmente e, por sua graça, vivam como exemplos diante das ovelhas de Deus e de um mundo crítico, pronto para levantar uma acusação de hipocrisia [grifo nosso]. [3]

O modelo proposto por Cristo para o exercício de uma ética cristã incube os representantes do reino a desempenharem um papel que protagonize a excelência do reino, e jamais o sucesso individual.

No cenário evangélico brasileiro é possível desempenhar esse papel?

Reflexão:

“Devemos não só nos perguntar: O que estamos sendo?, mas também: Estamos sendo em direção a quê?” (JOHN, Cheryl e WHITE, Vardaman)

Referência Bibliográfica
MACARTHUR, John Jr. Ministério Pastoral. Rio de Janeiro, CPAD, 4ª ed. 2004
Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro, CPAD, 2001
CHAMPLIN, R. N.; BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo, Editora Candeia, 1995, vol. 2



[1] CHAMPLIN, R. N.; BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo, Editora Candeia, 1995, vol. 2, p. 554.

[2] Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro, CPAD, 2001, p.299.

[3] MACARTHUR, John Jr. Ministério Pastoral. Rio de Janeiro, CPAD, 4ª ed. 2004, p. 289-291.