JUVENIS-LIÇÃO 1

sábado, 2 de abril de 2011

 

Rev.Lições adolescentes Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2011
A vida de Cristo na harmonia dos evangelhos

Lição 01 - Um Pai amoroso

Caro professor da classe de adolescente, a paz do Senhor!...

Texto Bíblico: Lucas 1.26-35; 2.1-7

Caro professor da classe de adolescente, a paz do Senhor! Estamos aqui em mais uma oportunidade para trazer para você mais um auxílio didático para a primeira lição do novo trimestre que se inicia. A lição tem como título: “Um Pai amoroso.” 

O escritor D. A. Carson em seu livro “A difícil doutrina do amor de Deus” traz alguns pensamentos importantes acerca da essência de Deus que é o amor, e que os atos do Filho são todos os atos que o Pai faz. Fique atento ao texto que será lido a seguir e seja grandemente edificado!

“CAPÍTULO 2: Deus é amor”
1 Jo 4.8,16

O apóstolo do amor nos informa que o Pai ama o Filho, um amor manifestado pelo Pai ao mostrar ao Filho tudo o que faz (1 Jo 5.20a). Na verdade, o Pai mostrará ao Filho ‘maiores obras do que estas [o termo ‘estas’ referindo-se, supostamente, às coisas que Jesus havia feito].
Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica ‘aqueles que quer’ (1 Jo 5.20b,21). Matar e fazer viver é uma prerrogativa exclusiva de Deus. No passado, o Senhor ocasionalmente usou agentes humanos na ressurreição de alguém (por exemplo, Elias). Jesus é diferente. Devido ao fato do Pai ter-lhe ‘mostrado’ isto, o Mestre ressuscita os mortos como bem quer, assim como o Pai faz.

(...) O povo de Deus não é mais escravo. Neste ponto da história da redenção, a plenitude da revelação de Deus chegou a nós no Filho que foi perfeitamente obediente, e que assim revelou a Deus perfeitamente. Não somos mais escravos (um marcador da história da redenção), mas amigos. E o que trouxe esta mudança é que na plenitude dos tempos Deus enviou se filho ao mundo, e o Filho obedeceu; que o Pai, amando seu Filho, determinou que todos deveriam honrar o Filho da mesma forma que honravam o Pai. E assim Pai e Filho, em perfeita harmonia de planos e visão, na época determinada pelo Pai, desempenharam os seus papéis: o Pai enviando, comissionando, ‘mostrando’, e o Filho vindo, ensinando e revelando o que  havia sido ‘mostrado’. E, com toda a obediência, indo para a cruz. E, nós, os herdeiros da Nova Aliança, somos imensamente privilegiados em sermos admitidos neste plano estupendo.

Somos os amigos de Deus.”     
Algumas reflexões sintéticas conclusivas
“Primeiro, às vezes tem sido argumentado que o rótulo ‘o Filho’ é corretamente ligado apenas ao Verbo encarnado, e não ao Verbo em sua glória pré-encarnada. Este ponto de vista tem, às vezes, buscado o apoio desta passagem. Parece haver progresso no tempo quando o Pai ‘mostra’ coisas para o ‘Filho’, ou seja, mostrando-lhe a ressurreição além de outros mistérios e isto certamente significa que tudo o que é ‘mostrado’ ao Filho está ligado ao estado encarnacional.

Entretanto: (1) A mesma passagem argumenta que o Filho faz tudo o que o Pai faz. Se este ‘tudo’ for completo, inclui a criação, que liga o seu Filho ao Verbo que é o agente de Deus na criação (João 1.2,3). Se este for o caso, além do Pai ‘mostrar’ ao Filho as coisas na eternidade passada (daí a participação do Filho na criação), o Pai também lhe ‘mostrou’ coisas, passo a passo, em seu estado encarnado. Isto serviu como uma indicação precisa para aquilo que Jesus, nos dias de sua carne, realmente fez, e na determinação do momento em que o faria.

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