MOVIMENTO PENTECOSTAL-LIÇÃO 9

segunda-feira, 30 de maio de 2011

 

 

Rev.Lições Jovens e Adultos Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2011
Movimento Pentecostal - As doutrinas da nossa fé

Lição 9 - Ramificações do Moderno Mov. Pentecostal

Mais do que nunca precisamos de um avivamento genuíno, que prime pela ortodoxia bíblica, pela sã doutrina...

Por César Moisés Carvalho


Em toda a história, Deus sempre levantou pessoas que se dispuseram a ser instrumentos usados por Ele (At 13.2-5). Por isso, conheceremos um pouco sobre alguns abnegados servos do Senhor que foram, em determinadas épocas, usados pelo Todo-Poderoso para que a chama do Pentecostes continuasse a arder nos corações e a Igreja pudesse cumprir a sua missão (Mt 28.19,20). Veremos ainda como surgiu o chamado “Moderno Movimento Pentecostal” nos Estados Unidos, sua posterior implantação no território brasileiro e constataremos ter sido esta uma bênção de Deus para a nossa nação. Aprenderemos que, diferente do que se pensa, o que aconteceu nos Estados Unidos foi a deflagração do chamado “Moderno Movimento Pentecostal”. O Movimento Pentecostal ou o Pentecostalismo, desde a experiência de Atos 2, nunca se extinguiu.

AS ORIGENS DO MODERNO MOVIMENTO PENTECOSTAL

Charles Parham, Topeka


Enquanto grandes avivamentos estavam ocorrendo na Europa e no mundo, Deus levantou Charles Fox Parham, pastor de uma Igreja Metodista para que fundasse uma Escola Bíblica, onde ocorreu, no dia 1º de janeiro de 1901, a primeira experiência pentecostal do século 20 nos Estados Unidos. O avivamento iniciado ali se espalhou por todo o país.  Em 1905, Parham mudou-se para Huston, no Texas. Ali, em outro empreendimento para formar evangelistas-missionários, teve como um de seus alunos William Seymour.
Willian Seymour, Los Angeles


Segundo os historiadores, a igreja que se reunia em um galpão na Rua Azusa 312, em Los Angeles, Califórnia, dirigida pelo pastor Willian Joseph Seymour, é considerada o centro irradiador do avivamento que se espalhou para outras cidades americanas e muitas nações. O pastor Willian não tinha grande eloquência, todavia em seu coração ardia a chama pentecostal, o que levou a igreja a experimentar um rápido crescimento. Os cultos, realizados três vezes por dia, eram marcados por curas, milagres, batismos com o Espírito Santo e abundante manifestação dos dons espirituais (1 Co 12.1-11). O avivamento ocorrido ali tem sido considerado como um dos maiores do século passado, e é denominado de pentecostalismo clássico.

Willian Durham, Chicago
O avivamento pentecostal também chegou a Chicago que se tornou o centro irradiador do Movimento Pentecostal para a grande maioria das cidades e igrejas americanas que aceitaram a mensagem pentecostal. Um dos “focos” desse avivamento em Chicago foi a Igreja Missão da Avenida Norte, liderada pelo pastor William H. Durham. Devido a igreja em Chicago possuir pessoas de várias nacionalidades, foi justamente de seu despertamento que saíram, em 1910, os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, e o italiano Luigi Franscescon, fundador da Congregação Cristã no Brasil.

O MOVIMENTO PENTECOSTAL NO BRASIL

Primeira Onda – Pentecostalismo Clássico
Segundo classificação sociológica, o Movimento Pentecostal em nosso país é dividido em três categorias, sendo que a Congregação Cristã no Brasil, fundada em 1910 e a Assembleia de Deus, iniciada em 1911, representam o chamado Pentecostalismo Clássico. O destaque da pregação dos missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren era, sem dúvida, o batismo com o Espírito Santo. Contudo, é também reconhecido que a estrutura da mensagem dos dois suecos continha a integralidade do evangelho: “Jesus Cristo salva, cura, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará”.

Segunda Onda – Pentecostalismo Neoclássico
Também denominada de deuteropentecostalismo, a chamada segunda onda, mais conhecida como Pentecostalismo Neoclássico, inicia-se nos anos 1950 e vai até 1975. O enfoque desse grupo de igrejas não recaía somente sobre a pregação do batismo com o Espírito Santo e o falar em línguas espirituais (glossolalia), que marcou o pentecostalismo clássico. A ênfase era dada à cura divina e aos milagres. As denominações mais conhecidas do pentecostalismo neoclássico são: Igreja do Evangelho Quadrangular (1951); O Brasil para Cristo (1955); Igreja de Nova Vida (1960); Igreja Pentecostal Deus é Amor (1962); Casa da Bênção (1964); Convenção Batista Nacional (1965); Igreja Metodista Wesleyana (1967) e Igreja Presbiteriana Renovada (1975).

Terceira Onda – Neopentecostalismo
Essa vertente surgiu no final da década de 70, tendo grande similaridade com o movimento neopentecostal dos Estados Unidos, de quem, aliás, copiou as principais práticas. Em nosso país, as principais denominações neopentecostais são: Comunidade Evangélica (fundada em 1976, tendo mudado o nome em 1992, passando a chamar-se Comunidade Sara a Nossa Terra); Igreja Universal do Reino de Deus (1977); Igreja Internacional da Graça de Deus (1980) e Igreja Renascer em Cristo (1986). 

O CRESCIMENTO DA IGREJA SOB O FERVOR PENTECOSTAL

Qualidade versus quantidade

Que o fervor pentecostal impulsiona o crescimento da Igreja não há dúvida. Foi justamente para isso que o Senhor no-lo deu (At 1.8). Contudo, crescimento exige cuidado e dedicação (At 15.36; 16.4,5). Infelizmente, nem sempre o crescimento quantitativo vem acompanhado do qualitativo, fazendo com que as igrejas sejam grandes sem serem fortes e sadias espiritualmente. Tal se dá por falta de ensinamento bíblico e maturidade espiritual. Querer imitar práticas pentecostais sem o devido ensino da Palavra ou a integralidade do evangelho, significa tornar-se aberto a todo o tipo de inovação mística desprovida de fundamentação bíblica.


O evangelho completo
A mensagem pregada pelos missionários de que Jesus Cristo salva, cura, liberta, batiza com o Espírito Santo e em breve voltará, continua sendo atualíssima. Os desvios e abusos que têm surgido ao longo de um século de existência não têm afetado a consistência doutrinária da Igreja de Cristo, especialmente, a Assembleia de Deus. Nosso credo não sofreu rupturas nem modificações. Continuamos crendo no batismo com o Espírito Santo com a evidência do falar em línguas, nos dons espirituais, na cura divina e continuamos pregando a volta de Cristo e o arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação (1 Ts 4.14-18). O evangelho, longe de ser um meio de recebimento de bênçãos materiais, é o poder de Deus para a salvação, a maior bênção que existe (Rm 1.16).


O verdadeiro mover pentecostal
Mais do que nunca precisamos de um avivamento genuíno, que prime pela ortodoxia bíblica, pela sã doutrina. Em tempos pós-modernos, temos visto algumas práticas que são nocivas para as igrejas pentecostais. Precisamos estar atentos e orar ao Senhor. O que temos visto em nosso tempo? A igreja na atualidade parece estar convivendo com a sonolência (Ef 5.14), insensibilidade espiritual para discernir doutrinas contrárias a fé cristã (1 Tm 1.3,4,6); o secularismo (Rm 12.2); o pragmatismo, o comodismo e a indiferença. O que fazer? Orar e clamar ao Todo-Poderoso pedindo: “aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos [...] (Hc 3.2).
Precisamos conhecer a história do pentecostalismo para que possamos clamar ao Senhor um autêntico avivamento venha sobre a nossa nação.  Não podemos deixar que o comodismo e a indiferença venham tomar conta dos nossos corações. Precisamos de um renovo vindo do Senhor. Vamos orar e clamar para que o Todo-Poderoso venha avivar a igreja no Brasil.

 

CPAD - Escola Dominical

JUVENIS-LIÇÃO 9

 

 

Rev.Lições Juvenis Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2011
Os perigos do relativismo moral

Lição 9 - A política de cada dia

Através da Palavra de Deus podemos ver que Ele levantou vários líderes para conduzir seu povo...

Texto Bíblico: Êxodo 18.13-27


O Crente, como Sal da Terra e Luz do mundo, deve fazer parte dos vários segmentos da nossa sociedade. Não dá para viver em sociedade e não envolver-se ou estar atento às questões políticas. O mundo pós-moderno está sob a influência de Satanás, o deus do presente século (2 Co 4.4). Por isso, mais do que nunca, precisamos de homens crentes compromissos com a ética e desejosos de fazer política e não politicagem.

Através da Palavra de Deus podemos ver que Ele levantou vários líderes para conduzir seu povo. Moisés foi um desses. Ele estava sob a liderança de Deus. Foi indicado para um cargo de liderança pelo Todo-Poderoso, mas sem compra de votos, sem favores, sem pensar em seu próprio status. O interesse de Moisés era o bem-estar do povo. Quando Moisés foi levantado como líder, a voz que se ouvia era a de Faraó, a voz da tirania, ele era quase um deus. Moisés veio para quebrar esse julgo e trazer libertação para o seu povo. A Igreja precisa ter sua representatividade na vida pública, porém o que nos preocupa é quem nos representará como Moisés, José, Esdras, Neemias, etc.

 

CPAD - Escola Dominical

ADOLESCENTES-LIÇÃO 9

 

 

Rev.Lições adolescentes Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes

Subsídios para as lições do 2º Trimestre de 2011
A vida de Cristo na harmonia dos evangelhos

Lição 9 - Mídia e Comunicação

Televisão, os perigos da exposição excessiva

Texto Bíblico: Salmos 101.1-8
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Por Telma Bueno

A influência da televisão atualmente é inegável. Tornando esse fato como ponto de partida, procuro analisar os perigos da exposição excessiva a mídia. A TV está presente e tem exercido influência em muitos lares evangélicos. Não podemos negar essa realidade. O Ateliê Aurora, programa de pós-graduação em educação da Universidade Federal de Santa Catarina, através de um estudo, constatou que assistir televisão é a atividade mais marcante de todos os contextos sociais. A pesquisa foi feita com alunos da rede pública de ensino (escolas localizadas em comunidades carentes) e privada (escolas de elite) de Florianópolis, no centro da cidade e em vila de pescadores. Mesmo com o avanço das tecnologias digitais, a televisão continua ocupando um espaço privilegiado no cotidiano da maioria das famílias brasileiras. Observe o que nos diz Regina de Assim, diretora da Multirio, e Marcus Tavares sobre o alcance da TV.

Num país de dimensões continentais, a TV alcança praticamente todos os municípios (99,84%) e está presente em 91,4% dos domicílios. A influência sobre a constituição das identidades das crianças é, portanto, notória. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2005, divulgados este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a televisão está presente em 91,4% dos domicílios. O rádio, em 88%. O computador, em 18,6%. O computador com acesso à internet em apenas 13,7% dos domicílios pesquisado.
Antes de adotar uma postura crítica frente ao uso da televisão, é preciso ter consciência de que a mesma não é a única responsável pelo mau comportamento das crianças e jovens. Caso fosse à única vilã bastaria termos uma TV perfeita para vivermos um Éden aqui na Terra. O que acontece é que as crianças e os adolescentes estão se excedendo diante de um veículo de comunicação que tem o poder de manipular  o pensamento, as ideias. Pesquisas mostram que as imagens têm o poder de afetar os dois lados do nosso cérebro.  Retemos mais informações quando nos são apresentadas por meios audiovisuais. E nem sempre a TV mostra aquilo que é saudável. Observe o que nos diz Regina de Assis, Presidente da MULTIRIO e coordenadora do RIO MÍDIA – Centro Internacional de Referência em Mídias para Crianças e Adolescentes:

Várias pesquisas evidenciam que a produção audiovisual tem o poder de estimular os dois lados do cérebro: o tecido neocortical, responsável pelas funções superiores do raciocínio, tais como a constituição do significado de palavras e ações; e o sistema límbico articulador dos instintos, da intuição, dos desejos, afetos e emoções. O cérebro das crianças é por isso cooptado, com facilidade, pelos programas de TV, que tanto exercem atrações sobre seu raciocínio, quanto sobre seus sentimentos, desejos e afetos.

Os perigos da “telinha”
As Escrituras Sagradas nos advertem: “Não porei coisa má diante dos meus olhos...” (Sl 101.3). Atualmente, essa advertência não é apenas divina, pois psicólogos e psiquiatras também alertam e advertem os pais sobre os problemas causados pelo excesso de exposição à mídia, principalmente a TV. A criança brasileira é uma das que passam a maior parte do tempo livre diante da televisão. Segundo uma pesquisa do Painel Nacional de Televisão do Ibope, publicada no livro Crianças do Consumo, de Susan Linn, as crianças brasileiras de 4 a 11 anos  assistem em média a 4h51 minutos de TV por dia. O Brasil ficou em primeiro lugar — antes dos Estados Unidos — na quantidade de tempo que as crianças ficam diante do televisor. A criança evangélica, que freqüenta a ED, também não está de fora desses números.

Jesús Martín-Barbero afirma que, desde a metade do século XX, a função de principal elemento de influência no processo de formação do público infanto-juvenil, ocupada durante séculos pela família, vem sendo mais e mais dividida com os meios de comunicação de massa. Por meio da mídia eletrônica, aponta Barbero, crianças e adolescentes ficam expostos aos diversos tipos de mensagens.

Alguns dos resultados da exposição excessiva
Os resultados negativos da exposição excessiva da mídia são muitos; seria impossível relacioná-los. Portanto, destacamos alguns aspectos. Um deles é o aumento da obesidade infantil as crianças não brincam mais como deveriam. Estão cada dia mais sedentárias. De acordo com dados apresentados pela Escola Paulista de Medicina, na “Primeira Jornada de Alimentos e Obesidade na Infância e Adolescência”, no Brasil 14% das crianças são obesas e 25% estão acima do peso.  As empresas de alimentos infantis têm investido no marketing de produtos colocados à disposição das crianças, uma vitrine atraente, repleta de guloseimas. Segundo os especialistas, os adultos são menos influenciados pela propaganda, cujo poder manipulador afeta profundamente as mentes infantis, aumentando o consumo de alimentos nem sempre saudáveis.

A exposição excessiva à mídia também contribui para o aumento da agressividade. As crianças ficam expostas a imagens violentas e repletas de sexualidade, que comprometem seu comportamento social e seus valores. As crianças que assistem à violência gratuita estão propensas a enxergá-la como uma maneira eficaz de resolver conflitos. Segundo a Academia Americana de Pediatria, “assistir à violência pode levar à violência na vida real”.

O excesso de exposição à mídia também contribui para o aumento da atividade sexual precoce e fora do casamento. A infância e a adolescência tornaram-se curtas e o número de adolescentes grávidas virou uma questão de saúde pública. Brandon Tartikoff, antigo presidente da NBC, declarou: “Realmente, acredito que as imagens influenciam os comportamentos... a TV é financiada por comerciais e a maioria usa comportamentos imitativos”.

Outro fato que podemos constatar é a diminuição do diálogo familiar. Os pais já não conversam como deveriam com seus filhos, pois o tempo que lhes sobra é gasto diante da “telinha”, onde o silêncio é exigido. Vale relatar o que diz Solange Jobim e Souza em sua obra A Subjetividade em Questão:

Nos lares de hoje as famílias não mais contam suas histórias. O convívio familiar se traduz na interação muda entre as pessoas que se esbarram entre os intervalos dos programas da TV e o navegar através do éden eletrônico as infovias. O tato e o contato entre as pessoas, na casa ou no trabalho, cedem lugar ao impacto televisual.

A exposição à mídia também contribui para o consumismo (resultando em inveja, ambição, cobiça, etc). Fica difícil para as crianças e adultos resistirem aos apelos do consumo:
O mundo do consumo se oferece como terra prometida, um lugar a que todos têm direito e onde se é diferente, sendo igual. (Solange Jobim)

A verdade é que acabamos por aceitar a cultura do consumo. Muitos pais fazem o possível e o impossível para que a pseudofelicidade prometida pelo consumo esteja ao alcance de seus filhos. Isso se deve ao fato de que na atualidade o “ter” passou a ser mais importante que o “ser”.  A esse respeito, recorro mais uma vez à pesquisadora Solange Jobim:

Aprendemos a avaliar com perfeição a vida através dos objetos que circulam entre nós. Não são mais os outros, nossos semelhantes, que fornecem os elementos básicos para a constituição de nossas referências éticas e morais.” (Solange Jobim)

Diante de tantos malefícios, fica a pergunta: É lícito interagir com a mídia? Para o cristão, todas as coisas são lícitas, mas nem tudo é proveitoso ou edificante (1 Co 10.23;16.12). Devemos fazer uso da mídia com prudência e discriminação. De acordo com Charles Colson e Nancy Pearcey, podemos desfrutar da mídia desde que estejamos treinados para sermos seletivos e definamos limites para que a cultura popular não molde o nosso caráter.

É importante ressaltar que a mídia comunica crença de valores e sempre expressa uma ideologia. Michael Palmer, no livro Panorama do Pensamento Cristão, diz que “os cristãos que vêem a cultura de mídia de entretenimento têm de aprender a ler essas imagens e rejeitar as que são incompatíveis com os padrões cristãos e a Escritura”. Esse é o problema. As crianças e adolescentes conseguem fazer essa leitura? É difícil! Elas precisam ser ensinadas a fazer isso. Será que fazemos essa leitura? Ou ingerimos tudo? Sem questionamento?

Tem “alguém” por trás da “telinha”

Esse alguém a quem me refiro não são os técnicos, editores, pessoas de carne e osso como nós. Esse alguém não possui um corpo físico. Ele é o Inimigo das nossas almas, lembrando que a sua função neste mundo é matar, roubar e destruir. As estratégias de Satanás para destruir as famílias mudam de tempos em tempos, e especificamente nos tempos pós-modernos. Temos visto o mundanismo na mídia, principalmente na TV, ridicularizando a fé cristã e refletindo de forma negativa em algumas famílias. Quando a família não dá muita ênfase à TV, as crianças, por influência dos amigos, concluem que sua família é “estranha” por priorizar Jesus e a igreja, uma vez que as famílias exibidas nos programas televisivos não vivem como sua família.

As pessoas estão hipnotizadas diante da subjetividade das imagens; muitas não conseguem discernir as artimanhas de Satanás. Precisamos clamar por um avivamento de contrição e santificação (1 Pe 1.15,16; 1 Ts 5.23). Entretanto, se gastarmos nosso tempo diante da televisão, como vamos clamar a Deus? Sobrará tempo para a oração?

Nós somos responsáveis pela programação que as emissoras estão transmitindo. Canal de televisão é concessão. Como “luz” e “sal” dessa Terra, podemos e devemos trabalhar para termos uma mídia de qualidade. Lembre-se, o controle deve estar em nossas mãos. Não o terceirize. Não deixe que outros decidam que seus filhos vão assistir. Segundo Doris Sanford, no livro Criança Pergunta Cada Coisa..., os pais devem olhar no mínimo um episódio do programa antes de permitir que as crianças assistam. É preciso selecionar cuidadosamente a programação a que a família vai assistir.

Uma pesquisa feita na Argentina mostrou que 95% das crianças conhecem toda a programação televisiva, mas apenas 5% dos pais sabem ao que seus filhos assistem. Muitos pais acreditam que seus filhos vão ter acesso a uma programação de qualidade só pelo fato de terem em casa canais de TV por assinatura. Esses canais não se preocupam com os conteúdos, não acompanham nem avaliam ao que seus filhos estão assistindo.

Riscos na infância
Na atualidade, a criança vem correndo vários riscos. O modo como uma nação trata as suas crianças diz muito sobre como será o seu futuro. Observe o que nos diz Solange Jobim e Souza:
[...] a criança contemporânea tem como destino flutuar erraticamente entre adultos que não sabem mais o que fazer com ela. Crianças passam assim a compartilhar entre si suas experiências mais frequentes, as quais se limitam, na maioria das vezes, ao contato com o outro televisivo, remoto, virtual e maquínico.

Como temos tratado nossas crianças? Como Igreja do Senhor, o que temos feito? Qual tem sido a nossa preocupação com a educação cristã?

A televisão está tão impregnada em nós que podemos vê-la até na Escola Dominical. Na Escola Dominical? Isso mesmo! Está presente na fala das “tias”, nas músicas que as crianças cantam, no modo como se vestem, nos gestos, nos brinquedos e nas brincadeiras.  A televisão nos leva a consumir não somente mercadorias, mas também imagens, linguagem e modo de ser... A educação cristã não deve se restringir às salas de aula da ED, pois nossos alunos são indivíduos que são afetados por seu meio. A reflexão a respeito da exposição excessiva à televisão é relevante e fundamental para que possamos oferecer às crianças e jovens uma educação que lhes possibilite de fato dialogar com a mídia e com a nossa cultura. Para Gilka Girardello, coordenadora do Ateliê Aurora, é fundamental fazer com que as crianças e jovens compreendam que a televisão não é uma “janela para o mundo — como gostam de caracterizar os mais otimistas: Ela é um recorte muito bem produzido e montado da realidade — e não a realidade”.

Nossos alunos, não importam à idade, deveriam estar conscientes do que estão perdendo quando permanecem diante da televisão. Você está consciente das perdas? Elas são muitas. Observe a relação. Veja o que perdemos quando ficamos horas diante da TV:
•    Ler um bom livro ou revista;
•    Orar e ler a Bíblia;
•    Ouvir uma boa música;
•    Tocar um instrumento;
•    Fazer uma caminhada ou andar de bicicleta;
•    Brincar com os amigos;
•    Participar de uma boa discussão teológica ou política;
•    Visitar um amigo;
•    Realizar algumas tarefas domésticas.

É hora de pegar o controle
É possível neutralizar os efeitos maléficos da televisão? Podemos ter o “controle” de volta? Vejamos algumas sugestões que podem nos ajudar a combater os perigos da “telinha”:
1.    Procure dedicar mais momentos para estar com seus filhos. A sua companhia, com certeza, é melhor do que a das apresentadoras dos programas infantis. Qual o filho que não quer ficar perto dos pais?
2.    Estabeleça um horário e confeccione um calendário com os dias, horas e programas que as crianças possam assistir.
3.    Logo no início da semana, pegue o guia da TV e, em família, discuta os programas que podem ser vistos e estarão disponíveis.
4.    Compre alguns adesivos e determine que cada adesivo valha uma hora de TV, mas para cada hora de televisão a criança deverá ler um capítulo de um livro.
5.    Se a criança ficou uma hora assistindo à TV, depois ela deve brincar com os colegas ou sozinha.
6.    Assista, pelo menos, a metade do programa que seu filho está assistindo, pois só assim terá condições de discutir com ele o comportamento dos personagens. Caso ache necessário, durante a exibição, faça algumas considerações. Você poderá dizer: “Esse personagem agiu dessa forma. Ele agiu de modo correto? O que a Palavra de Deus nos diz sobre isso?”
7.    Faça perguntas sobre os programas. As crianças gostam de ser provocadas a opinar, a falar o que pensam.
8.    Procure adquira alguns vídeos evangélicos para as crianças. Existem excelentes trabalhos no mercado.
9.    Nunca use a televisão como forma de recompensar a criança. Por exemplo: “Você comeu tudo; agora pode ver TV”.
10.    A televisão não deve ficar no quarto da criança ou adolescente e nem escondido em um lugar de difícil acesso, pois o controle fica mais difícil. Ela deve estar em um local onde todos possam ver, onde você esteja sempre de olho.
11.    Peça que as crianças que façam uma lista de cinco coisas que gostariam de fazer ao invés de assistir à TV. Depois, discuta com elas o que poderia ser feito de imediato. A televisão vai ficando para depois, e acriança vai perceber que existem atividades mais divertidas.

A Palavra de Deus nos ensina: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus” (Ef 5.15,16).
Está na hora de desligarmos a tevê e investirmos em algo mais saudável. Como educadores, temos a responsabilidade de alertar nossos alunos e os pais sobre o poder sedutor da linguagem televisiva. Não podemos nos calar diante dos estragos que a exposição excessiva diante “telinha” vem produzindo.


Bibliografia
LINN, Susan. Crianças do consumo: infância roubada. São Paulo, Instituto Alana.
SOUZA, Solange Jobim e. Subjetividade em questão: a infância como crítica da cultura. Rio de Janeiro, Editora 7 Letras.
PALMER, Michael. Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro, CPAD.
COLSON, Charles & PEARCY, Nancy. E agora como viveremos? Rio de Janeiro, CPAD.
ASSIM, Regina de & TAVARES, Marcus. TV, sociedade e responsabilidade. Disponível em: www.multirio.rj.gov.br/riomidia/. Acesso em: 18 de fevereiro de 2009.
www.aurora.ufsc.br

CPAD - Escola Dominical

PRÉ-ADOLESCENTES-LIÇÃO 9

 

 

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Embaraços que prejudicam a vida cristã

Lição 9 - EU quero, Eu quero!

A Primogenitura consistia em: liderança na adoração a Deus, chefia da família e porção dobrada da herança paterna...

Texto Bíblico: Gênesis 25.24,27-34

A Primogenitura (herança do primogênito) consistia em: liderança na adoração a Deus, chefia da família e porção dobrada da herança paterna (cf. Dt 21.17). Portanto, ‘negociar’ esse direito era desprezar as bênçãos do Senhor. Esaú nunca valorizou o privilégio de ser o primogênito. A Bíblia afirma que ele era profano (Hb 12.16). Todavia, Jacó demonstrou interesse por essa benção desde cedo, apesar de tê-la buscado de forma errônea.


Atividade

Você vai precisar de papel pardo ou cartolina, régua, canetas hidrográficas e fita adesiva.
Desenhe uma tabela conforme o modelo abaixo, fixe-a na parede da classe com auxílio da fita adesiva.
Converse com as crianças sobre pessoas gêmeas, explique que elas podem ter características físicas muito parecidas ou não. As atitudes, os gostos, as manias, etc. podem ser bem diferentes ou bem parecidas. Pergunte a eles se havia alguma diferença entre Esaú e Jacó, depois solicite que completem o quadro. 


CPAD - Escola Dominical

Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 23 de maio de 2011

 

O desatino de uma lei que regulamenta a relação homoafetiva

O Supremo Tribunal Federal reconheceu como legal e legítima a união homoafetiva, dando às pessoas do mesmo sexo, que vivem juntas, todas as garantias da lei como se casadas fossem. Essa é a tendência de uma sociedade secularizada que não leva em conta a verdade de Deus. A raça humana, na sua corrida desenfreada rumo à degradação dos valores morais, abafa a verdade, amordaça a voz da consciência e conspira contra os princípios absolutos que emanam da Palavra de Deus. A ira de Deus, porém, se revela desde o céu contra toda essa impiedade e perversão e o primeiro sinal dessa ira é que as pessoas perdem qualquer senso de culpa. Elas pecam e não sentem mais tristeza pelo pecado. Antes, aplaudem suas loucuras, fazem apologia de sua decadência e censuram aqueles que discordam de sua sandice, rotulando-os de radicais. Vamos, aqui, examinar alguns aspectos dessa decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal à luz das Escrituras:
1. A decisão conspira contra a Palavra de Deus. Ao longo da história as constituições procuraram se inspirar na Palavra de Deus, a carta magna da liberdade e da justiça. A relação homoafetiva, ou seja, a união entre pessoas do mesmo sexo está na contramão da verdade de Deus. É uma abominação para Deus (Lv 18.22). Trata-se de um erro, uma disposição mental reprovável. Não é uma relação de amor, mas uma paixão infame (Rm 1.24-28). Se a Palavra de Deus é infalível e inerrante, qualquer lei humana que atente contra ela, constitui-se em conspiração contra Deus e em vileza contra a raça humana. Mais do que isso, a decisão do STF conspira também contra a Constituição Federal, pois esta define casamento como a união entre um homem e uma mulher.
2. A decisão conspira contra a família. Quando o Supremo Tribunal Federal concede a um “casal” homossexual o direito e o privilégio de adotar uma criança, perguntamos: Que tipo de educação essa criança vai receber? Sob que influência essa criança vai crescer? Que valores morais ser-lhe-ão transmitidos? Os pais ensinamos filhos não apenas com palavras, mas, sobretudo com exemplo. É a prática homossexual um comportamento a ser promovido e recomendado? Queremos ver nossas crianças seguindo por esse caminho? Levantaremos essa bandeira? A verdade dos fatos é que a nossa sociedade perdeu a noção de certo e errado. Nessa sociedade permissiva não há mais a ideia de pecado. Tudo é permitido. Nada é proibido. Há uma inversão de valores. Faz-se apologia daquilo que Deus abomina e cumula-se de benefícios aquela relação que Deus chama de disposição mental reprovável, erro e torpeza. Abre-se, assim, as comportas do grande abismo. As torrentes da maldade inundarão as famílias e a sociedade, sob os auspícios da lei.
3. A decisão conspira contra a sociedade. Um “casal” homossexual não pode cumprir o papel da propagação da raça. É um “casamento” que legitima uma relação contrária à natureza. Trata-se de uma lei que legaliza aquilo que Deus considera ilegítimo. É uma constuição humana que conspira contra a constituição divina. É o homem inculcando-se por sábio, mas tornando-se louco. As leis justas são inspiradas na lei de Deus. As constituições mais humanas sempre espelharam a Palavra de Deus.
Por isso, quando uma nação despreza a verdade de Deus, avilta a ética e atenta contra a família. Contra todas as racionalizações humanistas, que buscam sacudir o jugo de Deus para abraçar o relativismo moral, a Bíblia é categórica em nos dizer que: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” e não a nação que promove o pecado e faz troça da virtude, chamando luz de trevas e trevas de luz (Is 5.20). A sociedade que anda no trilho da verdade e pauta sua conduta pelas Escrituras, marcha resoluta pelas veredas da justiça e colhe os frutos sazonados da santidade e da bem-aventurança. Aqueles, porém, que entram pelos atalhos do descalabro moral, caem nas insídias do pecado e colhem os frutos amargos da sua própria insensatez.

Rev. Hernandes Dias Lopes

NEWS MX - Rev. Hernandes Dias Lopes

MOVIMENTO PENTECOSTAL-LIÇÃO 8

 

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Movimento Pentecostal - As doutrinas da nossa fé

Lição 8 - O genuíno culto pentecostal

A igreja deve ser regularmente instruída a manter a ordem no culto público...

Texto Bíblico:  1Coríntios 14.26-33,39,40
INTRODUÇÃO
I. A ADORAÇÃO E CULTO
II. COMPOSIÇÃO DO CULTO PENTECOSTAL
III. MODISMOS LITÚRGICOS
CONCLUSÃO

A ORDEM E REVERÊNCIA NOS CULTOS

É lamentável ver em muitas igrejas, às vezes em igrejas grandes e conhecidas, conversas e cochichos sem fim nos cultos públicos, e o motivo disso é, principalmente, porque o mau exemplo vem do púlpito, onde pastores, presbíteros, etc, julgam-se com o direito de cochicharem uns com os outros e até mesmo durante a pregação da Palavra do Senhor. Isso constitui falta grave.
Muitas coisas gloriosas de que temos exemplo nas Escrituras podem acontecer no culto público, inclusive curas, milagres e maravilhas. Mas no culto público não deve haver falatórios e cochichos nem no púlpito nem na congregação.

A mensagem que o pregador leva é por vezes gravemente prejudicada pelos falatórios e cochichos, pelo andar de crianças nos corredores, pelo chorar de crianças, pelo vaivém de muitos entrando e saindo do recinto do templo sem necessidade, pela formação de bloquinhos nos corredores e por outras irreverências tão lamentáveis. É dever dos diáconos reprimir energicamente tais procedimentos, e cabe ao pastor da igreja fiscalizar para que a ordem seja mantida.

A igreja deve ser regularmente instruída a manter a ordem no culto público, e o pastor deve determinar aos diáconos e auxiliares a respeito.

A ordem nos cultos é essencial ao progresso espiritual da igreja e ao bom conceito do pastor. Uma igreja cujos cultos se realizam em desordem da má impressão aos visitantes e mesmo aos membros que compreendem as coisas de Deus, revela um pastor descuidado e não alcança o desejado progresso espiritual.

O SIGNIFICADO DA LITURGIA BÍBLICA

Introdução

Karl Barth (1886-1968) afirmou certa vez que o culto cristão é o ato mais importante, mais relevante e mais glorioso na vida do homem. Acredito que nenhum cristão, seja qual for a sua orientação denominacional, ousaria contraditar o grande teólogo suíço. Pois todos empenhamo-nos em prestar ao Redentor a mais excelsa das adorações.

Além disso, a nossa índole espiritual induz-nos a adorá-lo; é uma necessidade que reivindica pronta satisfação. Mas o que muitos não querem admitir é que o culto, por mais simples e singelo, não prescinde da liturgia.

Alguns movimentos não toleram sequer a hipótese de uma liturgia no culto cristão. Haja vista os pietistas, os puritanos e as comunidades de fé pentecostal. Achamos que a liturgia acabará por destruir-nos a espontaneidade, a modéstia e a beleza espiritual. Todavia, mesmo sem o admitir, temos uma liturgia. Tem início esta quando nos reunimos com o propósito de adorar a Deus na beleza de sua santidade. E prossegue já com a oração e os cânticos congregacionais, e tem continuidade já com a proclamação do Evangelho. E encerra-se com a impetração da bênção apostólica.

Isto é liturgia!

Só há uma maneira de se evitá-la: deixar de se reunir, e não mais celebrar publicamente a bondade divina. Mas enquanto o povo de Deus congregar-se para honrar-lhe o nome, e tributar-lhe deferências e glórias, a liturgia aí estará presente. E nem por isso prejudicará o desenvolvimento espiritual dos fiéis. Pelo contrário: ajuda-los-á a consagrar-se mais ao serviço cristão. Aliás, até mesmo a devoção individual reclama uma liturgia.

Conforme veremos mais adiante, o mal não está na liturgia, e sim no formalismo que vem destruindo igrejas e mumificando grandes movimentos.
1. O verdadeiro sentido da liturgia
A palavra liturgia é originária do grego leitourgia. Esta, por seu turno, é formada por dois vocábulos: leitos, público e ergon, trabalho. Literalmente, significa serviço público. Na Antiga Grécia, o termo era usado para designar uma função administrativa num órgão governamental. Desde a sua origem, por conseguinte, a liturgia tem uma forte conotação com o serviço que os súditos devem prestar ao rei.

O termo passou, com o tempo, a designar o culto público e oficial da Igreja Cristã. Hoje, é definido como a forma pela qual um ato de adoração é conduzido. Numa linguagem mais técnica, liturgia é o elenco de tudo o que concorre para a boa condução de uma reunião religiosa. Teologicamente, a definição é bastante simples: É tudo o que, diante de Deus, exprime a devoção de uma comunidade de fé: cânticos, leituras bíblicas, testemunhos, pregação, movimentos etc.
2. A liturgia no Antigo Testamento
O culto levítico era extremamente pomposo. Em virtude de seu harmonioso elenco de sons e gestos, constituía-se ele num espetáculo de raríssima beleza. Haja vista a observação da rainha de Sabá ao visitar o rei Salomão. A soberana do país do Sul enalteceu a Jeová ao observar como os hebreus portavam-se na Casa de Deus (1 Rs 10.5).

Os ministros do altar não poupavam esforços nem minúcias na condução do culto. Tudo tinha de sair perfeito; nenhum detalhe haveria de ser esquecido. A apresentação do sumo sacerdote, dos ministros da música e dos demais levitas não contemplava a menor hipótese de falha. Nos sacrifícios e oferendas, redobrados desvelos. A atenção dos sacerdotes perseguia o menor descuido. Era uma esmeradíssima e sublimada liturgia.

Na inauguração do Santo Templo, tamanha foi a glória de Deus a baixar no santuário que o cronista viu-se compungido a registrar simplesmente: “E os sacerdotes não podiam entrar na casa do Senhor, porque a glória do Senhor tinha enchido a Casa do Senhor” (2 Cr 7.2).
3. A liturgia no Novo Testamento
Apesar de o Cristianismo não ser uma religião sacerdotal, é impossível dissociar o seu culto da liturgia. Todo culto, aliás, pressupõe uma liturgia, necessariamente. O próprio Cristo ia à sinagoga, e participava ativamente dos serviços aí realizados (Lc 4.16-22). Mais tarde, o mesmo faria Paulo. O primeiro lugar que o apóstolo visitava, ao chegar a uma cidade gentia, era a sinagoga (At 13.5). Em nenhum momento criticou ele o culto hebreu. Pelo contrário: certa vez, propôs-se a fazer um voto essencialmente judaico para não escandalizar a sua nação (At 21.23,24).

Sendo hebreus os primeiros membros da Igreja, o culto cristão, no início, em quase nada diferia do culto judaico. As diferenças, porém, já eram bem nítidas. A começar pelo dia escolhido para a reunião. Se os judeus congregavam-se aos sábados, os cristãos reuniam-se no primeiro dia da semana a fim de rememorar a ressurreição do Senhor (At 20.7). Além disso, em todas as reuniões celebravam a Santa Ceia – a mais importante e solene cerimônia da Igreja.
Enganam-se os que pensam não haver no Novo Testamento um esquema de culto. Atentemos a esta recomendação de Paulo aos coríntios que, embora fervorosos, não sabiam como dirigir suas reuniões: “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação” (1 Co 14.26).

O espírito do Novo Testamento não é contrário à liturgia. É uma necessidade que se impõe ao culto; é um meio teologicamente válido em nossa adoração. Todavia, a liturgia não pode ser um fim em si mesma; é um acessório, não a essência da adoração. Por isso temos de precaver-nos contra o formalismo.
4. O formalismo
É a ênfase exagerada às formas externas da religião em detrimento de sua essência: a plena comunhão com Deus. Também é conhecido como liturgismo e ritualismo. É a liturgia pela liturgia. O formalismo foi muito combatido pelos profetas e por nosso Senhor (Is 29.13; Mt 6.1-6), por ser um obstáculo à expansão do Reino.

A própria Igreja Católica, que ostenta um ritual pomposo e circunstancial, condena o ritualismo que, em sua terminologia, é chamado rubricismo por causa das letras vermelhas que, nos missais e breviários, indicam o modo de se recitar ou celebrar o ofício. Não obstante tal preocupação, os católicos emprestam à liturgia uma importância exagerada. Para o Concílio Vaticano II, a liturgia é a ação sagrada por excelência.

Conclusão
Sejamos equilibrados. Se por um lado não podemos fazer da liturgia um fim em si mesma, por outro não devemos desprezá-la como o faziam os sacerdotes do tempo de Malaquias, que achavam um enfado o culto do Senhor (Ml 1.13). O equilíbrio é fundamental. E se Paulo insta aos romanos a serem fervorosos no espírito, não deixa de recomendar aos coríntios a que tudo façam com decência e ordem (Rm 12.11; 1 Co 14.40).

(Texto extraído do: MANUAL DE LITURGIA DA BÍBLIA OBREIRO APROVADO, CPAD, 2010)

JUVENIS-LIÇÃO 8

 

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Os perigos do relativismo moral

Lição 8 - Como lidar com as riquezas

Um dos maiores perigos da riqueza é dar-lhe um valor tão alto onde nossa confiança e fé são depositadas nela...

Texto Bíblico: Mateus 6.19-25,31-34


Um dos maiores perigos da riqueza é dar-lhe um valor tão alto onde nossa confiança e fé são depositadas nela. Esperar da parte dela segurança e felicidade máxima. Confiar que ela garantirá o futuro. O que é mais importante para você buscar os bens materiais ou as riquezas eternas? Qual a sua confiança? Onde está seu coração? Devemos buscar mais o Reino de Deus e a sua justiça e todas as outras coisas serão acrescentadas.

O Senhor Jesus falou que podemos servir apenas um Senhor. Vivemos numa sociedade materialista, onde pessoas servem o dinheiro em detrimento de prestar adoração a Deus. E gasta toda a vida acumulando aquilo que não levará consigo. Não caia nessa armadilha: “porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males“ (1 Tm 6.10). Você pode dizer honestamente que Deus, e não o dinheiro, é o seu Senhor.

ADOLESCENTES-LIÇÃO 8

 

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A vida de Cristo na harmonia dos evangelhos

Lição 8 - Consumir... consumir... consumir

Devemos tomar cuidado com nosso estilo de vida...

Texto Bíblico: Mateus 6.19,25,33,34

Devemos tomar cuidado com nosso estilo de vida. O apóstolo Paulo recomendou a Tito, que ele orientasse aos jovens que fossem “moderados”. De acordo com o dicionário o sentido da palavra refere-se a moderação, comedimento ou prudência. A Bíblia do Adolescente traduz a palavra “moderado” por “prudente”: “Aconselhe também os homens mais jovens a serem prudentes” (Tt 2.6). Já a Bíblia de Almeida Revista e Atualizada traduz o termo por “criteriosos”: “Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as coisas, sejam criteriosos”. Uma pessoa moderada é alguém equilibrado, racional, criterioso e prudente. Leia Romanos 12.3 e veja o estilo de vida que o Senhor Jesus espera de nós.

Deus abençoe! 

PRÉ-ADOLESCENTES-LIÇÃO 8

 

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Embaraços que prejudicam a vida cristã

Lição 8 - Sou da Paz

O mundo tenta negociar a paz, mas nós servos do Altíssimo, não precisamos negociar, porque temos o Príncipe da Paz...

Texto Bíblico 4.1-7


Buscando a Paz

O mundo tenta negociar a paz, mas nós servos do Altíssimo, não precisamos negociar, porque temos o Príncipe da Paz. Charles Stanley autor do livro Paz um maravilhoso presente de Deus para você comenta que: “O mundo considera a Paz como sendo um resultado de fazer as coisas certas, dizer palavras certas, ter atividade profissional certa e ter as intenções certas. Esses não são nem de longe os critérios para a paz descrita na Palavra de Deus. A paz é uma qualidade intima que nasce de um relacionamento correto com Deus...”. 

Quando nos aproximamos mais de Deus e passamos a ter intimidade real com Ele, brota à paz que excede todo entendimento. A Palavra Deus nos ensina a ter domínio próprio.

Bons Exemplos

Pacificador é aquele que promove a paz, nós servos de Deus devemos promover a paz e não incitar uma briga. Na pré-adolescência é comum existir os “grupinhos” e sempre há rivalidade entre eles. Quando um membro de determinado grupo se sente ofendido por um membro de um outro grupo a “confusão” está formada. Porque é comum ao grupo tomar as “dores” daquele que foi “ofendido” para eles é uma questão de lealdade. Não há nenhuma avaliação entre o certo ou errado, apenas a defesa de seu colega.

Muitos acreditam que isso está correto, e é necessário orientá-los que o cristão deve ser um pacificador. Leia com eles o Mateus 5.9, e explique que os pacificadores são pessoas mais felizes e que verão a Deus.

Aproveite esse momento para apresentar aos seus alunos os diversos pacificadores registrados nas Sagradas Escrituras Bíblia.

Rubén – Era filho de Jacó, ele convenceu os seus irmãos a jogarem José na cova e não mata-lo. Gênesis 37.21,22

Abraão - Os seus pastores e os do seu sobrinho brigavam por pastos.  Ele acabou com as   brigas, separando-se do seu sobrinho. E permitiu que o seu sobrinho escolhe-se para qual lado gostaria de ir. Abrão ficou com a terra de Canaã e Ló com a Campina do Jordão. Gênesis 13.1-18

Isaque - Os seus servos cavaram poços e os pastores de Gerar brigavam por eles dizendo que esses os pertenciam. E ele, pacificamente, cedia e cavava um outro poço. Gênesis 26.18-21

Barnabé - Ninguém acreditava na conversão de Saulo. Barnabé o levou a igreja em Jerusalém e o apresentou aos apóstolos. Acabando assim com as desconfianças acerca da conversão de Saulo. Atos 9.26-28

Abigail - O seu marido negou comida a Davi o futuro rei de Israel. Diante da negação Davi determinou o mau a sua casa. Sabendo disto Abigail apressou-se ao encontro de Davi e conseguiu apazigua-lo.  1Samuel 25.1-35

MOVIMENTO PENTECOSTAL-LIÇÃO 7

domingo, 15 de maio de 2011

 

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Movimento Pentecostal - As doutrinas da nossa fé

Lição 7 – Os dons de poder

O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja...

Texto Bíblico: Atos 8.5-8; 1Coríntios 12.4-10

INTRODUÇÃO
I. O DOM DA FÉ
II. OS DONS DE CURAR
III. O DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
CONCLUSÃO
OS DONS DE PODER

E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé.
“Outro” (gr. heteros) significa “outro de um tipo diferente”. Em outro lugar nesta passagem, “outro” (gr. allos) significa “outro do mesmo tipo”, por exemplo, outro crente (outro membro da assembleia local reunida). Paulo pode estar usando, heteros aqui para marcar uma diferença nos dons antes e depois, em vez de significar um tipo diferente de crente. Possivelmente, a palavra da sabedoria e a palavra da ciência possam ser consideradas a comunicar luz e os cinco dons seguintes, a comunicar poder – não à inteligência, mas à vontade. Ou ele pode estar apenas lembrando aos coríntios que nem todos serão usados em todos os dons. Ou pode ter colocado a palavra da sabedoria e a palavra da ciência à parte, porque os coríntios também foram associados com a sabedoria e a ciência natural, e precisavam destes dons de modo especial.

O dom da fé (1 Co 13.2) não é a fé salvadora, mas deve ser considerado como um dom que vai ajudar ou beneficiar todo o corpo local. Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como “a fé que move montanhas”, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de Deus. Mas da mesma maneira que a palavra da sabedoria é uma dotação específica de uma palavra para satisfazer a necessidade de sabedoria, assim o dom da fé pode ser uma dotação específica de fé para satisfazer a necessidade do corpo como um todo (cf. o que Paulo fez no meio de uma tempestade [At 27.25]).
E a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar.

“Dons” e “curar” (curas) estão ambos no plural em grego. Isto pode indicar que há vários dons para curar vários tipos de doenças e enfermidades. Ou pode significar que o Espírito Santo que usar uma variedade de pessoas para ministrar estes dons. Ou pode ter o sentido de que os dons do Espírito não curam somente um item da doença ou enfermidade, mas tudo o que esteja errado. Ele quer curar a pessoa completamente.

Também nos informa que ninguém pode dizer: “Eu tenho o dom de curar”, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa. Cada cura necessita de um dom especial, que é dado não à pessoa que ministra o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus recebe toda a glória. Ele é quem cura (At 4.30).
Quando Pedro disse ao coxo à porta Formosa: “O que tenho isso te dou” (At 3.6), “o que tenho” está no singular em grego e significa que o Espírito deu a Pedro um dom específico para o coxo. Pedro não tinha um reservatório de dons de curas. Ele tinha de receber do Espírito um novo dom para cada pessoa a quem ele ministrava. Esta verdade ainda permanecesse em nossos dias. Embora Tiago 5.14,15 nos diga que chamemos os presbíteros da igreja, se isso não é possível, o Espírito Santo pode usar qualquer membro do corpo para ministrar os dons de curas para o doente.

E a outro, a operação de maravilhas.
“Operação de maravilhas” (gr. energēmata dunamenōn, “atividades da operação de maravilhas” ou “das operações de milagres” – outra vez dois plurais) sugere muitas variedades de milagres ou ações de poder grandioso e sobrenatural. O termo energēmata é muitas vezes usado para se referir à atividade divina (Mt 14.2; Mc 6.14; Gl 3.5; Fp 3.21) ou à atividade de Satanás (At 13.9-11). “A palavra grega traduzida por ‘milagres’ (gr.sēmeion) em João enfatiza seu valor de sinal para incentivar as pessoas a crer e continuarem crendo. O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja, mostrando que Jesus é vencedor.

(Texto extraído da obra “I & II Coríntios: Os problemas da Igreja e suas soluções”, Rio de Janeiro: CPAD)

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Os perigos do relativismo moral

Lição 07 – Pureza total

Se só queres e buscas o agrado de Deus e o proveito do próximo, gozarás de liberdade interior...

Texto Bíblico: 1 Coríntios 13.13; 6.9,10
PUREZA E A SIMPLICIDADE DA INTENÇÃO

1. Com duas asas se levanta o homem acima das coisas terrenas: simplicidade e pureza.
A simplicidade há de estar na intenção e a pureza, no afeto.
A simplicidade procura Deus, a pureza o abraça e frui.
Em nenhuma boa obra acharás estorvo, se estiveres interiormente livre de todo afeto desordenado.
Se só queres e buscas o agrado de Deus e o proveito do próximo, gozarás de liberdade interior.
Se teu coração for reto, toda criatura te será um espelho de vida e um livro de santas doutrinas.
Não há criatura tão pequena e vil, que não represente a bondade de Deus.

2. Se fosses interiormente bom e puro, logo verias tudo sem dificuldade e compreenderias bem. 
O coração puro penetra o céu e o inferno.
Cada um julga segundo seu interior.
Se há alegria neste mundo, é o coração puro que a goza; se há, em alguma parte, tribulação e angústia, é a má consciência que as experimenta.
Como o ferro metido no fogo perde a ferrugem e se faz todo incandescente, assim o homem que se entrega inteiramente a Deus fica livre da tibieza e transforma-se em novo homem.

3. Quando o homem começa a entibiar, logo teme o menor trabalho e anseia as consolações exteriores.
Quando, porém, começa deveras a vencer-se e andar com ânimo no caminho de Deus, leves lhe parecem as coisas que antes achava onerosas. 


(Texto extraído da obra “Imitação de Cristo”, de Tomás de Kempis)

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A vida de Cristo na harmonia dos evangelhos

Lição 7 – Um sermão prático

O Sermão do Monte é uma mensagem relevante para a vida moderna...

Texto Bíblico: Mateus 5.1-12

O Sermão do Monte é uma mensagem relevante para a vida moderna. Quando lemos e examinamo-o, percebemos o todo formado coerentemente. O sermão descreve o que Jesus esperava de cada um dos seus discípulos. Como cidadãos do Reino de Deus, eles deviam manifestar no mundo o comportamento desse reino. Jesus apresenta o mesmo comportamento no que tange o seu coração, suas motivações, seus pensamentos; sejam diante dos homens ou sozinho com o Pai.

O Senhor Jesus espera que na “praça pública” da vida o nosso relacionamento com o próximo seja cheio de misericórdia e paz, mesmo na perseguição, agindo como sal, deixando a luz brilhar, com amor e serviço aos outros, mesmo aos inimigos. Dediquemo-nos acima de tudo à expansão do Reino de Deus e a sua Justiça no mundo.

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Lição 7 - Medo de quê?

O medo é um sentimento que nos coloca em alerta, ficamos mais atentos...

Leitura Bíblica 2 Crônicas 20.1,3,5,6,12,15
Deus


O medo é um sentimento que nos coloca em alerta, ficamos mais atentos. Ele pode provocar reações físicas como adrenalina e aceleração cardíaca. A ansiedade faz com que o individuo tema antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que cause medo. O medo excessivo pode se tornar em uma doença (fobia) e ela compromete as relações sociais e causa sofrimentos psíquicos.  Professor observe com atenção os seus alunos e procure descobrir se algum deles sofre de fobia (medo excessivo). Ao descobrir algum caso converse com o aluno e com os pais. Se houver necessidade oriente a buscar ajuda de um profissional (psicólogo se possível evangélico). Assevere a eles que Deus é o nosso protetor, por isso não devemos temer que possa nos fazer o homem.

Material: Cartolina, caixa de papelão, caneta hidrográfica, régua e tiras de papel
Produza em uma cartolina, uma tabela  identica ao modelo.
Escreva nas tiras de papel o significado das fobias dobre e coloque dentro da caixa. Peça aos alunos para identificarem os significados das fobias e escrever na coluna de significados. Caso cometam erram os ajudem a encontrar o significado correto.

Muitas das vezes os pré-adolescentes não tem coragem de declarar os seus medos,  e acabam não buscando ajuda. Com esse quadro podemos ajuda-los a descobrir se sentem apenas o medo aceitavél ou sentem fobia. E ajudando-os a encontrar na palavra de Deus a solução para os seus medos.

Medo de altura
Medo de aranhas
Medo de trovões e relâmpagos
Medo de lugares fechados
Medo de multidão
Medo de luz
Medo de casar
Medo de rir
Medo de Sangue
Medo de água
Medo de insetos
Medo de falar
Medo de ratos
Medo de fogo

 

Legalismo,um caldo mortífero.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

 

Legalismo, um caldo mortífero

 

Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.

As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.

O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:

1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do inferno.

2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.

3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!

 

Fonte:http://www.hernandesdiaslopes.com.br/

 

              Rev. Hernandes Dias Lopes

 

HOMOFOBIA, UM ESCLARECIMENTO NECSSÁRIO-(REV.HERNANDES DIAS LOPES)

domingo, 8 de maio de 2011

 

Homofobia, um esclarecimento necessário

A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:

Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força de lei, concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento.

Em segundo lugar, esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais. O respeito ao foro íntimo e à liberdade de consciência é a base de uma sociedade justa enquanto a liberdade de expressão é a base da democracia. Não podemos amordaçar um povo sem produzir um regime totalitário, truculento e opressor. Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente. Nesse país se fala mal dos políticos, dos empresários, dos trabalhadores, dos religiosos, dos homens e das mulheres e só se criminaliza aqueles que discordam da prática homossexual? Onde está a igualdade de direitos? Onde está o sagrado direito da liberdade de consciência? Onde o preceito da justiça?

Em terceiro lugar, esse projeto de lei degrada os valores morais que devem reger a sociedade. O que estamos assistindo é uma inversão de valores. A questão vigente não é a tolerância ao homossexualismo, mas uma promoção dessa prática. Querem nos convencer de que a prática homossexual deve ser ensinada e adotada como uma opção sexual legítima e moralmente aceitável. Os meios de comunicação, influenciados pelos formadores de opinião dessa vertente, induzem as crianças e adolescentes a se renderem a esse estilo de vida, que diga de passagem, está na contramão dos castiços valores morais, que sempre regeram a família e a sociedade. O homossexualismo não é apenas uma prática condenada pelos preceitos de Deus, mas, também, é o fundo do poço da degradação moral de um povo (Rm 1.18-32).

Em quarto lugar, esse projeto de lei avilta os valores morais que devem reger a família. Deus criou o homem e a mulher (Gn 1.27). Ninguém nasce homossexual. Essa é uma prática aprendida que decorre de uma educação distorcida, de um abuso sofrido ou de uma escolha errada. Assim como ninguém nasce adúltero, de igual forma, ninguém nasce homossexual. Essa é uma escolha deliberada, que se transforma num hábito arraigado e num vício avassalador. Deus instituiu o casamento como uma união legal, legítima e santa entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). A relação homossexual é vista na Palavra de Deus como abominação para o Senhor (Lv 18.22). A união homossexual é vista como um erro, uma torpeza, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A Palavra de Deus diz que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, a não ser que se arrependam dessa prática (1Co 6.9,10). Porém, aqueles que se convertem a Cristo e são santificados pelo Espírito Santo recebem uma nova mente, uma nova vida e o completo perdão divino (1Co 6.11).

 

 

REV.HERNANDES DIAS LOPES

 

FONTE:http://hernandesdiaslopes.com.br/2011/03/homofobia-um-esclarecimento-necessario/#

MOVIMENTO PENTECOSTAL-LIÇÃO 6

 

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Movimento Pentecostal - As doutrinas da nossa fé

Lição 06 - Dons que manifestam a sabedoria de Deus

O tópico II da lição fala a respeito dos tipos de sabedorias que influenciam o homem...

Texto Bíblico: Atos 16.16-24


INTRODUÇÃO
I. OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
II. A PALAVRA DA SABEDORIA
III. A PALAVRA DA CIÊNCIA E O DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
CONCLUSÃO


Prezado professor, o tópico II da lição fala a respeito dos tipos de sabedorias que influenciam o homem na sociedade contemporânea. São elas: a satânica, a humana e a divina. No contexto atual o crente em Jesus deve exercer suas ações mediante a sabedoria do alto. Para isto devemos estar sempre disponíveis para cultivar um relacionamento mais íntimo com Deus.

Para distinguir a sabedoria divina do dom da palavra de sabedoria apresente os seguintes conceitos de sabedoria:


Sabedoria satânica é sempre empregada com o propósito maligno. Existem pessoas dotadas de sabedoria diabólica, que fazem de tudo para alcançar seus propósitos. A sabedoria satânica se caracteriza pela inveja, sentimentos facciosos, etc (Tg 3.14-16; Ez 28.12-17).
Sabedoria humana ou natural limita-se aos interesses da vida. A sabedoria humana concerne preponderantemente à vida presente. Tal sabedoria pode levar o homem a ter sucesso em diferentes áreas. Todavia, o homem pode possuir grande sabedoria humana e, contudo, não conhecer a Deus (Lc 14.28-32).
Sabedoria divina se caracteriza por adotar os melhores meios possíveis para promover a grandeza do reino de Deus.

É a sabedoria evidenciada pelo homem espiritual e não se confunde com a sabedoria natural. Esta sabedoria de Deus não é o dom especial do Espírito (palavra de sabedoria), pois a sabedoria é essencial a todos: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente” (Tg 1.5).

Através da Escritura, todos os servos de Deus são encorajados a buscar esta sabedoria, que é uma necessidade na diária. A sabedoria divina é tremendamente necessária à igreja para o uso correto dos dons de Deus.


Conclua o tópico dizendo que a sabedoria divina não pode ser confundida com o “dom da palavra da sabedoria”. Esta é uma habilitação sobrenatural do Espírito Santo.  No entanto, todos devem buscar a sabedoria de Deus através das Sagradas Escrituras.

Boa aula!

JUVENIS-LIÇÃO 6

 

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Os perigos do relativismo moral

Lição 06 - Geração Saúde

Portanto, toda nossa essência deve ser conservada pura, santa e agradável a Deus...

Texto Bíblico: 1 Coríntios 6.20

É obvio que devemos cuidar do corpo, todavia, a sociedade moderna, influenciada pela mídia, vem comentendo excessos nessa área. O que temos visto é um verdadeiro “culto à boa forma física”, onde os padrões estéticos ditados pelos meios de comunicação são cada vez mais altos e inatingíveis, levando milhares de pessoas às clínicas de cirurgias plásticas. Muitos, até mesmo crentes, na busca do corpo perfeito, deixam de comer ou se submetem ás dietas da moda, sem orientação médica, prejudicando a saúde.

[...] Fomos criados para a glória de Deus (Is 43.7). Portanto, toda nossa essência deve ser conservada pura, santa e agradável a Deus (Rm 12.1,2). Controlar o estresse, fazer uma caminhada, manter uma dieta equilibrada é essencial para a saúde física e mental de qualquer ser humano. Muitos pastores se descuidam da saúde física em razão de estarem sobrecarregados com diversas atividades, compromissos ministeriais, estudo, trabalho, família etc. O resultado disso é a incidência cada vez maior de obreiros com problemas cardiovasculares. De acordo com os especialistas, a melhor maneira de prevenir as doenças do coração é reduzir a exposição aos fatores de risco: obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol a vida sedentária. Cuidar do corpo é questão de bom senso.

 

TEXTO EXTRAÍDO DE “As Doenças do Nosso Século: As curas que a Bíblia oferece”. 3° Trimestre, Lições Bíblicas Mestre, Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

ADOLESCENTES-LIÇÃO 6

 

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A vida de Cristo na harmonia dos evangelhos

Lição 06 - Precisa-se de discípulos

A graça significa a boa vontade de Deus para conosco, e isso é suficiente...

Texto Bíblico: Mateus 4.18-22; 9.9; Lucas 6.12-16


A GRAÇA DE DEUS NA VIDA DO DISCÍPULO

Não há dúvida de que o apóstolo fala de si mesmo. Não sabe se as coisas celestiais desceram até ele enquanto o seu corpo estava em transe, como no caso dos antigos profetas; ou se sua alma foi momentaneamente desalojada do corpo e levada ao céu, ou se foi levado em corpo e alma. Não podemos nem é próprio que o saibamos até conhecermos os detalhes deste glorioso lugar e estado. Não intentou publicar ao mundo o que havia ouvido lá, mas expõe a doutrina de Cristo. A Igreja está edificada sobre este fundamento, e sobre ele devemos edificar a nossa fé e esperança. Enquanto isto nos ensina a melhorar as nossas expectativas da glória que nos será revelada, deve nos deixar contentes com os métodos habituais de conhecer a verdade e a vontade de Deus.

O apóstolo narra o método que Deus usou para mantê-lo humilde, e para evitar que se exaltasse de modo desmedido pelas visões e revelações que recebia. Não nos foi dito o que era esse espinho na carne, se era um problema enorme ou uma imensa tentação. Porém, Deus costuma tirar bem do mal, para que as desaprovações de nossos inimigos nos protejam do orgulho. Se Deus nos ama, evitará que nos exaltemos de modo desmedido; as cargas espirituais estão ordenadas para curar o orgulho espiritual. Fala-se que esse espinho na carne era um mensageiro que Satanás enviou para o mal, porém Deus o usou, e o venceu para bem. A oração é um unguento para toda a chaga, remédio para toda a enfermidade, e quando somos afligidos por espinhos na carne, devemos continuar orando. Os problemas nos são enviados para nos ensinar a orar; e continuam para ensinar-nos a insistir em oração.

Mesmo que Deus aceite a oração de fé, ainda assim nem sempre dá o que lhe é pedido; porque, como às vezes concede ira, também nega com amor. Quando Deus não acaba com os nossos problemas e tentações, mas nos dá graça suficiente, não temos razão para nos queixar. A graça significa a boa vontade de Deus para conosco, e isso é suficiente para nos iluminar e vivificar, fortalecer e consolar em todas as aflições e angústias. Seu poder se aperfeiçoa em nossas fraquezas, e sua graça se manifesta e magnifica. Quando somos fracos em nós mesmos, então somos fortes na graça de nosso Senhor Jesus Cristo. Se nos sentimos fracos, então vamos a Cristo, recebemos dEle poder e desfrutamos mais das provisões do poder e da graça divina. 

Texto Extraído da obra “Comentário Bíblico de Matthew Henry” Rio de Janeiro, CPAD. 

PRÉ-ADOLESCENTES-LIÇÃO 6

 

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Embaraços que prejudicam a vida cristã

Lição 06 - Duvidar? Jamais!

A fórmula de agradar a Deus é simples: confie e obedeça...

Texto Bíblico:  Gênesis 6.9-11,13,14,17,18,21,22


“ Assim fez Noé; conforme tudo o que Deus lhes mandou, assim o fez” (Gênesis 6.22).

Ponha-se as sandálias de Noé por alguns momentos. Você vê o mundo a sua volta tornando-se maligno cada vez mais. Deus então anuncia a você a intenção dEle de julgar a terra. Você pensa: “Já era hora de algo ser feito a respeito de toda essa falta de Deus!” Então, Deus lhe diz para começar a construir um navio grande o suficiente para abrigar sua família toda e representantes de cada espécie do reino animal!

À medida que você reflete sobre essas estranhas ordens, pondera as implicações: “Um barco a quilômetros qualquer sinal de água... O que meus vizinhos vão pensar? Como vou explicar isso à minha família? O que eu, um homem da terra, entendo sobre engenharia náutica?”

A resposta de Noé  para as recém-descobertas responsabilidades foi imediata. Gênesis diz – não uma, mas duas vezes – que Noé fez tudo de acordo com o que Deus lhe ordenou.

Sem racionalizar, sem reclamar, sem protelar. Noé foi direto ao trabalho.
Deus prometeu que nós nunca precisaremos construir uma arca de novo. Todavia, Ele nos pede certas coisas que nossa sociedade vai desprezar. O que seu estilo de vida diz aos vizinhos e amigos não-cristãos?

Você está vivendo uma vida de obediência como a de Noé? Escolha uma área de sua vida na qual você tem resistido a Deus e dê alguns passos em direção à obediência hoje. Você definitivamente terá uma consciência  clara, e suas ações certamente lhe proverão uma oportunidade de compartilhar sua fé com outros.
A fórmula de agradar a Deus é simples: confie e obedeça.


Texto extraído do livro 365 Lições de Vida Extraída de Personagens da Bíblia, p.11. Rio de Janeiro: CPAD.

MOVIMENTO PENTECOSTAL-LIÇÃO 5

domingo, 1 de maio de 2011

 

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Movimento Pentecostal - As doutrinas da nossa fé

Lição 05 - A Importância dos Dons Espirituais

Os pensamentos mais profundos de Paulo estão registrados nas...

Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.1-11
Introdução
I. Os Dons Espirituais
II. Os Dons do Espírito Santos e a Espiritualidade
III. Os propósitos dos Dons Espirituais

Conclusão

A IGREJA MEDIANTE A EXPRESSÃO DOS DONS

Por David Lim

Os pensamentos mais profundos de Paulo estão registrados nas suas epístolas às igrejas em Roma, Corinto e Éfeso. Estas igrejas eram instrumentos da estratégia missionária de Paulo. Romanos 12, 1 Coríntios 12 e 13 e Efésios 4 foram escritas a partir do mesmo esboço básico. Embora fossem igrejas diferentes, são enfatizados os mesmos princípios. Cada texto serve para lançar luz sobre os demais. Paulo fala do nosso papel no exercício dos dons, do exemplo da unidade e diversidade que a Trindade oferece, da unidade e diversidade no corpo de Cristo, do relacionamento ético – tudo à luz do último juízo de Cristo.

O contexto dessas passagens paralelas é a adoração. Depois de uma exposição das grandes doutrinas da fé (Rm 1 – 11), Paulo ensina que o modo apropriado de corresponder a elas é mediante uma vida de adoração (Rm 12 – 16). Os capítulos 11 a 14 de 1 Coríntios também se referem à adoração.

Os capítulos 1 a 3 de Efésios apresentam uma adoração em êxtase. Efésios 4 revela a Igreja como uma escola de adoração, onde aprendemos a refletir o Mestre supremo. Paulo considera os seus convertidos apresentados em adoração viva diante de Deus (Rm 12.1,2; 2 Co 4.14; Ef 5.27; Cl 1.22,28). Conhecer a doutrina ou corrigir as mentiras não basta. A totalidade da nossa vida deve louvar a Deus. A adoração está no âmago do crescimento e reavivamento da igreja.

Natureza Encarnacional dos Dons
Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos dons. Romanos 12.1-3 nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como adoração espiritual e que testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não perdermos o controle do corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas deixar Jesus ser senhor (grifo nosso). E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da vocação divina, tomar a atitude correta e manter a unidade do Espírito.

Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e, portanto, deve estar envolvido na adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o corpo e o espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o espírito é bom e precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento grego.

Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar pelo passado pagão. Antes, perdiam o controle; como consequencia, podiam dizer qualquer coisa e alegar que ela provinha do Espírito de Deus. O contexto bíblico dos dons não indica nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o Espírito opera através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos nosso corpo e mente a Deus como instrumentos a seu serviço. Oferecemos-lhe a mente transformada e a colocamos debaixo do senhorio de Cristo, num espírito meigo e disciplinado, para deixar Deus operar através de nós (grifo nosso). Efésios 4.1-3 diz-nos que as atitudes certas levam o ministério eficaz. Por isso, o corpo, a mente e as atitudes ficam sendo instrumentos para a glória de Deus. 

[...] Os dons são encarnacionais. Isto é, Deus opera através dos seres humanos. Os crentes submetem a Deus sua mente, coração, alma e forças. Consciente e deliberadamente, entregam tudo a Ele. O Espírito, então, os capacita de modo sobrenatural a ministrar acima das suas capacidades humanas e, ao mesmo tempo, a expressar cada dom através de sua experiência de vida, caráter, personalidade e vocabulário. Os dons manifestos precisam ser avaliados. Isto não diminui em nada a sua eficácia, pelo contrário, dá à congregação a oportunidade de testar, pela Bíblia, sua veracidade e valor para edificação.

O princípio encarnacional é visto na revelação de Deus à raça humana. Jesus é Emanuel, Deus conosco (plenamente Deus e plenamente humano). A Bíblia é ao mesmo tempo um livro divino e um livro humano. É divina, inspirada por Deus, autorizadora e inerrante. É humana, pois reflete os antecedentes, situações vivenciais, personalidades e ministérios dos escritores. A Igreja é uma instituição tanto divina quanto humana. Deus estabeleceu a Igreja, pois de outra forma ela nem existiria. Apesar disso, sabemos que a Igreja é bastante humana. Deus opera através de vaso de barro (2 Co 4.7). O mistério que permaneceu oculto através das gerações e agora foi revelado aos gentios é “Cristo em vós, esperança da glória” (Cl 1.27).

Não precisamos ter medo. O que Deus ministra através de sua vida, ministério e personalidade talvez seja diferente do que Ele ministra através dos outros. Não devemos pensar que estamos garantindo a perfeição quando temos um dom espiritual. Isto pode ser avaliado por outras pessoas, com amor cristão (grifo nosso). Basta sermos vasos submissos, buscando edificar o corpo de Cristo. Ao invés de focalizarmos a nossa atenção na dúvida – se um dom é totalmente de Deus – façamos a pergunta mais vital: Como posso melhor atender as necessidades do próximo e alcançar os pecadores para Cristo? Somente a compreensão desse princípio deixará a Igreja livre para manifestar os dons. 

Texto extraído da obra: “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD.