tag:blogger.com,1999:blog-55777314476805501042024-03-12T19:24:41.655-07:00ESCOLA BÍBLICA DOMINICALDamião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.comBlogger588125tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-36945153139354395132013-02-18T17:52:00.001-08:002013-02-18T17:52:53.075-08:00JESUS,O CABECA DA IGREJA<p> </p> <blockquote> <p><strong>Jesus, o cabeça da Igreja</strong> <p>O mundo inteiro acompanha, surpreso, a renúncia de Bento XVI, como líder maior do Catolicismo Romano. O alemão Joseph Ratzinger é o 265º papa e um dos maiores expoentes teólogos da Igreja Romana. Homem culto, que domina seis idiomas, entre eles o Português. É autor de vários livros, pianista e membro de várias academias científicas. É reconhecidamente conservador. Combateu firmemente a teologia da libertação. Como chefe de Estado e líder de um dos maiores segmentos religiosos do mundo, é uma das pessoas mais respeitadas de nosso tempo. Porém, o momento é oportuno para fazermos algumas reflexões sobre a posição que o papa ocupa. É o papa o cabeça da igreja, a pedra fundamental sobre a qual a igreja está edificada, o supremo mediador e o substituto do Filho de Deus, como preceitua a dogmática romana? Vejamos o que a Palavra de Deus ensina: <br>Em primeiro lugar, Jesus é o cabeça da igreja. Essa verdade está meridianamente clara em Efésios 5.23. Nenhum homem, por mais culto ou piedoso, poderia ser o comandante da igreja universal. Somente Jesus tem essa honra. Jesus é o dono da igreja, o Senhor da igreja, o cabeça que governa a igreja, o bispo universal da igreja. <br>Em segundo lugar, Jesus é a pedra sobre a qual a igreja está edificada. O papado está alicerçado na interpretação de que Pedro é a pedra sobre a qual a igreja está edificada e que todo papa é sucessor de Pedro. A grande questão é se essa interpretação tem amparo bíblico. O contexto de Mateus 16.18 está todo voltado para a Pessoa de Cristo. O próprio Pedro deixou claro que Jesus e não ele é a pedra sobre a qual a igreja está edificada. No começo do seu ministério Pedro disse que Jesus é a pedra (Atos 4.11) e no final do seu ministério, quando escreveu sua primeira carta, tornou a enfatizar esse mesmo fato (1 Pedro 2.4-8). <br>Em terceiro lugar, Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. O título concedido aos papas, "Sumo Pontífice", significa supremo mediador. Essa expressão não cabe em nenhum líder religioso, pois a Bíblia é categórica em afirmar que só existe um Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo (1 Timóteo 2.5). O próprio Jesus disse: "Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida e ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14.6). <br>Em quarto lugar, Jesus enviou o Espírito Santo como seu substituto. O título atribuído aos papas "Vicarius Fili Dei", ou seja, substituto do Filho de Deus, também, não pode ser concedido a nenhum homem. O substituto do Filho de Deus não é o papa, nem qualquer outro líder religioso, mas o Espírito Santo (João 14.16). O Espírito Santo, sendo Deus, está para sempre com a igreja e na igreja. O Espírito Santo veio para exaltar a Cristo e nos conduzir à verdade. <br>Em quinto lugar, Jesus é o dono da igreja. Foi o próprio Jesus quem disse a Pedro que ele mesmo edificaria a sua igreja (Mateus 16.18). A igreja é Deus, pois foi comprada com o sangue de Jesus (Atos 20.28). Jesus nunca passou-nos uma procuração, dando-nos a liberdade para sermos os donos de sua igreja. <br>Em sexto lugar, Jesus é o edificador da igreja. Nós somos os cooperadores de Deus, mas é Deus mesmo quem edifica a sua igreja. Um planta, outro rega, mas o crescimento vem de Deus (1Coríntios 3.9). Jesus disse: "Eu edificarei a minha igreja" (Mateus 16.18). Não conseguiríamos acrescentar nem um membro ao corpo de Cristo, mesmo que usássemos todos os recursos da terra. <br>Em sétimo lugar, Jesus é o protetor da igreja. A igreja não caminha vitoriosamente à parte da assistência e proteção de Cristo. Ele disse: "… e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16.18). Os inimigos da igreja são muitos e perigosos, mas Jesus é o nosso escudo e protetor. Ele é o general desse glorioso exército que caminha triunfantemente rumo à glória. Bendito seja seu santo nome! <p>Rev. Hernandes Dias Lopes <p><img alt="" src="http://ministerio.hernandesdiaslopes.com.br/news/5px.gif" width="5" height="5"> <p>Copyright ©2013 Hernandes Dias Lopes. Todos os direitos reservados.</p> <p><a href="http://tr.delivery.whservidor.com/index.dma/DmaPreview?5959%2c191%2c9979%2ca8c2f7e0fdade05c92d1e4c2051ca8f9" target="_blank">REV HERNANDES DIAS LOPES</a></p></blockquote> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-85302967374437687442013-02-12T16:41:00.001-08:002013-02-12T16:41:42.011-08:00Sua Igreja Possui Políticas e Práticas de Proteção Contra Falhas Pastorais? | Blog Fiel<p><a title="Sua Igreja Possui Políticas e Práticas de Proteção Contra Falhas Pastorais? | Blog Fiel" href="http://feedproxy.google.com/~r/Blog_Fiel/~3/2W0XhT2LZVE/sua-igreja-possui-politicas-e-praticas-de-protecao-contra-falhas-pastorais.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email">Sua Igreja Possui Políticas e Práticas de Proteção Contra Falhas Pastorais? | Blog Fiel</a> </p> <blockquote> <h3>Sua Igreja Possui Políticas e Práticas de Proteção Contra Falhas Pastorais? </h3> <p>Todos nós já ouvimos falar de pastores que caíram em adultério, escândalo, etc. Contudo sempre achamos que isso jamais irá acontecer em nossa igreja. Mas acontece. No texto abaixo, Thabiti Anyabwile nos leva a refletir sobre o assunto. Sua igreja possui políticas e práticas de proteção contra falhas pastorais? <p>Enquanto trabalhava em um capítulo de um livro a ser lançado, tive a bênção de pesquisar as falhas morais de diversos pastores proeminentes. Eu digo “bênção” porque foi esclarecedor observar algumas dinâmicas comuns e falhas nos escândalos. Na maioria dos casos, homens que deveriam ter sido desqualificados estavam de volta a seus púlpitos ou estabelecendo novos ministérios em poucos meses. Na maioria dos casos, igrejas foram seriamente feridas pelas transgressões e machucadas depois pelos inadequados esforços de reparação. Em todos os casos, o pastor ofensor recebeu mais atenção e suporte do que as vítimas de seu abuso ou enganação. Foi um exercício chorável. <p>Os efeitos são devastadores. Dois pesquisadores da Universidade Baylor resumiram os efeitos sociais e psicológicos da má conduta sexual clerical nas congregações. Os estudos: <blockquote> <p>sugerem que os resultados nos ofendidos incluem culpa; vergonha; perda de comunhão e amigos se forçado a mudar-se seja para escapar do julgamento da comunidade ou de um ofensor furioso que foi descoberto ou reportado; crise espiritual e perda de fé; crise familiar e divórcio; angústia psicológica, incluindo depressão e transtorno pós-traumático; enfermidade psicológica; e tentativas de suicídio com ou sem sucesso. [1]</p></blockquote> <p>Toda essa carnificina começa com um processo que os pesquisadores chamam de “aliciamento”. <blockquote> <p>Aliciamento inclui expressões de admiração e preocupação, gestos de afeição e toques, falar sobre um projeto em comum, e compartilhar informações pessoais (Carnes, 1997; veja também Garland, 2006). O aliciamento pode ser gradual e sutil, dessensibilizando o membro para um comportamento cada vez mais inapropriado, enquanto a recompensa pela tolerância a tal comportamento. Os ofensores podem usar linguagem religiosa para estruturar o relacionamento, como “Você é resposta às minhas orações; Eu pedi a Deus por alguém com quem eu pudesse compartilhar meus mais profundos pensamentos, orações e necessidades, e ele me enviou você” (Liberty, 2001, p. 85). O aliciamento é essencialmente a sedução em um relacionamento no qual um líder religioso possui poder espiritual sobre o membro. [2]</p></blockquote> <p>O estudo de Garland e Argueta concentrou-se primariamente em identificar as condições que permitem a má conduta sexual clerical. A partir de suas entrevistas a vítimas adultas do abuso clerical, eles encontraram cinco fatores que contribuem para o comportamento. Em seus próprios rótulos e descrições de início de parágrafo: <blockquote> <p><b>1. Falta de Reação Pessoal ou Comunitária a Situações que “Normalmente” Exigem Ação</b> <p>A maioria (n=23) dos ofendidos disseram que se sentiram incertos do que estava acontecendo em seus relacionamentos com seus líderes religiosos. Cônjuges, amigos e outros líderes congregacionais também estavam incertos sobre o significado do que observaram, então não fizeram nada. Sua confiança em seu líder era maior do que a confiança em suas próprias percepções da situação. De fato, ela alterou a maneira pela qual eles interpretaram o que estavam experimentando. <p><b>2. Cultura da Gentileza</b> <p>A cultura americana espera que as pessoas sejam “gentis” com os outros, mais particularmente com quem nós temos relacionamentos de cuidado. Por “gentis”, queremos dizer omitir ou ignorar o comportamento de outros que sabemos ser socialmente inapropriado ao invés de apontar o comportamento e arriscar envergonhá-los, irritá-los ou magoá-los. Os ofendidos que entrevistamos estavam vivendo através desta norma cultural, mesmo em face do comportamento flagrantemente inapropriado dos ofensores. Em outras palavras, eles não estavam simplesmente normalizando o comportamento dos ofensores e questionando suas próprias percepções; eles reconheceram que o comportamento era sexual e, portanto, inapropriado, e ainda assim não objetaram. <p><b>3. Falta de Responsabilidade</b> <p>Nosso mundo aumentou cada vez mais a comunicação e a consequente habilidade de evitar a omissão ou a responsabilidade de outros. Ao invés de cartas em uma caixa de correios familiar, onde qualquer um na família pode ver que um membro recebeu uma comunicação e de quem recebeu, as cartas chegam a contas de e-mail particulares, fora da vista de todos aqueles que não sabem a senha. Ao invés de telefones sendo localizados em espaço público, como a parede da cozinha, eles agora estão em uma bolsa, ou um cinto, e podem ser usados em qualquer lugar. Tal comunicação permite uma forma de ligação e aprofundamento de relacionamento, removido da observação dos outros. Muitos dos entrevistados falaram de longas e frequentes conversas por telefone ou e-mail com os ofensores. <p><b>4. Sobreposição ou Múltiplos Papeis</b> <p>Dos 46 membros ofendidos que entrevistamos, mais da metade (n=24) estavam em um relacionamento de aconselhamento formal com o líder religioso. Mais 16 reportaram que estavam se encontrando sozinhos regularmente com seu líder religioso para “direção espiritual”. Descreveram direção espiritual como uma reunião particular entre o líder e o membro na qual o membro compartilhava lutas e preocupações pessoais e o líder fornecia orientação sobre o uso das práticas espirituais como oração e meditação para lidar com tais lutas e preocupações. A característica comum desses dois grupos, juntos representando 87% da amostragem, é que o líder os estava encontrando sozinho regularmente para fornecer serviços pessoais. Em alguns casos, as interações diferiam do relacionamento de aconselhamento profissional de outros profissionais de assistência, no qual a direção do convite era reversa. Ao invés do membro pedir por ajuda, o líder religioso se voluntariava para fornecer aconselhamento ao membro. <p><b>5. Confiança no Santuário</b> <p>Espera-se que a congregação e seus líderes sejam seguros, um “santuário”, onde as vulnerabilidades serão protegidas. Os membros esperam serem capazes de confessar pensamentos e lutas pessoais a seus líderes religiosos sem medo de que tais confissões possam ser usadas para manipulá-los. Líderes deveriam ser fontes seguras de orientação e perdão. Entrevistados recordaram que uma das maneiras pelas quais o ofensor ganhou a proximidade que levou à atividade sexual era usar o conhecimento adquirido a partir de suas confissões como uma maneira de violar o que seria a habilidade deles de se protegerem. Uma expectativa de proximidade emocional é assumida após compartilhar questões profundamente pessoais. A proximidade é aprofundada quando o outro sabe de aspectos da vida de alguém que poucos sabem — um segredo compartilhado. Tal proximidade emocional deu ao ofensor poder adicional como o guardador dos segredos do ofendido. <p>Membros confiam que seus líderes protegerão suas famílias; esses líderes são aqueles que realizam casamentos e espera-se que estejam presentes e sejam apoiadores das famílias da congregação em tempos de crise. Ao invés disso, tais ofensores frequentemente denegriam os cônjuges das mulheres, colocando um contra o outro através de coisas que eles sabiam ser vulneráveis no casamento. Após a morte de seu filho, por definição uma crise conjugal, o pastor de Paula disse a ela que seu marido nunca seria capaz de satisfazer suas necessidades. Delores lembra a tensão entre seu marido, que tinha um papel de liderança na igreja, e o pastor, quando o pastor começou um relacionamento com ela.</p></blockquote> <p>A experiência, as histórias da mídia, e as pesquisas, todas advertem do dano que causa a má conduta clerical. Contudo, a maioria das congregações continuam sem políticas e práticas para protegerem a si mesmas da queda de seus líderes. É claro, nenhuma igreja pode estar completamente protegida, e não queremos produzir uma atmosfera de suspeita e falta de confiança imerecidas. Mas um pouco de premeditação e planejamento poderia ser a gota de prevenção que previne a necessidade de um litro de cura. As descobertas de Garland e Argueta sugerem algumas medidas de proteção que podem servir ao pastor e ao povo. <p>Em sua conclusão, o artigo de Eric Reed de 2006, “<a href="http://www.christianitytoday.com/le/2006/winter/22.21.html">Restaurando Pastores Caídos</a>”*, fornece pelo menos algumas questões preliminares para incentivar as congregações. Se as equipes de liderança pensam através destas questões, elas pelo menos desenvolveriam os esqueleto de uma reação para as falhas morais dos líderes. <ol> <li>Quais ofensas exigem afastamento do ministério? <li>A exposição à pornografia é uma ofensa tão séria quanto um caso extraconjugal de fato? <li>Quanto tempo o pastor deve ficar fora do ministério? <li>Quais são as exigências para o aconselhamento e quem o supervisionará? <li>Haverá qualquer suporte financeiro para o pastor e a família? <li>A esposa do pastor será incluída no aconselhamento e nas reuniões com os oficiais da denominação ou oficiais de restauração? <li>Após o processo de restauração, como o pastor encontrará uma nova posição, se considerado qualificado? <li>E o que será dito à nova congregação sobre sua indiscrição e o período de remoção do ministério?</li></ol> <p>Seu pessoal, sua equipe de liderança, seus presbíteros e sua congregação possuem um conjunto de práticas e políticas que ajudam a se resguardar contra a falha moral de líderes e de abordá-la quando acontece? Após peneirar um bom número recentes artigos e escândalos, estou convencido de que preciso levar os líderes de minha igreja a discussões e propostas sobre esta questão. Os custos são altos demais para se negligenciar. <p>Oremos por proteção, sabedoria e santificação tanto dos líderes das igrejas quanto seus membros. Intercedamos contra os artifícios do maligno. E estejamos preparados para reagir em casos de escândalo com amor e justiça como definido pela escritura. Novamente: muito está em jogo. <p>Por Thabiti Anyabwile, Copyright © 2012. Copyright © 2013 The Gospel Coalition, Inc. Original: <a href="http://thegospelcoalition.org/blogs/thabitianyabwile/2012/09/27/does-your-church-have-policies-and-practices-to-protect-against-pastoral-failures/">Does Your Church Have Policies and Practices to Protect Against Pastoral Failures?</a> <p>Tradução: Alan Cristie. Editora Fiel © Todos os direitos reservados. Original: <a href="http://www.blogfiel.com.br/2013/02/sua-igreja-possui-politicas-e-praticas-de-protecao-contra-falhas-pastorais.html">Sua Igreja Possui Políticas e Práticas de Proteção Contra Falhas Pastorais?</a> <p><a href="http://thegospelcoalition.org/"><img alt="" src="http://www.blogfiel.com.br/wp-content/themes/website2.1/data/php/timthumb.php?src=wp-content/uploads/2012/07/logo.png&q=75&w=224"></a></p></blockquote> <p><a href="http://feedproxy.google.com/~r/Blog_Fiel/~3/2W0XhT2LZVE/sua-igreja-possui-politicas-e-praticas-de-protecao-contra-falhas-pastorais.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email">Sua Igreja Possui Políticas e Práticas de Proteção Contra Falhas Pastorais? | Blog Fiel</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-12225729261226921692012-12-14T16:16:00.001-08:002012-12-14T16:16:40.100-08:00Teologia Brasileira - Artigo: A quem honra, honra: honremos nossos pais<p> </p> <blockquote> <h5>A quem honra, honra: honremos nossos pais</h5> <p><a title="Teologia Brasileira - Artigo: A quem honra, honra: honremos nossos pais" href="http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=298">Teologia Brasileira - Artigo: A quem honra, honra: honremos nossos pais</a></p> <h5></h5> <p><img border="0" alt="A quem honra, honra: honremos nossos pais" src="http://www.teologiabrasileira.com.br/imgteo/A quem honra, honra. honremos nossos pais_ok.jpg"> Introdução: O tesouro paterno<br>“Não devem os filhos entesourar<sup>1</sup> para os pais, mas os pais, para os filhos” (2Co 12.14). Paulo entendia que como pai na fé dos crentes coríntios (1Co 4.14-15; 2Co 6.13/1Co 3.6,10; 9.1)<sup>2</sup> deveria alimentá-los e fortalecê-los em sua fé. Esta analogia fala-nos, portanto, da responsabilidade do pastor em buscar o suprimento necessário, por intermédio da Palavra, para o progresso espiritual de seu rebanho. Por isso é que “a infidelidade ou negligência de um pastor é fatal à Igreja”.<sup>3</sup><br>Curiosamente a nossa palavra patrimônio (patrimonium) está associada etimologicamente à palavra pai. Recebemos nosso patrimônio de nossos pais. De fato, de modo especial na infância, com raríssimas exceções, dificilmente podemos contribuir para o aumento dos bens de nossos pais; nós apenas os recebemos. No futuro, possivelmente nossos filhos receberão os nossos bens, muito ou pouco; contudo, certamente entesourados por nós e pelos nossos pais. Salomão, inspirado por Deus, escrevera: “A casa e os bens vêm como herança dos pais....” (Pv 19.14a).<br>1. Com os nossos Pais<br>O designativo “Pais” foi aplicado aos bispos da Igreja no segundo século. A obra anônima, O Martírio de Policarpo, escrita por uma testemunha ocular do ocorrido, por volta do ano 155 AD, relata que “a turba pagã e judia desejando matar Policarpo, por ser cristão, vociferou: ‘Eis o doutor da Ásia, o pai dos cristãos, o destruidor dos deuses, que com seu ensino, afasta os homens dos sacrifícios e da adoração’.”.<sup>4</sup> (Destaque meu). Isto indica que na época era comum referir-se aos bispos cristãos como “Pais” (no sentido acima descrito, ti-nha uma conotação pejorativa, como “pai de uma heresia” ou “pai dos hereges”). O emprego dessa expressão disseminou-se de tal forma que, no quarto século, todos os pastores e mestres que haviam participado do Concílio de Nicéia (325) eram chamados de “Pais da Igreja”.<sup>5</sup><br>Entre os cristãos, a expressão aplicada aos bispos assume uma conotação carinhosa, indicando também a sua responsabilidade: “O conceito de ‘Padre da Igreja’ evidencia um aspecto da rica figura paterna: o bispo como autêntico transmissor e garante (sic) da verdadeira fé, aquele que vela pela sucessão ininterrupta da fé desde os apóstolos bem como pela continuidade e unidade da fé na comunhão com a igreja. Ele é o fiel mestre da fé, ao qual se pode recorrer nas dúvidas da fé. Essa autoridade na verdade não torna o Padre da Igreja individualmente inerrante em todos os pormenores – ele deve se ater à Sagrada Escritura e à regula fidei da igreja universal – mas, em sintonia com elas, ele é testemunha autêntica da fé e da doutrina da Igreja”.<sup>6</sup><br>Etienne Gilson (1884-1978), seguindo uma compreensão clássica, diz que um “Pai” deveria apresentar quatro características: “ortodoxia doutrinal, santidade de vida, aprovação da Igreja, relativa Antiguidade (até fins do século III aproximadamente)”.<sup>7</sup><br>Curiosamente, na única carta escrita por Calvino a Lutero (25/01/1545), a qual este, ao que parece, jamais recebeu, Calvino se dirige a Lutero como “meu respeitadíssimo pai”, “respeitadíssimo pai no Senhor” e “meu pai sempre honorável”.<sup>8</sup><br>2. Nós e os nossos Pais <br>Os documentos da Igreja que recebemos não são infalíveis (nem mesmo naquilo que é consensual), nem ja-mais pretenderam isso; contudo, são os tesouros históricos e teológicos que nos foram legados. A sua auto-ridade é relativa.<sup>9</sup> No entanto, a Igreja não pode sobreviver sem a consciência de seu passado, de suas lutas, dificuldades, fracassos e, certamente, por graça, de suas vitórias. Esta consciência deve gerar em nós um es-pírito de gratidão, humildade e desafio diante da magnitude da Revelação de Deus.<br>Muitas vezes em nossas lutas presentes somos terrivelmente dominados pela sensação delas serem únicas ou as mais violentas. A história de nossos pais pode ser fonte de grande estímulo e consolo para nós. Por meio da história de sua vida e testemunho podemos descobrir – às vezes para vergonha nossa –, o quanto nossos irmãos do passado lutaram bravamente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos e da qual so-mos herdeiros. O nosso presente tende a assumir dentro de alguns contextos o caráter de onipresença, como se fosse um presente contínuo,<sup>10</sup> assim, pensamos estar sozinhos em nossa empreitada, nos esquecendo da ação abençoadora e preservadora de Deus ao longo da história que hoje, cabe ser escrita por nós. Crer no Deus Triúno é uma declaração de que não estamos sozinhos; o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão conosco; Deus veio a nós criando a nossa fé.<sup>11</sup> E mais: todos estamos irmanados pela mesma fé ao longo da história. O Deus em quem cremos é o meu Deus e o Deus de muitíssimos irmãos que ao longo da história têm viven-ciado e testemunhado a mesma fé.<br>Veith escreve com propriedade: <blockquote>Os cristãos modernos são os herdeiros de uma grande tradição intelectual cristã. Essa tradição de pensamento ativo e solução prática de problemas é uma aliada vital dos cristãos que lutam contra as tendências intelectuais do mundo contemporâneo. O uso das perspectivas do passado pode fornecer uma perspectiva valiosa sobre as questões atuais. Podemos, assim, livrar-nos da tirania do presente, a suposição de que a maneira que as pessoas pensam hoje é o único modo possível de pensar.<sup>12</sup></blockquote>Na Reforma Protestante do século XVI, o uso de Catecismos e Confissões, foi de grande valia para a educa-ção dos crentes, partindo sempre do princípio da necessidade da fé explícita, de que todos os cristãos devem conhecer a sua fé, sabendo no que creem e porque creem. No Brasil, quando o presbiterianismo foi iniciado (1859), o ensino dos símbolos de Westminster teve papel decisivo na consolidação de sua identidade como Igreja Reformada. Hoje, em nome de um suposto “pluralismo” pretensamente acadêmico, o que podemos perceber, é um enfraquecimento desta ênfase, mesmo nos Seminários ditos Reformados, acarretando um desfiguramento doutrinário por parte de muitos de seus pastores e consequentemente, dos membros da igre-ja. Por trás de todo pluralismo há o mito da neutralidade acadêmica,<sup>13</sup> como se fosse possível alguém ensinar sem seus pressupostos que conduzem a sua perspectiva da realidade. A nossa percepção e ação fundamen-tam-se em nossos pressupostos<sup>14</sup> os quais são reforçados, transformados, lapidados ou abandonados em prol de outros, conforme a nossa percepção dos “fatos”. Os pressupostos se constituem na janela (quadro de refe-rência) por meio da qual vejo a realidade; o difícil é identificar a nossa janela, ainda que sem ela nada en-xerguemos.<sup>15</sup> Assim, falar sobre a nossa cosmovisão, além de ser difícil verbalizá-la, é paradoxalmente des-necessário. Parece que há um pacto involuntário de silêncio o qual aponta para um suposto conhecimento comum: todos sabemos a nossa cosmovisão. Deste modo, só falamos, se falamos e quando falamos de nossa cosmovisão, é para os outros, os estranhos, não iniciados em nossa forma de pensar.<sup>16</sup><br>Tenho observado que se você sustentar uma posição teológica “histórica”, independentemente de sua tradi-ção e de sua argumentação, ela tenderá a ser considerada radical e limitada. Contudo, se você simplesmente se limitar a fazer críticas às tradições teológicas, valendo-se de clichês repetidos e mesmo já abandonados, sem propor nenhuma alternativa bíblica e historicamente viáveis, você será considerado um intelectual pro-fundo, com grande argúcia e capacidade crítica. Talvez até ouça a seu respeito: “aquele cara é meio liberal, mas, é uma capacidade; ele nos faz pensar...”. Esta é uma das falácias do chamado “academicismo” moder-no. <br>A epistemologia antecede à lógica e esta, por mais coerente que seja, se partir de uma premissa equivocada nos conduzirá a conclusões erradas e, portanto, a uma ética com fundamentos duvidosos e inconsistentes. Portanto, a questão epistemológica antecede à práxis e em grande parte a determina.<br>Contudo, como nos aprofundar no campo intelectual se abandonamos as questões epistemológicas? As pala-vras de Machen (1881-1937) no início do século XX não se tornam ainda mais eloquentes nos dias de hoje?: “A igreja está hoje perecendo por falta de pensamento, não por excesso do mesmo”.<sup>17</sup><br>No início do século XIX, ouvia-se o clamor de determinados grupos independentes nos Estados Unidos, que diziam o seguinte: “Nenhum credo senão a Bíblia”.<sup>18</sup> Atitude similar ainda hoje é observada em grupos ou pessoas, dentro de denominações chamadas históricas, que manifestam de forma clara o seu desprezo para com os Credos da Igreja ou, de modo velado, não se interessando por eles, como se os Credos fossem apenas uma série de pronunciamentos antiquados, sem nenhuma relevância para a igreja contemporânea ou como se eles pretendessem se constituir numa declaração de fé que rivalizasse com as Escrituras Sagradas, devendo, portanto, ser rejeitados por não estarem de acordo com o espírito da Reforma que, corretamente, enfatizou “Sola Scriptura”.<br>Quando tratamos deste tema, as questões que logo vêm à baila são: estariam tais grupos ou pessoas errados? Por outro lado, as denominações que têm as suas Confissões de Fé estariam incorrendo em erros? Neste caso, os Credos e as Confissões não estariam sendo colocados no mesmo nível das Escrituras, contrariando, assim, um dos princípios da Reforma, que diz: “Sola Scriptura”?<br>Consideramos oportuno realçar preliminarmente, que “Lutero e os reformadores não queriam dizer por Sola Scriptura que a Bíblia é a única autoridade da igreja. Pelo contrário, queriam dizer que a Bíblia é a única au-toridade infalível dentro da Igreja”.<sup>19</sup> A autoridade dos Credos era indiscutivelmente considerada pelos re-formadores – tendo inclusive Lutero e Calvino elaborado Catecismos para a Igreja –; contudo, somente as Escrituras são incondicionalmente autoritativas. Um juízo adequado envolve a justa medida; portanto, nem subestimar, nem superestimar. Por isso, os documentos da Igreja devem ser lidos com reverência e proveito dentro dos limites de sua riqueza e falibilidade.<sup>20</sup><br>Considerações Finais<br>“Deus permitiu aos heréticos fustigarem sua Igreja exatamente para despertar a mente pelo conflito e para levá-la a buscar a Palavra de Deus”, afirmou Abraham Kuyper.<sup>21</sup><br>Ao refletir sobre este assunto, ainda que introdutoriamente, devemos ter um espírito de gratidão, tendo como desafio nos apropriar das contribuições de nossos pais (tradição) e, em submissão ao mesmo Espírito, par-tindo das Escrituras, única autoridade infalível, e deste patrimônio riquíssimo buscar respostas para as inda-gações e questionamentos contemporâneos.<br>“Ouvimos, ó Deus, com os nossos próprios ouvidos: Nossos pais nos têm contado....” (Sl 44.1). Como bons filhos devemos atender ao Mandamento de Deus honrando os nossos Pais. <p>_____________________ <p><sup>1</sup> Mt 6.19,20; Lc 12.21; Rm 2.5; 1Co 16.2; 2Co 12.14; Tg 5.3; 2Pe 3.7. <br><sup>2</sup> Irineu (c. 120-202) usa a mesma expressão, dizendo: “Quem foi instruído por outro por meio da palavra é chamado filho de quem o instruiu e este pai daquele” (Irineu, <em>Irineu de Lião</em>, São Paulo: Paulus, 1995, IV.41.2. p. 513). Do mesmo modo Agostinho (Veja-se: Agostinho, <em>Comentário aos Salmos</em>, São Paulo: Paulus, 1997, Vol. 1, (Sl 44), p. 768). <br><sup>3</sup> João Calvino, <em>As Pastorais</em>, São Paulo: Paracletos, 1998, (1Tm 4.16), p. 126.<br><sup>4</sup> O <em>Martírio de Policarpo</em>, XII.2. In: H. Bettenson, <em>Documentos da Igreja Cristã</em>, São Paulo: ASTE., 1967, p. 39. Para um estudo crítico deste documento, inclusive no que se refere à data do martírio, veja-se: J.B. Lightfoot, <em>The Apostolic Fathers</em>, 2ª ed. Peabody Massachusetts: Hendrickson Publishers. © 1989, Vol. I, p. 646-722. Para uma visão abreviada desta discussão, ver: J.B. Lightfoot, <em>The Apostolic Fathers</em>, 10ª ed. Grand Rapids, Michigan: Baker, 1978, p. 103-106.<br><sup>5</sup> Agostinho (354-430) parece ter sido o primeiro a ampliar o conceito, incluindo São Jerônimo, um presbítero, entre os <em>Pais</em> (Cf. B. Altaner; A. Stuiber, <em>Patrologia</em>, 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 1988, p. 19). Seguindo o exemplo de Agostinho, Vicente de Lérins em 434, aplicou o termo Pai a diversos escritores eclesiásticos sem nenhuma distinção hierárquica. (Ver: Vicente de Lérins, <em>Commonitorium</em>, 31 e 33. In: Philip Schaff; Henry Wace, eds. <em>Nicene and Post-Nicene Fathers of Christian Church</em>, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, (reprinted). (Second Series), 1978, Vol. XI, p. 155 e 156. <br><sup>6</sup> Hubertus R. Drobner, <em>Manual de Patrologia</em>, Petrópolis, RJ: Vozes, 2003, p. 11-12.<br><sup>7</sup> E. Gilson, <em>A Filosofia na Idade Média</em>, São Paulo: Martins Fontes, 1995, “Introdução”, p. XXI. Do mesmo modo: Hubertus R. Drobner, <em>Manual de Patrologia</em>, p. 12; B. Altaner; A. Stuiber, Patrologia, p. 20.<br><sup>8</sup> João Calvino, <em>Cartas de João Calvino</em>, São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 53 e 54.<br><sup>9</sup> Vejam-se: <em>Confissão Gaulesa</em>, Cap. V; François Turretini, <em>Compêndio de Teologia Apologética</em>, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, Vol. 1, p. 228-234 (com valiosos documentos); Karl Barth, <em>Esboço de uma Dogmática</em>, São Paulo: Fonte Editorial, 2006, p. 13.<br><sup>10</sup> Dentro de outro contexto e abordagem, o historiador britânico contemporâneo, Eric Hobsbawn (1917-), num de seus livros, analisando a nossa presente era, diz que “quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem” (<em>A Era dos Extremos</em>, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 13).<br><sup>11</sup> Veja-se: Karl Barth, <em>Esboço de uma Dogmática</em>, São Paulo: Fonte Editorial, 2006, p. 16-17.<br><sup>12</sup> Gene Edward Veith, Jr.,<em> De Todo o Teu Entendimento</em>, São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 97.<br><sup>13</sup> A “neutralidade” é impossível tal qual a “objetividade” completa, no entanto, deve ser buscada. Gilberto Freyre expressou bem isto, ao dizer: "A perfeição objetiva nas Ciências do homem ou nos Estudos Sociais talvez não exista. Mas o afã de objetividade pode existir. É a marca do historiador intelectualmente honesto. E sua ausência, o sinal do intelectualismo desonesto" (Gilberto Freyre, na Apresentação da obra de Davi Gueiros Vieira, <em>O Protestantismo, A Maçonaria e a Questão Religiosa no Brasil</em>, Brasília, Editora Universidade de Brasília, 1980, p. 9). <br><sup>14</sup> “As pressuposições ainda determinam nossos destinos, mesmo a despeito de alguma inconsistência no caminho” (R.K. McGregor Wright, <em>A Soberania Banida: Redenção para a cultura pós-moderna</em>, São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1998, p. 15).<br><sup>15</sup> “Seria atenuar os fatos dizer que a cosmovisão ou visão de mundo é um tópico importante. Diria que compreender como são formadas as cosmovisões e como guiam ou limitam o pensamento é o passo essencial para entender tudo o mais. Compreender isso é algo como tentar ver o cristalino do próprio olho. Em geral, não vemos nossa própria cosmovisão, mas vemos tudo olhando por ela. Em outras palavras, é a janela pela qual percebemos o mundo e determinamos, quase sempre subconscientemente, o que é real e importante, ou irreal e sem importância” (Phillip E. Johnson no Prefácio à obra de Nancy Pearcey, <em>A Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural</em>, Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2006, p. 11).<br><sup>16</sup> Veja-se: James W. Sire, <em>O Universo ao Lado</em>, São Paulo: Hagnos, 2004, p. 21-22.<br><sup>17</sup> J.G. Machen, <em>Cristianismo y Cultura</em>, Barcelona: Asociación Cultural de Estudios de la Literatura Reformada, 1974, p. 19.<br><sup>18</sup> Cf. M.A. Noll, Confissões de Fé: In: Walter A. Elwell, ed. <em>Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã</em>, São Paulo: Vida Nova, 1988-1990, Vol. I, p. 340. Este tipo de declaração também tornou-se comum pelo menos, no início do século XX, quando alguns fundamentalistas além de repetirem a afirmação supra, também bradavam: “<em>Nenhum ‘CREDO', senão Cristo</em>” (Vejam-se:. R.B. Kuiper, <em>El Cuerpo Glorioso de Cristo: La Santa Iglesia</em>, Grand Rapids, Michigan: SLC., 1985, p. 100; L. Berkhof, <em>Introduccion a la Teologia Sistematica</em>, Grand Rapids, Michigan: T.E.L.L., c. 1973, p. 22; Gordon H. Clark, <em>Em Defesa da Teologia</em>, Brasília, DF.: Monergismo, 2010, p. 41). Entre o final dos anos 50 e início dos anos 60, Lloyd-Jones disse com tristeza: “No presente século há marcante aversão por credos, confissões e por definições precisas. O cristianismo tornou-se um vago e indefinido espírito de boa vontade e filantropia” (David M. Lloyd-Jones, <em>A Unidade Cristã</em>, São Paulo: PES, 1994, p. 213).<br><sup>19</sup> R. C. Sproul, Sola Scriptura: Crucial ao Evangelicalismo: In: J.M. Boice, ed. <em>O Alicerce da Autoridade Bíblica</em>, São Paulo: Vida Nova, 1982, p. 122. <br><sup>20</sup> Veja-se: François Turretini, <em>Compêndio de Teologia Apologética</em>, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, Vol. 1, p. 234.<br><sup>21</sup> Abraham Kuyper, <em>A Obra do Espírito Santo</em>, São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p. 57.</p></blockquote> <p><a href="http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=298">Teologia Brasileira - Artigo: A quem honra, honra: honremos nossos pais</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-83681049470557489052012-12-07T16:02:00.001-08:002012-12-07T16:02:23.042-08:00A ORIGEM DA BÍBLIA<p> </p> <blockquote> <h4><a href="http://faecad.com.br/site/artigos/a-origem-da-biblia/">A ORIGEM DA BÍBLIA</a></h4> <p><a title="faecad.com.br » A ORIGEM DA BÍBLIA" href="http://faecad.com.br/site/artigos/a-origem-da-biblia/">faecad.com.br » A ORIGEM DA BÍBLIA</a></p> <p><a><img title="Bíblia" alt="A origem da Bíblia" src="http://static-l3.blogcritics.org/10/06/11/137021/Bible.JPG" width="170" height="120"></a>A Bíblia é a revelação de Deus aos homens: o Todo-Poderoso revelou-se à humanidade plenamente através de seu Filho Jesus Cristo – palavra viva; tornou-se homem para dar ao gênero humano uma idéia concreta, definida e palpável do que seja a pessoa que devemos ter em mente quando pensamos em Deus – Deus é tal qual Jesus. <p>Toda a Bíblia se desenvolve ao redor da bela história de Cristo e de sua promessa de vida eterna. Seu aparecimento na terra, indubitavelmente, é o acontecimento central de toda a história. Cristo é o Verbo Divino, a Palavra de Deus em ação, tema unificador: o assunto central da Bíblia. <p>O Antigo Testamento forneceu o cenário para o surgimento do Messias. O Novo, descreve-o com perfeição. Assim, Cristo se esconde no Antigo Testamento e é desvendado no Novo. <p>Os crentes anteriores a Cristo olhavam adiante com grande expectativa, ao passo que os crentes de nossos dias vêem em Cristo a concretização dos planos de Deus: o perfeito e harmonioso cumprimento da Bíblia. <p><strong>Quem é o autor da Bíblia? Quem é seu real interprete?</strong> <p>Deus é o autor da Bíblia por excelência, e o Espírito Santo, seu real intérprete. Embora Deus seja o genuíno autor da Bíblia, inspirou cerca de 40 homens para escrevê-la. Esses homens tinham diferentes atividades, viviam distantes uns dos outros, tinham estilos e características distintas e eram provenientes de três continentes. O trabalho de todos levou pelo menos uns 1.500 anos – de Moisés ao apóstolo João. <p>Independente dessas circunstâncias, na Bíblia há um só plano, que de fato mostra que há um só autor divino, guiando os humanos. Isto é o que garante a unidade da revelação bíblica. <p><strong>A formação do cânon sagrado</strong> <p>Você conhece a origem da Bíblia? Sabe como, em quanto tempo e, em quais condições ela foi formada? Sabe o que ela representa e sempre representará para a humanidade? A palavra “cânon”, expressão latina, deriva-se do termo grego kanõn, que significa literalmente “vara reta de medir” ou “régua de carpinteiro”. Em outras palavras, este termo denota um padrão de medida excelente e rigoroso. Aplicado às Escrituras o Cânon significa aquilo que serve de norma, regra de fé e prática. Deste modo, o Cânon Sagrado é uma coleção de livros que foram aceitos por sua autenticidade e autoridade divinas. Isto significa que os livros que hoje formam a Bíblia satisfizeram o padrão, ou seja, foram dignos de serem aceitos e incluídos. Os livros da Bíblia são denominados canônicos para não serem confundidos com os apócrifos, escritos não inspirados e não autorizados por Deus. O emprego do termo “cânon” foi primeiramente aplicado aos livros da Bíblia por Orígenes (185-254 d.C). <p><strong>Como se formou, e em quanto tempo se completou o Cânon do Antigo Testamento?</strong> <p>O Cânon do Antigo Testamento foi formado num período aproximado de 1.046 anos – de Moisés a Esdras. Moisés começou a escrever o Pentateuco cerca de 1491 a.C., Esdras surge por volta de 445 a.C. Esdras, segundo a literatura judaica, na qualidade de escriba e sacerdote, presidiu um conselho formado por 120 membros chamado Grande Sinagoga. A Grande Sinagoga selecionou e preservou os rolos sagrados, determinando naquele tempo o cânon das Escrituras do Antigo Testamento (Ed 7.10,14). Foi essa mesma entidade que reorganizou a vida religiosa nacional dos repatriados e, mais tarde, deu origem ao supremo tribunal judaico denominado sinédrio. <p><strong>A formação do Cânon se deu gradualmente</strong> <p>Antes mesmo de Deus ter ordenado a Moisés que escrevesse, pela primeira vez, um memorial a respeito da vitória de seu povo sobre os amalequitas, a Palavra de Deus já circulava entre os homens sob o método da transmissão oral: “Escuta-me, mostrar-te-ei; e o que tenho visto te contarei; o que os sábios anunciaram, ouvindo-o de seus pais, e o não ocultaram…” (Jó 15.17,18). Agora observe as evidências da formação do cânon na própria narrativa bíblica. <p><strong>Moisés</strong> <p>Moisés começou a escrever o Pentateuco cerca de 1491 a.C., concluindo-o por volta de 1451 a.C. Não há evidência de que o homem tivesse a palavra de Deus escrita antes do dia em que Jeová disse a Moisés: “Escreve isto para memória num livro, e relata-o aos ouvidos de Josué…” (Êx 17.14). A memória de Amaleque seria riscada para sempre. Esse foi o juramento que fez o Senhor. O Todo-Poderoso queria que aquela vitória fosse registrada num livro para que Israel jamais se esquecesse daquele livramento, provisão e justiça divinos. Mais tarde, Deus haveria de configurar o Livro santo e reafirmar seus propósitos a Moisés: “Escreve estas palavras; porque conforme o teor destas palavras tenho feito aliança contigo e com Israel” (Êx 34.27). [grifo nosso] <p><strong>Josué e Samuel</strong> <p>Josué (1443 a.C), sucessor de Moisés, escreveu uma obra que colocou “perante o Senhor” (Js 24.26). Samuel (1095 a.C), último juiz e profeta, também escreveu, pondo seus escritos “perante o Senhor” (1 Sm 10.25). Afinal de contas, o que significa escrever e colocar “perante o Senhor”? Sobre isto, Deus já havia instruído a Moisés: “E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houver posto na arca o testemunho que te darei” (Êx 25.21). Tudo nos leva a crer que, naquele tempo, os livros sagrados eram depositados na Arca do Concerto à medida que iam sendo escritos. Deste modo, quem intentaria pelo menos tocar na santíssima Arca, onde o Altíssimo fulgurava sua glória? Deus havia arrumado uma forma bem original de preservar as Sagradas Escrituras. <p><strong>Isaías</strong> <p>Isaías (770 a.C), profeta e conselheiro de confiança do rei Ezequias, afirma que suas inspiradas profecias se cumpririam cabalmente e estariam registradas por escrito no “Livro de Jeová”. Trata-se de explícita referência às Escrituras na sua formação: “Buscai no livro do Senhor, e lede…” (Is 34.16). <p><strong>Salmos</strong> <p>Em 726 a.C. os Salmos já eram cantados: “Então o rei Ezequias e os príncipes disseram aos levitas que louvassem ao Senhor com as palavras de Davi, e de Asafe. E o louvaram com alegria e se inclinaram e adoraram” (2 Cr 29.30). <p><strong>Jeremias</strong> <p>O Senhor ordenou a Jeremias (626 a.C) que registrasse sua promessa de trazer seu povo do cativeiro: “A palavra que do Senhor veio a Jeremias dizendo: assim diz o Senhor Deus de Israel: Escreve num livro todas as palavras que te tenho falado” (Jr 30.1,2). <p><strong>Josias</strong> <p>No tempo do rei Josias (621 a.C), época em que o templo estava sendo reparado, o sacerdote Hilquias achou o “Livro da Lei” (2 Rs 22.8-10). Quando o Livro santo foi lido perante o rei, o grande monarca percebeu quanto o povo estava fora da vontade de Deus e renovou a aliança com o Senhor. <p>Este episódio é uma evidência da formação do cânon naquela época, porém, também patenteia-nos uma grande lição para os nossos dias. Quando a Palavra de Deus é relegada, o povo se corrompe. <p><strong>Daniel</strong> <p>Daniel (553 a.C) refere-se aos “livros” (Dn 9.2). Eram os rolos sagrados das Escrituras de então. <p><strong>Zacarias</strong> <p>Zacarias (520 a.C) declara que os profetas que o precederam falaram da parte do Espírito Santo (7.12). Não há aqui referências direta a escritos, mas há inferências. Zacarias foi o penúltimo profeta do Antigo Testamento, isto é, profeta literário. <p><strong>Neemias</strong> <p>Neemias nos seus dias (445 a.C), achou o livro das genealogias dos judeus que já haviam regressado do exílio (7.5). Certamente havia outros livros. <p><strong>Ester</strong> <p>Nos dias de Ester, o Livro Sagrado estava sendo escrito. Ester e Mardoqueu foram usados por Deus para livrar Israel do extermínio, intentado pelo maléfico Hamã. Para que esse feito fosse lembrado perpetuamente, instituíram e registraram “no livro” a festa de Purim: “… e escreveu-se no livro” (Et 9.32). <p><strong>Nos dias de Jesus</strong> <p>Na época de Jesus, os 39 livros do Antigo Testamento já eram plenamente aceitos pelo judaísmo como divinamente inspirados. O Senhor referiu-se repetidas vezes ao Antigo Testamento, reconhecendo-o como a Palavra de Deus (Mt 19.4 e 22.29). Para se conferir a confiança que os escritores do Novo Testamento tinham do Antigo, basta conferir as centenas de citações da Lei, dos profetas e dos escritos feitos por eles. <p>Concluímos que, começando por Moisés, à proporção que os livros iam sendo escritos, eram postos no tabernáculo, junto ao grupo de livros sagrados. Esdras, como já dissemos, após a volta do cativeiro, reuniu os diversos livros e os colocou em ordem, como coleção completa. Destes originais eram feitas cópias para as sinagogas largamente disseminadas. <p>O Cânon do Antigo Testamento só foi realmente reconhecido e fixado no Concílio de Jâmnia em 90 d.C. Houve muitos debates acerca da aprovação de certos livros, porém, o trabalho desse Concílio foi apenas ratificar aquilo que já era aceito por todos os judeus através dos séculos. <p><strong>Os livros apócrifos do Antigo Testamento</strong> <p>A palavra “apócrifo” significa, literalmente “escondido”, “oculto”, isto em referência a livros que tratem de coisas secretas, misteriosas, ocultas. No sentido religioso, o termo significa não genuíno, espúrio, suposto, ilegítimo. Os livros apócrifos foram escritos entre Malaquias e Mateus, ou seja, entre o Antigo e o Novo Testamento, numa época em que cessara por completo a revelação divina. Nunca foram reconhecidos pelos judeus como parte do cânon hebraico. Jamais foram citados por Jesus nem foram reconhecidos pela igreja primitiva. Apareceram pela primeira vez na Septuaginta, a tradução do Antigo Testamento feita do hebraico para o grego. Quando Jerônimo traduziu a famosa Vulgata, no início do século V, incluiu os apócrifos oriundos da septuaginta. São 11 os escritos apócrifos: sete livros e quatro acréscimos a livros. Os sete livros apócrifos constantes das Bíblias de edição católico-romana são: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeus, 2 Macabeus. Os quatro acréscimos ou apêndices são: Ester (a Ester 10.4–16.24); Cânticos dos três santos filhos (a Daniel 3.24-90); História de Suzana (a Daniel cap.13); Bel e o Dragão (a Daniel cap.14). Em 1546, no concílio de Trento, a Igreja Romana aprovou os apócrifos (escritos que apoiavam seus falsos ensinos) para combater o movimento da Reforma Protestante. <p><strong>O Cânon do Novo Testamento</strong> <p>Como no Antigo Testamento, homens inspirados por Deus escreveram aos poucos os livros que compõem o cânon do Novo Testamento. Sua formação levou apenas duas gerações: quase 100 anos. Em 100 d.C. todos os livros do Novo Testamento estavam escritos. O que demorou foi o reconhecimento canônico, isto motivado pelo cuidado e escrúpulo das igrejas de então, que exigiam provas concludentes da inspiração divina de cada um desses livros. Outra coisa que motivou a demora na canonização foi o surgimento de escritos heréticos e espúrios com pretensão de autoridade apostólica. Trata-se dos livros apócrifos do Novo Testamento. <p><strong>Por que formar um cânon para o Novo Testamento?</strong> <p>Jesus foi o redentor de quem o Antigo Testamento deu testemunho. Suas palavras, segundo eles, não podiam ter menos autoridade do que a Lei e os Profetas. Convencidos disto, os cristãos as repetiam sempre e as colocaram na forma escrita que se tornou o núcleo do cânon. <p>O tempo estava passando. Enquanto a regra tradicional da “doutrina apostólica baseada nos ensinos de Cristo e na interpretação do seu trabalho” foi mantida, não houve necessidade de escrevê-la. Mas, com a morte dos apóstolos, um a um, a tradição oral tornou-se insuficiente. As dissensões nas igrejas também tornaram o apelo à palavra escrita tanto natural quanto necessário. <p>Nenhum livro podia ser declarado Escritura, se não contivesse as ênfases que o tornasse como tal. Prevalecia uma unanimidade surpreendente entre as igrejas quanto aos escritos que falavam convincentemente de Deus. <p>O cânon do Novo Testamento aumentou sob a orientação de um instinto espiritual, em lugar da imposição de uma autoridade externa. Os escritos aceitos eram de autoria daqueles honrados pela Igreja – Mateus, João, Paulo, Pedro – assim como de pessoas menos conhecidas, apoiadas por uma autoridade apostólica – Pedro por trás de Marcos, Paulo por trás de Lucas. Alguns livros levaram mais tempo para alcançar a canonicidade. O Cânon do Novo Testamento se fixou de forma quase universal no século IV d.C., com Atanásio de Alexandria (325 d.C.). No ano de 367 d.C. Atanásio enviou uma carta estabelecendo a lista dos livros sagrados que deviam ser lidos nas igrejas. Essa lista era exatamente a mesma que contém os atuais vinte e sete livros do Novo Testamento. Porém, o cânon neotestamentário só foi definitivamente reconhecido e fixado, quando uma lista idêntica a de Atanásio foi aprovada no concílio de Cartago em 397 d.C. <p><strong>A Bíblia é fruto da mente de Deus</strong> <p>Concluímos que a Bíblia é como a construção de um grande prédio, em que há muitos operários empregados. Cada um sabe bem o seu ofício, porém todos dependem do plano do arquiteto. Ela é perfeita e harmoniosa. Embora tivesse havido tantos autores humanos, a unidade, simplicidade e singularidade da Bíblia indicam que houve uma só mente por trás de todas, a mente de Deus. Os autores humanos fornecem variedade de estilo e matéria. O autor divino garante unidade de revelação e ensino. Teólogos liberais, através da danosa Alta Crítica, fazem de tudo para colocar a Bíblia em descrédito. Chegam a sustentar que ela é uma espécie de história secular do esforço do homem por encontrar a Deus. Rejeitamos essa idéia com repugnância! A Bíblia é a Palavra viva de Deus que narra o esforço do Todo-Poderoso por revelar-se e salvar o homem perdido. <p><em><a href="http://faecad.com.br/site/wp-content/uploads/2012/11/MARCOS-TULER.jpeg"><img title="MARCOS TULER" alt="" src="http://faecad.com.br/site/wp-content/uploads/2012/11/MARCOS-TULER.jpeg" width="103" height="112"></a>Marcos Tuler é pedagogo, bacharel em teologia, pós-graduado em docência superior, conferencista, articulista, professor e orientador pedagógico do Seminário Evangélico Boa Esperança no Rio de Janeiro. É chefe do setor de Educação Cristã da CPAD e autor dos livros Manual do Professor da Escola Dominical e Recursos Didáticos para a Escola Dominical. (escoladominical@cpad.com.br)</em></p></blockquote> <p><a href="http://faecad.com.br/site/artigos/a-origem-da-biblia/">faecad.com.br » A ORIGEM DA BÍBLIA</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-77585135413124486072012-12-07T15:40:00.001-08:002012-12-07T15:40:20.824-08:00Paulo, um Modelo de Líder-Servidor<p> </p> <blockquote> <p><b>Paulo, um Modelo de Líder-Servidor</b> <p>O líder-servidor não age egoisticamente, antes serve ao povo de Deus com espírito voluntário e solícito. <p><b><i>Líder-servidor:</i></b><i> Indivíduo que, na moderna administração, é visto como o modelo ideal de liderança, pois, em vez de chefiar friamente, serve aos liderados de modo que constrange-os a trabalhar em prol do bem coletivo.</i> <p><i>Você é um cooperador de Cristo? Atualmente muitos querem exercer liderança, mas poucos querem servir ao Mestre e a Sua Igreja. Jesus, enquanto homem perfeito, é o nosso exemplo de líder-servidor. Certa vez, Ele declarou que não veio a esse mundo para ser servido, mas para servir (Mt 20.26-28). Paulo foi um homem que seguiu as pisadas do Mestre. Ele procurou servir a Jesus em todo o tempo. Mesmo sofrendo retaliação e rejeição de alguns, Paulo amou, liderou e serviu a igreja.</i> <p>No capítulo seis de 2 coríntios, Paulo em sua defesa, dando provas e descrevendo seu ministério de reconciliação, no qual ele atuava como embaixador de Cristo, representando os interesses do Reino de Deus na terra nos deixa uma lição para hoje, vejamos. <p>Sua liderança é demonstrada em serviço, e ele até se identifica em algumas de suas cartas como servo (Rm 1.1; 2 Co 4.5; Tt 1.1). Seu modelo de líder-servidor era o próprio Jesus, que nos deixou um grande exemplo (Jo 13.1-17; Fp 2.5-8). Por isso, Paulo exortou aos coríntios que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor (1 Co 11.1). <p>PAULO SE IDENTIFICA COMO SERVIDOR DE CRISTO (2 Co 6.1,2) <p><b>1. Paulo se descreve como cooperador de Deus no ministério da reconciliação (v.1).</b> A organização dos capítulos da Bíblia (não somente das epístolas paulinas) muitas vezes não obedece à estrutura lógica dos versículos. Os dois primeiros versículos do capítulo 6 são um complemento do capítulo cinco. Quando Paulo usa o plural e “nós, cooperando também com ele”, refere-se ao Senhor Jesus que realizou a obra expiatória, pois o Pai o fez pecado por nós (5.21), a fim de pagar a dívida da humanidade, reconciliando-nos com o Criador. <p>Ao tornar conhecida a obra da redenção, Paulo afirma que estamos cooperando com Jesus Cristo. Deus não depende de ninguém para fazer o que precisa ser feito, mas Ele deseja uma relação de comunhão e serviço em conjunto com o homem, para que este tenha o privilégio de participar do ministério da reconciliação. <p><b>2. Paulo, um modelo de líder-servidor.</b> Paulo aprendeu com Jesus que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar, pois o Mestre mesmo disse que não tinha vindo ao mundo para ser servido, mas para servir (Mt 20.26-28). O apóstolo dedicou, pois, sua vida e personificou sua liderança como um líder-servidor. Ele procurou imitar o Mestre em tudo, servindo apenas aos interesses da Igreja de Cristo (2 Co 12.15; Fp 2.17; 1 Ts 2.8). <p><b>3. Paulo desperta os coríntios para a chegada do tempo aceitável (v.2).</b> O versículo dois é uma citação de Isaías 49.8. Neste vaticínio do profeta messiânico, surge o Servo do Senhor (que é o Cristo profetizado), com a promessa de ajuda no dia em que a salvação for manifestada aos gentios. Paulo usa a profecia para anunciar que o tempo aceitável (favorável) é agora, o dia da salvação é hoje, e a proclamação do Evangelho que pregava está no presente. O tempo aceitável por Deus e pelos homens é agora, e todos podem participar livremente da reconciliação oferecida em Cristo. A parte final do versículo dois evidencia a preocupação paulina com os coríntios em relação à graça de Deus. A graça salvadora é para “agora”, porque este é o momento oportuno de sua aceitação. <p>Paulo aprendeu com Jesus que o serviço é a postura ideal para quem deseja liderar na vida eclesiástica, pois o Mestre mesmo disse que não tinha vindo ao mundo para ser servido, mas para servir. <p>A ABNEGAÇÃO DE UM LÍDER-SERVIDOR (6.3-10) <p><b>1. O cuidado de um líder-servidor.</b> Paulo volta a descrever as agruras do seu ministério apostólico, a fim de fortalecer o fato de que o líder na Igreja de Cristo precisa estar pronto para enfrentar as dificuldades inerentes ao ministério. O apóstolo afirma essa verdade, com as seguintes palavras: “não dando nós escândalo em coisa alguma” (v.3). Em outras palavras, ele estava dizendo que evitava dar qualquer “mau testemunho”, para que o seu ministério em particular e o de seus companheiros não fossem desacreditados. <p><b>2. Experiências de um líder-servidor (vv.4-6).</b> Nos versículos 4 a 6, Paulo descreve seu ministério apostólico apresentando uma série de seis tribulações e aflições experimentadas por ele. Didaticamente, ele separa esses acontecimentos em três conjuntos, contendo três “experiências” cada. Nos versículos 4 e 5, ele menciona: “aflições, necessidades e angústias” e “açoites, prisões e tumultos”. O primeiro e segundo conjuntos descrevem as várias situações de sofrimento, que causaram danos físicos e materiais ao apóstolo Paulo. Ainda no versículo cinco, ele menciona “trabalhos, vigílias e jejuns”, referindo-se às dificuldades enfrentadas em seu ministério. Porém, apesar de tudo isso, Paulo não se envergonha do Evangelho de Cristo nem desiste de continuar seu trabalho. <p><b>3. Os elementos da graça que o sustentaram nestas experiências (vv.7-10).</b> Em contraposição às seis dificuldades mencionadas acima, no versículo seis, Paulo apresenta outros seis “elementos” que lhe deram força interior, resultantes da graça, e que o sustentaram, bem como a seus companheiros, naquelas tribulações: “pureza, ciência (conhecimento), longanimidade, benignidade, a presença do Espírito Santo e o amor não fingido (verdadeiro)”. <p>A “pureza”, que é o primeiro elemento, tem a ver com a atitude de um coração íntegro e mãos limpas para realizar a obra de Deus. Ao citar “ciência”, Paulo referia-se ao conhecimento da Palavra de Deus. “Longanimidade” fala da capacidade de suportar injúrias e desprezos, sem nutrir ressentimentos. A “benignidade”, traduzida às vezes por bondade, possibilita o líder cristão a não agir com revanche ou desforra. Fazer algo no Espírito Santo significa reconhecer a sua direção em todas as decisões da nossa vida. Por último, Paulo fala do “amor”, que deve este ser a nossa maior motivação para o exercício ministerial. Todos esses elementos positivos têm sua fonte no Espírito Santo (v.6), o qual produz o amor não fingido. <p>AS ARMAS DE ATAQUE E DEFESA DE UM LÍDER-SERVIDOR <p><b>1. As armas da justiça numa guerra espiritual (v.7).</b> Quando usa a metáfora de “armas”, a mente de Paulo parece transferir-se para um campo de batalha. Como embaixador de Cristo, sente-se também como “um soldado” preparado para a luta. Suas armas não são materiais ou exteriores; são espirituais (Ef 6.11-17; 1 Ts 5.8). Sua força interior é o “poder de Deus” que o capacita a enfrentar as adversidades sem se render ou transigir em sua integridade moral e espiritual. <p><b>2. Os contrastes da vida cristã na experiência de um líder-servidor (vv.8-10).</b> Nos versículos 8 a 10, o texto mostra alguns paradoxos da experiência de Paulo como servo do Senhor. O <i>Comentário Bíblico Pentecostal</i> da CPAD afirma que Paulo “experimentou louvor e vergonha; foi elogiado e caluniado, visto como um genuíno servo de Deus e como uma fraude enganosa; foi tratado como uma celebridade e também ignorado” (p.1099). Ora, em todas essas ocasiões, Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina. Essas experiências deram-lhe condições de ter alegria frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da inefável riqueza celestial. <p><b>3. Paulo dá uma resposta aos adeptos da Teologia da Prosperidade (v.10).</b> “Como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo e possuindo tudo”. Paulo fala literalmente de pobreza material. Não há nada metafórico nessa frase. Ele fortalece o conceito de que a possessão material não é símbolo de riqueza espiritual. Por isso, a riqueza que Paulo podia oferecer era proveniente do Evangelho de Cristo. Dessa forma, o apóstolo demonstra que a pobreza terrena não significa nada, e que ninguém precisa tornar-se pobre para obter riquezas espirituais. A questão aqui é: Qual a nossa prioridade - Deus ou o dinheiro? Pois ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.24). <p>Paulo superou as dificuldades e circunstâncias sem perder de vista a perspectiva divina. Estas experiências lhe deram condições de ter alegria frente à tristeza e, pela pobreza material, ter a certeza da riqueza celestial. <p>CONCLUINDO <p>Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus que foi, é e sempre será o modelo perfeito de líder-servidor. Ele viveu para fazer a vontade do Pai e servir a todos (Mc 10.45). <p><b>“Agora é o Dia da Salvação 6.1,2.</b> Como cooperadores de Deus, que pertencem a Ele, como também trabalham para Ele, e como embaixadores de Cristo (2 Co 5.20), Paulo e sua equipe exortavam os coríntios a não receber a graça de Deus sem resultado algum. Os coríntios tinham recebido a graça de Deus, inclusive a salvação por Cristo, mas eles não deviam supor que a salvação é mantida automaticamente. É possível ‘deixá-la ir por nada’ (2 Co 6.1, NEB). Isto aconteceria se eles voltassem à antiga maneira de viver ou se dessem ouvidos aos críticos ‘superespirituais’ ou aos falsos apóstolos que estavam ensinando um evangelho diferente (cf. 2 Co 11.4; Gl 2.21). Precisamos viver de acordo com a nova vida que nos foi dada (cf. Jo 15.2; Deus tira os ramos que não dão frutos). A seguir, Paulo cita Isaías 49.8 e o aplica aos coríntios. Eles estavam vivendo nos dias em que a profecia estava sendo cumprida. É o dia de Deus, o tempo de Deus. Paulo não diminui a importância da era futura ou as últimas coisas. Mas eles têm de reconhecer que esta é a era final antes da era milenar. Agora é o dia em que Deus torna possível a reconciliação a Ele por Cristo. Hoje é o dia da salvação (cf. Hb 3.12-15). À medida que nos aproximamos do fim dos tempos também temos de aplicar as observações de Paulo à nossa época, de forma que não recebamos a graça de Deus ‘em vão’ [...]. Nada seria mais triste que ter recebido a graça de Deus e, no fim, se perder”. <p>(HORTON, S. M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. 1.ed. RJ, CPAD, 2003, pp.213-14.) <p>Bibliografia Elienai Cabral</p></blockquote> <p><a href="http://www.ebdareiabranca.com/2012/4trimestre/licao10ajuda2.html">Paulo, um Modelo de Líder-Servidor</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-41367352221470195432012-11-19T17:19:00.001-08:002012-11-19T17:19:22.206-08:00A alegria do crente é ultra-CIRCUNSTANCIAL<p> </p> <blockquote> <p><strong>A alegria do crente é ultra-circunstancial</strong> <p>Tiago, líder da igreja de Jerusalém, escreve para as doze tribos da dispersão, gente que estava vivendo no vale do sofrimento, perdendo seus bens e sua liberdade. Para esses crentes fuzilados pelos ventos da perseguição, Tiago traz uma palavra de encorajamento. Destacaremos, aqui, alguns pontos importantes: <br>Em primeiro lugar, as provações na vida do crente são necessárias. Tiago escreveu: "Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações (Tg 1.2). Passar pelo vale da prova não significa ausência do amor de Deus. Ser provado não é falta de fé nem expressão de imaturidade espiritual. A prova é diferente da tentação. O inimigo nos tenta para nos enfraquecer; Deus nos prova para nos fortalecer. O inimigo nos tenta para nos derrubar; Deus nos prova para nos transformar. Um atleta só tem um desempenho notório quando se submete à disciplina das provas. Através das provas, Deus vai esculpindo em nós o caráter de Cristo. Por meio do sofrimento, Deus vai nos burilando e nos tornando semelhantes a Cristo, que aprendeu pelas coisas que sofreu.<br>Em segundo lugar, as provações na vida do crente são variadas. Tiago diz que os crentes passam não por poucas, mas por várias provações. Essa palavra significa "de diversas cores". Há provas amenas e provas severas. Há provas leves e provas pesadas. Há diversas tonalidades de provas. Para cada prova, entretanto, há uma graça especial de Deus que nos capacita a enfrentá-la. Deus não nos prova além de nossas forças. Com a prova, Deus provê também o livramento. As provas não são produto do acaso, mas têm sua gênese na soberana providência divina. Mesmo quando o diabo e suas hostes lançam seus dardos inflamados contra nós, Deus transforma essas situações em bênção para nós. Podemos afirmar, com uma convicção inabalável: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28). <br>Em terceiro lugar, as provações na vida do crente são passageiras. As provas vêm e vão, mas nós prosseguimos em nossa jornada rumo ao céu. Cruzamos desertos tórridos, descemos a vales escuros, escalamos montanhas íngremes e atravessamos pântanos perigosos, mas mesmo sangrando nossos pés nesse caminho estreito, marchamos resolutamente rumo à bem-aventurança eterna. Nós nos alegramos não por ficarmos nas provas, mas por passarmos por elas. <br>Em quarto lugar, as provações na vida do crente são propositais. O projeto de Deus é nossa maturidade espiritual. A provação produz perseverança e a perseverança tem como objetivo sermos perfeitos e íntegros, em nada deficientes (Tg 1.3,4). Não há maturidade espiritual sem prova. Não há fortalecimento das musculaturas da nossa alma sem exercício. Somos provados para sermos aprovados. A fornalha das provações queimam apenas nossas amarras. Deus nos predestinou para sermos conformes à imagem do seu Filho e Deus está trabalhando em nós, transformando-nos de glória em glória, na imagem de Cristo. O cinzel de Deus é a prova. As provações tem como propósito nos desmamar das glórias deste mundo e colocar nossos olhos na recompensa eterna.<br>Em quinto lugar, as provações na vida do crente são enfrentadas com toda alegria. Não somos como os estoicos que acreditam num destino cego. Não vivemos debaixo do rolo compressor das circunstâncias irremediáveis. Nossa vida é governada pelas mãos daquele que está assentado na sala de comando do universo e governa o mundo. Alegramo-nos não no sofrimento da prova, mas na convicção de que Deus está no controle de toda e qualquer situação e utilizará até mesmo a nossa dor para o nosso bem final. Afirmamos, portanto, com entusiasmo, que a alegria do crente é ultra-circunstancial. <p>Rev. Hernandes Dias Lopes <p><img alt="" src="http://ministerio.hernandesdiaslopes.com.br/news/5px.gif" width="5" height="5"> <p>Copyright ©2012 Hernandes Dias Lopes. Todos os direitos reservados.</p></blockquote> <p><a href="http://tr.delivery.whservidor.com/index.dma/DmaPreview?5959%2c178%2c9979%2c2c19d89daf2a5c019c01cf7ee5c77c33">http://tr.delivery.whservidor.com/index.dma/DmaPreview?5959%2c178%2c9979%2c2c19d89daf2a5c019c01cf7ee5c77c33</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-71304057592486808892012-11-06T14:01:00.001-08:002012-11-06T14:01:03.471-08:00A SALVAÇÃO NA PERSPECTIVA DO TEMPO<p> </p> <blockquote> <p><strong>A salvação na perspectiva do tempo</strong> <p>A salvação é obra de Deus e não do homem. É salvação do pecado e não no pecado. É salvação pela graça divina e não pelo mérito humano. É recebida pela fé e não pelas obras. A salvação foi planejada na eternidade, é executada na história e será consumada no segunda vinda de Cristo. A salvação pode ser analisada na perspectiva do tempo. Quanto ao passado já fomos salvos, quanto ao presente estamos sendo salvos e quanto ao futuro seremos salvos. Quanto ao passado, já fomos salvos da condenação do pecado; quanto ao presente, estamos sendo salvos do poder do pecado; e quanto ao futuro, seremos salvos da presença do pecado. Vejamos esses três tempos da salvação: <br>Em primeiro lugar, quanto à justificação já fomos salvos. A justificação é um ato e não um processo. É feita fora de nós e não em nós. Acontece no tribunal de Deus e não em nosso coração. Pela justificação, Deus nos declara justos em vez de nos tornar justos. A justificação é completa e não possui graus. Todos os salvos estão justificados de igual forma. A justificação é um ato legal e forense. Com base na justiça de Jesus, o Justo, Deus justifica o injusto sem deixar de ser justo. Seria injusto Deus justificar o injusto. Porém, Deus, é justo e o justificador do que crê. Isso, porque Deus satisfez sua justiça quando entregou seu Filho, o Advogado Justo, para sofrer as penalidades que nós deveríamos sofrer. Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. Agradou a Deus moê-lo. Jesus foi traspassado pelos nossos pecados. Ele foi feito pecado por nós. Ele bebeu, sozinho, todo o cálice cheio da ira de Deus contra nós, pois éramos filhos da ira. Pela morte de Cristo a lei foi cumprida e a justiça foi satisfeita, de tal maneira que, agora, Deus pode ser justo e justificador. Deus considerou satisfatório o sacrifício substitutivo do seu Filho e nos declarou quites com sua justiça. Já não pesa mais nenhuma condenação sobre aqueles que estão em Cristo Jesus, pois o próprio Jesus é a nossa justiça.<br>Em segundo lugar, quanto à santificação estamos sendo salvos. A salvação já está consumada pelo sacrifício perfeito e irrepetível de Cristo. Diante do tribunal de Deus já estamos salvos. Nossos pecados passados, presentes e futuros já foram tratados na cruz de Cristo. Porém, quanto ao processo da santificação, estamos sendo transformados de glória em glória na imagem de Cristo. Agora, Deus está trabalhando em nós, formando em nós o caráter de seu Filho. Se a justificação é um ato, a santificação é um processo que começa na regeneração e só terminará na glorificação. Se a justificação não tem graus, a santificação tem. Nem todos os salvos estão na mesma escala de crescimento rumo à maturidade. Precisamos, dia a dia, negarmo-nos a nós mesmos. Precisamos de alimento sólido e de exercício contínuo, a fim de fortalecermos as musculaturas da nossa alma. Se Cristo é o nosso substituto na justificação, ele é o nosso modelo na santificação. <br>Em terceiro lugar, quanto à glorificação seremos salvos. A salvação é um fato pretérito, uma realidade presente e uma garantia futura. Todos aqueles que foram conhecidos por Deus de antemão, foram também predestinados, chamados, justificados e glorificados. Muito embora a glorificação seja um fato consumado nos decretos de Deus, há de historificar-se apenas na segunda vinda de Cristo. Nós, que já fomos salvos da condenação do pecado e estamos sendo salvos do poder do pecado, seremos, então, salvos da presença do pecado. Receberemos um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso e celestial, semelhante ao corpo da glória de Cristo. Quando Cristo voltar, em sua majestade e glória, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro e os que estiverem vivos, serão transformados e arrebatados para encontrarem o Senhor Jesus nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Essa expectativa bendita não é apenas uma vaga esperança, mas uma certeza inabalável. Nós que fomos escolhidos na eternidade e chamados eficazmente no tempo, seremos recebidos na glória! <p>Rev. Hernandes Dias Lopes <p><a href="http://tr.delivery.whservidor.com/index.dma/DmaPreview?5959%2c174%2c9979%2c3f9a93da5fe971b3270c156ac75b039a" target="_blank">Hernandes Dias Lopes</a></p></blockquote> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-65710047077426102212012-08-08T18:15:00.001-07:002012-08-08T18:15:52.749-07:00Editora Fiel - Artigo: Um Desafio às Mulheres<p><a title="Editora Fiel - Artigo: Um Desafio às Mulheres" href="http://r20.rs6.net/tn.jsp?e=001QXiRFxeLV8jGig6sLJZZbaU2DAQcvZ7ad2GquGTX7Mm6GhBG6njZkvX0DplU0N4qMMMe9YzFfrm5YOuEqUfDZZaHJml-QM83cJFqZyf9tepD5CQH8KJRU4GnUdvQsvDGD6eVtiLqRlQThbTLu6keKX3rjgY9XXFY">Editora Fiel - Artigo: Um Desafio às Mulheres</a><a title="Editora Fiel - Artigo: Um Desafio às Mulheres" href="http://r20.rs6.net/tn.jsp?e=001QXiRFxeLV8jGig6sLJZZbaU2DAQcvZ7ad2GquGTX7Mm6GhBG6njZkvX0DplU0N4qMMMe9YzFfrm5YOuEqUfDZZaHJml-QM83cJFqZyf9tepD5CQH8KJRU4GnUdvQsvDGD6eVtiLqRlQThbTLu6keKX3rjgY9XXFY">Editora Fiel - Artigo: Um Desafio às Mulheres</a> </p> <blockquote> <p> <h4>Um Desafio às Mulheres</h4> <p><a href="http://r20.rs6.net/busca_artigos.php?criterio_busca_livros=John Piper&pagina=1&busca_livros=2"> <h5><font color="#0000ff">John Piper</font></h5></a> <p><font color="#000000" size="3">John Piper é um dos ministros e autores cristãos mais proeminentes e atuantes dos dias atuais, atingindo com suas publicações e mensagens milhões de pessoas em todo o mundo. Ele exerce seu ministério pastoral na Bethlehem Baptist Church, em Minneapolis, MN, nos EUA desde 1980.</font> <p><font color="#000000" size="3">Neste breve texto, o pastor John Piper enumera, como que em oração, uma lista de importantes conselhos direcionados às mulheres cristãs, a fim de que vivam para a glória de Cristo.</font> <ol> <li><font color="#000000" size="3">Que tudo da sua vida - em qualquer esfera - seja devotado à glória de Deus. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que as promessas de Cristo sejam confiadas tão plenamente que paz, alegria e força encham sua alma a ponto de transbordar. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que essa plenitude de Deus abunde em atos diários de amor, de forma que as pessoas possam ver suas boas obras e glorificar ao seu Pai no céu. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês sejam mulheres do Livro, que amem, estudem e obedeçam a Bíblia em cada área do seu ensino. Que a meditação sobre a verdade bíblica possa ser a fonte de esperança e fé. E que vocês continuem a crescer em entendimento através de todos os capítulos de sua vida, nunca pensando que o estudo e o crescimento são apenas para os outros. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês sejam mulheres de oração, de forma que a Palavra de Deus se abra para vocês; e o poder da fé e santidade desça sobre vocês; e sua influência espiritual crescerá no lar, na igreja e no mundo. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês sejam mulheres que tenham uma profunda compreensão da graça soberana de Deus, fortalecendo todo esse processo espiritual; que sejam pensadoras profundas sobre as doutrinas da graça, e amantes e crentes profundos dessas coisas. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês sejam totalmente comprometidas ao ministério, seja qual for o seu papel específico, que não desperdicem o seu tempo em revistas de senhoras ou hobbies inúteis, assim como seus maridos não deveriam desperdiçar o tempo deles em esportes excessivos ou coisas sem propósito na garagem. Que você redima o tempo para Cristo e seu reino. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês, se solteiras, explorem seu solteirismo para a plena devoção a Cristo e não sejam paralisadas pelo desejo de se casar. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês, se casadas, apoiem a liderança do seu marido de maneira criativa, inteligente e sincera, tão profundamente como uma obediência a Cristo permitir; que vocês o encorajem em seu papel designado por Deus como o cabeça; que vocês o influenciem espiritualmente primariamente através da sua tranquilidade destemida, santidade e oração. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês, se tiverem filhos, aceitem a responsabilidade com o seu marido (ou sozinhas, se necessário) de criar os filhos que esperam no triunfo de Deus, compartilhando com ele o ensino e a disciplina das crianças, e dando aos filhos aquele toque e cuidado protetor especial que vocês são unicamente capacitadas para dar. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês não assumam que o emprego secular é um desafio maior ou um melhor uso da sua vida que as oportunidades incontáveis de serviço e testemunho no lar, na vizinhança, comunidade, igreja e no mundo. Que não proponham somente a pergunta: Carreira vs. Mãe em tempo integral? Mas que perguntem tão seriamente: Carreira em tempo integral vs. Liberdade para o ministério? Que vocês perguntem: O que seria maior para o Reino - ser empregado de alguém que lhe diga o que você deve fazer para seu negócio prosperar, ou ser um agente livre de Deus, sonhando o seu próprio sonho sobre como seu tempo, seu lar e sua criatividade poderiam fazer o negócio de Deus prosperar? E que em tudo isso você faz suas escolhas não sobre a base de tendências seculares ou expectativas de estilo de vida, mas sobre a base do que fortalecerá a sua família e promoverá a causa de Cristo. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês parem e (com seus maridos, se forem casadas) planejem as várias formas da sua vida ministerial em capítulos. Os capítulos são divididos por várias coisas - idade, força, solteirismo, casamento, escolha de emprego, crianças no lar, crianças na escola, netos, aposentadoria, etc. Nenhum capítulo é tudo alegria. A vida finita é uma série de permutas. Encontrar a vontade de Deus, e viver para a glória de Cristo plenamente em cada capítulo é o que faz dele um sucesso, não se ele se parece com o capítulo de outra pessoa ou se tem nele o que o capítulo cinco terá. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês desenvolvam uma mentalidade e um estilo de vida guerreiro; que nunca se esqueçam que a vida é breve, que milhões de pessoas estão entre o céu e o inferno todos os dias, que o amor ao dinheiro é suicídio espiritual, que os objetivos de mobilidade ascendente (roupas chiques, carros, casas, férias, comidas, hobbies) são um substituto pobre para os objetivos de viver para Cristo com toda a sua força, e maximizar sua alegria no ministério ao ajudar pessoas. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que em todos os seus relacionamentos com os homens vocês procurem a direção do Espírito Santo ao aplicar a visão bíblica da masculinidade e feminilidade; que vocês desenvolvam um estilo e comportamento que faça justiça ao papel único que Deus deu aos homens para serem responsáveis pela liderança graciosa com relação às mulheres - uma liderança que envolve elementos de proteção, cuidado e iniciativa. Que vocês pensem criativamente e com sensibilidade cultural (assim como ele deve fazer) ao moldar o estilo e ajustar o tom de sua interação com os homens. </font> <li><font color="#000000" size="3">Que vocês vejam a direção bíblica para o que é apropriado e inapropriado para os homens e mulheres em relação uns para com os outros, não como restrições arbitrárias sobre a liberdade, mas como prescrições sábias e graciosas de como descobrir a verdadeira liberdade do ideal de complementaridade de Deus. Que vocês não mensurem sua potencialidade pelas poucas funções restringidas, mas pelas incontáveis oferecidas. </font></li></ol> <p><font color="#000000" size="3">Fonte: </font><a href="http://pt.desiringgod.org/"><font color="#000000" size="3">Desiring God</font></a><br><font color="#000000" size="3">Tradução: Desiring God</font></p></blockquote> <p><a href="http://r20.rs6.net/tn.jsp?e=001QXiRFxeLV8jGig6sLJZZbaU2DAQcvZ7ad2GquGTX7Mm6GhBG6njZkvX0DplU0N4qMMMe9YzFfrm5YOuEqUfDZZaHJml-QM83cJFqZyf9tepD5CQH8KJRU4GnUdvQsvDGD6eVtiLqRlQThbTLu6keKX3rjgY9XXFY">Editora Fiel - Artigo: Um Desafio às Mulheres</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-91711470253646982832012-07-31T17:43:00.001-07:002012-07-31T17:43:43.281-07:00Editora Fiel - Artigo: A Maldição do Homem Moderno<p><a title="Editora Fiel - Artigo: A Maldição do Homem Moderno" href="http://r20.rs6.net/tn.jsp?e=001bdFjqwMB_-V1z7tsDDGJE2HY_mKaJTcfIJi3bIxYatdw4OAT6ClUrNwHRk8Hu5u2w2VNAX_qKmrT4hrWRUCDjkL9A3rEfXzCmYC597j4CKj3aHSfbsyLTL5u9BrJbb57DBILBATPWm4Zn_8V4hvtui1D-Sj1Bx8X">Editora Fiel - Artigo: A Maldição do Homem Moderno</a> </p> <blockquote> <h4>A Maldição do Homem Moderno</h4> <p><a href="http://r20.rs6.net/busca_artigos.php?criterio_busca_livros=A.W. Tozer&pagina=1&busca_livros=2"> <h5><font color="#0000ff">A.W. Tozer</font></h5></a> <p>Existe uma maldição antiga que permanece conosco até hoje — a disposição da sociedade humana de ser completamente absorvida por um mundo sem Deus.<br>Embora Jesus Cristo tenha vindo a este mundo, este é o pecado supremo dos incrédulos, o qual levou o homem a não sentir — nem sentirá — a presença dEle que permeia todas as coisas. O homem não pode ver a verdadeira Luz, tampouco pode ouvir a voz do Deus de amor e verdade.<br>Temos nos tornado uma sociedade “profana” — completamente envolvida em nada mais do que os aspectos físico e material desta vida terrena. Homens e mulheres se gloriam do fato de que são capazes de viver em casas luxuosas, vestir roupas de estilistas famosos e dirigir os melhores carros que o dinheiro pode comprar — coisas que as gerações anteriores nunca puderam ter.<br>Esta é a maldição que jaz sobre o homem moderno — ele é insensível, cego e surdo em sua prontidão de esquecer que existe um Deus. Aceitou a grande mentira e crença estranha de que o materialismo constitui a boa vida. Mas, querido amigo, você sabe que o seu grande pecado é este: a presença eterna de Deus, que alcança todas as coisas, está aqui, e você não pode senti-Lo de maneira alguma, nem O reconhece no menor grau? Você não está ciente de que existe uma grande e verdadeira Luz que resplandece intensamente e que você não pode vê-la? Você não tem ouvido, em sua consciência e mente, uma Voz amável sussurrando a respeito do valor e importância eterna de sua alma, mas, apesar disso, tem dito: “Não ouço nada?”<br>Muitos homens imprudentes e inclinados ao secularismo respondem: “Bem, estou disposto a agarrar minhas chances”. Que conversa tola de uma criatura frágil e mortal! Isto é tolice porque os homens não podem se dar ao luxo de agarrar as suas chances — quer sejam salvos e perdoados, quer sejam perdidos. Com certeza, esta é a grande maldição que jaz sobre a humanidade de nossos dias — os homens estão envolvidos de tal modo em seu mundo sem Deus, que recusam a Luz que agora brilha, a Voz que fala e a Presença que permeia e muda os corações.<br>Por isso, os homens buscam dinheiro, fama, lucro, fortuna, entretenimento permanente ou apego aos prazeres. Buscam qualquer coisa que lhes removam a seriedade do viver e que os impeça de sentir que há uma Presença, que é o caminho, a verdade e a vida.<br>Eu mesmo fui ignorante até aos 17 anos, quando ouvi, pela primeira vez, a pregação na rua e entrei numa igreja onde ouvi um homem citando uma passagem das Escrituras: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim... e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11. 28,29).<br>Eu era realmente pouco melhor do que um pagão, mas, de repente, fiquei muito perturbado, pois comecei a sentir e reconhecer a graciosa presença de Deus. Ouvi a voz dEle em meu coração falando indistintamente. Discerni que havia uma Luz resplandecendo em minhas trevas.<br>Novamente, andando pela rua, parei para ouvir um homem que pregava, em um cantinho, e dizia aos ouvintes: “Se vocês não sabem orar, vão para casa, ajoelhem-se e digam: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador”. Isso foi exatamente o que eu fiz. E Deus prometeu perdoar e satisfazer qualquer pessoa que estiver com bastante fome espiritual e muito interessado, a ponto de clamar: “Senhor, salva-me!”<br>Bem, Ele está aqui agora. A Palavra, o Senhor Jesus Cristo, se tornou carne e habitou entre nós; e ainda está entre nós, disposto e capaz de salvar. A única coisa que alguém precisa fazer é clamar com um coração humilde e necessitado: “ó Cordeiro de Deus, eu venho a Ti; eu venho a Ti!”</p></blockquote> <p><a href="http://r20.rs6.net/tn.jsp?e=001bdFjqwMB_-V1z7tsDDGJE2HY_mKaJTcfIJi3bIxYatdw4OAT6ClUrNwHRk8Hu5u2w2VNAX_qKmrT4hrWRUCDjkL9A3rEfXzCmYC597j4CKj3aHSfbsyLTL5u9BrJbb57DBILBATPWm4Zn_8V4hvtui1D-Sj1Bx8X">Editora Fiel - Artigo: A Maldição do Homem Moderno</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-22436779743120513102012-07-11T19:04:00.001-07:002012-07-11T19:04:27.808-07:00Blog Fiel » Pensando biblicamente sobre o pretenso “casamento homossexual” (1)<p> </p> <blockquote> <h4><a href="http://www.blogfiel.com.br/2012/06/pensando-biblicamente-sobre-o-pretenso-casamento-homossexual-1.html"><font color="#0000ff">Pensando biblicamente sobre o pretenso “casamento homossexual” (1)</font></a></h4> <p> <p><img title="casamento homossexual" alt="" src="http://www.blogfiel.com.br/wp-content/uploads/2012/06/casamento-homossexual-150x150.jpg" width="160" height="160">O “pretenso ‘casamento homossexual’” está sendo intensamente debatido no mundo ocidental. Queremos ajudá-lo a pensar de forma bíblica e amorosa. Então, estamos começando uma série de artigos sobre o assunto. Abaixo segue a primeira parte traduzida da pregação de John Piper sobre <font color="#000000"><strong>“‘</strong></font><a href="http://www.desiringgod.org/resource-library/sermons/let-marriage-be-held-in-honor-thinking-biblically-about-so-called-same-sex-marriage"><font color="#000000"><strong>Digno de honra entre todos seja o matrimônio’ – Pensando biblicamente sobre o pretenso casamento</strong> <strong>homossexual</strong></font></a><font color="#000000"><strong>”</strong></font> pregada no dia 16 de Junho de 2012. <hr> <p><strong>Por John Piper</strong> <blockquote> <p>Seja constante o amor fraternal. Não negligencieis a hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos. Lembrai-vos dos encarcerados, como se presos com eles; dos que sofrem maus tratos, como se, com efeito, vós mesmos em pessoa fôsseis os maltratados. Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros. Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem? (Hebreus 13:1-6)</p></blockquote> <p>A mensagem de hoje é construída em torno de oito pontos projetados para dar uma visão bíblica do casamento em relação à homossexualidade, e em relação à Emenda sobre Casamento proposta em Minessota. Eu pedi para lerem Hebreus 13:1-6 não porque darei uma exposição do texto, mas porque quero enfatizar aquela frase do versículo 4: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio”. É isso que desejo progredir para a glória de Deus e para sua orientação e seu bem. <h5>1. O casamento foi criado e definido por Deus nas Escrituras como uma união sexual e pactual entre um homem e uma mulher em uma aliança vitalícia e exclusiva entre eles, como marido e mulher, com o intuito de revelar o relacionamento pactual de Cristo com Sua Igreja, comprada por Seu sangue.</h5> <p>Isso é mais claramente visto em quatro passagens onde estas verdades são tecidas em conjunto. <h6>1. Gênesis 1:27, 28</h6> <p>Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra… (Gênesis 1:27, 28) <h6>2. Gênesis 2:23, 24</h6> <p>Então, Deus liga seu projeto de masculinidade e feminilidade com o casamento em Gênesis 2:23, 24. Quando a mulher é criada do lado do homem, este exclama: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” <p>Em outras palavras, Deus criou a humanidade macho e fêmea para que houvesse uma união sexual de uma só carne e um apego pactual com o intuito de multiplicar a raça humana, e mostrar a aliança de Deus com seu povo, e finalmente a alinça de Cristo com sua Igreja. <h6>3. Mateus 19:4-6</h6> <p>Surpreendentemente, Jesus pegou essa relação entre criação e casamento e aliança vitalícia, tecendo juntos exatamente esses dois textos de Gênesis. Mateus 19:4-6: <p>“Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher [Gênesis 1:27] e que disse [citando Gênesis 2:24]: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” <p>E em nossa situação cultural, as palavras “não separe o homem o homem e a mulher que Deus ajuntou” tem um significado muito maior do que qualquer um pensaria que tivesse. <h6>4. Efésios 5:24-32</h6> <p>Mais um texto sobre o sentido do casamento faz a distinção entre homem e mulher – esposo e esposa –como retrato pactualmente significativo de Cristo e da Igreja. Efésios 5:24-32: <p>“Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, [...] Eis por que [citando Gênesis 2:24] deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.” <p>Em outras palavras, desde o princípio houve um significado profundo e misterioso do casamento. E Paulo agora revela este mistério. E este o é: Deus fez o ser humano macho e fêmea com suas naturezas distintas de masculinidade e feminilidade e com papeis distintos no casamento para que no casamento, como marido e mulher, eles pudessem exibir Cristo a Igreja. <p>Os que significa que os papéis básico de um esposo e esposa não são intercambiáveis. Marido exibe o amor sacrificial da liderança de Cristo e a esposa exibe o papel submisso do corpo de Cristo. O mistério do casamento é que Deus tem essa exibição dupla (do marido e da mulher) em mente quando Ele criou a humanidade como macho e fêmea. Portanto, a realidade mais profunda do universo subjaz o casamento como uma união pactual entre um homem e uma mulher. <h5>2. Não há algo como o pretenso “casamento do mesmo sexo”, e não seria sábio chamá-lo assim.</h5> <p>O ponto aqui não é apenas que o assim chamado “casamento homossexual” não deva existir, mas que ele não existe e não pode existir. Aqueles que acreditam que Deus nos falou verdadeiramente na Bíblia não devem ceder dizendo que a parceria comprometida e vitalícia de relações sexuais entre dois homens ou duas mulheres seja um casamento. Não é. Deus criou e definiu o casamento. E o que Ele uniu nessa criação e nessa definição não pode ser separado, e ainda chama-lo de casamento aos olhos de Deus. <p><em><strong><font color="#0000ff">[</font></strong><a href="http://www.blogfiel.com.br/2012/07/pensando-biblicamente-sobre-o-pretenso-casamento-homossexual-2.html"><strong><font color="#0000ff">veja a segunda parte aqui</font></strong></a><strong><font color="#0000ff">]</font></strong></em> <blockquote> <p>Por John Piper © 2012 Desiring God Foundation. Usado com permissão. Website em português: <a href="http://satisfacaoemdeus.org"><font color="#0000ff"><strong>www.satisfacaoemdeus.org</strong></font></a> <p>Tradução: Vinícius Musselman Pimentel – Editora Fiel © Todos os direitos reservados</p></blockquote></blockquote> <p> <p><a href="http://r20.rs6.net/tn.jsp?e=0013vviBnOlMHaRsvF7kPiL1ElcHlXVQEZtt0aDvHNHu33RWYYNnY2HydxYNGpNhWhVdGNNAxvBxhBMFR4Yn-EhWlKo8fet2LPlcUfGpo5GvgXWteavEJi9mPbJvrm99wDlSFgZJhvNUwpCynZcl0ZwfX1JWosMQ1EvpAjF38n1FlZZQMnMcTn_iqIkVUYbMbbM7uk8081v5cn1ffXvB6w-Hi0oXL9_MeDu"><font color="#0000ff" size="4"><strong>Blog Fiel » Pensando biblicamente sobre o pretenso “casamento homossexual” (1)</strong></font></a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-13478068634818114742012-05-12T20:06:00.001-07:002012-05-12T20:06:07.765-07:00O Que Diz A Bíblia Sobre O Homem do Lar<p> </p> <blockquote> <h3><b>O Que Diz A Bíblia Sobre O Homem do Lar<br></b></h3> <p>Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jer. 17:9; Rom 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de .o lar.. O lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo. <h4>Tal lar, tal mundo</h4> <p>Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia de que atingiremos o alvo o qual Deus tem para nós na relação de família. <h4><b>I. O HOMEM DO LAR<br></b></h4> <p><b>A. Homem foi o primeiro criado</b> <p><b>1. A realidade</b> Gên 2:7-8, 18-22, v.18, .Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.. v. 22, .E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher. I Tim 2:13, .Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva..<br><b>2.A responsabilidade</b><br>· De ser primeiro formado como Adão, ou por ser o primogênito como Rúben ou Esaú e outros, trouxe privilégios e responsabilidades (Lei - Deut 21:15-17; veja os exemplos com Rúben ,Gên 49:3; Esaú , Gên 27:19 e na parábola de Lu 15:11-32).<br>· O homem foi feito por Deus e assim Deus tem autoridade sobre o homem. A mulher foi formada do homem e ele tem autoridade sobre ela. As crianças vêm dos pais e assim os pais têm autoridade sobre os filhos. · O exemplo de Cristo: Col 1:15-19, .E ele é antes de todas as coisas, ... E ele é a cabeça do corpo ... toda a plenitude nele habitasse. · No jardim do Éden, depois do pecado, Deus veio chamando Adão e não Eva para explicar o que tinha acontecido. Deus falou com Adão como cabeça do lar e responsável pelas ações do lar. Gên 3:9. · Foi Adão que respondeu pelas ações da família como o responsável do lar. Gên 3:10-12. · Adão não procurou essa posição, como nenhum homem a procura, mas foi desde o princípio .conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade. (Ef 1:11; I Cor 4:7). <p>Seqüência de aparecimento<br>Deus + Cristo + Homem + Mulher + Crianças = ordem de autoridade e responsabilidade <p>· Na igreja, é o homem que tem responsabilidades várias. I Tim 2:12; 3:1-13.<br>· No lar, é o homem que tem o mandamento de iniciar o amar em todos os aspectos. Em Ef 5:25, .Vós, maridos, amai vossas mulheres. a palavra amai vem da palavra grega Philía que significa amor que é medido por sacrifício. Então o homem tem primeiro essa responsabilidade de amar todos no lar na maneira certa por ser o primeiro formado.<br>Então, pelo homem ser primeiro formado no jardim do Éden, Deus mostrou a sua vontade para o homem ter uma posição primária no lar. Essa posição, de ser formado primeiro, traz com ela responsabilidades intransferíveis das quais ele tem que dar conta diante de Deus (Gên 3:9; I Sam 3:13) e que a falta de levá-las sério, pode ter um efeito intenso sobre a sua comunhão com Deus (I Ped 3:7).<br>OBS: Há os que argumentem deste fato do homem tendo autoridade sobre a mulher e da família por ser formado primeiro dizendo que as árvores devem então ter autoridade sobre o homem pois elas eram primeiras. Neste argumento é negado o fato que foi o homem feito na imagem de Deus e não as arvores e qualquer parte outra da criação. O homem tem supremacia da criação por ser criado na imagem de Deus. <h4><b>B. Homem é cabeça do lar<br></b></h4> <p><b>1. A posição: </b>I Cor 11:3; Ef 5:23<b><br>2. A responsabilidade</b> <ul> <li> <p>A posição de cabeça não é para ser vista como o mundo vê, pois o mundo vê o homem como um ditador que reina sobre um país, um senhor que governa um castelo, ou o galo que manda no galinheiro.</p> <li> <p>A autoridade que o homem do lar tem, não é da sua origem.(I Cor 4:7, .Porque, quem te faz diferente?.) É uma autoridade que Deus confia no homem do lar. O homem exercita esta autoridade com firmeza e sabedoria, mas é Deus quem a mantém e a estabeleçe.( The Christian Family, p. 133 )</p> <li> <p>Como Cristo é a cabeça da igreja, o homem é a cabeça da mulher e do lar.</p></li></ul> <p>Como foi, podemos perguntar, que Cristo mostrou a sua posição de cabeça? Ele mostrou a sua posição de cabeça da igreja quando .a si mesmo se entregou por ela. (Ef 5:25). A maneira de ser a cabeça está vista no seu amor. O seu amor está visto no seu sacrifício. Lembramos o significado da palavra ágape que é um amor medido pelo seu sacrifício. O homem tem essa responsabilidade de amar com sacrifício pois o mandamento é , .Vós, maridos, amai vossas mulheres.. E o homem há de amar ela como Cristo amou a igreja (Ef 5:25) e como a seus próprios corpos (Ef 5:28). Em I Ped 2:21- 3:18, o exemplo de Cristo padecendo pelos outros, (.pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.. 2:21, e .o Justo pelos injustos. 3:18), é o exemplo para mulheres (3:1), para maridos (3:7) e, finalmente, para todos (3:8). <h4><b>Como Cristo é a cabeça da igreja, o homem é da mulher.</b></h4> <p>Pelo homem ser a cabeça da mulher e do lar, a maior parte do sustento do lar deve vir dele (I Tim 5:8). O corpo do homem dá evidência que é para ele suportar o esforço do trabalho físico do lar. O homem tem uma capacidade natural de agüentar o estresse mental que vem em administrar as necessidades do lar. Deus fez o homem se desanimar no coração menos fácil e isso facilita a sua posição de ser a cabeça do lar. Como a igreja deve olhar só a Cristo para seu sustento material e cuidado espiritual, a esposa e a família devem olhar à cabeça do lar para o sustento material, e o cuidado moral e espiritual (Ef 5:25-28).<br>É da cabeça do lar que deve vir o padrão de iniciativa maior nos assuntos de espiritualidade e moral no lar (Êx 10:2; Deut 6:7-9; Sal 78:5,6; Prov. 13:22,24; Isa. 38:19; Efe. 6:4). Se a cabeça do lar estiver presente não deve ser alguém outro no lar que toma a iniciativa de ter orações nas refeições do lar ou de ter a família incentivada e pronta para os cultos públicos ou de decidir quais serão os limites morais do lar. Outro pode participar neste incentivo, mas é a cabeça que deve ter a responsabilidade geral deste padrão de iniciativa.<br>É lógico que esta posição serve de modelo de comportamento diante das mulheres dando honra para ser imitado ou copiado por todos no lar. É o marido que Deus instrua .Igualmente vós, maridos, coabitai ... dando honra à mulher, como vaso mais fraco. (I Ped 3:7). Se o homem não está dando honra à sua mulher ele está em desobediência direta. Se ele permite que os filhos desrespeitem a sua esposa, as irmãs deles, a professora na escola ou a vizinha, ele está em desobediência indireta por eles. Ele é a cabeça, o responsável diante de Deus pelo que transcorra por todos no lar ou na sua presença ou na sua ausência. · O homem, para ser a cabeça que deve ser, vai precisar aumentar o conhecimento sobre as suas responsabilidades, as necessidades da sua esposa como mulher, e uma certa sabedoria pedagógica para cuidar dos seus filhos. .Vós maridos, coabitai com elas com entendimento. (I Ped 3;7) traz para o homem responsabilidades de agir com compreensão, percepção e experiência em vez de altivez, emoção, essentimento ou só aquelas ações e atitudes a sociedade aceita. · O Pastor da igreja tem responsabilidades espirituais na igreja e tem que .dar conta. (Heb 13:17), também o marido é responsável por todos sobre quais ele tem responsabilidade e deve responder pelo que se faz na mesma maneira. Eli em I Sam 3:11-14. Eli, sabendo do comportamento dos seus filhos , .não os repreendeu.. O julgamento veio então, não só sobre os filhos, mas sobre Eli, como pai e responsável pelo lar. Por Acã pecar, a família foi destruída, mostrando em parte a influência que Deus coloca na posição do pai. Pelo pai pecar, a semente deste pecado seria prolongado nas ações da família. Josué 7:1-26. A mesma foi repetida em Daniel 6:24.<br>Pensamos do fato que talvez a mulher ou os filhos não aceitem o homem assumir a sua posição. É capaz que o homem por anos não tem exercitado bem a sua posição. Essa falta de se declarar tem resultado hábitos maus no lar influenciando a esposa que por sua vez tem que tomar uma liderança, e os filhos que por sua vez não têm acostumado de a submeter-se à autoridade do pai. Quando este é o caso, anos de normas que têm criados automaticamente pela falta de cabeça ativa no lar, não podem ser esperado que todos mudem tudo num momento para outro. Se o homem tem reconhecido o fato que ele não desempenhou satisfatoriamente a sua posição, é necessário que ele confesse tal pecado a Deus e procure a sua graça de colocar tudo em ordem no seu lar, sabendo que leva tempo e amor constante até que todos sigam as determinações dele como cabeça do lar. Temos o exemplo de Deus para conosco (I Jo 4:19) e a promessa da Palavra (I Cor 13:8, .O amor nunca falha.) para nos encorajar nessa tarefa admirável.<br>Em resumo e em resposta à solicitação dos maridos e pais interessados em saber o que podem fazer para agirem na maneira que a posição pede, estas sugestões estão aqui dadas. Dar atenção à família (brincando ou fazendo obras manuais com os filhos, lendo livros a eles, dando ouvido à esposa e aos filhos, passeando ao parque ou centro com todos da família, conversando dos assuntos que eles puxam, etc.); ser atento às necessidades da família (roupa, alimentação, escolaridade, medicamento, conselhos, bem estar mental e emocional); proteger a família de qualquer situação que prenuncia um mal seja de amigos, hábitos, musicas, vizinhos ou parentes; instrua sobre hábitos saudáveis de higiene pessoal, alimentação, boas maneiras, conversação, etc.; ser um exemplo do bem, da Bíblia e de comportamento. <h4><b>C. Homem é líder do lar<br></b></h4> <p><b>1. O privilégio: </b>Gên 18:19; 35:2: Josué 24:15; Atos 10:2<b><br>2. A responsabilidade</b> <p>· A posição de cabeça mostra que o homem tem autoridade no lar; a posição de líder mostra que o homem é o dirigente ou orientador do lar. Sendo cabeça, o homem tem a posição de agir. Sendo líder, ele tem a responsabilidade de agir.<br>· Liderança envolve a responsabilidade de agir para o beneficio de um outro, não o direito de mandar os outros a lhe servir. O homem responsável do lar nunca deve pensar da autoridade que ele tem fora do contexto da responsabilidade que ele também tem. Luc. 22:24-47.<br>· Liderança no lar, é um poder intransferível que Deus tem estabelecido para o homem do lar ter. O homem não deve se esconder desta função, nem procurar se desculpar desta obrigação por achar que não tem uma personalidade forte, experiência adequada, etc. Ele deve aprender cumprir a sua posição pedindo de Deus a sabedoria necessária (Tiago 1:5).<br>· Liderança envolve também a necessidade de delegar autoridade aos outros. Se ele não transmite poderes transferíveis aos outros capazes, todas as decisões e ações têm que por necessidade ser feitas por ele. Isto exaustará o líder por ele tentando ser um sabe-tudo em todos os lugares. Assim a família logo sentiria alienada dele, e assim ele será responsável de destruir e amarrar os relacionamentos no lar.( p. 240, Man and Woman in Biblical Perspective). Como ela respeita o andamento e limites da responsabilidade do marido, o marido deve respeitar os limites da responsabilidade da esposa não interferindo desnecessariamente na administração que ela dá no lar. <h4><b>Cristo trata a igreja como esposa e não como uma filha.<br></b></h4> <p>· Liderança envolve o líder procurando conselhos e ajuda dos outros. Isso não enfraqueçe a sua posição de líder mas contrariamente, garante a realização da sua posição. Prov. 15:22, .Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.. (Prov. 11:14; 24:6). .E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente. Tiago 1:5. Salomão foi abençoado por Deus quando ele pediu um coração entendido em vez de pedir muitos dias, riquezas, ou a vida de seus inimigos. (I Reis 3:5-15).<br>· Deus tem posto ordem no mundo. Na realidade, tudo na criação, até o lar, pede este arranjo para ter paz. Se o fundo do coração da esposa e dos filhos pudessem ser vistos, se poderia ver que eles desejam intensamente que o homem do lar tome a atitude de líder. Quando o líder é submisso a quem não deve ser líder, confusão e espanto no lar é criado, senão visivelmente, nas emoções. A natureza pecaminosa de todos os participantes do lar causa os que devem ser submissos a desafiarem a liderança. Mas, no fundo de tudo, há o desejo de ter a ordem que Deus tem posto no lar. Cristo é a cabeça e o corpo é bem ajustado (Efes. 4:16).<br>· O desejo para ter paz no lar não deve superar a responsabilidade de liderar no lar. A prática de sacrificar o que o homem do lar vê como saudável, certo e justo só para ter unanimidade no lar não é aceitável. Não há razão por ele aceitar o que é danoso e ofensivo entre os por quem ele é responsável e comprometido a amar e proteger. Deus leva ele como o que tem que dar conta por tudo que ele permite ocorrer no lar. Lembre-se do caso de Eli (I Sam. 3:13,14).<br>· Por ser líder, não quer dizer que tem que ser rude, duro ou áspero. Um líder pode ser, e deve ser, manso, culto e meigo. Moisés foi um líder de uns três milhões de pessoas por mais de quarenta anos, e é dito .E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. (Núm. 12:3). Cristo também, o modelo para o homem do lar, tinha do Pai, todas as coisas depositadas nas suas mãos, mas ... .Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.... e assim ... .começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.. (Jo 13:3-16).<br>· O verdadeiro líder é primeiramente um líder consigo mesmo. Ele já pratica autocontrole com os seus desejos, ânimos, e apetites. Ele já proporciona bem o seu tempo entre seu trabalho e descanso, e seu prazer e dever. Só depois de ele saber de si controlar, pode ele ser um líder capaz dos outros. (Veja este principio na relação de pastor - igreja, I Tim. 3:4,5; professor - aluno, II Tim. 2:2).<br>· O homem do lar, interessado em cumprir a sua posição de líder para a glória de Deus e em obediência à Palavra de Deus fará tudo necessário até mesmo de se humilhar diante dos do lar quando errar pedindo lhes perdão. Assim estará seguindo o exemplo de Cristo que foi obediente em tudo (Fil. 2:8).<b><br></b> <h4><b>D. Homem é exemplo no lar<br></b></h4> <p><b>1. O modelo</b> <ul> <li> <p>O Pai com seu povo. Lev 19:2; Mt 5:48; Lu 6:36.</p> <li> <p>Cristo com a igreja. Lu 22:26; João 13:1-17; Ef 5:23; I Ped 2:21.</p></li></ul> <p>Não há melhor ou mais completo modelo para o homem seguir no seu respeito de ser o que deve no lar do que o exemplo de Cristo para com o Seu povo. O amor de Cristo que levou-se a se entregar pelos Seus não obstando o preço da sua morte é para o homem um modelo de amar a sua esposa e lar não importando as inconveniências que podem vir. Vamos ver Cristo e o Seu Pai. <h4><b>Exemplo de Cristo</b></h4> <ul> <ul> <ul> <ul> <ul> <li> <p>Amoroso - Mar 1:11; Jo 13:1.</p> <li> <p>Iniciante no amor - Jo 3:16; Fil. 1:6; I Jo 5:19.</p> <li> <p>Levou peso do outro - I Cor 13:7; Heb 12:2.Iniciou a união - Col 3:14.</p> <li> <p>Sacrifício - Jo 3:16.</p> <li> <p>Zeloso - Zac. 8:2.</p> <li> <p>Exemplar - Jo 14:9.</p></li></ul></ul></ul></ul></ul> <h4><b>Lição para o Homem do Lar</b></h4> <ul> <ul> <ul> <ul> <ul> <li> <p>Seja ativo; não desinteressado, com apatia.</p> <li> <p>Seja valioso à sua família</p> <li> <p>Encare os problemas; não abandone a família.</p> <li> <p>Não seja satisfeito com a destruição da família.</p> <li> <p>Renunciar-se voluntariamente; não seja egoístico</p> <li> <p>Não fique com sentimento morno</p> <li> <p>Não seja vergonhoso, mas algo de orgulho à família.</p></li></ul></ul></ul></ul></ul> <h4>2. A prática - Jo 13:17</h4> <p>Para o homem do lar ser um exemplo que faz uma diferença para o bem dos filhos e outros no lar, ações precisas têm que ser feitas. I Cor 8:1, .A ciência incha, mas o amor edifica.. Sabendo o que deve ser não é suficiente sozinho, tem que ser posto em ação. (Tiago 1:22-27, v. 25, .Aquele, porém, que ... não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.., Mat. 7:24; João 13:17) Reconhecimento do fato que o seu comportamento, atitude, e prática pesam muito no comportamento, atitude e prática dos que estão sob a sua autoridade já é um ponto de partida. Procurando a sabedoria de Deus em ser conformado à imagem de seu Filho é a prática diária necessária para o homem do lar que quer cumprir a sua posição para o bem. Tiago 1:5<br>O homem do lar, pela posição que Deus lhe tem dado, automaticamente, e muitas vezes inconscientemente, influi com intensidade nas maneiras de pensar e agir que todos do lar vão adotar nas suas próprias vidas particulares. <ul> <li> <p>O que os pais ensinem aos filhos pode ser como adornos à vida dos filhos: Prov. 1:8,9.</p> <li> <p>Somos influenciados pelos outros: Prov. 13:20; 22:24,25; Rom 14:7;I Cor 15:33; I Tess 1:6,7; Heb 10:24; II Ped 2:7,8.</p> <li> <p>O exemplo do homem do lar cria raízes em todos os participantes do lar a praticarem nas suas vidas involuntariamente o mesmo comportamento, e os mesmos costumes, hábitos, morais ou crenças, seja para o bem ou para o mal, que eles têm visto pelo exemplo do homem do lar</p> <li> <p>Não é o que ele diz que produz tal impressão, mas o que ele inspira diariamente, pela sua prática, no decorrer dos anos.</p></li></ul> <p>O exemplo do homem do lar tem um efeito longo nos que presenciam o seu exemplo íntimo e continua no lar. Os filhos vão repetir, muitas vezes exagerando, os pecados que o pai reservou só para si. Veja o exemplo do Davi que reservou para ele o prazer da carne com Bate-Seba (II Sam 11:4) que logo seguiu cometer homicídio (II Sam 11:15-17) e levou ela para si. Nos filhos de Davi repetiu estes mesmos males entre eles mesmos. Amnon, filho de Davi, fez incesto com sua irmã Tamar (II Sam 13:11-14). Absolão, filho de Davi, resolveu vingar o mal que Amnon fez à Tamar, e matou Amnon (II Sam 13:23-29,32). Absolão, em tempo, então furtou os corações dos homens de Israel (II Sam 15:6) e assim tirou o reino de Davi. Mais tarde, Salomão, filho de Davi, tinha grande número de esposas, que foi instrumental para afastar o seu coração de Deus (I Reis 11:1-8). Assim prosseguia mais e mais violentamente nos filhos o mal que Davi reservava por si. Este foi para a grande tristeza da sua vida em particular e as da sua família, cumprindo assim a palavra do Senhor, .não se apartará a espada jamais da tua casa. (II Sam 12:10). <h4><b>Lista parcial do que o exemplo dum pai pode influir sobre os no lar</b></h4> <ul> <ul> <ul> <ul> <li> <p>hábitos pessoais de higiene no lar e em publico</p> <li> <p>modos de conduta no lar, igreja e na sociedade</p> <li> <p>atitudes sobre as leis do lar, igreja e da sociedade</p> <li> <p>maneiras de adorar Deus particular e publicamente</p> <li> <p>a importância dada à Bíblia· a reverência dada a Deus</p> <li> <p>procedimentos de trabalhar· responsabilidade no emprego</p> <li> <p>preferências de alimentação</p> <li> <p>opiniões políticas</p> <li> <p>opiniões religiosas</p> <li> <p>conceitos de vestimenta</p> <li> <p>uso de palavras e expressões</p> <li> <p>modos de conversar</p> <li> <p>atitudes sobre substâncias nocivas</p> <li> <p>cuidado dos enfermos, deficientes e pobres</p> <li> <p>o trato de mulheres</p> <li> <p>boas maneiras</p> <li> <p>morais: honestidade, justiça e fidelidade à sua palavra</p> <li> <p>uso do dinheiro· firmeza e liderança</p> <li> <p>padrões de pensamento e raciocínio</p> <li> <p>auto-estima</p> <li> <p>seriedade dada aos estudos</p> <li> <p>profissão</p></li></ul></ul></ul></ul> <h4><b>A Bíblia mostra o homem em posições de liderança nas quais são exemplos para os outros:<br></b></h4> <ul> <li> <p>na igreja (profeta, pastor, diácono) I Tim 2:12; Atos 20:28,29; I Ped 5:1-3; Ef 4:1,12; I Tim 3-13</p> <li> <p>na sociedade (rei, governador) Rom 13:1-3</p> <li> <p>no lar (pai, marido, cabeça) I Cor 11:3; Efes. 5:23; 6:4</p></li></ul> <h4><b>3. As bênçãos</b></h4> <p>Uma geração que ponha a sua esperança em Deus - Sal 78:5-8.<br>Filhos que admirem os pais - Mal 4:5,6. <h5><b>E. Homem e a Responsabilidade</b></h5> <p><b>1. O Princípio</b> <ul> <li> <p>Bíblico Responsabilidade Pessoal: Eze 18:20; Jo 12:48; Gal 6:5,7</p> <li> <p>Posição de responsabilidade requer atenção e ação: Eze 33:1-6</p> <li> <p>Capacidades dadas aponta a responsabilidade de usar para o bem: Mt 25:14-30</p> <li> <p>Bênçãos vem em proporção de obediência: I Cor 3:8</p></li></ul> <p>I Tim 6:20, .Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado. <p><b>2. A Prática</b> <p>A base primordial de ser pai é vista na idéia de responsabilidade. Sendo consciente do seu senso de responsabilidade do bem estar material e espiritual de outros é a marca distinguidora de um verdadeiro pai. (Weldon Hardenbrook, Recovering Biblical Manhood and Womanhood, p 378).<br>Por causa do pai ser ausente constantemente da sua posição no lar, seja por profissão ou vontade, tem tornado aceitável pela sociedade que o homem não precisa ser mais participante ativo nas suas famílias. Mesmo que este tem sido aceitável pela maioria, de jeito nenhum deve ser visto como digno de aceitação pelo homem do lar que queira cumprir tudo que Deus deu a ele fazer.<br>O pensamento que o homem não precisa ser um participante ativo na sua família fere o propósito do homem ser criado primeiro; está em oposição ao princípio do homem ser a cabeça do lar; é contraproducente para o homem ser um líder no lar; é irresponsabilidade na parte do homem se ele é a causa disto, ou se ele se acomoda e deixa isso desenvolver ou permanecer onde que ele tem autoridade. · Para um pai ser o que deve diante da sua esposa e com seus filhos leva coragem. Se ele não mostrar este ingrediente importante, mesmo em pouca quantidade, ele será considerado um vencido, derrotado, aquele que não tem ânimo para enfrentar as dificuldades ou sofrimentos da vida.<br>Os filhos tomarão o seu exemplo e multiplicarão esta prática para as gerações futuras. Assim logo tem uma sociedade de homens sem garra (pelo menos fora do campo de futebol), faltando convicção própria, e sem princípios pessoais. Isso será visto claramente na administração do país, dos estados, das cidades, e das igrejas. Mas o inverso acontecerá se o pai, em temor a Deus e amor pela família, toma a seriedade de dar importância à sua posição que Deus tem dado a ele e, pela graça de Deus, busca obedecer os princípios da Palavra de Deus, mesmo que isto lhe custe conveniência particular, conforto físico, sentimento de segurança interno ou um estilo menos ambicioso de vida. · O homem do lar faz a sua esposa ser sensível, compassiva e atenciosa pela atenção e amor que ele determina a ela. O homem responsável no amor e estimação à sua esposa e aos seus filhos traz para si amor e estimação vindo da sua esposa e dos seus filhos (Efes. 5:28, .Quem ama a sua mulher, ama-si a si mesmo..) <h4>Tal homem, tal lar</h4> <h4><b>F. O Homem do Lar e o Seu Tempo<br></b></h4> <p><b>1. O Modelo</b> Mat. 28:20; Heb 13:5<br>Deus com Seu povo e Cristo com a Sua igreja.<br><b>2. O Mandamento Geral<br></b>Ecl 9:10; 12:13; Efes 5:15-17; Col 4:5<br>Todos os crentes devem remir o tempo desfrutando dele da melhor maneira para a glória de Deus enquanto estiveram na terra.<br><b>3. O Mandamento Particular<br></b>Como homem do lar, há uma responsabilidade particular para ele usar o seu tempo com sabedoria junto à família: Gên 2:23,24; Ecl. 9:9; Mat. 19:3-6; Efes 5:28, 29.<br><b>4. A Prática.<br></b>Em um único ano, há 8.760 horas, 522.00 minutos e 31.320.000 segundos. Quantas delas estão sendo empregadas na vida do lar?<br>A responsabilidade do homem diante de Deus é de usar o tempo para melhor proveito para a sua glória (Ecl 12:13; Col 4:5).É sempre um desafio ao homem empregar o seu tempo numa maneira adequada, pois os dias são maus (Efe. 5:16).Como seria para nós se Cristo estivesse nos protegendo o tanto quanto que protegemos os da nossa família?<br>A .porção. do homem é de gozar a vida com a mulher que ama (Ecl. 9:9). Se ele usa o seu tempo desproporcional, até com coisas dignas, ele perde a sua .porção., quer dizer, a benção principal de ser casado. Para .andar com sabedoria. (Col 4:5) é necessário empregar o tempo, cada minuto, para a glória de Deus. Pois o homem tem que responder pelo que se faz com o que Deus o dá (Ecl. 12:14; Mat. 25:14-30). <h4><b>Uma vez usado o tempo por um propósito,<br>ele nunca voltará para ser usado por outro propósito.<br></b></h4> <p>Ser algo importante na sociedade e ser bem sucedido na vida com bens materiais não pode preceder a importância de obedecer a Deus ou ser responsável com a família. A vida conjugal e o fruto que vem desta união é recompensa suficiente para o homem que quer glorificar Deus com a sua vida (Ecl 9:9).<br>É crueldade para com a família e desobediência diante de Deus para o homem do lar se separar fisicamente desproporcional do lar por causa da sua paixão de ter louvor na sua profissão, prazer pessoal ou pela corrida de ser rico e famoso. Quando um homem do lar dá mais tempo à outra coisa do que aos do lar, os membros do lar sentem menos prezados, pouco importantes e deixados ao lado. Isto é crueldade que vem justamente da pessoa que publicamente, diante de Deus e o homem, prometeu que estes ele protegerá, cuidará e amará.<br>Não há segredos ou mágica .cortar caminho. ou criar um substituto que preencha o que um homem responsável, amável e atencioso pode ser e deve ser para o lar senão, gastar tempo em quantidade e qualidade no lar. Uma quantia de dinheiro, um tio, um amigo, um vizinho, ou sogro e sogra não são tão importantes ao lar quanto a presença física e atenção amorosa do homem do lar. <h4><b>Não pode ser cabeça, líder, exemplo e responsável e ser também ausente a maior parte dos dias.<br>Ou é um, ou é outro</b></h4> <p>O homem do lar deve ter a glória de Deus como o alvo principal da sua existência. Isso é conseguido só através de obediência à sua palavra em todas as áreas da sua responsabilidade. Se um homem do lar tem um sucesso na sua vida profissional, mas tem um fracasso no seu lar, tem errado o alvo. Como pode um homem glorificar a Deus sem ser responsável naquilo que Deus estabeleceu antes de qualquer outra instituição - quer dizer, o lar? <h4><b>Quanto tempo obediente no lar, Tantas bênçãos no lar</b></h4> <p>Em Gênesis 2:24 o princípio de preeminência que o homem deve dar para o lar e a harmonia e a união que o lar há de ter é mostrado nas palavras .deixará o homem o seu pai e a sua mãe., .e apegar-se-á à sua mulher., .e serão ambos uma carne.. <ul> <li> <p>Se o homem do lar depende dos pais, ou até outros membros da sua família, para cuidar, financiar, aconselhar, transportar, ministrar, proteger, etc., os de quem ele é primeiramente responsável, como pode ser dito que ele deixou o seu pai e a sua mãe? Se ele está dependendo dos outros para fazer o que ele mesmo deve, ele ainda não .deixou. os laços da sua vida anterior para criar uma nova união.</p> <li> <p>Se um homem está fora do lar a maior parte do tempo, mesmo fazendo o que é digno, como pode ele .apegar-se à sua mulher. ou a sua família, que dizer, ter união e harmonia como uma unidade? Se os membros do lar não estão juntos para planejar os projetos do lar e das vidas de cada um, o lar não terá união ou harmonia nenhuma.</p> <li> <p>Como é que um homem pode ser uma carne, quer dizer, promover harmonia e união íntima na família, se ele não está presente para resolver os contra tempos e problemas que surgem no dia-a-dia com os membros do lar?</p></li></ul> <h4>O Homem sem Tempo para o Lar é o Homem sem Tempo para Obedecer a Deus</h4> <p>Hábitos entre os membros do lar estão automaticamente criados quando repete um acontecimento pelo menos <i>três vezes.</i> Se o homem do lar estiver fora quando decisões devem ser feitas sobre o dia a dia da família, logo a outra autoridade que é presente na sua ausência resolve os problemas na melhor forma possível. Assim um hábito é formado. Então, quando o homem do lar estiver presente, e ele determinar de ser a cabeça ou líder da família, ele vai entrar em choque com os costumes que a sua própria ausência criou. Dificilmente, de uma hora para outra, ele transformará os costumes feitos e praticados por dias. Ele sendo presente com tempo proporcional procurando ser o que Deus quer que ele seja, cria hábitos saudáveis entre todos no lar. Assim os do lar terão hábitos de seguir o seu exemplo, considerar o seu conselho e respeitar a sua liderança constantemente.<br>Todos os homens têm dificuldades para enfrentar, interesses pessoais para organizar e desafios na vida para vencer mas em nenhum tempo é aceitável deixar de obedecer os princípios do lar que Deus estipulou (Ecl. 12:14). Se o homem responsável quer sabedoria para equilibrar emprego, lazer, lar, desafios, etc., pode pedi-la de Deus, .que a todos dá liberalmente.. É necessário que este homem peça-a com fé, .em nada duvidando., significando que ele deve ter prontidão para colocar em prática a sabedoria que Deus dá. (Tiago 1:5,6).<br>Não pode desprezar o tempo em serviço a Deus no lar. O que o homem do lar presta às suas responsabilidades, ele está prestando a Deus no mesmo tempo. Mat. 25:40, .Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes..<br>Se Deus instituiu o lar, e se Deus estipulou as posições para todos no lar, e se Deus revelou a sua vontade para todos no lar obedecerem, pode então saber que .há tempo para todo o propósito debaixo do céu. (Ecl 3:1). Levará coragem pessoal, amor que é medido pelo sacrifício, e a sabedoria divina. Qualquer homem pode obter tudo o que Deus programou para seu lar (Mar 8:34-37; Fil. 4:13). <h4><b>.Há tempo para todo o propósito debaixo do céu.</b></h4> <hr size="1"> <p>Preparado pelo:<br>Pastor Calvin G. Gardner<br>Igreja Batista Independente de Catanduva-SP <p><small><small>Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).<br>(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de <a href="http://solascriptura-tt.org">http://solascriptura-tt.org</a>)<br></small></small></p></blockquote> <p><a href="http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/ComFamilia/QDizBibliaSobreHomemLar-CGardner.htm">O Que Diz A Bíblia Sobre O Homem do Lar</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-14171326998745659282012-05-05T16:39:00.001-07:002012-05-05T16:39:11.733-07:00Por Que Precisamos de um Salvador<p><a title="Editora Fiel - Artigo: Por Que Precisamos de um Salvador" href="http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=177">Editora Fiel - Artigo: Por Que Precisamos de um Salvador</a> </p> <blockquote> <h4>Por Que Precisamos de um Salvador</h4> <p><a href="http://www.editorafiel.com.br/busca_artigos.php?criterio_busca_livros=Edward Donnelly&pagina=1&busca_livros=2"> <h5><font color="#0000ff">Edward Donnelly</font></h5></a> <p>Edward Done lly é ministro da <em>Trinity Reformed Presbyterian Church</em>, em Newtownabbey, na Irlanda; professor de Novo Testamento no <em>Reformed Theological College</em> (Belfast), preletor em conferências teológicas internacionais, autor de diversos artigos e livros, um deles publicado em português pela Editora PES: “Depois da morte: o que?”. <p>Diz-se que o ser humano possui três necessidades básicas: alimento, vestes e habitação. Estas são, com certeza, necessidades humanas básicas. Todavia, existe uma necessidade vital que evidentemente está fora da lista. “Qual é essa necessidade?” — talvez você pergunte. Ora, é a necessidade de um Salvador; é a necessidade de crer em Jesus Cristo e de se render a Ele. <p>Espero que você pergunte a si mesmo: "Por que eu preciso crer em Jesus Cristo?” Render-se a Cristo é, antes de tudo, um passo muito elevado. Por que você deve fazê-lo? Por causa do pecado. Todos nós somos pecadores, e Cristo veio para salvar os pecadores. Você é pecador, e Jesus pode salvá-lo. <p>Para que entendamos melhor, voltemos ao passado, a Davi, o rei de Israel, que nos ensinará a respeito do pecado. Davi é uma pessoa bem qualificada a fazer isto, porque ele mesmo foi um grande pecador. Ele cometeu adultério com Bate-Seba, a esposa de outro homem. Davi a contemplou, cobiçou-a e a tomou para si — atitudes más aos olhos de Deus. E o pior de tudo foi que ele abusou de sua posição como autoridade sobre o esposo de Bate-Seba, ao tentar enganá-lo; e, depois de haver falhado nisso, assassinou aquele homem. <p>Concluímos, assim, que Davi foi um grande pecador — e, neste aspecto, o mais vil dos mais vis pecadores. Mas, apesar disso, ele possui uma grande percepção no que se refere às obras do pecado no coração do homem. Deus outorgou a este rei do antigo Israel um entendimento tão exato e profundo, que ele é capaz de explicar o nosso íntimo para nós mesmos. Ele nos oferece uma percepção mais valiosa do que todos os livros sobre terapia de comportamento que existem no mercado, hoje. <p>Imagine Davi assentado em seu palácio real, em Jerusalém: um rei de caráter forte e enérgico. Muitas vezes, como guerreiro, ele lutou e venceu com uma simples batalha. Apesar disso, este homem valente e dinâmico poderia estar chorando, quando escreveu as palavras deste salmo. Seus olhos estavam vermelhos, e suas bochechas, listradas pelas lágrimas escorridas. O que ele estava escrevendo em um tablete de cera, utilizando um pedaço de osso ou uma lasca de madeira? Era uma carta pedindo perdão à família do homem que ele assassinara? Não era. Talvez era um aviso para Bate-Seba, sua companheira no adultério, dizendo-lhe que o filhinho deles morreria? Não. O rei Davi estava escrevendo para Deus, e suas palavras iniciais foram as seguintes: <p><em>Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado.</em> <p>Este é um dos mais admiráveis diagnósticos do pecado! Nestas palavras, vemos com muita clareza, por que necessitamos de um Salvador. Consideremos estas palavras sob três títulos: Um Reconhecimento do Pecado, Uma Descrição do Pecado e o Perdão do Pecado. <p><strong>Reconhecimento do Pecado</strong> <p>As palavras que Davi utilizou nesta passagem são as três mais comuns para descrevê-lo: “transgressões”, “iniqüidade” e “pecado”. Ele não estava apenas multiplicando palavras, tendo o propósito de encher espaço. Cada uma destas palavras tem um significado distinto, e desejamos considerá-las uma a uma. <p>Isto o deixa impaciente? Você acha que estou dizendo que você não se interessa por minúcias teológicas ou pelas variações exatas do significado? Suponha que você estivesse seriamente enfermo e que, ao procurar seu médico, ele lhe dissesse: “Quero explicar-lhe a sua doença: ela é constituída de três ou quatro componentes; e você precisa conhecer claramente cada um deles”. Você responderia: “Doutor, não tenho tempo para isso. Não tenho interesse em detalhes médicos. Conte-me apenas o fator mais importante”? É claro que não. Você desejaria ouvir tudo que ele tinha para dizer-lhe. Não gostaria de perder nada, para que soubesse com exatidão o que estava errado com você. Ora, Davi é o doutor de sua alma. Não seja impaciente para com o diagnóstico dele. Esteja atento ao que significa cada uma destas palavras, bem como à ordem em que elas foram utilizadas; tanto o significado quanto a ordem são importantes. <p>Primeiramente, Davi falou: “<em>Minhas transgressões</em>”. Esta é a palavra mais forte. Ela significa “libertar-se” ou “apartar-se” de Deus. Foi utilizada, por exemplo, para referir-se a uma rebelião contra um superior. Em 1 Reis 12.19, lemos: “<em>Assim, Israel se mantém rebelado contra a casa de Davi, até ao dia de hoje</em>”. Aqui aparece a mesma palavra — “Israel transgrediu contra a casa de Davi”. Davi era o senhor e o governador deles; mas os israelitas libertaram-se da autoridade de Davi. Esta palavra é utilizada algumas vezes no ambiente doméstico. Deus falou sobre o Israel desobediente: “Criei filhos e os engrandeci, mas eles estão revoltados [transgrediram] contra mim” (Is 1.2). Podemos imaginar a figura de um adolescente empurrando para o lado os braços amáveis com os quais o pai tentava envolvê-lo. Esta palavra expressava um pecado particularmente ímpio e ordinário. Em Jó 34.37, lemos a respeito de alguém que “ao seu pecado acrescenta rebelião” (transgressão). <p>Esta foi a primeira palavra que Davi utilizou. Ele estava mostrando como se envergonhava da maneira como havia se rebelado contra os mandamentos de Deus. Deus havia dito: “Não adulterarás”; Davi, porém, tinha ignorado este mandamento. Deus havia dito: “Não dirás falso testemunho”, Davi tinha se afastado deste mandamento. Deus havia dito: “Não matarás”; Davi tinha quebrado este mandamento. Com a palavra “transgressões”, ele estava reconhecendo isso. Estava dizendo: “Senhor, eu desprezei a tua mão; libertei-me de teus braços amáveis; rejeitei a tua autoridade; fiz a minha própria vontade. Estas são as minhas transgressões”. <p>No entanto, Davi não parou aí; ele prosseguiu, dizendo: “<em>Minha iniqüidade</em>”. Enquanto refletia e orava, Davi compreendeu que havia mais coisas erradas em sua vida, além de seus pecados de adultério e de assassinato. Ele começou a olhar para o seu íntimo, o seu coração, a sua mente e a sua alma. A palavra “iniqüidade” significa “curvatura”; refere-se a alguma coisa que foi curvada ou distorcida. Davi<br>estava dizendo: “Eu não fiz somente estas coisas, mas, em meu coração, sou hipócrita, errante. Meus pensamentos têm sido impuros, e meus propósitos, vergonhosos. Onde eu deveria ter sido sincero e puro, fui desonesto e perverso. No mais íntimo de meu ser, fervilham coisas vis que amam viver e se desenvolver nas trevas profundas. Esta é a minha iniqüidade. Sou um homem perverso e trapaceiro”. Este é um quadro desolador. Davi não era apenas um rebelde; era também um hipócrita enganador. <p>Mas Davi não parou aí. Ele prosseguiu, dizendo: “<em>Meu pecado</em>”. A palavra “pecado” significa apenas “errar o alvo”, quando alguém está atirando em um objeto. Significa ficar aquém do objetivo que alguém estava almejando. Juízes 20.16 refere-se a “<em>setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra num cabelo e não erravam</em>”. “Erravam”, aqui, é a mesma palavra “pecado” no texto que estamos considerando. <p>Você percebeu como o entendimento de Davi a respeito de si mesmo se aprofundou? Ele começou com seu pecado visível, que todos contemplaram. Em seguida, ele passou para as obras distorcidas e secretas de seu homem interior. Mas agora esquadrinha muito mais profundamente e nos diz que, mesmo quando não havia qualquer transgressão, quando ele pensava que estava livre da iniqüidade, ele ainda ficava aquém do alvo. Talvez Davi estivesse lendo a Palavra de Deus, ajoelhado em oração ou oferecendo sacrifício no templo. Mas, nessas atividades piedosas, ele errou o alvo. Ele falhou. Ele não alcançou o padrão de Deus para a sua vida. Davi foi um homem que começou pedindo perdão por aquilo que ele era em seu pior estado, mas, antes de terminar, pediu perdão por aquilo que ele era no seu melhor estado. <p>Com certeza, existe uma diferença entre esta análise ampla e penetrante do pecado e as idéias superficiais que muitos têm em nossos dias. Para a maioria, a confissão de pecado significa pouco mais do que dizer: “Muito bem, eu fiz algumas coisas erradas no passado. Eu não sou perfeito; ninguém é”. Porém, neste salmo, encontramos um homem guiado pelo Espírito Santo a compreender algo a respeito da força que o pecado tinha sobre ele — não apenas em suas ações, mas também nas profundezas de sua personalidade. O pecado estava contaminando e destruindo cada átomo de seu ser. <em>“Minhas transgressões... minha iniqüidade... meu pecado.”</em> Este esquadrinhamento da alma se aplica a todos nós. Pois, quando as Escrituras dizem: “Todos pecaram” (Rm 3.23), isto implica que estou sendo descrito nestas palavras de Davi. E, assim você é também. <p><em>“Minhas transgressões.”</em> Quantas vezes você já fez deliberadamente aquilo que sabe estar errado? Talvez, desde a sua infância você pensava nos mandamentos de Deus, e eles deixaram impressões em sua consciência, ensinando-lhe a não praticar algo, mas você seguiu adiante e praticou tal coisa. Ou, talvez, a sua consciência estava lhe dizendo: “Não faça isso; é errado”. Contudo, você ignorou essa influência constrangedora. Você rompeu completamente aqueles vínculos morais, rejeitando os clamores daquilo que você já sabia estar correto. <p>Talvez você seja um mentiroso ou um trapaceiro. Quando você está preenchendo seu formulário anual de restituição de imposto, exagera em suas despesas e diminui os seus recebimentos. Em seu íntimo, uma voz lhe diz: “Não faça isto. Não roubarás”. Mas você transgride. Em seu trabalho, faz promessas que não tem a intenção de cumprir ou oferece aos clientes desculpas que são totalmente mentirosas. É uma atitude errada mas conveniente para você; por isso, você a pratica. Talvez você manteve relações sexuais com alguém que não é sua esposa ou seu esposo. Aquela pessoa era proibida para você, e você sabia disso. Todavia, a sua concupiscência o estava guiando e você transgrediu. Talvez você tenha causado danos físicos ou psicológicos a alguém; tenha se mostrado descuidado para com as pessoas, ferindo-as em seu coração. Estas atitudes são “<em>transgressões</em>”. Elas se encontram em seu passado e caracterizam o seu presente. Você pode não gostar de pensar nelas, mas são inegáveis. Você transgrediu; você se rebelou. <p><em>“Minha iniqüidade.”</em> Você se sente inclinado a dizer: “Eu tenho levado uma vida caracterizada por moralidade. Sou um pessoa honesta. Nunca tive problemas com a lei, nem jamais me dispus a quebrar as restrições da consciência. Meu comportamento tem sido completamente respeitável”. Mas o que você diz a respeito daquelas partes de sua vida que ninguém vê? Você não tem praticado a sós coisas das quais ficaria envergonhado se alguém mais soubesse? Isto é iniqüidade. O que você diz a respeito de seus pensamentos? Se os seus pensamentos da semana que se passou pudessem ser revelados em uma tela de cinema, para todos os seus amigos e vizinhos, você se sentiria à vontade em permanecer e assistir com eles aos seus pensamentos ou desejaria fugir e se esconder? Isto é iniqüidade. <p>Não é verdade que existe em seu íntimo muitas coisas más e enganosas? Às vezes, você não é invejoso? Ou sente ira e raiva pecaminosa? Em algumas ocasiões, você não é egoísta e enganador? Não existe uma diferença entre aquilo que o mundo vê e a pessoa que você realmente é? Isto é iniqüidade. <p><em>“Meu pecado.”</em> Suponhamos, por um momento, aquilo que é impossível: alguém que, tendo uma boa consciência, lavasse as suas mãos e dissesse: “Eu não tenho nenhum pecado em minha vida passada ou presente. Nunca quebrei conscientemente um dos mandamentos de Deus. Além disso, meu coração é puro, e minha mente, limpa. Não existe um pensamento ou uma emoção dos quais eu me envergonhe no menor grau”. Suponha a fantástica possibilidade de que tal ser humano já existiu. Mesmo que tudo isso fosse verdadeiro, ainda haveria o pecado — o ficar aquém do alvo. “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento” (Mt 22.37). Você fez isso hoje? É claro que não. Então, você é um pecador; não atingiu o padrão de Deus. No melhor de nós mesmos, em nosso estado mais elevado, ficamos aquém; todos nós ainda pecamos. <p>Todos nós estamos descritos nestes versículos — você e eu. Temos de encarar o terrível fato que Davi teve de admitir — “Pequei contra o Senhor”. Temos de chegar a um reconhecimento de nosso pecado. <p><strong>Uma Descrição do Pecado</strong> <p>O que é o pecado? Deus, em sua sabedoria e amor, não se contenta em que tenhamos uma simples compreensão intelectual do pecado. Ele deseja que o sintamos, que provemos seu amargor, cheiremos o seu fedor. Deus quer que ouçamos o tom agudo e discordante do nosso pecado, que irrita nossos dentes e nossos nervos com sua horrível dissonância. Deus não quer apenas que estejamos cientes de nosso pecado, mas também que conheçamos a sua tolice e a sua vileza. Por isso, Davi prosseguiu na descrição de seu pecado, utilizando três ilustrações vívidas. <p>Davi nos conta que o pecado é uma dívida que precisa ser cancelada. Ele escreveu: “Apaga as minhas transgressões”. A palavra hebraica traduzida por “apaga” era empregada para referir-se ao ato de apagar escritos. Moisés clamou a Deus: “Risca-me, peço-te, do livro que escreveste” (Êx 32.32). Deus, em sua misericórdia, não respondeu essa súplica. Mas ela se refere a algo que estava escrito, e Moisés estava pedindo que, se necessário, seu nome fosse removido daquele livro. <p>Davi utilizou a palavra no mesmo sentido. Ele viu, aberto diante de Deus, os registros do pecado dos homens. Davi contemplou a lista de atos errados debaixo de seu nome. Poderíamos dizer que ele viu o anjo registrador assentado, com sua tinta indelével, escrevendo cada ofensa. Momento após momento, dia após dia, mês após mês, ano após ano, pecado após pecado está sendo registrado. Nenhum é esquecido; cada pecado é colocado no registro. Davi viu esses pecados, como débitos alistados contra ele, aumentando com regularidade freqüente e clamando por pagamento. Davi sentiu o grande peso de sua dívida. <p>Infelizmente, estar em dívida é algo normal em nossa sociedade. Para pessoas de consciência sensível, esta é uma experiência inquietante e pode se tornar um fardo esmagador. No início do século XX, alguns operários das minas de carvão dos Estados Unidos recebiam um salário miserável. Todas as suas roupas e sua alimentação tinham de ser compradas em lojas mantidas pelos donos das companhias que os empregavam. Estas coisas eram compradas a um preço exorbitante, de modo que os operários infelizmente caíam em dívidas, que estavam constantemente aumentando. Juros proibitivos eram lançados sobre o dinheiro devido, de modo que os operários se atolavam em uma areia movediça de dívidas que estavam sempre crescendo, das quais eles nunca poderiam se livrar. Eles diziam: “Eu vendi minha alma para a companhia”. Nunca se livrariam daquela situação. Os credores os possuíam para sempre. <p>Seu pecado é semelhante a essa situação. Todo pecado que você tem cometido está sendo escrito no livro de Deus. Ali está o seu pecado, contra o seu nome. Nenhum deles é esquecido, ignorado, e todos exigem pagamento. Você não tem qualquer esperança de pagá-los, nem mesmo de começar a pagá-los. Você é empurrado para baixo pela montanha de sua dívida. O pecado é uma dívida que necessita ser cancelada. <p>O pecado também é uma sujeira que precisa ser lavada completamente. Davi escreveu: “<em>Lava-me completamente da minha iniqüidade</em>”. Existem duas palavras hebraicas que transmitem a idéia de lavar. Uma significa lavar superficialmente. Se uma pessoa tinha poeira ou uma sujeira simples em sua mão, ela a colocava na água corrente, por um momento, e a sujeira era removida por aquela lavagem. A outra palavra era utilizada para se referir a uma sujeira profunda e arraigada, que poderia ser removida somente por meio de grande esforço. Quando minha esposa e eu vivíamos na Grécia, costumávamos ver mulheres à beira do rio lavando roupas. As mulheres pegavam as roupas, colocavam-nas sobre uma rocha no rio e, depois, batiam nelas com outra pedra, para remover a sujeira. Esta foi a palavra que Davi utilizou neste salmo. <p>Quando Davi suplicou que seu pecado fosse lavado, ele não estava falando sobre a remoção de algo superficial. Todo o seu ser estava sujo, cheio do encardido que se havia grudado aos poros de seu ser. Davi era uma coisa impura. Uma mancha de imundície o cobria, arraigada aos poros de sua personalidade. Seria difícil removê-la. “Lava-me completamente” — ele suplicou. O pecado é uma sujeira que necessita ser lavada completamente. <p>Por fim, o pecado é uma doença que precisa ser curada. Davi orou: “<em>Purifica-me</em>”. Esta palavra era utilizada no Antigo Testamento para referir-se à purificação de alguém suspeito de lepra. A lepra era a doença mais ameaçadora no mundo antigo, uma aflição terrível temida por todos. A lepra significava miséria, impureza, deterioração, isolamento e morte. Davi afirmou: “Isto é o que eu sou: um leproso horrível, enfermo e podre”. Que autodescrição impressionante! <p>O que são os seus pecados, as suas transgressões — um monte de débitos registrados contra seu nome e dos quais o pagamento será exigido. Eles são a sujeira arraigada que contamina tudo que você é, bem como tudo que possui. Eles são uma doença horrível, repugnante. <p>Sei o que alguns de vocês podem estar pensando: “Esta é uma conversa tipicamente religiosa, ou seja, a linguagem exagerada que se espera ouvir de um púlpito ou de uma propaganda política. É semelhante a assistir a uma ópera. No palco, você vê e ouve a tragédia. Ela o comove, podendo fazê-lo chorar. Mas não é real. Depois, você sai do teatro para a vida real, com seus amigos e seus interesses, esquecendo-se da tristeza da ópera”. Talvez, seja assim que você se sente a respeito do que está lendo agora. “Ora”, você pode dizer, “isto é exagero religioso, que não deve ser levado à sério”. <p>Deixe-me mostrar-lhe duas palavras que se encontram no início do salmo que estamos considerando. São elas: “Ó Deus...” Se você realmente meditar nelas, mudará o que estava pensando. Davi estava falando com Deus, face a face. Ele estava lidando diretamente com o Santo Senhor do céu. Apenas duas palavras. Davi estava ciente de seu pecado havia meses. Estava ciente do que havia feito. Ele nos diz no Salmo 32, por exemplo, que tinha sentido dores em sua consciência. Davi sentia-se como uma pessoa miserável e infeliz. Somente quando Deus lhe enviou um pregador, com uma mensagem de julgamento, Davi foi levado a compreender a completa seriedade da situação em que se encontrava. <p>Meu amigo, isso é o que eu desejo que você faça. Diga: “Ó Deus”. Esqueça o seu vizinho e a sua circunstância. Pense apenas em você mesmo e em Deus. Veja-se a si mesmo na presença dEle. Olhe para você mesmo com os olhos de Deus — o Deus que o criou e que, no mais íntimo de seu coração, você sabe que existe. Um dia você se encontrará face a face com este Deus, e Ele o <br>julgará. Ele é puro, santo e justo. Deus se recorda de cada coisa que você já disse, pensou e fez. Ele as avalia de acordo com a sua santidade, pura e perfeita. Deus odeia o pecado com todo o seu Ser poderoso. Ele é fogo consumidor, que não inocentará o culpado. <p>Olhe para Ele novamente e diga: “Ó Deus”. Você tem fugido de Deus, e o mundo está fazendo o melhor que pode para mantê-lo distante dEle. Entretanto, você tem de colocar-se face a face com Ele agora, pois, do contrário, terá de fazê-Lo, quando morrer, mas será tarde demais. <p>Portanto, meu amigo, seja honesto! Encare estas verdades com seriedade! Você está face a face com o todo-poderoso Perscrutador dos corações. Sua rebelião, sua corrupção, seu erro, sua dívida, sua imundície, sua lepra — você não sente as dores em sua alma, o impacto de tudo isso, a vergonha de saber que você é assim?<br>Mas, agradeça a Deus, essa não é a mensagem final de nosso salmo! <p><strong>O Perdão do Pecado</strong> <p>Este devedor impuro e enfermo rasteja na presença do Santo Senhor – este rebelde, este hipócrita, este patético fracasso que nunca, em sua vida, atingiu os padrões de Deus. Este devedor se ajoelha diante daquele radiante e todo-poderoso Espírito, que é perfeito e pureza infinita, e fala com Deus. Que palavras você acha que se encontram em seus lábios? <p>O devedor não suplica por justiça. Não é isto mesmo que muitas pessoas parecem desejar? Elas estão constantemente se queixando da aparente injustiça de Deus. Perguntam a si mesmas e argumentam: “Por que Deus permite guerras, doenças e tristezas no mundo? Não posso entender como Ele pode ser tão injusto”. Mas Davi, em seu pecado, não estava procurando por justiça. “Compadece-te de mim, ó Deus” — ele orou.<br>“Compadece-te; compadece-te”. Isso é tudo que alguém pode suplicar a Deus. Não importa o quanto vivemos, o quanto progredimos mesmo como crentes, não podemos ir além desta palavra: “Compadece-te!” <p>Podemos imaginar Deus se achegando a Davi e respondendo: “Davi, por que eu devo manifestar-lhe compaixão? Você é um transgressor. Está cheio de iniqüidade; é um pecador. Você condenou a si mesmo, com seus próprios lábios. Dê-me apenas uma razão para que Eu, o Deus santo, deva mostrar compaixão para uma pessoa como a que você mesmo reconhece ser. Você tem alguma razão, Davi?” E Davi abre seus lábios, com seu rosto manchado de lágrimas e uma voz trêmula, respondendo: “Sim, Senhor, eu tenho uma razão. Tenho uma razão poderosa e persuasiva. Esta razão, ó Deus, não se fundamenta naquilo que eu sou, e sim naquilo que Tu és. É uma razão que o Senhor tem de ouvir e não pode recusar, nem recusará”. <p>Deste modo, Davi se apropria, pela fé, de uma das mais gloriosas expressões do Antigo Testamento: “Compadece-te de mim, ó Deus”; e seu argumento é este: “Segundo a tua benignidade”. Davi arrisca o seu tudo nesta expressão, a grande expressão da aliança do Antigo Testamento. Ela significa o imutável amor de Deus, sua fidelidade às suas promessas. Esta expressão nos diz que Deus é leal ao seu povo. Deus prometeu que perdoaria, então, Ele perdoará. Deus prometeu que purificaria, então, Ele purificará. Deus prometeu que salvará, então, Ele salvará. <p>Mas Davi não parou nisso, porque o imutável amor de Deus está vinculado à “multidão das suas misericórdias”. Na realidade, Davi estava dizendo: “Senhor, sinto-me encorajado a rogar por compaixão, porque Tu mesmo me tens dito que és rico em misericórdia. A tua compaixão não se escoa em pequenas gotas; ela é um oceano. Rios, torrentes e fontes inesgotáveis de compaixão fluem de Ti. Quando contemplo minha vileza e corrupção, compreendo que mereço o inferno e a condenação. Apesar disso, eu Te suplico compaixão, por causa do que Tu és e do que tens prometido. Embora eu seja pecador, ouso suplicar por compaixão”. <p>Você está convencido de seu pecado diante de Deus? Certamente, você tem de estar. Você tem de fazer como Davi. Assim como Davi o fez, levante os seus olhos para Deus, confesse seus pecados, apresente-Lhe uma razão para que Ele o perdoe. Deve ser a mesma razão, mas com uma diferença: essa razão agora tem um nome e uma personalidade, pois a benignidade de Deus veio à terra e a amável compaixão de Deus nasceu neste mundo. A fidelidade de Deus para com a aliança tornou-se carne, incorporou-se em Jesus de Nazaré. Ele é a benignidade e a amável compaixão de Deus. Ele viveu uma vida de obediência humana perfeita, que recebeu a aprovação de Deus. Jesus sofreu e morreu na cruz do Calvário, a fim de pagar o preço dos pecados de todo o seu povo. Jesus ressuscitou dos mortos, no terceiro dia, para mostrar que o Pai aceitou o que Ele havia feito. Assim, em nosso dias, quando alguém suplica: “Compadece-Te de mim, ó Deus”, pode amparar a sua súplica, dizendo: “Compadece-Te de mim, <em>por amor a Jesus</em>”. <p>Você entende a maravilha do que estamos dizendo? Um dos mais desprezíveis criticismos lançados contra o evangelho é proferido por aqueles que criam um conflito entre um Deus de amor e um Deus de ira e julgamento. Você já ouviu tais indivíduos: “Pecado, inferno, condenação! Eu não acredito em um Deus como esse. Eu creio em um Deus de amor”. Mas eles estão completamente errados. O deus deles é um ser moralmente deficiente e apático. É um deus que vê o mal e não se importa. É um deus que contempla aqueles que abusam de criancinhas e se recusa a considerar este ato com seriedade. É um deus que ouve o soluço de um mundo abatido, atormentado e sorri com tola indiferença. É um deus que vê a impiedade envenenando a terra e não se importa em levantar um dedo para socorrer. Esse é o deus de amor deles. Mas isto não é amor; é uma imbecilidade ética. <p>O que é amor? Amor é o Deus perfeita e infinitamente santo, que, com todo o seu ser, odeia o pecado. Aos seus olhos, não existe nada mais repugnante do que o pecado. Deus tem olhos tão puros, que não podem ver o pecado. Deus o detesta; é uma abominação para Ele. Deus está comprometido em castigar o pecado. Ele olha para os pecadores em toda a sua repugnância, rebelião, inimizade e ódio. E o que faz este Deus santo, justo? Ele ama estes pecadores e escolhe, dentre eles, uma grande multidão para serem dEle mesmo. Deus toma o seu único Filho, o deleite de seu coração, que tem estado com Ele por toda a eternidade, e O envia à humilhação de uma vida na terra e ao horror de uma morte cruel. <p>Da cruz, nas trevas, o Filho de Deus clama ao seu Pai: “Por que me desamparaste?” Muitos de nós temos filhos. Suponha que um deles acorde, em uma noite escura, temeroso e clamando: “Papai, onde você está?”; e você caminhe na ponta dos pés até ao quarto dele. Enquanto seu filho está deitado na cama, clamando, você toma uma vara e, silenciosamente, o surra, por diversas vezes, no escuro; depois, sai e o deixa ali. Isso foi o que Deus fez. Ele não poupou seu próprio Filho. <p>Não fale sobre um Deus de amor que não trata o pecado com seriedade. Pois “ Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). O amor não consiste em ignorar o pecado ou deixá-lo de lado. O amor se manifesta em Deus enviar seu Filho para ser o pagamento de nosso pecado. “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16). Você pode entender o amor de Deus somente quando entende o pecado. Aquele que foi pouco perdoado ama pouco; aquele que foi muito perdoado ama muito. <p>Por que estou enfatizando o pecado? Para que você ame a Jesus com todo o seu coração e toda a sua alma. Para que você adore, louve, seja grato a Jesus, por toda a eternidade, para sempre e sempre! Você, pecador, rebelde, não-convertido, hipócrita, compreende que necessita de compaixão? Com certeza, necessita. Você quer compaixão? Eu lhe ofereço compaixão — em Jesus. <em>Você </em>tem de encarar seus pecados; tem de clamar. Ninguém pode fazer isso por você. Um pastor não pode fazê-lo por você, nem um sacerdote, nem um rabino. A compaixão não vem por sacramentos e rituais. Tampouco vem por meio de comparecer às reuniões de uma igreja. <p>Você tem de dizer para si mesmo: “Minhas transgressões, minha iniqüidade, meu pecado”. Você tem de declarar: “Sou um homem imundo, enfermo, culpado, devedor e desamparado. <br>Não tenho desculpas a apresentar. Não existe nada que eu possa fazer”. Então, entregue-se completamente ao Senhor Jesus Cristo. Invoque-O. Receba-O, descanse nEle para a sua salvação. Contemple-O pendurado na cruz em seu lugar, de modo que, pela fé, você possa dizer: “Ele foi traspassado por minhas transgressões. Eu tenho iniqüidade, mas Ele foi moído em favor das minhas inqüidades” (cf. Is 53.5). Meu querido amigo, coloque toda a sua fé e toda a sua esperança em Jesus Cristo. Descanse e confie nEle. <p>Deus é maravilhoso! Ele dará a você, se crer em Jesus, a justiça dEle. Não é uma justiça humana, nem de um santo eminente, nem da melhor pessoa que já viveu neste mundo; é a justiça criada no céu — infinita, eterna e imutável. É a própria justiça de Deus! Isso é o que o apóstolo disse: “<em>Não me envergonho do evangelho... visto que a justiça de Deus se revela no evangelho</em>” (Rm 1.16,17). A justiça de Deus — Ele a lançará em seu crédito, para que, ao olhos dEle, você seja justo como Ele é! Deus haverá de considerá-lo tão justo quanto o próprio Senhor Jesus. Nenhuma imperfeição, nenhuma mácula, nem mesmo qualquer traço de pecado, mas perfeito. Quando Deus olha para alguém que está em Cristo, o que Ele diz? “Meu querido, meu amado, meu deleite de coração, meu filho, minha filha, em quem Eu me comprazo.” Jesus se oferece a você agora como Salvador. Jesus lhe ordena que venha a Ele. <br>Mas será que você está se posicionando contra Deus? Está dizendo para si mesmo: “Eu não vou. Eu não vou”? Deus tenha misericórdia de você. Esta noite, sem dúvida, você se deitará em sua cama, apagará a luz e ficará no escuro. Porém, eu lhe digo, quando a sua cabeça estiver sobre o travesseiro, lembre-se de que a escuridão em que você está descansando é tranqüila e feliz, se comparada com as trevas do inferno nas quais você estará para sempre, onde o tormento reina e onde existem o choro, a lamentação e o ranger de dentes. <p>Não rejeite Jesus Cristo! Quão bom é Deus para nós! Por que Ele viria a você e lhe ofereceria seu próprio Filho? Quão amável Ele tem sido para você! Quão gracioso! Existem milhões de pessoas no mundo que nunca ouviram ou leram a respeito de Jesus; no entanto, Deus está oferecendo seu Filho a você! Você continua dizendo: “Eu não vou!” Se continua, diga para si mesmo neste momento: “O que está errado comigo? Com que laço o diabo envolveu minha mente e meu coração, de modo que, ouvindo e lendo sobre a pessoa de Jesus, não quero ir a Ele? Senhor, quebra este laço! Muda-me! Salva-me!” <p>Talvez, pela misericórdia de Deus, você queira vir a Cristo. Deus tem falado com você. A Palavra dEle tem falado ao seu coração. Em seu íntimo, você sabe que o evangelho é verdadeiro e que existe apenas um Salvador. Você sabe que precisa desse Salvador. Sente-se convicto e arrependido, contemplando em Jesus a misericórdia de Deus. Então, eu lhe digo: “Venha a Jesus; venha agora mesmo. Venha a Ele com seu próprio coração. Invoque-O, suplicando que o salve. Clame por Jesus, meu amigo, e Ele o receberá”. Não existe qualquer possibilidade de que o Senhor Jesus o lançará fora. Ele mesmo afirmou: “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). Não importa o que você fez no passado. Não importa quão ímpio ou quão culpado você é, nem quantas promessas você deixou de cumprir, nem quão freqüentemente você tentou fazer o melhor de si mesmo, mas falhou. Você pode estar pensando: “Não posso ir a Cristo; Ele me verá como um mentiroso”. Não, não! Se você está sendo sincero, verdadeiramente sincero, venha a Cristo e torne sua a oração de Davi, reconhecendo que a salvação de Deus é para você. Faça aquela oração tendo apenas um nome em seu coração — a única esperança de um pecador, o único nome que Deus, o Pai, sempre ouvirá e nunca recusará: “Compadece-te de mim, ó Deus. Apaga as minhas transgressões. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado, por amor a Jesus. Amém”.</p></blockquote> <p><a href="http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=177">Editora Fiel - Artigo: Por Que Precisamos de um Salvador</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-73180845372520950352012-05-05T16:27:00.001-07:002012-05-05T16:27:47.142-07:00Falsificando a Palavra de Deus<p> </p> <blockquote> <h4>Falsificando a Palavra de Deus</h4> <p><a href="http://www.editorafiel.com.br/busca_artigos.php?criterio_busca_livros=Geoffrey Thomas&pagina=1&busca_livros=2"> <h5><font color="#0000ff">Geoffrey Thomas</font></h5></a> <p>A grande reivindicação do apóstolo Paulo foi nunca haver falsificado a Palavra de Deus. Infelizmente, porém, muitos o fazem hoje. Como? <p>Primeiramente, <em>por meio de manipulação psicológica ou de “lavagem cerebral”</em>. Você pode mudar as atitudes das pessoas para com o cristianismo, mediante o retirá-las de seu ambiente familiar, levá-las a menosprezar os seus laços familiares, por meio da utilização de horas contínuas de cânticos e de música ritmada, mediante o construir uma dependência dos líderes, ou por roubar-lhes o sono, ou estimular suas emoções, ou ameaçá-las com terríveis juízos, se elas abandonarem o seu grupo, ou por forçá-los a seguirem um regime de estudos, ou, ainda, por meio de devoções e de testemunho pessoal do evangelho nas ruas, semanalmente. <p>Este excessivo programa degrada e insulta as pessoas. Nenhum crente genuíno, que acredita na verdade bíblica e no ensino de que o homem e a mulher foram criados à imagem de Deus, desejaria seguir por muito tempo um tipo de programa desses. <p><strong>Não Está à Venda</strong> <p>Em segundo lugar, <em>por meio da utilização de técnicas de marketing</em>. Vivemos em uma sociedade em que os anúncios dizem às pessoas que coisas admiradas e desejadas por elas estão sendo oferecidas aqui e agora mesmo. A igreja pode tomar para si essa idéia e começar a se tornar proeminente em oferecer às pessoas ajuda a respeito de como lidar com seus relacionamentos ou com a solidão, aconselhando-as sobre como se tornarem pessoas bem-sucedidas ou como se recuperarem de vícios ou depressões, etc. <p>Esta, porém, não é a mensagem cristã e jamais pode tornar-se a mensagem cristã. Deus, que é nosso Criador e Juiz, nos tem dado sua própria mensagem. A Bíblia não está à venda; portanto, ela não precisa de vendedores eficazes. A Bíblia não está à procura de patrocinadores. Não pode haver descontos, nem ofertas especiais por meio dos quais os pecadores podem obter alguma coisa ao preço que eles desejam. <p>O evangelho é sempre gratuito, mas nos foi trazido a um custo terrível pelo Senhor Jesus. O evangelho não precisa de qualquer intermediário. A Bíblia não está em competição com outras comodidades que são oferecidas aos consumidores no mercado de pechinchas da vida. O evangelho não está aqui para ser vendido a qualquer preço para o mais experimentado licitante. <p>O mundo tem dificuldade em elevar os homens para alcançarem o seu preço; nós temos dificuldade em fazer os homens rebaixarem-se para atingir o preço de Deus — “Nada em minha mão eu trago, tão-somente à cruz me apego”. <p><strong>Transformado</strong> <p>Em terceiro lugar, <em>por meio da incredulidade modernista</em>. A Dra. Eta Linnemann era uma acadêmica em uma universidade da Alemanha. Ela estudou sob a instrução de Rudolf Bultmann e Ernst Fuchs; ela pertencia à mesma escola anti-sobrenatural de filosofia deles. <p>Ela ingressou numa carreira de autora e professora de teologia, na Alemanha Ocidental. Sua abordagem básica, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, dizia o seguinte: “Qualquer que seja o significado do texto bíblico, ele não pode ser verdadeiro. Por isso, constantemente encontramos dificuldades no texto das Escrituras e, em seguida, nós as solucionamos com ingenuidade”. <p>Falsificação é a essência do modernismo e quase destruiu a Dra. Eta Linnemann. Mas ela encontrou-se com alguns crentes vibrantes que conheciam pessoalmente a Jesus como seu Senhor e Salvador. <p>Ela escreveu: “Deus agarrou minha vida em seus laços salvadores e começou a transformá-la de maneira radical. Minhas inclinações destrutivas foram substituídas por uma fome pela Palavra dEle e pela comunhão com os verdadeiros cristãos... <p>“Repentinamente, ficou claro para mim que meu ensino era um caso de um cego guiando outro cego. Eu me arrependi da maneira errada como havia instruído os meus alunos. Um mês depois disso, sozinha em meu quarto, distante de qualquer influência de outros ao meu redor, deparei-me com uma decisão momentosa. <p>“Eu continuaria a controlar a Bíblia, utilizando meu intelecto, ou permitiria que meu raciocínio fosse transformado pelo Espírito Santo? João 3.16 trouxe luz a esta decisão, pois eu havia experimentado a verdade desse versículo. Minha vida agora considerava o que Deus havia feito por mim” (<em>Historical Criticism of the Bible</em>, pp. 18-19). <p><strong>Surdos Para a Voz de Deus</strong> <p>A Dra. Eta Linnemann chamou de “veneno” o seu ensino anterior; ela destruiu seus escritos publicados e tornou-se uma missionária na Indonésia. Isso está exatamente de acordo com o que o apóstolo afirmou em 2 Coríntios 4.2: “Pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus”. <p>Os liberais pararam de buscar a sabedoria de Deus por meio das Escrituras e se tornaram surdos para a voz reformadora de Deus na igreja. Arruinados pelo racionalismo, eles se tornaram incapazes de receber a Bíblia como a Palavra de Deus para o homem, aceitando-a apenas como a palavra do homem a respeito de Deus. <p>Eles crêem que os seres humanos são fundamentalmente bons, que não existe ninguém perdido e que crer em Jesus não é necessário para a salvação, embora auxilie algumas pessoas. <p>As igrejas liberais não poderiam abandonar a terminologia bíblica e, ainda, pretenderem ser cristãs. Por isso, os termos bíblicos receberam significados diferentes. <p><strong>Qual é a agenda?</strong> <p>O “pecado” tornou-se ignorância ou, ainda, a negligência de certas estruturas sociais. E “Jesus” tornou-se um modelo para um viver criativo — um exemplo ou um revolucionário. A “salvação” tornou-se libertação da opressão. <p>A “fé” se torna a conscientização da opressão e a vontade de fazer algo a respeito dessa opressão. O “evangelismo” significa trabalhar para vencer a injustiça entrincheirada. <p>O tema do Concílio Mundial de Igrejas, em 1964, foi: “O Mundo Tem de Estabelecer a Agenda”. Os liberais crêem que os interesses da Igreja devem ser os mesmos do mundo, embora isso envolva a exclusão do evangelho. <p>Fome, racismo, ecologia, envelhecimento, ou qualquer outro assunto que era crucial para o mundo, deveria ser a primeira preocupação para o povo cristão. Mas Deus não somente nos deu a sua Palavra para pregarmos; Ele nos deu também os métodos para realizarmos a sua obra: participação, persuasão e oração. <p>No entanto, renomadas igrejas têm lançado fora esses métodos, em troca de poder, política e dinheiro. <p><strong>A Bíblia é Adequada?</strong> <p>Os evangélicos modernos não são conscientemente heréticos. A Bíblia é a Palavra de Deus? É claro que sim. Ela é a autoridade absoluta? Sim, com certeza. É inerrante? A maioria dos evangélicos afirmam a inerrância das Escrituras. <p>Muito deles, porém, não crêem que a Bíblia é adequada para satisfazer os desafios contemporâneos da Igreja ou que ela é suficiente para ganhar as pessoas para Cristo. Eles têm se voltado para sermões que visam às “necessidades sentidas” das pessoas, para o entretenimento ou para os “sinais e maravilhas”. <p>A Bíblia (eles dizem) é insuficiente para empreender o crescimento cristão; por isso, eles se voltam para grupos de terapia ou para o aconselhamento cristão. A Bíblia é insuficiente para tornar conhecida a vontade de Deus; por isso, eles buscam sinais externos e revelações. <p>A Bíblia é inadequada para mudar nossa sociedade; portanto, eles procuram estabelecer o grupo de <em>lobby</em> dos evangélicos no Congresso Nacional e trabalham para eleger deputados, senadores, presidentes e outros oficiais evangélicos. Eles procuram mudanças por meio do poder político e do dinheiro. <p><strong>Que mensagem?</strong> <p>Assim como os liberais, alguns que se declaram evangélicos estão atribuindo um novo significado às palavras da Bíblia, lançando termos seculares e terapêuticos sobre a terminologia espiritual. <p>O pecado se torna um comportamento disfuncional; a salvação se transforma em auto-estima ou em integralidade; e Jesus, apenas um exemplo para um viver correto. Esta é a mensagem que se proclama domingo após domingo. <p>Deste modo, a Palavra de Deus está sendo falsificada novamente. Mas o cristianismo prospera não por oferecer às pessoas aquilo que elas já têm, e sim por oferecer o que elas estão necessitando desesperadamente — a Palavra de Deus e a salvação por intermédio do Senhor Jesus Cristo.</p></blockquote> <p><a href="http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=193">Editora Fiel - Artigo: Falsificando a Palavra de Deus</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-77707267304131901232012-05-05T16:18:00.001-07:002012-05-05T16:18:16.991-07:00A Heresia do Egocentrismo<p> </p> <blockquote> <h4>A Heresia do Egocentrismo</h4> <p><a href="http://r20.rs6.net/busca_artigos.php?criterio_busca_livros=John MacArthur&pagina=1&busca_livros=2"> <h5><font color="#0000ff">John MacArthur</font></h5></a> <p><em>John MacArhtur, autor de mais de 150 livros e conferencista internacional, é pastor da Grace Comunity Church, em Sum Valley, Califórnia, desde 1969; é presidente do Master's College and Seminary e do ministério "Grace to You"; John e sua esposa Patrícia têm quatro filhos e quatorze netos.</em> <p><em>"Não negligencieis a prática do bem e a mútua cooperação [koinonia]"</em> <p>Hebreus 13.16 <p>O egocentrismo não tem lugar na igreja. Nem devíamos dizer isso, mas, desde o alvorecer da era apostólica até hoje, o amor próprio em todas as suas formas tem prejudicado incessantemente a comunhão dos santos. Um exemplo clássico e antigo de egocentrismo fora de controle é visto no caso de Diótrefes. Ele é mencionado em 3 João 9-10, onde o apóstolo diz: "Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja". <p>Diótrefes anelava ser o preeminente em sua congregação (talvez até mais do que isso). Portanto, ele via qualquer outra pessoa que tinha autoridade de ensino – incluindo o apóstolo amado – como uma ameaça ao seu poder. João havia escrito uma carta de instrução e encorajamento à igreja, mas, por causa do desejo de Diótrefes por glória pessoal, ele rejeitou o que o apóstolo tinha a dizer. Evidentemente, ele reteve da igreja a carta de João. Parece que ele manteve em segredo a própria existência da carta. Talvez ele a destruiu. Por isso, João escreveu sua terceira epístola inspirada para, em parte, falar a Gaio sobre a existência da carta anterior. <p>Na verdade, o egoísmo de Diótrefes o tornou culpado do mais pernicioso tipo de heresia: ele rejeitou ativamente e se opôs à doutrina apostólica. Por isso, João condenou Diótrefes em quatro atitudes: ele rejeitou o ensino apostólico; fez acusações injustas contra um apóstolo; foi inóspito para com os irmãos e excluiu aqueles que não concordavam com seu desafio a autoridade de João. Em todo sentido imaginável, Diótrefes era culpado da mais obscura heresia, e todos os seus erros eram frutos de egocentrismo. <p>Em nosso estado caído, estado de carnalidade, somos todos assediados por uma tendência para o egocentrismo. Isto não é uma ofensa insignificante, nem um pequeno defeito de caráter, nem uma ameaça irrelevante à saúde de nossa fé. Diótrefes ilustra a verdade de que o amor próprio é a mãe de todas as heresias. Todo falso ensino e toda rebelião contra a autoridade de Deus estão, em última análise, arraigados em um desejo carnal de ter a preeminência – de fato, um desejo de reivindicar para si mesmo aquela glória que pertence legitimamente a Cristo. Toda igreja herética que já vimos tem procurado suplantar a verdade e a autoridade de Deus com seu próprio ego pretensioso. <p>De fato, o egocentrismo é herético porque é a própria antítese de tudo que Jesus ensinou ou exemplificou. E produz sementes que dão origem a todas as outras heresias imagináveis. <p>Portanto, não há lugar para egocentrismo na igreja. Tudo no evangelho, tudo que igreja tem de ser e tudo que aprendemos do exemplo de Cristo golpeia a raiz do orgulho e do egocentrismo humano. <p><strong>Koinonia </strong> <p>As descrições bíblicas de comunhão na igreja do Novo Testamento usam a palavra grega <em>koinonia</em>. O espírito gracioso que essa palavra descreve é o extremo oposto do egocentrismo. Traduzida diferentemente por "comunhão", "compartilhamento", "cooperação" e "contribuição", esta palavra é derivada de <em>koinos</em>, a palavra grega que significa "comum". Ela denota as ideias de compartilhamento, comunidade, participação conjunta, sacrifício em favor de outros e dar de si para o bem comum. <p><em>Koinonia</em> era uma das quatro atividades essenciais que mantinha os primeiros cristãos juntos: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão [<em>koinonia</em>], no partir do pão e nas orações" (At 2.42). O âmago da "comunhão" na igreja do Novo Testamento era culto e sacrifício uns pelos outros, e não festividade ou funções sociais. A palavra em si mesma deixava isso claro nas culturas de fala grega. Ela foi usada em Romanos 15.26 para falar de "uma coleta em benefício dos pobres" (ver também 2 Co 9.3). Em 2 Coríntios 8.4, Paulo elogiou as igrejas da Macedônia por "participarem [<em>koinonia</em>] da assistência aos santos". Hebreus 13.16 diz: "Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação [<em>koinonia</em>]". Claramente, o egocentrismo é hostil à noção bíblica de comunhão cristã. <p><strong>Uns aos outros</strong> <p>Esse fato é ressaltado também pelos muitos "uns aos outros" que lemos no Novo Testamento. Somos ordenados: a amar "uns aos outros" (Jo 13.34-35; 15.12, 17); a não julgar "uns aos outros" e ter o propósito de não por tropeço ou escândalo ao irmão (Rm 14.13); a seguir "as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros" (Rm 14.19); a ter "o mesmo sentir de uns para com os outros" e acolher "uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus" (Rm 15.5, 7). Somos instruídos a levar "as cargas uns dos outros" (Gl 6.2); a sermos benignos uns para com os outros, "perdoando... uns aos outros" (Ef 4.32); e a sujeitar-nos "uns aos outros no temor de Cristo" (Ef 5.21). Em resumo, "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo" (Fp 2.3). <p>No Novo Testamento, há muitos mandamentos semelhantes que governam nossos relacionamentos mútuos na igreja. Todos eles exigem altruísmo, sacrifício e serviço aos outros. Combinados, eles excluem definitivamente toda expressão de egocentrismo na comunhão de crentes. <p><strong>Cristo como cabeça de seu corpo, a igreja</strong> <p>No entanto, isso não é tudo. O apóstolo Paulo comparou a igreja com um corpo que tem muitas partes, mas uma só cabeça: Cristo. Logo depois de afirmar, enfaticamente, a deidade, a eternidade e a proeminência absoluta de Cristo, Paulo escreveu: "Ele é a cabeça do corpo, da igreja" (Cl 1.18). Deus "pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo" (Cl 1.22-23). Cristãos individuais são como partes do corpo, existem não para si mesmos, mas para o bem de todo o corpo: "Todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor" (Ef 4.16). <p>Além disso, cada parte é dependente de todas as outras, e todas estão sujeitas à Cabeça. Somente a Cabeça é preeminente, e, além disso, "se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam" (1 Co 12.26). <p>Até aquelas partes do corpo aparentemente insignificantes são importantes (vv. 12-20). "Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo?" (vv. 18-19). <p>Qualquer evidência de egoísmo é uma traição de não somente o resto do corpo, mas também da Cabeça. Essa figura torna o altruísmo humilde em virtude elevada na igreja – e exclui completamente qualquer tipo de egocentrismo. <p><strong>Escravos de Cristo</strong> <p>A linguagem de escravo do Novo Testamento enfatiza, igualmente, esta verdade. Os cristãos não são apenas membros de um corpo, sujeitos uns aos outros e chamados à comunhão de sacrifício. Somos também escravos de Cristo, comprados com seu sangue, propriedade dele e, por isso, sujeitos ao seu senhorio. <p>Escrevi um livro inteiro sobre este assunto. Há uma tendência, eu receio, de tentarmos abrandar a terminologia que a Escritura usa porque – sejamos honestos – a figura de escravo é ofensiva. Ela não era menos inquietante na época do Novo Testamento. Ninguém queria ser escravo, e a instituição da escravidão romana era notoriamente abusiva. <p>No entanto, em todo o Novo Testamento, o relacionamento do crente com Cristo é retratado como uma relação de senhor e escravo. Isso envolve total submissão ao senhorio dele, é claro. Também exclui toda sugestão de orgulho, egoísmo, independência ou egocentrismo. Está é simplesmente mais uma razão por que nenhum tipo de egocentrismo tem lugar na vida da igreja. <p>O próprio senhor Jesus ensinou claramente este princípio. Seu convite a possíveis discípulos foi uma chamada à total autorrenúncia: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me" (Lc 9.23). <p>Os doze não foram rápidos para aprender essa lição, e a interação deles uns com os outros foi apimentada com disputas a respeito de quem era o maior, quem poderia ocupar os principais assentos no reino e expressões semelhantes de disputas egocêntricas. Por isso, na noite de sua traição, Jesus tomou uma toalha e uma bacia e lavou os pés dos discípulos. Sua admoestação para eles, na ocasião, é um poderoso argumento contra qualquer sussurro de egocentrismo no coração de qualquer discípulo: "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também" (Jo 13.14-15). <p>Foi um argumento do maior para o menor. Se o eterno Senhor da glória se mostrou disposto a tomar uma toalha e lavar os pés sujos de seus discípulos, então, aqueles que se chamam discípulos de Cristo não devem, de maneira alguma, buscar preeminência para si mesmos. Cristo é nosso modelo, e não Diótrefes. <p>Não posso terminar sem ressaltar que este princípio tem uma aplicação específica para aqueles que estão em posições de liderança na igreja. É um lembrete especialmente vital nesta era de líderes religiosos que são superestrelas e pastores jovens que agem como estrelas de rock. Se Deus chamou você para ser um presbítero ou mestre na igreja, ele o chamou não para sua própria celebridade ou engrandecimento. Deus o chamou a fazer isso para a glória dele mesmo. Nossa comissão é pregar não "a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos [escravos], por amor de Jesus" (2 Co 4.5). <hr align="left" size="1" width="40%"> <p>Traduzido por: Francisco Wellington Ferreira<br>Editor: Tiago Santos<br>Copyright © John MacArthur & Tabletalk<br>Copyright © Editora FIEL 2012.<br>Publicado originalmente na Revista Tabletalk, nº 3, Vol. 36, do ministério <a href="http://www.ligonier.org/">Ligonier</a>. <p>O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.</p></blockquote> <p><a href="http://r20.rs6.net/tn.jsp?e=001-hDGGQupjoQ5Z1xsDbxrSd3QQ0L1j9YgtYs7TYMuKy_U8dcOxoAyQgdYxf5ncmxNpSktN5uhA_d3W9yjYS7BIRDvMhueHkr-fZNpU-SV3l2t7h8FRwVdx52X3dxb7Ikd_qr83UA1UfcnaxcVBiEVQg8pkkLa3G0X3oDjCTpGwVE=">Editora Fiel - Artigo: A Heresia do Egocentrismo</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-45087645019036499982011-10-15T14:57:00.001-07:002011-10-15T14:57:29.817-07:00O PERFIL DE UM LÍDER CRISTÃO EXEMPLAR-BARNABÉ.<p> </p> <blockquote> <p> <p> <font color="#000000" size="2" face="Arial">livro de Atos dos apóstolos faz uma síntese da vida de Barnabé, um dos maiores líderes da igreja cristã, nos seguintes termos: “Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé…” (</font><a href="http://www.bibliapedia.com.br/acf/atos/11/"><font color="#000000" size="2" face="Arial">At 11.24</font></a><font color="#000000" size="2" face="Arial">). Há três verdades sobre Barnabé que devemos aqui destacar:</font> <p><font color="#000000" size="2" face="Arial"><strong>1. Um líder cristão deve investir sua vida na vida dos outros. </strong></font> <p><font color="#000000" size="2" face="Arial">Ser líder é ser servo; ser grande é ser pequeno; ser exaltado é humilhar-se. Barnabé é o único homem da Bíblia chamado de bom. E por que? É porque quase sempre, ele está investindo sua vida na vida de alguém. Em Atos 4.36,37 ele está investindo recursos financeiros para abençoar pessoas. Em Atos 9.27 ele está investindo na vida de Saulo de Tarso, quando todos os discípulos fecharam-lhe a porta da igreja não acreditando que ele fosse convertido. Em Atos 11.19-26, </font><a href="http://estudos.gospelprime.com.br/a-igreja/"><font color="#000000" size="2" face="Arial">a igreja</font></a><font color="#000000" size="2" face="Arial"> de Jerusalém o vê como o melhor obreiro a ser enviado para Antioquia e quando ele vê </font><a href="http://estudos.gospelprime.com.br/a-graca-de-deus/"><font color="#000000" size="2" face="Arial">a graça de Deus </font></a><font color="#000000" size="2" face="Arial">prosperando naquela grande metrópole, mais uma vez ele investe na vida de Saulo e vai buscá-lo em Tarso. Em Atos 13.2 o Espírito o separa como o líder regente da primeira viagem missionária. Em Atos 15.37-41 Barnabé mais uma vez está investindo na vida de alguém; desta feita na vida de João Marcos. Precisamos de líderes que sejam homens bons, homens que dediquem seu tempo e seu coração para investir na vida de outras pessoas.</font> <p><font size="2"><font face="Arial"><font color="#000000"><strong>2. Um líder cristão deve esvaziar-se de si para ser cheio do Espírito Santo. </strong>Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo. Sua vida, suas </font></font></font><a href="http://estudos.gospelprime.com.br/palavras/"><font color="#000000" size="2" face="Arial">palavras</font></a><font color="#000000" size="2" face="Arial"> e suas atitudes eram governadas pelo Espirito de Deus. Um líder cheio do Espirito tem o coração em Deus, vive para a glória de Deus, ama a obra de Deus e serve ao povo de Deus. Barnabé é um homem vazio de si mesmo, mas cheio do Espírito Santo. A plenitude do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina. Não ser cheio do Espírito é um pecado de negligência. Precisamos de líderes que transbordem do Espírito, homens que sejam vasos de honra, exemplo para os fiéis, bênção para o rebanho de Deus. Quando os líderes andam com Deus, eles influenciam seus liderados a também andarem com Deus. Por isso, a vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que no que o líder faz. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Piedade é mais importante do que performace.</font> <p><font size="2"><font face="Arial"><font color="#000000"><strong>3. Um líder cristão deve colocar seus olhos em Deus e não nas circunstâncias. </strong>Barnabé era um homem cheio de fé. Ele vivia vitoriosamente mesmo diante das maiores dificuldades, porque sabia que Deus estava no controle da situação. A fé tira nossos olhos dos problemas e os coloca em Deus que está acima dos problemas. A fé é certeza e convicção. É certeza de coisas e convicção de fatos (Hb 11.1). É viver não pelo que vemos ou sentimos, mas na confiança de que Deus está no controle, mesmo que não estejamos no controle. A fé sorri diante das dificuldades, não porque somos fortes, mas porque embora sejamos fracos, confiamos naquele que é onipotente. Barnabé é um exemplo de um líder que deve ser seguido. Precisamos de líderes que vejam o invisível, creiam no impossível e toquem o intangível. Precisamos de líderes que ousem crer no Deus dos impossíveis e realizar coisas para ele. Precisamos de líderes que olhem para a vida na perspectiva de Deus, que abracem os desafios de Deus e realizem grandes projetos no reino de Deus.</font></font></font> <p><font color="#000000" size="3" face="Arial"></font> <p><font color="#000000" size="3">Fonte: </font><a href="http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/08/o-perfil-de-um-lider-cristao-exemplar/"><font color="#000000" size="3">Hernandes Dias Lopes</font></a> <p> <p>FONTE: <a href="http://hernandesdiaslopes.com.br/" target="_blank"><strong>HERNANDES DIAS LOPES</strong></a></blockquote> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-46884146994911028802011-10-15T10:05:00.001-07:002011-10-15T10:05:07.669-07:00Por que estou Comprometido em Ensinar a Bíblia<p> </p> <blockquote> <h4>Por que estou Comprometido em Ensinar a Bíblia</h4> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/-U2E087Pzmvo/Tpm9PIVx4MI/AAAAAAAACjc/PF1pPSWF1WQ/s1600-h/00009%25255B2%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px" title="00009" border="0" alt="00009" src="http://lh3.ggpht.com/-whNj9Xeg9sY/Tpm9QYvUpxI/AAAAAAAACjk/fan9Iks_qaU/00009_thumb.jpg?imgmax=800" width="95" height="122"></a> </p> <p><a href="http://www.editorafiel.com.br/busca_artigos.php?criterio_busca_livros=John MacArthur&pagina=1&busca_livros=2"> <h5><font color="#0000ff">John MacArthur</font></h5></a> <p><em><font color="#000000" size="1">John MacArhtur, autor de mais de 150 livros e conferencista internacional, é pastor da Grace Comunity Church, em Sum Valley, Califórnia, desde 1969; é presidente do Master’s College and Seminary e do ministério “Grace to You”; John e sua esposa Patrícia têm quatro filhos e quatorze netos. </font></em> <p>Jamais aspirei ser conhecido como um teólogo, um apologista ou um erudito. Minha paixão é ensinar e pregar a Palavra de Deus. Embora tenha abordado questões teológicas e controvérsias doutrinárias, em alguns de meus livros, nunca o fiz sob o ponto de vista da teologia sistemática. Pouco me inquieta o fato de que algum assunto doutrinário se enquadra nesta ou naquela tradição teológica. Desejo saber o que é bíblico. Todas as minhas preocupações estão voltadas às Escrituras, e meu desejo é ser bíblico em todo o meu ensino. <p><strong>Pregue a Palavra</strong><strong> </strong> <p>Esta é a atitude com a qual abracei o ministério desde o início. Meu pai é um pastor, e, quando lhe disse, há alguns anos, que senti haver Deus me chamado para o ministério, ele me presenteou uma Bíblia em que havia escrito essas palavras de encorajamento: “Pregue a Palavra!” Esta simples frase se tornou um estímulo em meu coração. Isso é tudo que tenho me esforçado para fazer em meu ministério — pregar a Palavra. <p>Os pastores de nossos dias sofrem tremenda pressão para fazerem tudo, <em>exceto</em> pregar a Palavra. Eles são instruídos pelos eruditos do Movimento de Crescimento de Igreja que têm de alcançar as “necessidades sentidas” dos ouvintes. São encorajados a se tornarem contadores de histórias, comediantes, psicólogos e preletores que motivam. São aconselhados a evitarem assuntos que os ouvintes acham desagradáveis. Muitos já abandonaram a pregação bíblica em favor de mensagens devocionais que têm o objetivo de fazer as pessoas sentirem-se bem. Alguns têm substituído a pregação por dramatização e outras formas de entretenimento. <p>Mas o pastor cuja paixão é completamente bíblica tem apenas uma opção: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (2 Tm 4.2). <p>Quando Paulo escreveu essas palavras a Timóteo, ele acrescentou este aviso profético: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fá- bulas” (vv. 3,4). <p>Com certeza, a filosofia de ministério do apóstolo Paulo não incluía a teoria de “dar às pessoas o que elas desejam”. Ele não instou Timóteo a realizar uma pesquisa a fim de descobrir o que as pessoas queriam; mas ordenou que ele pregasse a Palavra, com fidelidade, repreensão e paciência. <p>Na verdade, ao invés de insistir que Timóteo idealizasse um ministério que acumularia elogios do mundo, Paulo advertiu o jovem pastor a respeito de sofrimentos e dificuldades! O apóstolo não estava ensinando Timóteo sobre como ser bem-sucedido; estava encorajando-o a seguir o padrão divino. Paulo não o estava aconselhando a buscar prosperidade, poder, popularidade ou qualquer outro conceito mundano de sucesso. O apóstolo instava o jovem pastor a ser <em>bíblico</em>, apesar das conseqüências. <p>Pregar a Palavra nem sempre é fácil. A mensagem que somos exigidos a pregar é, com freqüência, ofensiva. O próprio Senhor Jesus é uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo (Rm 9.33; 1 Pe 2.8). A mensagem da cruz é uma pedra de escândalo para alguns (1 Co 1.23; Gl 5.11) e loucura para outros (1 Co 2.3). <p>Não temos permissão para embelezar a mensagem ou moldá-la de acordo com as preferências das pessoas. O apóstolo Paulo deixou isto claro, ao escrever a Timóteo: “<em>Toda a Escritura </em>é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2 Tm 3.16 — ênfase acrescentada). Esta é a mensagem a ser proclamada: todo o conselho de Deus (At 20.27). <p>No primeiro capítulo de sua segunda carta a Timóteo, Paulo lhe dissera: “Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste” (2 Tm 1.13). O apóstolo se referia às palavras reveladas por Deus nas Escrituras — todas elas. Paulo instou Timóteo a guardar o tesouro que lhe havia sido confiado. No capítulo seguinte, o apóstolo aconselhou Timóteo a estudar a Palavra e manejá-la bem (2 Tm 2.15). E, no capítulo 3, Paulo o aconselhava a proclamá-la. Deste modo, todo o ministério de um pastor fiel gira em torno da Palavra de Deus — manter, estudar e proclamar. <p>Em Colossenses, Paulo, ao descrever sua própria filosofia de ministério, escreveu: “Da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, <em>para dar pleno cumprimento à palavra de Deus</em>” (Cl 1.25 — ênfase acrescentada). Em 1 Coríntios, ele foi um passo além, afirmando: “Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado” (1 Co 2.1-2). Em outras palavras, seu objetivo como pregador não era entreter as pessoas com um estilo retórico ou diverti-las com esperteza, humor, novos pontos de vistas ou metodologia sofisticada; o apóstolo simplesmente pregou a Cristo. <p>A pregação e o ensino fiel da Palavra de Deus têm de ser o âmago de nossa filosofia de ministério. Qualquer outra filosofia de ministério substitui a voz de Deus pela sabedoria humana. Filosofia, política, psicologia, conselhos despretensiosos, opiniões humanas jamais são capazes de fazer o que a Palavra de Deus faz. Essas coisas podem ser interessantes, informativas, entreter as pessoas e, às vezes, serem úteis, mas elas não constituem o objetivo da igreja. A tarefa do pregador não é ser um canal para a sabedoria humana; ele é a voz de Deus para a igreja. Nenhuma mensagem humana tem o selo da autoridade divina — somente a Palavra de Deus. Como ousa qualquer pregador substituí-la por outra mensagem? Sincera-mente, não entendo os pregadores que estão dispostos a abdicarem deste solene privilégio. Por que devemos proclamar a sabedoria dos homens, quando temos o privilégio de pregar a Palavra de Deus? <p><strong>Seja Fiel, Quer Seja Oportuno, Quer Não</strong> <p>Nossa tarefa nunca se acaba. Não apenas temos de pregar a Palavra de Deus, mas também precisamos fazê-lo apesar das opiniões divergentes que nos rodeiam. Somos ordenados a nos mostrarmos fiéis quando esse tipo de pregação for tolerado e quando não o for. <p>Encaremos esse fato: pregar a Palavra agora não é oportuno. A filosofia de ministério norteada por marketing, que está em voga no presente, afirma claramente que proclamar as verdades bíblicas está fora de moda. Exposição bíblica e teologia são vistas como antiquadas e irrelevantes. Essa filosofia de ministério declara: “As pessoas que freqüentam a igreja não querem mais ouvir a pregação da Palavra. A geração do pós-guerra simplesmente não agüenta ficar sentada no banco, enquanto à sua frente alguém prega. Eles são frutos de uma geração condicionada pela mídia e precisam de uma experiência de igreja que os satisfaça em seus termos”. <p>O apóstolo Paulo disse que o pregador excelente tem de ser fiel em pregar a Palavra, mesmo quando isso não está na moda. A expressão que ele utilizou “esteja pronto” (no grego,<em> ephistemi</em>) literalmente significa “permanecer ao lado”, retratando a idéia de prontidão. Era freqüentemente usada para descrever uma guarda militar, sempre a postos, preparada para o dever. Paulo estava falando sobre uma intensa prontidão para pregar, assim como a de Jeremias, o qual afirmou que a Palavra de Deus era como um fogo em seus ossos. Isto era o que Paulo estava exigindo de Timóteo: não relutância, e sim prontidão; não hesitação, e sim coragem; não mensagens que motivavam os ouvintes, e sim a Palavra de Deus.<br><strong>Corrige, Repreende e Exorta</strong><strong> </strong> <p>Paulo também deu a Timóteo instruções a respeito do tom de sua pregação. Ele utilizou duas palavras que têm conotação negativa e uma que é positiva: corrige, repreende e exorta. Todo ministério de valor precisa ter um equilíbrio entre coisas positivas e negativas. O pregador que falha em reprovar e corrigir não está cumprindo sua comissão. <p>Recentemente, ouvi uma entrevista no rádio com um pregador bastante conhecido por sua ênfase em pensamento positivo. Esse pregador tem afirmado em seus escritos que evita qualquer menção do pecado em suas pregações, porque ele acha que as pessoas, de alguma maneira, estão sobrecarregadas com excessiva culpa. O entrevistador perguntou-lhe como ele poderia justificar essa atitude. O pastor respondeu que bem cedo em seu ministério havia decidido focalizar as necessidades das pessoas e não atacar seus pecados. <p>Entretanto, a mais profunda necessidade das pessoas é confessar e vencer seus pecados. Portanto, a pregação que <em>não</em> confronta e corrige o pecado, através da Palavra de Deus, não satisfaz a necessidade das pessoas. Falas sentirem-se bem e res- ponderem com entusiasmo ao pregador. Mas isso não é o mesmo que satisfazer suas verdadeiras necessidades. <p>Corrigir, repreender e exortar é o mesmo que pregar a Palavra de Deus, pois estes são os ministérios que as Escrituras realizam – “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2 Tm 3.16). Observe o mesmo equilíbrio de tom positivo e negativo. Repreensão e correção são negativos, ensinar e educar são positivos. <p>O tom positivo é crucial também. A palavra “exorta” é <em>para kaleo</em>, um vocábulo que significa “encoraja”. O pregador excelente confronta o pecado e, em seguida, encoraja os pecadores arrependidos a comportarem-se de maneira cor-reta. Ele tem de fazer isso, com “paciência e longanimidade” (2 Tm 4.2). Em 2 Tessalonicenses 2.11, Paulo falou sobre exortar, encorajar e implorar, “como um pai a seus próprios filhos”. Isto freqüentemente exige muita paciência e instrução. Todavia, o pastor excelente não pode negligenciar esses aspectos de sua vocação. <p><strong>Não se Comprometa em Tempos Difíceis</strong><strong> </strong> <p>Existe urgência no encargo de Paulo ao jovem Timóteo: “Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Tm 4.3). Esta é uma profecia que lembra aquelas que encontramos em 2 Timóteo 3.1 (“Sabe, porém isto: Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis”) e 1 Timóteo 4.1 (“O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé”). Este, portanto, é o terceiro aviso profético de Paulo advertindo Timóteo a respeito dos tempos difíceis que estavam por vir. Observe a progressão: o primeiro aviso dizia que viria o tempo em que as pessoas se apartariam da verdade. O segundo advertia Timóteo sobre o fato de que tempos perigosos estavam vindo à Igreja. E o terceiro sugere que viria o tempo em que haveria na igreja aqueles que não suportariam a sã doutrina e, em vez disso, desejariam ter seus ouvidos coçados. <p>Isso está acontecendo na Igreja hoje. O evangelicalismo perdeu sua tolerância em relação à pregação confrontadora. As igrejas ignoram o ensino bíblico sobre o papel da mulher na igreja, a homossexualidade e outros assuntos. O instru- mento humano tem sobrepujado a mensagem divina. Esta é a evidência do sério comprometimento doutrinário. Se as igrejas não se arrependerem, esses erros e outros semelhantes se tornarão epidêmicos. <p>Devemos observar que o apóstolo Paulo não sugeriu que o caminho para alcançar nossa sociedade é abrandar a mensagem, de modo que as pessoas sintam-se confortáveis com ela. O oposto é verdade. Esse coçar os ouvidos das pessoas é uma abominação. Paulo instou Timóteo a estar disposto a sofrer por amor à verdade e continuar pregando a Palavra com fidelidade. <p>Um intenso desejo por pregação que causa coceira nos ouvidos tem conseqüências terríveis. O versículo 4 diz que essas pessoas “se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2 Tm 4.4). Elas se tornam vítimas de sua própria recusa em ouvir a verdade. “Se recusarão” está na voz ativa. As pessoas voluntariamente escolherão essa atitude. “Entregando-se às fábulas” está na voz passiva; descreve o que acontece a tais pessoas. Tendo se afastado da verdade, elas se tornam vítimas do engano. Ao se afastarem da verdade, tornam-se presas de Satanás. <p>A verdade de Deus não coça nossos ouvidos; pelo contrário, ela os golpeia e os queima. Ela reprova, repreende, convence; depois, exorta e encoraja. Os pregadores da Palavra têm de ser cuidadosos em manter esse equilíbrio.<br>Sempre houve nos púlpitos homens que reuniram grandes multidões porque eram oradores dotados, interessantes contadores de histórias e preletores que entretinham os ouvintes; tinham personalidades dinâmicas; eram perspicazes manipuladores das multidões, políticos populares, elaboradores de mensagens que estimulavam os ouvintes e eruditos. Esse tipo de pregador pode ser <em>popular</em>, mas não é necessariamente poderoso. Ninguém prega com poder, se não pregar a Palavra de Deus. Nenhum pregador fiel minimiza ou negligencia todo o conselho de Deus. Proclamar toda a Palavra – essa é a vocação do pastor. <p> <p>CRÉDITO: <a href="http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=80" target="_blank"><strong>EDITORA FIEL</strong></a> <p> </p></blockquote> <p><a href="http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=80">Editora Fiel - Artigo: Por que estou Comprometido em Ensinar a Bíblia</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-3766884750376853142011-10-11T17:35:00.001-07:002011-10-11T17:35:23.827-07:00Barnabé um homem de larga visão<p> </p> <blockquote> <p><a name="bookmark0"><b>Barnabé um homem de larga visão</b></a><b></b> <p>“<i>E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão caminharam até à fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia. O qual quando chegou, e viu a graça de Deus se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração; Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor</i>" (At 11:19; 22:24). <p>“O futuro tem muitos nomes. Para os fracos é o inatingível. Para os temerosos, o desconhecido. Para os valentes é a oportunidade”. Victor Hugo <p>Problemas é tudo que vemos quando não olhamos para Jesus. Uma vontade enérgica é a alma de um grande caráter. Onde ela existe, há vida; onde não existe, ha desânimo, impotência e depressão. Conseguimos da vida aquilo que nela pomos. O mundo tem para nós exatamente o que temos para ele. É como um espelho que reflete os gestos que fazemos. <p>Entre as frases mais citadas, nenhuma é mais sutil, e mais repleta de adamantina verdade do que esta que tantas vezes é proferida pelos lábios humanos: “QUERER É PODER”. Quem decide fazer uma coisa, por força dessa mesma decisão bate todas as barreiras e assegura a realização dessa coisa. “<i>Assim como o homem pensa em seu coração, assim ele é</i>”. Pensar que somos capazes é quase sê-lo; decidir sobre uma realização é muitas vezes própria realização. <p>Gosto de Barnabé não somente pelo que realizou, mas porque, embora não haja muitas coi­sas escritas sobre seus feitos, eles estão presentes por onde passou. Conhecemos pessoas tão famo­sas que contribuíram tão pouco para o avanço do cristianismo, mas vemos em Barnabé alguém que de modo simples e produtivo se destacou de for­ma singular entre os apóstolos do Senhor. Agora, em Antioquia, vamos observar suas qualidades, habilidades e sua larga visão do Reino.<a name="bookmark1"></a> <p><b>ANTIOQUIA</b><b></b> <p>“<i>As pessoas fracas esperam as oportunidades, as for­tes, as criam</i>”. <p>Antioquia da Síria era a terceira maior cidade do mundo romano, ficava cerca de 25 quilômetros do mar, às margens do rio Orontes. A cidade era um magnífico exemplo de planejamento e ar­quitetura, testemunho da supremacia da civiliza­ção grega realçada pela paz romana. Os habitan­tes de Antioquia tinham reputação de imoderada exuberância, em parte por causa do seu humor satírico e senso vivo do ridículo, mas, principal­mente, pela vida sexual que até a Roma antiga achava excessiva. <p>Oito quilômetros ao sul, na passagem para os montes, estava o extenso Bosque de Dafne, dominado por uma enorme estátua do deus Apolo. Nesse lugar, centenas de prostitutas ofereciam o corpo a qualquer homem que desejasse adorar a deusa do amor. Entre as árvores e os templos, vivia uma ralé humana composta de escravos fu­gidos, criminosos, endividados e outros que iam procurar refugio ali. <p>As vielas e os bosques de Dafne eram ter­renos férteis, Antioquia possuía uma grande va­riedade racial e social. Foi em Antioquia que os do Caminho, foram chamados de cristãos pela primeira vez, significando este termo aqueles que se assemelhavam a Cristo. Antioquia era uma ci­dade onde, desde tempos remotos, havia muitos judeus, abrigando nos dias de Barnabé e Paulo uma colônia muito numerosa com várias sinago­gas espalhadas. Era também um lugar de idolatria e licenciosidade, e Barnabé foi visto pelos após­tolos como a pessoa ideal a ser enviada para lá, a fim de liderar, fazer crescer a igreja.<a name="bookmark2"></a> <p><b>HERÓIS DESCONHECIDOS ROMPEM EM ANTIOQUIA</b><b></b> <p>“<i>E os que foram dispersos pela perseguição que suce­deu por causa de Estêvão caminharam até à Fenícia, Chi­pre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus. E havia entre eles alguns ho­mens cíprios e cirenenses; os quais entrando em Antioquia falaram aos gregos, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu ao Senhor</i>” (At 11.19-21). <p>A igreja de Antioquia nasceu com uma ca­racterística muito especial, ela surgiu do sobrena­tural. Ficamos perplexos com métodos utilizados por Deus para realizar grandes feitos. Primei­ro, Ele não usou gente famosa, os pioneiros de Antioquia até hoje são desconhecidos; segundo, escapando da morte, esses homens espalhavam vida por onde passavam; terceiro, a mensagem que pregaram aos sábios de Antioquia era a mais simples do mundo: “<i>eles anunciavam o Senhor Jesus</i>” (At 11.20). <p>Outro fato importante na vida desses desco­nhecidos era que “<i>a mão do Senhor era com eles</i>” (At 11.21). Quando a mão do Senhor governa vidas, ou uma igreja, as notícias que o vento leva a seu respeito não são de dissensão, ciúmes ou escânda­los. Aquela era uma obra do Espírito Santo, e Ele se utilizou de homens de Chipre e de Cirene, pes­soas de pele negra, que venceram preconceitos e, no poder do Espírito Santo, abriram a porta para que Barnabé administrasse e desse seguimento. <p>Foi em Antioquia que as barreiras raciais ruíram. Alguns judeus helenistas, não contentes de pregar a Jesus nas sinagogas aos seus companheiros igualmente helenistas, puseram-se a pregar também aos gentios gregos, resultando em que muitos deles abraçaram a nova fé, de modo que a segunda igreja cristã a ser fundada contava com numerosos membros de origem gentílica. <p>Era uma época de muito preconceito, pois os gentios eram vistos pelos judeus como pessoas impuras e indignas de relacionarem-se com Deus, mesmo que o evangelho já tivesse alcançado os gentios através da pregação de Pedro na casa de Cornélio. O vento da dispersão impulsionou os que fugiam do Imperador romano para Antioquia. Esses que até hoje não são conhecidos, incendia­ram aquela cidade impura, de cerca de meio mi­lhão de habitantes, com a pregação do evangelho. <p>Como um fogo que incendeia uma floresta seca, esses intrépidos e desconhecidos homens de pele negra pregaram com ousadia, quebraram barreiras e preconceitos raciais, inaugurando uma grande igreja num ambiente totalmente idólatra e imoral. Existem pessoas que precisam se tor­nar renomadas e conhecidas da mídia, para assim, anunciar o evangelho com mais alcance. Estes, até hoje não foram conhecidos, não têm nomes, não possuíam credenciais, não eram apóstolos, mas uma coisa se diz com relação a eles: “<i>a mão do Senhor era com eles</i>”. Se a mão do Senhor for co­nosco, já é suficiente. <p>Como o evangelho é poderoso. Enquanto os apóstolos estavam em Jerusalém, os frutos da pregação já haviam florescido entre os gregos. “<i>E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém</i>” (At 11.22). A fama que che­gou não era como a fama que ouvimos hoje em determinadas igrejas. Quando a mão do Senhor governa, os ventos espalham grandezas e maravi­lhas realizadas pelo Senhor no meio do seu povo. Não há espaços para fofocas ou coisas que nada edificam.<a name="bookmark3"></a> <p><b>BARNABÉ CHEGA À ANTIOQUIA</b><b></b> <p>“<i>E enviaram Barnabé à Antioquia. O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração; Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor</i>” (At 11. 22b-24). <p>Os apóstolos parecem não ter compreendi­do que deveriam ficar em Jerusalém apenas até o momento do revestimento (Lc 24.49). Mesmo assim, Deus não deixou de trabalhar, não contou com nenhum deles, e a igreja de Antioquia foi fundada. Ainda sem sentir o calor de uma nova experiência, enviaram Barnabé à Antioquia para que fortalecesse a igreja e administrasse segundo a unção e graça que estavam sobre sua vida. <p>Deus tem projetos guardados em sem cora­ção para frustrar os mais sábios dos homens. Ele nunca está desprevenido e havia um propósito por Ele desenhado para que Barnabé assumisse o controle daquela missão. Primeiro, manteve os apóstolos em Jerusalém, depois fez com que Bar­nabé fosse enviado por eles. Nada é por acaso no Reino de Deus. <p>Barnabé tinha algumas vantagens, e também desafios para enfrentar em Antioquia. Era nativo de Chipre, conhecia a língua grega e compreendia a cultura da época. Todavia, Antioquia era uma cidade moralmente imunda e de péssima reputa­ção. A Fenícia seguia uma religião pagã, e Antio­quia, o seu centro, era uma cidade espalhada, com cerca de meio milhão de habitantes, conhecida pelas corridas de bigas, jogo, prostituição, sistema de governo corrupto. <p>Outro fato importante é que o templo da deusa Diana ficava a 8 quilômetros da cidade e era um antro daquelas que eram chamadas de prostitutas sagradas. Para Barnabé era um grande desafio, pois os novos convertidos poderiam ser seduzidos pela imoralidade da cidade, visto que não possuíam qualquer conhecimento sobre a rica herança religiosa do judaísmo. Eles não conheciam a Deus e não haviam aprendido as Escrituras. <p>As vantagens de Barnabé se concentram em conhecer a cultura, falar a língua grega, e acima de tudo, por suas qualidades morais, pessoais e espirituais. Pois não existe nenhum outro homem citado no Novo Testamento que reunisse em si as qualidades que Barnabé possuía. “<i>Ele era homem de bem, cheio do Espírito Santo e de fé</i>”. Qualidades que raramente encontramos combinadas nos servos de Deus, inclusive em nós mesmos (At 11.24). <p>Às vezes encontramos pessoas cheias do Espírito Santo que nem sempre são pessoas de bem; é possível encontrar pessoas de fé que não são cheias do Espírito Santo; ou pessoas de bem, cheias dos Espírito Santo, cuja fé é baixíssima e destoante. <p>Na verdade, ter essas qualidades combinadas na época de Barnabé era muito diferente do que ocorre em nossos dias. Hoje uma pessoa cheia do Espírito Santo é a que salta, dança e faz piruetas; observemos a vida de Barnabé e veremos o que realmente era ser cheio do Espírito Santo; ser de bem e ser cheio de fé. Era realmente um conceito muito superior ao que existe hoje em di<a name="bookmark4">a </a> <p><b>BARNABÉ, UM LÍDER DE LARGA VISÃO</b><b></b> <p>“<i>A águia gosta de pairar nas alturas, acima do mun­do, não para ver as pessoas de cima, mas para estimulá-las a olhar para cima</i>”. Elisabeth Klüber – Ross <p>Existem muitas pessoas que não têm visão para a vida nem sabem como obtê-la. Existem outras que até têm uma visão, mas estão presas na lama da confusão, sem saber o que fazer. Existem também aquelas que um dia tiveram uma visão, mas a abandonaram por causa de desânimo, de­silusão ou por conta do fracasso e da frustração. Mas a grande verdade é que todos nascemos com um propósito individual. Todavia, o aspecto trá­gico dessa realidade, é que muitos de nós vive­mos toda uma vida sem jamais identificar para que nascemos. <p>Visão é a habilidade de enxergar além do que nossos olhos físicos conseguem ver. A capa­cidade de não apenas ver como é, mas também de como pode vir a ser uma realidade. Visão é um conceito inspirado por Deus no coração de um ser humano. A vista é uma função dos olhos, mas a visão é uma função do coração. Nós podemos enxergar e ao mesmo tempo não ter visão. <p>É simples. Deus deu à humanidade o dom da visão para que não vivêssemos somente por aquilo que podíamos ver. As palavras visão e re­velação são, às vezes, usadas de maneira interca­lada. Revelar significa desvendar. Algo que é des­vendado estava lá o tempo todo, mas não podia ser visto exteriormente. <p>Por exemplo: o destino de um fruto do car­valho é ser uma árvore. Pela fé, conseguimos ver a árvore dentro da semente. Você tem uma visão dela pelos olhos da mente, porque identifica o potencial na semente. A mesma coisa ocorre co­nosco. Deus nos criou para um propósito, e para Deus esse propósito já está terminado porque Ele colocou dentro nós o potencial para cumpri-lo. <p>O que vemos é uma semente, mas o que re­almente está ali é uma árvore com frutos, frutos com sementes, e sementes com muitas outras árvores, que formarão em uma floresta. Nosso olhar vê uma semente, mas ali está uma floresta. Para verdadeiros visionários, o mundo projeta­do por suas visões é mais real do que a realidade concreta ao redor deles. <p>Conta-se que quando a Disney World foi inaugurada, havia apenas um aparelho de diversão. Walt Disney estava sentado em um banco, olhando fixamente para cima. Um dos trabalhadores, que estava cuidando do gramado, passou por ele e perguntou: “Como está, senhor?”. “Bem, obri­gado” respondeu Disney, sem olhar para o ho­mem, e continuou olhando para cima. Então o homem disse: “Sr. Disney, o que o senhor está fa­zendo?”. “Estou olhando para minha montanha. Vejo a montanha bem ali”, ele respondeu. <p>Walt contou aos seus arquitetos a respeito dessa montanha. Enquanto a descrevia, eles es­creveram o que ele falava, e, em seguida, elabora­ram os projetos. Walt morreu antes que a Space Mountain (Montanha Espacial) fosse construída, portanto não chegou a vê-la edificada. Quando a Space Mountain foi inaugurada, o governador e o prefeito estavam presentes, e a viúva de Walt também estava lá. <p>Um jovem levantou-se para apresentá-la e disse: “E uma pena que o Sr. Walt Disney não es­teja aqui hoje para ver esta montanha, mas esta­mos felizes pelo fato de sua esposa estar aqui”. A Sra. Disney foi até o pódio, olhou para a multidão e disse: Devo corrigir este jovem. “Walt já viu a montanha. É você que a está vendo apenas agora”. <p>A visão é a energia de uma liderança eficaz. Quando um líder vive a reclamar, sente-se opri­mido e cansado, é porque está sem visão. Quem tem visão vive por ela, ela é sua força. Veja quão grande exemplo nos deixou Calebe, que após ter visto e entrado na terra prometida, foi incluído no grupo dos insurretos de Israel e condenado mesmo sem culpa a rodear o deserto por quaren­ta lastimosos anos. Ele nunca se cansou, e quan­do chegou o fim daquele castigo, disse a Josué: <p>“<i>E agora eis que o Senhor me conservou em vida, como disse; quarenta e cinco anos são passados, desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e agora eis que hoje tenho já oitenta e cinco anos; E ainda hoje estou tão forte como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força então, tal é agora a minha força, tanto para a guerra como para sair e entrar. Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou aquele dia; pois naquele dia tu ouviste que estavam ali os anaquins, e grandes e fortes cidades. Porventura o Senhor será comigo, para os expulsar, como o Senhor disse</i>” Js 14. 10-12). <p>Um líder precisa ter um destino, um lugar onde chegar. O sentido de uma liderança é a vida. Pois um verdadeiro líder deve dar sentido à vida de seus liderados. Barnabé incentivou os irmãos a permanecer no Senhor com propósito, procu­rou instruí-los, e eles receberam o reconhecimen­to público de que se pareciam com Jesus Cristo. Nada muda sem liderança, nada acontece sem liderança, nada melhora sem liderança, nada se corrige sem liderança. Os líderes não mantêm as coisas, eles as melhoram. <p>A qualidade de um líder determina a qua­lidade do povo. Jamais devemos culpar o povo pelo fracasso de nossa organização se somos os líderes. Quando melhoramos, o povo também melhora, e se afundamos, o povo também afun­da. Por que o povo de Antioquia foi comparado a Cristo? Simplesmente porque sua liderança se pa­recia com Cristo. Os líderes não gerenciam alvos, eles projetam destinos. Não possuem visões am­biciosas, estão dispostos a morrer por uma visão. <p>Na verdade, não podemos acreditar na visão de quem não é capaz de morrer por ela. Quem tem visão se torna um catalizador, sempre doa ao povo. Infelizmente, muitos líderes fracassam porque dão ao povo sua personalidade e não sua visão. Líderes passam, mas a visão é de gerações, não é pessoal, não é nossa, é para os filhos que ainda não nasceram. O fracasso está em querer transferir ao povo a nossa personalidade e não a visão que Deus nos deu. Porque na morte, tudo morre sem a transferência. <p>O que faz o bom pastor? O que disse Jesus? O bom pastor dá a vida por sua ovelhas. Será que suportamos ataques por causa da visão? Seriamos nós como Calebe algum dia? Entenda: se não es­tamos dispostos a morrer pela visão, ela não é visão, é apenas um emprego. A visão dada por Deus sempre irá edificar o povo e nunca destruí- lo. Líderes que espalham não são líderes. Líderes verdadeiros sabem reconhecer até seus limites, sabem reconhecer quem irá além deles, sabem incentivá-los, sabem prepará-los. <p>Quem você está preparando para assumir seu lugar amanhã? Ninguém? Então você não é líder. Líderes projetam outros líderes, sabem que não são eternos. Barnabé, preparou os crentes de Antioquia, a única igreja da Ásia que nunca re­cebeu uma repreensão. Preparou Saulo, preparou João Marcos, isto é ser líder. Líderes que têm vi­são sabem até onde podem ir, sabem seu tempo, sabem que não podem fazer tudo sozinhos, sa­bem que são limitados. <p>Uma vida sem visão é uma existência pobre. Sem uma visão do futuro, a vida perde o seu sig­nificado. E a ausência de significado leva à falta de esperança. Sempre que as pessoas estão desani­madas com a sua própria vida, elas podem se tor­nar rancorosas em relação a tudo em redor. Elas se sentem como se estivessem desperdiçando a vida e começam a viver vagamente. Não importa quanto dinheiro uma pessoa tenha, qualquer um que viva assim é pobre. <p>É profundamente desolador saber que, ape­sar de termos recebido uma visão singular, mui­tos de nós acabamos enterrando nossos sonhos e nos conformando com uma existência inferior, transformando-nos num cemitério do precioso tesouro de Deus. Muitas pessoas passam a vida inteira se distanciando daquilo que Deus plane­jou que elas fossem, porque nunca reconheceram quem são em primeiro lugar. <p>Diz-se que há três tipos de pessoas no mun­do: Primeiro, há aquelas que parecem que nunca percebem o que está acontecendo ao redor delas. Segundo, há aquelas que perguntam: “O que aca­bou de acontecer?” E, terceiro, há aquelas que fazem as coisas acontecerem. Qual dessas será você? Já se perguntou para que propósito você foi criado? Já capturou a visão que Deus tem para sua vida? Pessoas de visão nunca se deixam abater, sabe por quê? Porque estão sempre no futuro. Nada aqui poderá detê-las. <p>Elas não enfraquecem, não desistem em hi­pótese alguma. Elas são como Neemias, jamais descem, jamais param o que estão fazendo quando são incomodadas por pessoas que não têm o que fazer. Sabe de uma verdade? Quem não tem o que fazer sempre vai querer que você faça o mesmo que ele. Seja como Barnabé, veja, tenha sempre seus olhos no amanhã, sonhe e transfor­me em realidade o que Deus já colocou em sua vida. A propósito, você é um líder?<a name="bookmark5"></a> <p><b>AS TRÊS VISÕES DE BARNABÉ</b><b></b> <p>E chegou a fama destas coisas aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia. O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, alegrou-se, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração; porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E muita gente se uniu ao Senhor. E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia. E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos (At 11. 22-26).<a name="bookmark6"></a> <p><b>OLHOU PARA A IGREJA E VIU A GRAÇA DE DEUS</b><b></b> <p>Barnabé era um homem de qualidades com­binadas. Um homem de bem, cheio do Espírito Santo e acima de tudo, cheio de fé (At 11.24). Um homem de grande sensibilidade espiritual para conhecer coisas divinas. Assim que chega à Antioquia e olha para a igreja ali estabelecida vê a graça de Deus e se alegra (At 11.23). <p>O que Barnabé contemplou é o que todo homem espiritual sabe existir na igreja do Senhor, uma graça sobrenatural que nos alegra. Todavia, para os espirituais isso é notório e verdadeiro, mas não para os que estão de fora. Sabemos que essa graça impactante está na igreja, mas necessita estar incorporada não no templo, mas na vida de cada membro que a compõe. <p>Essa glória vista por Barnabé necessitava impregnar a vida daqueles membros para que os de fora fossem contagiados por ela também. Barnabé era o homem escolhido para conduzir Antioquia a um nível de unção diferente e contagiante naquela região. Então, de modo especial, ele sente que sozinho não poderia e, embora, fos­se um homem de grandes qualidades, necessitava da ajuda de alguém que rompesse com o natural. Assim, ele tem uma segunda visão: descer a Tar­so em busca de Saulo para que se una a ele nesse propósito.<a name="bookmark7"></a> <p><b>BARNABÉ NÃO TEMEU SER SUPERADO</b><b></b> <p>O que hoje para muitos é um risco, signifi­cou foi o sucesso da igreja que estava em Antio­quia. Barnabé não viu Saulo como alguém que fosse superá-lo e tomar seu lugar. Em primeiro lugar ele pensou no bem estar da igreja, dando-lhe o melhor. Pensou legitimamente no Reino e não em sucesso ministerial. Viu Saulo como um aliado na tarefa de elevar a performance espiritual daquele povo e assim, glorificar o nome do Senhor naquela região. <p>Barnabé reconheceu suas limitações. Sabia que a obra de Deus não se faz somente por que se é bom, cheio do Espírito Santo e por fé. Ela se faz com unidade e determinação. Pois ainda que tenhamos todos os dons nada se deve fazer de forma egoísta. É preciso aprender que outros precisam brilhar e brilhar através de nós. <p>Barnabé foi uma ponte para o ministério de Saulo. Ele era o líder da obra, mas a sabedoria para moldar aquele povo estava sobre Saulo. É neste momento que surge a sua terceira visão.<a name="bookmark8"></a> <p><b>A VISÃO DO FUTURO</b><b></b> <p>Em Saulo havia algo que não havia em Bar­nabé, como em todos nós existe algo que não existe em outros. Mas Barnabé pensou no futuro de seu povo e não em seu sucesso como pastor de Antioquia. <p>Ele olhou para Saulo e viu o futuro, viu uma igreja estruturada e juntos formaram uma equipe sobrenatural. Saulo foi o instrumento que conduziu os crentes de Antioquia ao exercício da Pa­lavra. Durante todo um ano, eles se ampararam da tarefa de ensinar. O resultado foi tão surpre­endente que a graça que Barnabé havia visto na igreja impregnou de tal modo a vida dos crentes que, ao passar pelas ruas, eles foram confundidos com miniaturas de Cristo. <p>Essa dupla não formou grandes homens, crentes famosos, formou pequenos Cristos. Em Antioquia eles foram pela primeira vez reconhecidos, não como seguidores de Cristo, mas como réplicas menores daquele a quem serviam. Infe­lizmente, hoje, criamos não miniaturas de Cris­to, mas homens que se acham deuses e donos de uma igreja pela qual jamais teriam a capacidade de morrer.<a name="bookmark9"></a> <p><b>QUE VIU BARNABÉ?</b><b></b> <p>1 — Que nem tudo o que valorizamos como bom está em cima. É necessário descer para Tar­so, é necessário olhar para baixo. Que tal descer? <p>2 — Existem muitas peças que foram ungidas para grandes obras, mas que precisam ser eleva­das. Não foram ainda utilizadas. Estão ainda embaixo esperando que surja um Barnabé para lhes estender a mão. <p>3 — O medo de serem superados impede que levantemos aqueles que avançarão mais do que nós. Barnabé foi a ponte para Saulo desenvolver seu ministério. Ser ponte é saber se colocar embaixo, muitos não observam a ponte, mas o que está sobre ela. Barnabé soube ser ponte, você saberá? <p>4 — Não importa ser bom e ter muitas qualidades no Reino de Deus, o importante é saber se relacionar, unir forças e trabalhar, não para si; mas para que o Reino se desenvolva. <p>5 — Todo Saulo precisa de um Barnabé. Alguém que lhe estenda a mão, que lhe dê espaço para trabalhar e que apoie suas ideias. Saulo encontrou, você também encontrará. No Reino ninguém é ungido para não se movimentar. Na hora certa Deus enviou Barnabé, na hora certa a mão que precisamos se estenderá. <p> <p>Bibliografia Pr Abner Ferreira <p> <p><a href="http://www.ebdareiabranca.com/2011/4trimestre/licao03ajuda01.htm" target="_blank">EBD AREIA BRANCA</a> <p> </p></blockquote> <p> <p><a href="http://www.ebdareiabranca.com/2011/4trimestre/licao03ajuda01.htm">Barnabé um homem de larga visão</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-31482480210136572642011-10-11T16:59:00.001-07:002011-10-11T16:59:52.827-07:00Os desafios do pentecostalismo (2ª parte)<p> </p> <blockquote> <p><em>07/10/2011 13:25</em> <h5>Os desafios do pentecostalismo (2ª parte)</h5> <p>Hoje, falaremos de mais dois desafios: o desafio da apostasia e a mensagem com poder pentecostal. <br><strong>3) O desafio da apostasia – </strong>A que assemelharei a apostasia? A um abismo que chama outros abismos. Hoje, incomodado com a verdade; amanhã, apóstata e herege (1 Tm 4.1). Hoje, com a Bíblia; amanhã, com a própria escritura. Hoje, ainda com a unção de Deus; amanhã, feiticeiro (1 Sm 15.23). Hoje, despindo-se da humildade cristã; amanhã, revestindo-se de orgulho e soberba (Ez 28.1-19; 1 Tm 3.6). <br>Se caminharmos de apostasia em apostasia, com que nos apresentaremos ante o Senhor? Com profecias e milagres? Com sinais e maravilhas? Ou com exorcismos? Tais coisas, porém, jamais nos farão conhecidos diante de Deus. Apresentemos tudo isso ao Senhor, e ainda correremos o risco de ouvir do Rei: “Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.21-23).<br>Somente uma coisa faz-nos conhecidos diante do Cristo: o amor sacrifical que, mansa e humilhadamente, lhe devotamos. Este é o argumento mudo, dolorido e pungente dos santos. Somente a humildade traz a ortodoxia doutrinária. <br><strong>4) Uma mensagem com poder pentecostal –</strong> Se me perguntarem, hoje, que mensagem apresentar nestes tempos impiamente pós-modernos, responderei: “Jesus Cristo salva, batiza no Espírito Santo, cura as enfermidades, opera sinais e maravilhas e, brevemente, haverá de arrebatar-nos”.<br>Nossa homilética, por conseguinte, não necessita de nenhum sucedâneo; é completa em si mesma, pois essencialmente bíblica. Teológica e historicamente, é a mesma mensagem que nos trouxeram Daniel Berg e Gunnar Vingren nos alvores do século XX. Aí, o Calvário e o Cenáculo. Também, aí, o avanço da Igreja e o estrugir da trombeta do arcanjo.<br>Hoje, portanto, não carecemos de nenhuma confissão positiva; carecemos urgentemente, sim, de confissão de pecados, a fim de que alcancemos a misericórdia divina. Não carecemos, de igual modo, da teologia da prosperidade, pois a prosperidade de certas teologias enoja o Nazareno. Não tinha Ele onde reclinar a cabeça, mas uma cruz para adormecer a fronte. Quanto aos que, ousada e impiamente, nos invadem as igrejas e congregações com mensagem exóticas, não tem eles cabeça para reclinar; fizeram-se loucos diante do Cordeiro. Endureceram de tal maneira a cerviz, que já não podem curvar a cabeça ante a soberania divina.<br>Que futuro espera os pentecostais? Não me preocupo com essa questão, pois os dois últimos capítulos do Apocalipse mostram, detalhadamente, o porvir que nos aguarda. Minha preocupação é com o presente. O que temos feito deste presente que nos concedeu o Senhor Jesus no Cenáculo? Já de posse deste presente, estamos nós, de fato, presentes onde o Nazareno jamais estaria ausente? <br>O nosso presente exige que sejamos espiritual e biblicamente coerentes. Doutra forma, não haverá futuro; haverá apenas um passado glorioso; escreveremos história; mas, história, jamais faremos. Somente quem aceita e vence os desafios é que participa da História da Salvação (Ml 3.16). <p> <h6>PERFIL</h6><a><b>Pastor Claudionor de Andrade</b> é gerente de Publicações da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD, apresentador do programa radiofônico “O Som da Profecia” da Rádio CPAD FM 96.1 em João Pessoa (PB), e autor dos livros “As Verdades Centrais da Fé Cristã”, “Manual do Conselheiro Cristão”, “Teologia da Educação Cristã”, “Manual do Superintendente da Escola Dominical”, “Dicionário Teológico”, “As Disciplinas da Vida Cristã”, “Jeremias – O Profeta da Esperança”, “Geografia Bíblica”, “História de Jerusalém”, “Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento”, “Merecem Confiança as Profecias?”, “Comentário Bíblico de Judas”, “Dicionário Bíblico das Profecias” e “Comentário Bíblico de Jó”, dentre outros títulos da CPAD</a> <p> <p> <p> <p><strong>CRÉDITO: <a href="http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/?POST_1_11_OS+DESAFIOS+DO+PENTECOSTALISMO+(2ª+PARTE).html" target="_blank">CPADNEWS</a></strong> <p> <p> <p> <p> </p></blockquote> <p> <p><a href="http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/?POST_1_11_OS+DESAFIOS+DO+PENTECOSTALISMO+(2ª+PARTE).html">CPAD - Os desafios do pentecostalismo (2ª parte)</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-5213622208616016192011-10-11T16:57:00.001-07:002011-10-11T16:57:07.082-07:00OS DESAFIOS DO PENTECOSTALISMO (1° PARTE).<p> </p> <blockquote> <p><em>30/09/2011 15:42</em> <h5>Os desafios do pentecostalismo (1ª parte)</h5> <p>No início do século 20, não passávamos de um punhado de crentes que, refugiados na Rua Azuza, em Los Angeles, buscávamos uma porção dobrada do Espírito Santo. Entramos no cenáculo e a promessa do Cristo não mentiu. Já revestidos de poder e usufruindo já de todos os dons, saímos a conquistar um mundo que se evidenciava moderno. Em menos de cinquenta anos, eis-nos em todos os continentes e ilhas. Beirando agora o centenário, os confins da terra já não nos parecem tão estranhos; revelam-se palmilháveis.<br>No Brasil, chegamos em 1910 e deparamo-nos com uma terra que, embora descoberta pela cristandade, achava-se ainda coberta para o cristianismo. Hoje, vêmo-la descobrir-se cristianamente, ensejando-nos grandes desafios evangelísticos, missionários e apologéticos.<br>Se na gênese do Movimento Pentecostal o mundo exibia-se moderno, o mesmo mundo, passado um século, presume-se evoluído e pós-moderno. Como enfrentar-lhe os desafios? O irmão Seymour não se assustou com a modernidade de seu tempo; encarou os desafios e, pela fé, ousadamente, venceu-os. Diante de tal exemplo, que alternativa nos resta? Se não vencermos os desafios da pós-modernidade, podemos até florescer algumas conquistas. Todavia, jamais frutificaremos a expansão do Reino de Deus até aos confins da terra.<br>Eis os desafios que estão a subestimar-nos; por isso, não temos de superestimá-los.<br><strong>1) Conquistas inacabadas –</strong> Ufanamo-nos por ser a maior igreja da América Latina. O Brasil, porém, continua a esperar por uma ação evangelizadora integral, completa e global (Js 13.1). Se nas cidades avançamos, nos campos e regiões ribeirinhas, muito há por fazer. E se a mensagem evangélica já está adaptada à língua portuguesa, urge levarmos o Cristo àqueles povos de estranhas línguas que, desde o achamento do Brasil, jazem escondidos nos verdores ainda virgens de nossas matas.<br>O desafio não pode ser ignorado. É um gigante a afrontar-nos no vale de uma decisão que reivindica uma coragem singular. Tão singular quanto o povo que, revestido de poder, reúne as condições todas para evangelizar a terra que é vista e as que se acham nos confins (At 1.8). Não foi o que fizeram os dois jovens suecos ao se depararem com os longes de nosso chão? Por que haveríamos nós de ignorar as searas que clamam por salvação?<br><strong>2) O desafio apologético –</strong> Este século não é a favor nem contra Deus; é indiferente a Deus e à sua Palavra. Tal indiferença, todavia, é iniquidade e grosseria intelectual (Jr 2.6; Sl 14.1). De relance, quem não indaga acerca das necessidades espirituais e morais do ser humano, apruma-se refinado e culto. Mas escrutinado pelos santos profetas e apóstolos, revela-se como aquele que, arrogando-se por sábio, faz-se louco (Rm 1.22).<br>A luta pela santíssima fé não se dá apenas no terreno da polimia; fere-se, renhidamente, num teatro de operações sutis e quase invisíveis. Assim é o palco da apologética. Num estressante cotidiano, somos desafiados por uma gente bárbara e intelectualmente perversa; uma gente divorciada da fé e inimiga de Deus. Diante dessa gente cultamente inculta, mas disfarçada sempre com os requintes da civilização, urge-nos apresentar as razões de nossa fé (1Pe 3.15).<br>Não somos apenas uma comunidade evangelística. Ergamo-nos apologeticamente. As armas para deflagrar essa guerra, têmo-las nós (Rm 13.12; 2Co 6.7; 10.4; Fp 1.7).<br>Muitas são as perguntas a responder. Existe um Deus único e verdadeiro que intervém na história? Tem a mensagem do Cristo relevância para os nossos dias? E a Bíblia? É possível a sua contemporaneidade? Existe, de fato, uma religião verdadeira? Há valores absolutos? A verdade é possível? As perguntas são muitas; as respostas que temos, porém, não são poucas; a Bíblia é um grande manancial.</p> <p><br> </p> <p> </p> <h6>PERFIL</h6><a><b>Pastor Claudionor de Andrade</b> é gerente de Publicações da CPAD, membro da Casa de Letras Emílio Conde, teólogo, conferencista, comentarista de Lições Bíblicas da CPAD, apresentador do programa radiofônico “O Som da Profecia” da Rádio CPAD FM 96.1 em João Pessoa (PB), e autor dos livros “As Verdades Centrais da Fé Cristã”, “Manual do Conselheiro Cristão”, “Teologia da Educação Cristã”, “Manual do Superintendente da Escola Dominical”, “Dicionário Teológico”, “As Disciplinas da Vida Cristã”, “Jeremias – O Profeta da Esperança”, “Geografia Bíblica”, “História de Jerusalém”, “Fundamentos Bíblicos de um Autêntico Avivamento”, “Merecem Confiança as Profecias?”, “Comentário Bíblico de Judas”, “Dicionário Bíblico das Profecias” e “Comentário Bíblico de Jó”, dentre outros títulos da CPAD. </a> <p> <p> <p> <p><strong>CRÉDITO:</strong> <a href="http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/?POST_1_10_OS+DESAFIOS+DO+PENTECOSTALISMO+(1ª+PARTE).html" target="_blank">CPADNEW</a> <p> <p> </p></blockquote> <p><a href="http://www.cpadnews.com.br/blog/claudionorandrade/?POST_1_10_OS+DESAFIOS+DO+PENTECOSTALISMO+(1ª+PARTE).html">CPAD - Os desafios do pentecostalismo (1ª parte)</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-43454033575612244932011-10-11T16:40:00.001-07:002011-10-11T16:43:05.951-07:00Revista Betel 20 anos de benção<p> </p> <blockquote> <p><b></b> <p><b>06 DE OUTUBRO DE 1991 – 06 DE OUTUBRO DE 2011 – 20 ANOS DE BENÇÃOS</b> <p>Quero parabenizar a Editora Betel e seu primeiro comentarista Pr Manoel Ferreira, pelo dia de hoje, quando exatamente completa 20 anos da primeira aula dominical da revista Betel. <p><b>Quero deixar para nossa meditação o 1º Texto Áureo da Betel</b> <p>"O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece: mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós." Jo 14.17 <p><b>Abaixo fotos da Revista Nº 1</b> <p><img src="http://www.ebdareiabranca.com/Betel20anos/Capa.jpg" width="346" height="417"><img src="http://www.ebdareiabranca.com/Betel20anos/Comentarista.jpg" width="348" height="423"> <img src="http://www.ebdareiabranca.com/Betel20anos/Sumario.jpg" width="350" height="669"> <img src="http://www.ebdareiabranca.com/Betel20anos/1licao.jpg" width="347" height="666"> <p>Hoje EXATAMENTE 06 de outubro de 2011, comemora-se os primeiros 20 anos da primeira Lição Dominical da Editora Betel. <p>Que Deus possa continuar abençoando a Editora Betel para que o FUTURO continue sempre PRESENTE em nossas vidas. <p> <p><a href="http://www.ebdareiabranca.com/Betel20anos/Betel20anos.htm" target="_blank">EBD AREIA BRANCA</a> <p> </p></blockquote> <p><a href="http://www.ebdareiabranca.com/Betel20anos/Betel20anos.htm">Revista Betel 20 anos de benção</a></p> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-72052109045825565082011-10-11T16:35:00.001-07:002011-10-11T16:35:22.163-07:00A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS<p> </p> <blockquote> <p><font size="4"><strong></strong></font> <p><font size="4"><strong>A suficiência das Escrituras</strong> </font> <p>A Reforma do século dezesseis foi um divisor de águas na vida da igreja e também na história da humanidade. A Reforma não foi uma inovação, mas uma restauração. Não foi a abertura de um novo caminho, mas uma volta às veredas antigas. Não foi a introdução de um novo evangelho, mas uma volta ao antigo evangelho. A Reforma foi uma volta à doutrina dos apóstolos, um retorno ao Cristianismo puro e simples. As verdades enfatizadas na Reforma podem ser sintetizadas em cinco “solas”: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solu Christu e Soli Deo Gloria. Vamos destacar agora o Sola Scriptura. <br>Todas as igrejas cristãs creem nas Escrituras e aproximam-se dela como Palavra de Deus. Porém, nem todas têm o mesmo conceito das Escrituras. A Bíblia não apenas contém a Palavra de Deus, a Bíblia é a Palavra de Deus. A Bíblia não é uma dentre as regras de fé e prática, mas nossa única regra de fé e prática. Destacaremos, aqui, três pontos importantes para a nossa reflexão. <br><strong>Em primeiro lugar, as Escrituras são inerrantes.</strong> Jesus Cristo foi enfático em dizer que as Escrituras não podem falhar. Ele disse, também, que a Palavra de Deus é a verdade. Não há erros nas Escrituras. Não há contradição nos seus registros. Seus relatos não são mitológicos. A Palavra de Deus é fiel e verdadeira e digna de inteira aceitação. Nem uma das palavras de Deus pode cair por terra. Nenhuma de suas promessas pode fracassar. Pode passar o céu e a terra, mas a Palavra de Deus não vai passar. Ela permanece para sempre. Suas profecias se cumpriram, estão se cumprindo e cumprir-se-ão à risca. Deus conhece a história antes de ela acontecer. O próprio Deus que inspirou as Escrituras é quem dirige os destinos da história. <br><strong>Em segundo lugar, as Escrituras são suficientes</strong>. Nada pode ser acrescentado às Escrituras. Ainda que um anjo venha do céu e pregue outro evangelho, além do que está registrado nas Escrituras, deve ser decisivamente rejeitado. Há dois desvios perigosos com respeito às Escrituras atualmente. O primeiro deles é o liberalismo teológico. Os teólogos liberais não creem na infalibilidade nem na suficiência das Escrituras. Aproximam-se dela não com fé, mas com suspeitas; não com humildade, mas com insolência; não com submissão, mas com rebeldia. Atribuem às Escrituras muitos erros. Afirmam que ela está cheia de falhas e que seus relatos históricos estão repletos de contradição. Afirmam que seus milagres não passam de mitos. Esses paladinos do engano e arautos da incredulidade retiram das Escrituras o que está nas Escrituras, atraindo sobre si mesmos a merecida punição de seu erro. O segundo desvio é o sincretismo religioso. Há muitos crentes que olham para as Escrituras como um livro mágico, usando-a apenas como uma espécie de amuleto religioso. Não a estudam com profundidade nem a aceitam como a única regra de fé e prática. Estão sempre buscando novas revelações e correndo atrás de novos sonhos e visões para nortear-lhes os passos. Se os liberais removem das Escrituras seu conteúdo, os adeptos do sincretismo acrescentam às Escrituras suas novas visões e revelações. Desta maneira, ambas as posições são um sinal de rebeldia contra Deus e uma evidência de insolente apostasia. Não precisamos de novas revelações. Tudo que precisamos saber para a nossa salvação, santificação e serviço está contido nas Escrituras. Devemos conhecê-la, obedecê-la e proclamá-la com fidelidade e senso de urgência. <br><strong>Em terceiro lugar, as Escrituras são eficientes.</strong> As Escrituras não são apenas inerrantes e suficientes, elas são também eficientes. Elas realizam todo o propósito de Deus. Elas não voltam para Deus vazia. Elas são mais preciosas do que o ouro e mais doces do que mel. Elas são não apenas inspiradas, mas também úteis para toda a correção, repreensão e ensino. É por meio delas que Deus chama seus eleitos. É por meio delas que Deus santifica seu povo. É por meio delas que Deus consola seus filhos. É por meio delas que Deus fortalece a sua igreja e a equipada para cumprir sua missão. <p> <p><strong><u>Rev. Hernandes Dias Lopes </u></strong> <p><img alt="" src="http://ministerio.hernandesdiaslopes.com.br/news/5px.gif" width="5" height="5"> <p>Copyright ©2011 Hernandes Dias Lopes. Todos os direitos reservados.</p> <p> </p> <p><a href="http://hernandesdiaslopes.com.br/" target="_blank"><strong>HERNANDES DIAS LOPES</strong></a></p></blockquote> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-47300906984559301802011-08-03T19:36:00.001-07:002011-08-03T19:36:53.441-07:00A importância das conexões na comunicação o evangelho<p> </p> <blockquote> <p><strong></strong> <p><strong>A importância das conexões na comunicação do evangelho</strong> <p>Jesus foi o maior de todos os mestres. Seus discípulos o chamaram de mestre. Ele mesmo se apresentou como mestre e até seus inimigos reconheceram que ele era mestre. Jesus foi o maior de todos os mestres por causa da variedade de seus métodos e por causa da sublimidade de sua doutrina. Jesus não foi um alfaiate do efêmero, mas um escultor do eterno. Sendo o Mestre dos mestres, o maior comunicador de todos os tempos, Jesus usou com perícia invulgar importantes conexões em sua comunicação. Quero ilustrar esse fato incontroverso com suas cartas endereçadas às igrejas da Ásia Menor. Visitando as ruínas dessas históricas cidades recentemente, pude constatar de forma inequívoca essas conexões usadas por Jesus. Vejamos, por exemplo a carta enviada à igreja de Laodicéia.<br><strong>1. Jesus usou a conexão geográfica.</strong> Laodicéia era uma rica cidade situada no Vale do Lico, uma fértil região, entre as cidades de Hierápolis e Colossos. Hierápolis é uma fonte termal, de onde jorram águas quentes do topo de uma montanha branca, chamada castelo de algodão. Essas águas quentes eram terapêuticas. Em Colossos, do outro lado do vale, ficavam as fontes de águas frias, também terapêuticas. Porém, Laodicéia não tinha fontes de águas. Suas águas vinham por meio de dutos desde as montanhas e chegavam à cidade mornas e sem qualquer efeito terapêutico. Jesus usa essa conexão geográfica para dirigir-se à igreja, dizendo-lhe: “Conheço as tuas obras, que nem és quente nem frio. Quem dera fosses frio ou quente. Assim, porque és morno nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca”. <br><strong>2. Jesus usou a conexão econômica.</strong> Das três cidades do Vale do Lico, Laodicéia era a mais rica. Era um poderoso centro comercial. O comércio de ouro vindo de Sardes era famoso. A cidade era um dos maiores centros bancários da Ásia Menor. A igreja longe de influenciar a cidade, foi por ela influenciada. Ao olhar-se no espelho, julgou-se rica e abastada. Jesus, porém, repreende a igreja afirmando que ela era pobre e miserável e deveria comprar ouro puro para se enriquecer. Conforme o ensino de Jesus a riqueza material não é sinônimo de prosperidade espiritual. <br><strong>3. Jesus usou a conexão industrial.</strong> Laodicéia era famosa pela indústria têxtil. A lã de cor escura, fabricada em Laodicéia, era famosa em toda a Ásia Menor. A cidade tinha orgulho de sua indústria têxtil. Jesus usa esse gancho para exortar a igreja, ordenando-lhe a comprar vestes brancas para se vestir, a fim de que sua vergonha não fosse manifesta. <br><strong>4. Jesus usou a conexão científica.</strong> Laodicéia era o maior centro oftalmológico do Império Romano. Naquela cidade asiática fabricava-se o pó frígio, um remédio quase milagroso na cura das doenças dos olhos. Pessoas de todos os cantos do mundo viajavam para essa próspera cidade em busca de tratamento. Na cidade mais importante do mundo no tratamento de doenças dos olhos, havia uma grande cegueira espiritual, que estava atingindo a própria igreja. Então, Jesus exorta a igreja a comprar colírio para ungir os seus olhos, a fim de ver com clareza as realidades espirituais.<br>A mensagem do evangelho é imutável. Ela atravessa os séculos e não sofre variação. Porém, precisamos conhecer a geografia, a história e a cultura da cidade onde estamos inseridos, para fazermos conexões oportunas e pertinentes na comunicação do evangelho. Precisamos ler o texto e o contexto; precisamos interpretar a palavra e o povo. John Stott, um dos maiores expositores bíblicos de todos os tempos, falecido no dia 27 de julho de 2011, disse acertadamente que o sermão é uma ponte entre dois mundos: o texto antigo e o ouvinte contemporâneo. Que Deus nos ajude a abrir os olhos espirituais para fazermos as conexões necessárias, a fim de comunicarmos com mais eficácia a mensagem gloriosa do evangelho. <p> <p><strong>Rev. Hernandes Dias Lopes</strong></blockquote> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-7983224877385833562011-07-26T18:39:00.001-07:002011-07-26T18:39:35.665-07:00A HISTÓRIA DOS LEPROSOS II RS 7.3-20<p> </p> <blockquote> <p><b>Fim do Cerco</b><b> </b>II Rs 7.3-20 <p><b>A História dos Leprosos</b><b> </b>7.3-10 <p>A <i>intervenção divina </i>que Eliseu havia predito (II Rs 7.1,2) logo teve lugar. O autor sagrado contou-nos uma interessante história lateral que esteve relacionada à sua história principal, sobre o levantamento do cerco por parte dos sírios. Aqueles miseráveis leprosos tornaram-se mensageiros das boas-novas, embora tivesse levado algum tempo para o rei de Israel descobrir pessoalmente a verdade dos fatos. De fato, o cerco havia sido levantado, e a profecia de Eliseu, ainda que improvável, fora cumprida com precisão. Isso demonstrava, uma vez mais, que ele era um verdadeiro profeta do único Deus vivo e verdadeiro, <i>Yahweh. </i>Israel deveria tê-lo ouvido e abando­nado sua idolatria e apostasia. Contudo, a despeito das histórias maravilhosas de milagres, Israel preferia persistir no mal. O cativeiro assírio não estava longe. Israel em breve deixaria de existir como uma nação. <p><b>7.3</b> <p><b></b> <p><b>Quatro homens leprosos. </b>Os leprosos, muito provavelmente, estavam abri­gados em cabanas que havia fora do portão da cidade de Samaria. <p>A legislação mosaica requeria que eles fos­sem isolados (ver Lv 13.46). A palavra hebraica <i>sara'at</i><i>, </i>traduzida pelas versões mais antigas como "lepra", provavelmente incluía essa enfermidade, mas também incorporava outras enfermidades cutâneas, até mesmo míldios e fungos que nada têm a ver com a lepra (doença de Hansen). <p>A fantasia judaica põe o ex-servo de Eliseu, Geazi, e seus filhos, entre os leprosos que figuram nessa história <i>(Talmude Bab. Sotah, </i>folha 47.1 e <i>Sanh</i><i>. </i>foi. 107.2). Ver II Rs 5.20 ss quanto à história de Geazi, sobre como ele se tornou um leproso por causa de sua ganância. <p><b>7.4</b> <p><b>Vamos, pois, agora. </b>As vítimas da <i>sara'at</i><i> </i>dependiam de sua própria agricul­tura e da caridade alheia. Elas tinham de organizar-se em comunidades separa­das e autossustentadas, mas as referências históricas e literárias mostram-nos que, com frequência, viviam como esmoleres. É provável que os leprosos que figuram na presente história também vivessem como esmoleres. O povo de Samaria deixou de suprir-lhes alimentos, porquanto eles mesmos nada tinham para comer, em face do cerco dos sírios. Portanto, fora das muralhas da cidade, lá estavam eles, padecendo fome, tal como o resto dos cidadãos de Samaria e daquela região geral. <p><i>A Condição Era Desesperadora. </i>Eles estavam famintos. Portanto resolveram entregar-se aos sírios, pois eram estes que tinham alimentos. A pior coisa que poderia acontecer seria os sírios matarem aqueles pobres esmoleres leprosos. Mas talvez lhes fosse dado algo para comer e assim salvar a vida deles. Em desespero, resolveram arriscar a própria sorte. <p><b>7.5</b> <p><b>Levantaram-se ao anoitecer. </b>Os leprosos dirigiram-se ao acampamento dos sírios, em seu ato de desespero. Mas, chegando ali, não encontraram um único homem. Marcharam atravessando o acampamento inteiro. Procuraram al­guém por toda a parte. De fato, o acampamento estava totalmente deserto. <p>A nossa versão portuguesa diz "ao anoitecer". O versículo nono confirma que eles foram até o acampamento dos sírios durante a noite. Ao amanhecer o dia, entretanto, foram contar as boas-novas aos habitantes de Samaria. Por outra parte, é difícil ver por que os leprosos se internaram no acampamento dos sírios à noite. A palavra hebraica <i>nehshaf</i><i> </i>pode indicar o começo ou o fim da noite, um tempo quando ainda há alguma luz do sol, ou no fim da madrugada, antes do sol aparecer no horizonte. <p><b>7.6</b> <p><b>Fizera ouvir no arraial dos sírios ruído. </b><i>A razão da partida dos sírios. Yahweh </i>fizera soar o ruído como de um imenso exército, equipado com inúmeros cavalos e carros de combate. Os sírios chegaram imediatamente à conclusão de que o rei de Israel havia alugado um grande exército de mercenários para lutar contra eles. Seus inimigos perenes, os hititas e os egípcios, facilmente concorda­riam em lutar em troca de dinheiro, de modo que esses povos deveriam estar envolvidos, raciocinaram os sírios. <p>O <i>modus operandi </i>do ruído não foi explicado pelo autor sagrado. Alguns estudiosos supõem que uma hoste de anjos tenha sido responsável pelo ruído. <p><b>7.7</b> <p><b>Pelo que se levantaram, e, fugindo ao anoitecer. </b><i>A fuga dos sírios foi completa e precipitada. </i>Os sírios, aterrorizados pelo ruído divinamente provo­cado, partiram sem levar coisa alguma. Deixaram intacto o próprio acampa­mento e até abandonaram os animais, seguindo a pé. Deixaram para trás todos os seus objetos valiosos e seus alimentos. Os saqueadores certamente tiveram um dia de abundância! "Este versículo nos dá um vívido quadro de uma fuga apressada, na qual tudo foi esquecido, exceto a segurança pessoal" (Ellicott, <i>in loc).</i> <p><b>7.8</b> <p><i>Comendo e Enriquecendo. </i>Os leprosos atravessaram todo o acampamento dos sírios, apossaram-se de toda espécie de alimento e bebida, e reuniram coisas valiosas como prata, ouro e vestes. Eles entravam e saíam do acampamento, recolhendo cada vez mais e escondendo tudo. Josefo diz-nos que eles fizeram <i>quatro assaltos </i>ao acampamento (ver <i>Antiq. </i>1.9, cap. 4, sec. 4). Aqueles leprosos tinham acabado de tornar-se financeiramente independentes. Eles tinham um suprimento para a vida inteira de tudo quanto poderiam precisar. Oh, Senhor! Concede-nos tal graça! <p>Era uma prática oriental comum esconder artigos de valor no chão ou em lugares secretos nas casas. Isso lhes servia de <i>bancos. </i>Os antigos não dispu­nham de cofres, como nós os possuímos modernamente. <p><b>7.9</b> <p><b>Não fazemos bem: este dia é dia de boas novas. </b><i>Um toque de consciên­cia. </i>Aqueles leprosos, antes pobres mas agora ricos, tiveram um estalo em sua consciência. Ali estavam eles, comendo, bebendo e alegrando-se, e enriquecen­do, enquanto mulheres e crianças sofriam de inanição na cidade de Samaria. Eles não estavam "agindo corretamente". Além disso, se continuassem a agir como estavam fazendo, não compartilhando do que tinham achado, algum castigo poderia alcançá-los, por causa de seu-egoísmo. Assim sendo, chegaram à conclu­são de que era tanto no interesse próprio como no interesse da comunidade, que eles espalhassem as boas-novas. <p>"Nessas verdades encontramos uma verdade profunda. Em nenhum departa­mento da vida pode alguém receber um grande presente e recusar-se a comparti­lhar sem que pratique grande mal. Quando um homem tem grandes riquezas mas as guarda para si mesmo, sofre <i>deterioração moral. </i>Quando uma pessoa tem o benefício de ter recebido uma boa educação, mas usa essa vantagem somente para fins pessoais e egoístas, em lugar de usá-la como um instrumento de serviço social, sua educação torna-se uma maldição para ele, em lugar de uma bênção" (Raymond Calking, <i>in loc).</i> <p>Precisamos <i>publicar </i>as nossas boas-novas. Já recebemos o dom inefável, as insondáveis riquezas de Cristo. Uma maldição aguarda aqueles que não compar­tilham essas bênçãos (ver I Co 9.16). <p>"Em lugar de sofrer como criminosos, eles preferiram ser tratados como heróis. Assim sendo, decidiram retornar a Samaria e proclamar suas boas-novas" (Thomas L. Constable, <i>in loc).</i> <p><b>7.10,11</b> <p>Logo os leprosos estavam nos portões de Samaria, comunicando as boas-novas aos porteiros da cidade. Dali, o recado espalhou-se até a casa do rei. Aqueles homens tinham cumprido os ditames de sua consciência, e ninguém tiraria deles as riquezas que haviam adquirido de maneira tão surpreendente. Yahweh tinha feito intervenção em favor de Israel; os sírios haviam fugido por causa do ruído divino (ver o vs. 6 deste capítulo). Yahweh também havia intervin­do em favor daqueles miseráveis leprosos: agora eram homens financeiramente independentes. Isso reflete a posição do <i>teísmo. </i>O Criador não é uma força distante que criou, mas então abandonou o seu universo (conforme ensina o <i>deísmo). </i>Pelo contrário, Ele continua vivendo entre os ho­mens; Ele recompensa e castiga; Ele intervém na história humana, coletiva e pessoal. Ele se preocupa até com os pardais que caem no chão (ver Mt 10.29). <p>Os leprosos contaram a história exatamente conforme tinham acontecido as coisas, sem nada adicionar e sem nada subtrair. Os sírios haviam realmente fugido; eles tinham, na realidade, deixado para trás seus animais, seus alimentos e seus objetos valiosos. O acampamento deles tinha sido reduzido a uma cidade-fantasma. <p><b>7.12</b> <p><b>Bem sabem eles que estamos esfaimados. </b><i>Um alegado truque dos sírios. </i>O rei de Israel não aceitou a palavra dos leprosos como se eles representassem a verdade inteira. <i>Sim, </i>os sírios haviam abandonado o seu acampamento. <i>Não, </i>eles não tinham voltado para a Síria, pensou o rei. Antes, estavam tramando um <i>ardil. </i>Os famintos israelitas sairiam correndo pelos portões da cidade para obter alimen­to no acampamento dos sírios. E, então, de súbito, os inimigos se atirariam sobre o povo e matariam todos. Por conseguinte, o rei de Israel recomendou extrema cautela. Os sírios não tinham sido capazes de romper a resistência dos samaritanos (conforme estes poderiam pensar); e assim, um truque faria o que a fome não tinha conseguido fazer. <p><b>7.13,14</b> <p><b>Tomaram, pois, dois carros com cavalos. </b><i>Um Teste. </i>Um dos oficiais do rei de Israel sugeriu que se fizesse uma espécie de teste, conforme o que os lepro­sos tinham feito. Samaria enviaria uma <i>companhia </i>de pessoas que serviria de teste. Eles sairiam com duas carroças e cavalos, para ver se os sírios os atacari­am. Além disso, observariam cuidadosamente todo o terreno em redor, para ver se o inimigo estaria escondido em algum lugar. Assim fazendo, eles poderiam ser mortos; mas, se permanecessem na cidade, morreriam de fome de qualquer maneira. Portanto, lançaram sua sorte ao destino. Foi um esforço de "fazer ou morrer". <p>O oficial sugeriu que cinco cavalos e seus cavaleiros se arriscassem. Em lugar disso, entretanto, saíram duas carroças puxadas por dois cavalos cada uma. <p>O versículo 14 pode dar a entender que uma única carroça, com seus dois cavalos, e provavelmente uma equipe de dois homens, saiu da cidade. Mas o hebraico diz, literalmente, "duas carroças de cavalos", isto é, duas carroças com dois cavalos cada uma. <p>Assim sendo, eles saíram, tendo pouco que perder e (talvez) muito que ganhar, a mesma situação que os leprosos haviam enfrentado. Situações desesperadoras exigem esforços desesperados. <p><b>7.15</b> <p>O <i>grupo de risco </i>aproximou-se primeiramente do acampamento dos sírios, e depois foi até o Jordão, espiando o território. Isso significa que eles percorreram cerca de quarenta quilômetros no total. Não encontraram, contudo, um único sírio. O que eles encontraram foram evidências de uma retirada precipitada. De fato, a retirada havia sido <i>caótica. </i>Eles haviam deixado para trás uma trilha de <i>vestes </i>e <i>equipamento. </i>Ao que tudo indica, haviam atravessado o rio Jordão e desapareci­do. "Em seu espanto e medo, eles lançaram fora as vestes e as armaduras de guerra que os tolhiam" (John Gill, <i>in loc). </i>Josefo fala em armaduras como inclu­sas entre os itens abandonados pelos sírios (ver <i>Antiq. </i>1.9, cap. 4, sec. 4). (na ajuda 2 estarei colocando a historia por Josefo) <p><i>Um bom relatório </i>foi dado ao rei de Israel, e muitos dos habitantes de Samaria imediatamente mobilizaram-se para ir buscar tanto quanto pudessem; que servis­sem primeiramente a si mesmos, e depois, <i>vendessem </i>o que pudessem a outros. <p><b>7.16</b> <p><i>Comendo e saqueando. </i>Os famintos israelitas imediatamente invadiram o rico acampamento sírio. Havia ali muitos alimentos e artigos valiosos que os leprosos não tinham conseguido tomar. Primeiramente, cada pessoa encheu o estômago com alimentos, e então encheu suas sacas com objetos de valor. Assim, de repente, houve abundância de alimentos, que logo eram comerciados. Os preços cobrados pelos artigos foram exatamente aqueles preditos pelo profeta (ver em II Rs 7.1). Isso foi o cumprimento da "palavra de Yahweh", visto que o profeta tinha proferido a palavra do Senhor, e não a sua própria palavra. Aqueles que <i>não </i>tinham corrido para o ex-acampamento dos sírios, e que haviam preferido ficar em Samaria, logo estavam comprando alimen­tos dos que tinham ido. Admiramo-nos por qual motivo, <i>naquele dia, </i>o alimento não poderia ter sido distribuído <i>de graça; </i>mas a verdade é que a generosidade do homem não é muito grande. O <i>eu </i>sempre se faz presente, querendo mais. Assim, vemos o espetáculo de "comerciantes" de estômago cheio a vender cereal sírio para seus vizinhos famintos! <p><b>7.17</b> <p><b>O povo o atropelou na porta, e ele morreu. </b><i>Cumprimento da terrível predi­ção. </i>O oficial do rei que havia duvidado da verdade da profecia de Eliseu, contra quem fora proferida uma maldição (vs. 2), ficou encarregado de cuidar do portão, para manter as coisas sob controle. Mas a multidão se precipitou loucamente, e o pisoteou até a morte, tal e qual o "homem de Deus" havia dito que aconteceria. O comércio pegou fogo naquele dia. O cereal sírio estava sendo vendido em grande quantidade. A multidão parecia enlouquecida, de tanto vender e comprar. O pobre oficial do rei perdeu a vida no meio daquela loucura. "Portanto, ele <i>viu </i>a abundân­cia de alimentos, mas não participou dela, conforme Eliseu havia predito que aconteceria (vs. 2)" (John Gill, <i>in loc).</i> <p><i></i> <p>Além da atividade de comprar e vender, o povo se precipitava pelo portão da cidade para ir visitar o ex-acampamento sírio, o que só aumentava a confusão. Era impossível manter a ordem. <p>"Aquele homem havia ridicularizado a capacidade de Deus fazer aquilo que Ele disse que faria (ver o vs. 2). A sorte que Eliseu havia predito o alcançou" (Thomas L. Constable, <i>in loc).</i> <p><b>7.18</b> <p><b>Assim se cumpriu o que falara o homem de Deus. </b>Este versículo repete o que já fora dito nos versículos segundo e décimo sexto deste capítulo. Foi algo realmente <i>notável, </i>que mereceu ser reiterado. O "homem de Deus" havia dito que "amanhã" o cereal estaria sendo vendido pelos preços mencionados, e essa pre­dição parecera claramente impossível, considerando os itens pouco apetecíveis (cabeças de jumentos e esterco de pombas, II Rs 6.25) que, no <i>dia anterior, </i>estavam sendo vendidos a preços astronômicos. Yahweh fizera o impossível. Foi um dos maiores milagres esse de livrar o povo dos inimigos de Israel, ao mesmo tempo que havia provisão alimentar abundante, tudo ao mesmo tempo. <p><b>7.19</b> <p>Este versículo faz referência ao versículo segundo deste capítulo, o <i>ridículo </i>lançado pelo oficial do rei de Israel. Seria claramente impossível que o cereal fosse vendido por <i>qualquer preço </i>em Samaria, <i>no dia seguinte, </i>quanto menos ao preço que o profeta havia estipulado. Para que isso acontecesse, seria necessário que Yahweh abrisse as janelas do céu e vertesse o cereal sobre a terra, conforme fazia cair a chuva. O homem falou com sarcasmo sobre a profecia de Eliseu, e no dia seguinte pagou com a própria vida a sua insolência. <p>O autor sagrado queria que entendêssemos que fora <i>Yahweh </i>quem fizera aquele milagre. Ele deu ao povo alimento mediante um método miraculoso. Quem fez aquilo não foi Baal, que era apenas um conceito imaginário, circundado por ídolos destituídos de vida. O milagre foi mais um chamado para Israel arrepender-se e abandonar a idolatria. Mas foi outro <i>convite inútil. </i>Israel estava <i>enterrado até o pescoço </i>em sua degradação. <p><b>7.20</b> <p><i>Este versículo </i>tece considerações sobre os versículos segundo e décimo sétimo deste capítulo. O homem que havia ridicularizado a profecia de Yahweh e Seu profeta, por meio de quem, se dera a conhecer, sofreu exatamente aquilo que foi predito a respeito dele. Ele foi pisoteado até morrer, no portão da cidade, para onde o rei o enviara para ajudar a manter a ordem. Foi vítima de sua própria incredulidade, uma história muito antiga entre os homens. <p>Bibliografia R. N. Champlin <p> <p>FONTE:<a href="http://www.ebdareiabranca.com/2011/3trimestre/licao04ajuda01.htm" target="_blank">EBD AREIA BRANCA</a></blockquote> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-715579656974715182011-07-26T18:18:00.001-07:002011-07-26T18:18:03.730-07:00A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES PARA OS CINCO MIL<p> </p> <blockquote> <p><b></b> <p><b>Multiplicação Dos Pães Para os Cinco Mil</b> <p>I. <b>Descrição</b> <p>Esta seção, que é um dos milagres sobre a natureza feitos por Jesus, é o único milagre relatado em todos os quatro evangelhos. (Ver Mc 6:30-44; Lc 9:10-17; Mt 14:13-21; Jo 6:1-14). Sem dúvida chegou até nós proveniente de várias fontes, conforme se demonstra no manuseio diferente do incidente nos quatro evangelhos. Alguns estudiosos supõem, entretanto, que o que temos é apenas o manuseio diverso de uma única tradição. Isso é menos provável, entretanto. A menção dos «pães de centeio» (Jo 6:9) faz-nos lembrar do milagre de Elias, em II Reis 4:42-44. (Ver também I Rs 17:9-16). Porém, a despeito das similaridades, não há motivo para supor-se que temos aqui meramente uma narrativa inventada, mediante a qual o evangelista queria ensinar que Jesus é, espiritualmente falando, o pão da vida. Não tenhamos dúvidas de que Jesus possuía o poder de realizar o que lhe é atribuído aqui, rejeitando todas as interpreta­ções — céticas e racionalistas — que buscam roubar-lhe — sua glória — e o seu altíssimo desenvolvimento espiritual, obtido mediante a comu­nhão com o Espírito Santo. Isso também está franqueado a nós, pelo que temos grande lição para as nossas próprias vidas. Assim, se quedamos admirados ante o que ele dizia e fazia, resta-nos lembrar que o intuito do evangelho é que tudo quanto havia em Cristo também se acha em nós (ver Jo 12:14; Cl 2:10; II Co 3:18; Ef 3:19 e II Pe 1:4). Esse é o aspecto da vida de Jesus que mais facilmente esquecemos. Sua vida, e não apenas sua morte, se reveste de imensa importância. Ele é o Caminho; mas é também o Pioneiro do caminho, o qual mostra aos homens como eles podem e devem retornar ao Pai. Nesse retorno há comunhão de natureza dentro da família divina, conforme se aprende em Hb 2:10 ss. Essas são doutrinas elevadíssimas, que excedem infinitamente à mensagem do mero perdão de pecados e de transferência de cidadania para os céus. O evangelho consiste muito mais do que se realiza em nós, e não do lugar onde habitaremos. <p><i>Comer e beber </i>são <i>metáforas </i>familiares que apontam para a satisfação de nossas necessidades espirituais. (Ver Jesus como o <i>pão da vida, </i>em Jo 6:48). <p>O milagre envolveu a multiplicação de matéria física, um ato de criação. Existem pessoas que, a despeito de aceitarem diversos outros milagres de Jesus, especialmente curas, negam este prodígio, achando que só pode ter tido origem psicológica ou psíquica. É evidente que, nessa ocasião, Jesus se utilizou de seus poderes divinos, ou, pelo menos, sobrenaturais, em vez de expressar a sua personali­dade humana, que no caso dele era extraordinaria­mente desenvolvida por causa de busca e experiência espirituais. Jesus usualmente usou esses poderes, disponíveis a qualquer indivíduo que use os meios fornecidos por Deus para desenvolver-se espiritual­mente. É verdade que nos utilizamos do poder do Espírito Santo, porém devemos lembrar que esse poder é dado ao homem não somente como instrumento para ser usado em separado da personalidade humana, porquanto o poder do Espírito Santo é outorgado ao homem para que faça parte de sua própria personalidade. <p>O plano do evangelho é <i>transformar </i>o ser humano até que ele se torne um ente superior, mais poderoso e mais inteligente do que os anjos; portanto, o poder do Espírito Santo vem fazer parte da expressão humana. Ver em Rm 8:29 sobre essa transformação do ser humano segundo a imagem de Cristo. Mas aqui, neste texto, achamos um tipo de milagre que certamente está além da capacidade da personalidade humana, pois se trata de um milagre que ilustra os poderes divinos de Jesus. Lembremo-nos que ele operou outros milagres sobre a natureza, como quando a água foi transformada em vinho (João 2), quando andou à superfície do mar (vss. 22,23 deste capítulo), ou quando fez cessar a tempestade (Mt 8:23-27), etc. Jesus, portanto, mostrou que era capaz de operar milagres de criação. <p>II. <b>Interpretações</b> <p><strong>1. <i>Interpretação natural</i></strong><i>. </i>Como as pessoas que tinham levado alimentos repartiram-nos com os que nada tinham levado, quando Jesus distribuiu os dois peixinhos e cinco pães, e então todos fizeram o mesmo com o que cada um possuía, fica <i>eliminado </i>o elemento miraculoso. Essa é a interpretação exegéti­ca, pela qual não houve milagre, mas apenas exemplo moral. <p><strong>2. <i>Interpretação mitológica</i></strong><i>. </i>Não há base histórica para essa narrativa. Mateus lançou mão de exemplos do V.T., como Êx 16; I Rs 17:8-16 e II Rs 4:1,42, onde há histórias de fornecimento de alimentos por meios milagrosos. <p><strong>3. Há a interpretação <i>simbólica</i></strong><i>, </i>que diz que diversas referências feitas a Jesus como o pão da vida, ou a instituição da Ceia, etc, formaram a mentalidade da igreja sobre a necessidade de inventar (ou de admitir a existência de) um milagre dessa natureza. Essa interpretação nega que o milagre tenha qualquer base na realidade histórica. <p><strong>4. Há a interpretação </strong><i><strong>parabólica</strong>,</i><i> </i>que diz que a intenção do autor foi apresentar um tipo de parábola, e não a de narrar um acontecimento verídico. Todas essas quatro interpretações represen­tam esforços da imaginação. O texto não dá nenhuma indicação de tais possibilidades. É óbvio que a intenção dos quatro autores dos evangelhos foi mostrar que ocorreu um milagre notável na vida de Jesus. <p><strong>5. A interpretação </strong><i><strong>verdadeira</strong> </i>é a que aceita a narrativa como um milagre notável e autêntico, feito por Jesus. Os intérpretes oferecem diversas ideias sobre á natureza do milagre e sobre o modo de agir de Jesus, como: a. Milagre abstrato, feito pelo poder divino, sem qualquer tentativa para explicar seja o que for, acerca das influências morais ou mentais que provocaram o milagre ou seu registro nos evangelhos. Essa ocorrência, pois, simplesmente demonstrou o poder divino de Jesus, que ultrapassa qualquer possibilidade de explicação, b. O milagre foi realizado a fim de ilustrar o poder miraculoso de Jesus e para ensinar lições espirituais e morais. Alguns intérpretes estendem essa ideia à eucaristia. O ato de Cristo serviu de exemplo ou símbolo da provisão de Deus para todas as necessidades do homem, em Cristo. Alguns expositores chegam a pensar que esse milagre foi símbolo do «milagre» da eucaristia, no qual o sangue e o corpo de Cristo são miraculosamente multiplicados, naquilo que se chama de doutrina da «transubstanciação». Aqueles que defendem essa interpretação também tentam explicar como o ato se verificou: a. pelo uso de matéria física já presente nos peixes e no pão, porém multiplicada. Assim Jesus não fez alguma coisa do nada, mas tão somente usou o seu poder para aumentar a quantidade de matéria já existente. Talvez seja possível essa explicação do milagre, mas dificilmente se pode afirmar outro tanto no que tange ao milagre da transformação da água em vinho; b. outros acham que o milagre deve ter incluído criação e não apenas multiplicação de matéria, o que o tornaria um milagre notabilíssimo, porque representou, em miniatura, uma nova criação. Por essa razão, sendo um milagre tão notável, é que os quatro evangelistas o teriam registrado. Todas essas explicações envolvem questões que dificilmente podem ser explicadas, porquanto nada se sabe sobre o poder de Deus quanto à criação da matéria. Pelo menos, podemos confirmar que o texto ensina um milagre verdadeiro, e que com grande probabilidade os autores dos evangelhos tiveram a intenção de ilustrar o notável poder de Jesus; outrossim, quiseram ensinar que Jesus era o pão da vida (conforme ele mesmo explica no sexto capítulo de João). A doutrina da transubstanciação, ensinada à base deste texto, não passa de um exagero de interpretação. Ver Mt 14:16,17. <p>A despeito do fato de que este texto relata um importante milagre de Jesus, também devemos notar que fica ilustrado, ao mesmo tempo, o <i>intenso ministério </i>de Jesus no tocante ao ensino. Durante todo esse tempo, a principal atividade de Jesus foi a do ensino. Ver Mt 15:32. <p> <p>Bibliografia R. N. Champlin <p> <p>FONTE:<a href="http://www.ebdareiabranca.com/2011/3trimestre/licao03ajuda01.htm" target="_blank">EBD AREIA BRANCA</a></blockquote> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5577731447680550104.post-45076329812917074302011-07-19T18:41:00.001-07:002011-07-19T18:41:43.717-07:00QUANDO DEUS TRANSFORMA O SOFRIMENTO EM PORTA DE ENTRADA PARA O EVANGELHO<p> </p> <blockquote> <p><strong></strong> <p><strong>Quando Deus transforma o sofrimento em porta de entrada para o evangelho</strong> <p>O apóstolo Paulo enfrentou toda sorte de provações e sofrimentos desde sua conversão. Foi perseguido em Damasco, rejeitado em Jerusalém, esquecido em Tarso, apedrejado em Listra, açoitado e preso em Filipos, escorraçado de Tessalônica, enxotado de Beréia, chamado de tagarela em Atenas e de impostor em Corinto. Enfrentou feras em Éfeso, foi preso em Jerusalém, acusado em Cesaréia, enfrentou um naufrágio na viagem para Roma e foi picado por uma cobra em Malta. Mas, ao chegar algemado na maior metrópole do mundo, a capital do império, Paulo escreveu sua carta aos filipenses, dizendo que as coisas que lhe haviam acontecido tinham contribuído para o progresso do evangelho. A palavra “progresso”, na língua grega, era usada para os engenheiros que abriam estradas para as viagens do imperador. O sofrimento do cristão abre portas e caminhos para o avanço do evangelho. Porque Paulo estava preso, três coisas muito importantes aconteceram: <br><strong>1. Os crentes foram mais encorajados a pregar a Palavra.</strong> O ministério de Paulo não foi limitado com sua prisão, pois se considerava prisioneiro de Cristo e embaixador em cadeias. Mas o ministério da igreja foi ampliado com suas cadeias. A igreja sentiu-se mais encorajada a pregar. É bem verdade que algumas pessoas passaram a pregar o evangelho com motivações duvidosas, com o propósito de despertar ciúmes em Paulo. Mas, como estavam pregando o evangelho e não uma outra mensagem, Paulo se regozijava em ver que seu sofrimento estava abrindo picadas para o avanço de novos obreiros e alargando estradas para a caminhada mais rápida do evangelho. Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. O sofrimento dos filhos de Deus contribui para o progresso do evangelho. <br><strong>2. Os membros da guarda pretoriana foram evangelizados.</strong> Porque Paulo estava algemado, sob os cuidados do imperador, dois soldados da guarda pretoriana eram algemados a ele, em três turnos por dia, durante dois anos. Esses guardas faziam parte de um grupo de elite. Eram dezesseis mil soldados de escol, gente que tinha trânsito livre no palácio e influência política no império. Nesses dois anos, Paulo estava com as mãos presas, mas seus lábios estavam livres para testemunhar. Nesse tempo, Paulo evangelizou esses soldados e os demais membros do palácio. Nero, o imperador, não sabia, mas Deus o havia constituído em presidente das missões estrangeiras do império, pois havia colocado no palácio o maior missionário da igreja e diante dele o seu auditório. Durante essa prisão em Roma, Paulo ganhou muitas pessoas para Cristo, a ponto de escrever aos filipenses: “Os santos vos saúdam, especialmente os da casa de César” (Fp 4.22). No sofrimento os filhos de Deus podem testemunhar e colher muitos frutos para a glória de Deus. <br><strong>3. Cartas abençoadoras foram escritas.</strong> Porque Paulo estava preso, ele não podia visitar as igrejas. O que ele fez? Começou a escrever cartas e essas cartas são verdadeiros tesouros ainda hoje. Que cartas foram escritas dessa primeira prisão em Roma? Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. Essas epístolas têm sido luzeiros a brilhar para milhões de pessoas em todo o mundo. São cartas inspiradas pelo Espírito de Deus que têm edificado a igreja, consolado o rebanho de Cristo e sido instrumentos para levar tantos outros aos pés do Salvador. Para um observador desatento, a vida de Paulo estava à deriva. Por todo lado por onde passava era açoitado pelo azorrague do sofrimento, mas Deus estava no comando em cada circunstância, transformando os sofrimentos do apóstolo em abertura de novos caminhos para a proclamação do evangelho. De fato a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória acima de toda comparação. Não precisamos nos desesperar no vale da dor, pois nosso Deus é especialista em transformar nossos sofrimentos em portas de entrada para o evangelho. <p><strong>Rev. Hernandes Dias Lopes</strong></p></blockquote> Damião Silvahttp://www.blogger.com/profile/09081160401196203255noreply@blogger.com1