segunda-feira, 27 de julho de 2009
LIÇÃO 4
26 DE JULHO DE 2009-07-27
JESUS, O REDENTOR E PERDOADOR
INTRODUÇÃO
Deus com a sua presciência já sabia que o homem iria pecar, portanto, providenciou um meio de salvar a humanidade e se relacionar com ela.
O sacrifício expiatório do seu Filho, Jesus Cristo, era o único meio justo e legítimo para a redenção e reconciliação dos pecadores para como Deus.
Deus com sua justiça mesclada com sua misericórdia e amor em Cristo Jesus nos redimiu e nos perdoou todos os nossos pecados.
Jesus como nosso Redentor efetuou uma grande redenção, uma redenção eterna e perfeita sem precisar repeti - lá ou renova – lá.
REDENÇÃO
“Em quem temos a “redenção” pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Ef 1.7).
A Bíblia emprega a metáfora do resgate ou da redenção, para descrever a obra salvífica de Cristo. O tema da redenção aparece muitas vezes no Antigo Testamento, referindo-se aos ritos da “redenção”, no tocante as pessoas ou aos bens (cf Lv 25; RT 3 e 4).
A doutrina da Redenção nos mostra a obra de Jesus no Calvário. Segundo, o apóstolo Paulo, ela é a garantia da nossa liberdade. “... porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai, pois a Deus no vosso corpo” (1Co 6.20).O apóstolo Pedro, diz que fomos comprados por bom preço pelo nosso Senhor,isto é, fomos resgatados da escravidão do pecado que estávamos à morrer. “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver...mas como o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,..(1 Pe 1.18,19).
No Antigo Testamento, nós encontramos o “parente redentor” funcionava como um go`el. O próprio Javé é o Redentor (heb.go`el) do seu povo (Is 41.14;43.14), e eles são os redimidos, (go`ulim, Is 35.9; 62.12). O Senhor tomou mediadas para redimir (heb.padhah), os primogênitos (Ex.13.13-15).Ele redimiu Israel do Egito (Ex 6.6;Dt 7.8;13.5) e também os remirá do exílio (Jr 31.11). As vezes Deus redime um indivíduo (Sl 49.15;71 23); ou um indivíduo ora, pedindo a redenção divina (Sl 26.11;69.18).Mas a redenção no A.T em alguns textos diz respeito aos assuntos morais.
No Novo Testamento, Jesus é tanto o “Resgatador” quanto o “resgate”; os pecadores perdidos são os “resgatados”. Ele declara que veio “para dar a sua vida em resgate (Gr.lutron) de muitos” (MT 20.28; Mc 10.45).Era um “livramento (Gr. Apolutõsis) efetivado mediante a morte de Cristo, que libertou da ira retributiva de Deus e da penalidade merecida do pecado”. Paulo liga à nossa justificação e o perdão dos pecados à redenção que há em Cristo (Rm 3.24;Cl 1.14), apolutrósis nestes dois textos).
No Novo Testamento, a doutrina da redenção está em foco, quase que em cada seção da Bíblia.
A redenção no Novo Testamento, também tem a idéia de resgate. Ela tem sentido maior na pessoa de Jesus Cristo.
Alguns termos usados que falam da redenção: Agorazo:comprar no mercado,livramento,perdão dos pecados e salvação(Gr.lutron, lat.redeem,mesmo significado).Exagorazo: comprar para fora do mercado.
JESUS COMO NOSSO REDENTOR
No Antigo Testamento encontramos os ritos redentivos que preparam e ensina o povo de Israel a receber o sacrifício perfeito, o Messias, o redentor e salvador de Israel e de todos que Nele crê.
O tabernáculo com seus móveis e os sacrifícios que ali ofereciam simboliza uma redenção perfeita e eterna que havia de se cumpri na pessoa de Jesus Cristo.
A redenção tem significação especial na pessoa de Jesus Cristo. Quando Ele declara: “ porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em “resgate” de muitos”(Mc 10.45). Os Termos que são depreendidos da Bíblia Sagrada sobre redenção, pressupõem um livramento, por meio de um substituto, de um cativo ou devedor incapacitado de efetuar seu próprio livramento.
Os textos que focalizam os elementos da redenção são reiterados, enriquecidos e aprofundados nas Escrituras. Esses elementos afirmam e declaram, que o “ resgate” de uma alma é muito caro (Sl 49,8,9), por se tratar de preço de sangue; por isso, todos os recursos humanos se esgotaria antes. (“Pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes.”)
Então, as Escrituras salientam: somente Cristo, pode e faz a redenção (1Pe 1.18,19; 1Jo 2.2), resgatando-nos: “...todos os que com medo da morte, estavam por toda a vida sujeito a servidão” (cf Hb 2.15;9.12).
A redenção pelo seu sangue. Esta foi uma das declarações do apóstolo Paulo, em Efésios 1.7, que diz: “ Em quem temos a redenção pelo seu sangeu..” De acordo com este sentido de redenção, existe outra palavra característica ainda para descrever a natureza da redenção é “apolytrõsis”.
O substantivo “ apolytrõsis” significa sob pagamento de um preço, e esse preço é justamente a morte expiatória do Salvador. Quando lemos a respeito de “redenção pelo sangue” (Ef.1.7), entendemos que o sangue de Cristo está sendo claramente reputado como o preço da redenção. Assim sendo, somos comprados por preço (1Co 6.19;7.22). E preço altíssimo!
A redenção inclui o “ resgate” que nos livra do pecado, conforme o termo grego por detrás dessa tradução pode significar; mas também fala da totalidade de nossa salvação em Cristo, incluindo todos os seus aspectos.
JESUS COMO NOSSO PERDUADOR
A origem do perdão está em Deus, que em Cristo Jesus nos perdoou (Sl 130.4;Ef.4.2).
Jesus é a nossa propiciação pelos nossos pecados (1 Jo2.2).Mediante o perdão alcançado pela obra do nosso Senhor na Cruz somos reconciliados com Deus.Percebe-se que a doutrina do perdão, precede a doutrina da reconciliação, pois somente através do perdão é que a criatura humana pode ser aceita (Lc 15,etc). Assim sendo, o arrependimento habilita-nos para a recepção do perdão, ainda que não nos dê esse direito. Somente o sangue de Cristo é que garante e pode fazer isso na pessoa humana. É evidente que o princípio do perdão deve funcionar a despeito da ausência de arrependimento. Talvez seja fácil perdoar se o ofensor se mostra arrependido. Lembrem-nos, entretanto, de que Cristo, já na cruz, perdoou aos seus próprios adversários e assassinos.
Somente pela morte e ressurreição de Jesus Cristo é que temos o perdão de nossos pecados. Jesus é o nosso advogado junto ao Pai que intercede por nós.
A Bíblia diz também que o sangue de Jesus nos purifica de todos os pecados.
O cristão precisa ter convicção que Deus perdoou todos os nossos pecados pelos méritos da obra do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
A atitude de Jesus em relação a uma pessoa arrependida sempre vai ser o perdão. Porque Jesus veio ao mundo não para o condená-lo, mas para salvá-lo.
Jesus continua perdoando e salvando vidas; o seu perdão continua estendido aos pecadores. Jesus é suficiente para perdoar pecados.
CONCLUSÃO
A realidade do pecado é indiscutível, pois os fatos nos mostra que estamos vivendo num mundo que jaz no maligno. O mundo sem Deus continua de mal a pior, cada vez mais se autodestruído e rejeitando a Deus e sua Luz.
Há outra realidade, tão real quanto ao pecado, que Jesus continua perdoando, continua salvando e levando para o Céu.
A obra do Senhor na cruz não foi em vão as suas conseqüências são eternas.
Ela teve resultados no passado, no presente e terá no futuro.
O Senhor continua nos redimindo e nos perdoando nesse mundo mal até a volta de Jesus Cristo que nos revestirá da redenção eterna.
Que Deus abençoe a todos.
BIBLIOGRAFIAS USADAS
-Severino Pedro da Silva, A doutrina da predestinação, CPAD.
-Stanley M. Horton, Teologia Sistemática, CPAD.
-Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD