Linha sucessória dos papas de São Pedro? a Bento de XVI

terça-feira, 29 de setembro de 2009

LINHA SUCESSÓRIA DOS PAPAS DE SÃO PEDRO A BENTO XVI (265° PAPAS):

2005-BENTO XVI (JOSEPH RATZINGER)
1978-JOÃO PAULO II (KAROL WOITYLA)
1978-JOÃO PAULO I (ALBINO LUCIANI)
1963-1978-PAULO VI (GIOVANNI BATTISA MONTINI)
1958-1963-JOÃO XXIII (ANGELO GIUSEPPE RONCALLI)
1939-1958-PIO XII (EUGENIO PACELLI)
1922-1939-PIO XI (ACHILLE RATTI)
1914-1922-BENTO XV (GIACOMO MARCHESE DELLA CHIESA)
1903-1914-PIO X (GIUSEPPE SARTO)
1878-1903-LEÃO XIII (GIOCCHINO VINCENZO DE PECCI)
1846-1878-PIO IX (GIOVANNI CONTE MASTAI-FERRETTI)
1831-1846-GREGORIO XVI (BARTOLOMEU CAPPELLARI)
1829-1830-PIO VIII (FRANCESCO SAVERIO CASTIGLIONI)
1823-1829-LEAO XII (ANNIBALE DELLA GENGA)
1800-1823-PIO VII (LUIGI BARNABA CHIARAMONTI)
1775-1799-PIO VI (GIOVANNI ANGELO CONTE BRASCHI)
1769-1774-CLEMENTE XIV ( LORENZO GANGANELLI)
1758-1769-CLEMENTE XIII (CARLO REZZONICO)
1740-1758-BENTO XIV (PROSPERO LAMBERTINI)
1730-1740-CLEMENTE XII (LORENZO CORSINI)
1724-1730-BENTO XIII (PIETRO FRANCESCO ALBANI)
1721-1724-INOCÊNCIO XIII (MICHELANGELO CONTI)
1700-1721-CLEMENTE XI (GIOVANNI FRANCESCO ALBANI)
1691-1700-INOCÊNCIO XII (ANTONIO PIGNATELLI)
1689-1691-ALEXANDRE VIII (PIETRO OTTOBONI)
1676-1689-INOCENCIO XI (BENEDETTO ODESCALCHI)
1670-1676-CLEMENTE X (EMILIO ALTIERI)
1667-1669-CLEMENTE IX (GIULIO ROSPIGLIOSI)
1655-1667-ALEXANDRE VII (FABIO CHIGI)
1644-1655-INOCENCIO X (GIAMBATTISTA PAMPHILI)
1623-1644-URBANO VIII (MAFFEO BARBERINI)
1621-1623-GREGORIO XV (ALESSANDRO LUDOVISI)
1605-1621-PAULO V (CAMILO BORGHESI)
1605-LEAO XI (ALESSANDRO OTTAVIANO DE MEDICI)
1592-1605-CLEMENTE VIII (IPPOLITO ALDOBRANDINI)
1591-INOCENCIO IX (GIOVANNI ANTONIO FACCHINETTI)
1590-1591-GREGORIO XIV (NICCOLO SFONDRATI)
1590-URBANO VII (GIAMBATTISTA CASTAGNA)
1585-1590-SISTO V (FELICI PERETTI)
1572-1585-GREGORIO XIII (UGO BONCOMPAGNI)
1566-1572-PIO V (MICHELE GHISLIERI)
1559-1565-PIO IV (GIOVANNI ANGELO DE MEDICI)
1555-1559-PAULO IV (GIANPETRO CARAFFA)
1555-MARCELO II (MARCELO CERVINI)
1550-1555-JULIO III (GIOVANNI MARIA DEL MONTE)
1534-1549-PAULO III (ALESSANDRO FARNESE)
1523-1534-CLEMENTE VII (GIULIO DE MEDICI)
1522-1523-ADRIANO VI (ADRIANO DE ULTRECHT)
1513-1521-LEAO X (GIOVANI DE MEDICI)
1503-1513-JULIO II (GIULIANO DELLA ROVERE)
1503-PIO III (FRANCESCO TODESCHINI-PICCOLOMINI)
1492-1503-ALEXANDRE VI (RODRIGO DE BÓRGIA)
1484-1492-INOCENCIO VIII (GIOVANNI BATTISA CIBO)
1471-1484-SISTO IV (FRANCESCO DELLA ROVERE)
1464-1471-PAULO II (PIETRO BARBO)
1458-1464-PIO II (ENEA SILVIO DE PICCOLOMINI)
1455-1458-CALISTO III (ALFONSO DE BÓRGIA)
1447-1455-NICOLAU V (TOMAS PARENTUCELLI)
1431-1447-EUGENIO IV (GABRIEL CONDULMER)
1417-1431-MARTINHO V (ODO COLONNA)
1410-1415-JOÃO XXII (BALDASSARE COSSA)
1409-1410-ALEXANDRE V (PEDRO PHILARGI DE CANDIA)
1406-1415-GREGORIO XII (ANGELO CORRER)
1404-1406-INOCENCIO VII (COSMA DE MIGLIORATI)
1389-1404-BONIFACIO IX (PIETRO TOMACELLI)
1378-1389-URBANO VI (BARTOLOMEO PRIGNANO)
1370-1378-GREGORIO XI (PEDRO ROGERII)
1362-1370-URBANO V (GIULLAUME DE GRIMOARD)
1352-1362-INOCENCIO VI (ETIENNE AUBERT)
1342-1352-CLEMENTE VI (PIERRE ROGER DE BEAUFORT)
1334-1342-BENTO XII (JACQUES FOURNIER)
1316-1334-JOÃO XXII (JACQUES DUÈSE)
1305-1314-CLEMENTE V (BERTRAND DE GOT)
1303-1304-BENTO XI (NICOLAU BOCCASINI)
1294-1303-BONIFACIO VIII ( BENTO GAETANI)
1294-CELESTINO V (PIETRO DEL MURRONE)
1288-1292-NICOLAU IV (GIROLAMO MASEI DE ASCOLI)
1285-1287-HONORIO IV (GIACOMO SAVELLI)
1281-1285-MARTINHO IV (SIMÃO DE BRION)
1277-1280-NICOLAU III (GIOVANNI GAETANO ORSINI)
1276-1277-JOÃO XXI (PEDRO JULIANI)
1276-ADRIANO V (OTTOBONO FIESCHI)
1276-INOCENCIO V (PEDRO DE TARANTASIA)
1271-1276-GREGORIO X (TEOBALDO VISCONTI)
1265-1268-CLEMENTE IV (GUIDO FULCODI)
1261-1264-URBANO IV (JACQUES PANTALEON DE TROYES)
1254-1261-ALEXANDRE IV (REINALDO, CONDE DE SEGNI)
1243-1254-INOCENCIO IV (SINIBALDO FIESCHI)
1241-CELESTINO IV (GAUFREDO CASTIGLIONE)
1227-1241-GREGORIO IX (HUGO, CONDE DE SEGNI)
1216-1227-HONORIO III (CENSIO SAVELLI)
1198-1216-INOCENCIO III (LOTARIO, CONDE DE SEGNI)
1191-1198-CELESTINO III (JACINTO BORBONI-ORSINI)
1187-1191-CLEMENTE III (PAULO SCOLARI)
1187-GREGORIO VIII (ALBERTO DE MORRA)
1185-1187-URBANO III (HUMBERTO CRIVELLI)
1181-1185-LUCIO III (UBALDO ALLUCINGOLI)
1159-1180-ALEXANDRE III (ROLANDO BANDINELLI DE SIENA)
1154-1159-ADRIANO IV (NICOLAU BREAKSPEARE)
1153-1154-ANASTACIO IV (CONRADO, BISPO DE SABINA)
1145-1153-EUGENIO III (BERNARDO PAGANELLI DE MONTEMAGNO)
1144-1145-LUCIO II (GHERARDO DE CACCIANEMICI)
1143-1144-CELESTINO II (GUIDO DI CASTELLO)
1130-1143-INOCENCIO II (GREGORIO DE PAPARESCHI)
1124-1130-HONORIO II (LAMBERTO DEI FAGNANI)
1119-1124-CALISTO II (GUIDO DE BORGONHA, ARCEBISPO DE VIENA)
1118-1119-GELÁSIO II (JOAO DE GAETA)
1099-1118-PASCOAL II (RAINÉRIO, MONGE DE CLUNY)
1088-1099-URBANO II (ODO, CARDEAL-BIPO DE ÓSTIA)
1086-1087-VÍTOR III (DESIDÉRIO, ABADEDE MONTE CASSINO)
1073-1085-GREGORIO VII (HILDEBRANDO, MONGE)
1061-1073-ALEXANDRE II (ANSELMO DE BAGGIO)
1058-1061-NICOLAU II (GERALDO DE BORGONHA, BISPO DE FLORENÇA)
1058-1059-BENTO X (JOAO DE VELLETRI)
1057-1058-ESTEVÃO IX (FREDERICO, ABADE DE MONTE CASSINO)
1055-1057-VÍTOR II (GERALDO DE HIRSCHBERG)
1049-1054-LEAO IX (BRUNO, CONDE DE EGISHEIM-DAGSBURG)
1048-DÂMASO II (POPPO, CONDE DE BRIXEN)
1046-1047-CLEMENTE II (SUIDGERO DE MORSLEBEN)
1045-1046-GREGORIO VI (JOAO GRACIANO PIERLEONE)
1033-1046-BENTO IX (TEOFILATO DE TÚSCULO)
1024-1032-JOAO XIX (CONDE DE TÚSCULO)
1012-1024-BENTO VIII (CONDE DE TÚSCULO)
1009-1012-SERGIO IV (PIETRO BUCCAPORCI)
1003-1009-JOAO XVIII (JOAO FASANO DE ROMA)
1003-JOAO XVII (GIOVANNI SICCO)
999-1003-SILVESTRE II ( GERBERTO DE AURILLAC)
996-999-GREGORIO V (BRUNO DE CARINTHIA)
985-996-JOAO XV
983-984-JOAO XIV (PEDRO CANIPANOVA)
974-983-BENTO VII
972-974-BENTO VI
965-972-JOAO XIII (JOAO DE NARDI)
964-BENTO V
963-965-LEAO VIII
955-964-JOAO XII
946-955-AGAPITO II
942-946-MARINO II (OU MARTINHO III )
939-942-ESTEVAO VIII
936-939-LEAO VII
931-935-JOA XI
928-931-ESTEVAO VII
928-LEAO VI
914-928-JOAO X (JOAO DE TOSSIGNANO, ARCEBISPO DE RAVENA)
913-914-LANDO
911-913-ANASTÁCIO III
904-911-SERGIO III
903-904-CRISTOVAO
903-LEAO V
900-903-BENTO IV
898-900-JOAO IX
897-TEODORO II
897-ROMANO
896-897-ESTEVAO VI
896-BONIFACIO VI
891-FORMOSO
885-891-ESTEVAO V
884-885-ADRIANO III
882-884-MRINO I (OU MARTINHO II )
872-882-JOAO VIII
867-872-ADRIANO II
858-867-NICOLAU I
855-858-BENTO III
847-855-LEAO IV
844-847-SERGIO II
827-844-GREGORIO IV
827-VALENTIM
824-827-EUGENIO II
817-824-PASCOAL I
816-817-ESTEVAO IV
795-816-LEAO III
772-795-ADRIANO I
768-772-ESTEVAO III
757-767-PAULO I
752-757-ESTEVAO II
752-ESTEVAO (II) (PONTIFICADO DE APENAS QUATRO DIAS)
741-752-ZACARIAS
731-741-GREGORIO III
715-731-GREGORIO II
708-715-CONSTANTINO
708-SISÍNIO
705-707-JOAO VII
701-705-JOAO VI
687-701-SERGIO I
686-687-CÔNON
685-686-JOAO V
683-685-BENTO II
682-683-LEAO II
678-681-AGATÃO
676-678-DONO
672-676-ADEODATO II (OU DEUSDEDITE II)
657-672-VITALIANO
654-657-EUGENIO I
649-655-MARTINHO I
642-649-TEODORO I
640-642-JOAO IV
638-640-SEVERINO
625-638- HONORIO I
619-625-BONIFACIO V
615-618-ADEODATO I (OU DEUSDEDITE I)
608-615-BONIFACIO IV
606-607-BONIFACIO III
590-604-GREGORIO I MAGNO
579-590-PELÁGIO II
575-579-BENTO I
561-574-JOAO III
556-561-PELÁGIO I
537-555-VIGÍLIO
536-537-SILVÉRIO
535-536-AGAPITO (OU AGAPETO)
533-535-JOAO II
530-532-BONIFACIO II
526-530-FÉLIX III
523-526-JOAO I
514-523-HORMISDAS
498-514-SÍMACO
496-498-ANASTÁCIO II
492-496-GELÁSIO I
483-492-FÉLIX II
468-483-SIMPLÍCIO
461-468-HILÁRIO (OU HILARO)
440-461-LEOA I MAGNO
432-440-SISTO III
422-432-CELESTINO
418-422-BONIFACIO I
417-418-ZÓZIMO
402-417-INOCENCIO I
399-402-ANASTACIO I
384-399-SIRÍCIO
366-384-DÂMASO I
352-366-LIBÉRIO
337-352-JULIO I
336-MARCOS
314-335-SILVESTRE I
310-314-MELCÍADES
308-310-EUSÉBIO
307-309-MARCELO I
296-304-MARCELINO
282-296-CAIO
274-282-EUTIQUIANO
268-274-FÉLIX I
260-268-DIONÍSIO
257-258-SISTO II
254-257-ESTEVAO I
253-254-LUCIO I
251-253-CORNELIO
236-250-FABIANO
235-236-ANTERO
230-235-PONCIANO
222-230-URBANO I
217-222-CALISTO I
199-217-ZEFERINO
189-199-VITOR I
174-189-ELEUTÉRIO
166-174-SOTERO
154-165-ANICETO
143-154-PIO I
138-142-HIGINO
125-138-TELÉSFORO
116-125-SISTO I
107-116-ALEXANDRE I
101-107-EVARISTO
90-101-CLEMENTE I
79-90-ANACLETO (OU CLETO)
33-64-PEDRO APOSTOLO (?)

Sonho de escrever e lançar um livro missão quase impossível

PUBLICAR UM LIVRO NO BRASIL E ESTREAR NO MERCADO EDITORIAL É UMA TAREFA MAIS INGRATA DO QUE SE IMAGINA

Todos nós temos um sonho. Há aquele que sonha com o carro próprio, outro sonha com a casa própria e, ainda aquele que sonha em escrever um livro. A maioria dos sonhadores faz de tudo para conseguir realizar seus sonhos ainda vivos, é lógico.
Bem, qualquer um pode lutar e conseguir comprar seu carro próprio, ou sua casa própria. Isso não é impossível. Mas, escrever um livro não é tarefa fácil. Piora ainda, quando você tem de lançá-lo,torna uma tarefa quase impossível aqui no Brasil. Esta é a realidade que se encontrar o escritor principiante brasileiro atualmente.
Há mais editoras do que leitores. E a invasão dos Best-sellers (mais vendidos) do exterior torna o sonho de um novato escritor brasileiro, de se ver na vitrine de uma livraria, quase impossível.
O mercado editorial brasileiro dificulta muito a publicação de livros, uma vez que, as editoras são rigorosas na seleção. Há também outros fatores. Temos hoje, no Brasil, mais de 14 milhões de analfabetos, segundo a UNESCO. Os livros, por causa da rigorosa seleção das editoras, ou também, pela escassez de leitores devido à escolaridade acabam sendo caros, e apenas uma pequena parcela da população abastada consegue comprar.
“O mercado é extremamente restrito”, conta Joaci Pereira Furtado, coodenador editorial da Editora Globo. “ O público consumidor, ou seja, aquele que tem o costume de compar livros, é estimado em apenas 20 milhões. Isso é muito pouco frente aos 190 milhões de habitantes brasileiros”, explica.
Para Joaci, o problema está no preço e na cultura de nosso povo. Nos Estados Unidos, onde o mercado editorial funciona a todo vapor, o circulo virtuoso ajuda a todos. Mais pessoas lêem porque os livros são baratos, existem muito mais leitores dispostos a desembolsar dinheiro com livros. Lá, a mais recente publicação de Dan Braw (O Código da Vinci), O símbolo perdido, custa, em média, US$ 14-aproximadamente 1% do salário mínimo norte-americano. Aqui no Brasil, o mesmo livro sai por R$ 31, ou seja,quase 7% do nosso mínimo. “Temos uma proliferação de editoras, mas não de leitores. Se as vendas aumentassem significativamente, os preços baixariam”, aponta o coordenador da Editora Globo. “Mas eu também vejo um grande problema na cultura do brasileiro. Os professores obrigam os alunos a ler, então, a escola pode ser uma grande vilã. Todos nós temos de aprender que a leitura deve ser um prazer. Só então nosso mercado vai evoluir como os do exterior”, destaca.
No Brasil, a tiragem de um lançamento costuma ser de apenas 3 mil exemplares. E para ser um Best-seller, ou seja, constar na lista dos mais procurados, basta vender a irrisória marca de 10 mil. Nos Estados Unidos, O símbolo perdido terá a tiragem inicial de 5 milhões de exemplares. Por lá, para se tornar um Best-seller, um título deve vender acima de 500 mil cópias ou não passa nem perto das listas alardeadas pela mídia e livrarias.
Talvez, seja por isso, que as editoras brasileiras investem em obras estrangeiras e não nos estreantes brasileiros. Pois, não há risco de se investir num Best-seller, estrangeiro.
Com isso, os que sonham em escrever um livro e lançá-lo no mercado editorial acabam ficando de lado pelas editoras e também pelo preconceito dos leitores aos escritores brasileiros.
Que nós leitores evangélicos, possamos apreciar as obras dos nossos irmãos brasileiros, que não só sonharam, mas, se esforçaram se qualificaram e perseveraram para que seus sonhos pudessem se concretizar.
Quando temos em mãos uma obra desses sonhadores, podemos sentir nas entrelinhas a emoção a alegria com que se escrevera. Isso é impactante nos corações dos leitores que lêem com coração e mente.
Realiza os sonhos dos nossos estreantes escritores brasileiros. Adquirindo suas obras, anunciando suas obras, presenteando suas obras. Fazendo assim você estará ajudando a realizar o sonho de alguém e também será ajudado, pois, também, será um sonhador.

*Extraído do Correio Braziliense, com adaptações.



SUBSÍDIO 1 JOÃO LIÇÃO 13

sexta-feira, 25 de setembro de 2009






LIÇÃO 13
27 DE SETEMBRO DE 2009
A SEGURANÇA EM CRISTO

INTRODUÇÃO
Nesta lição, vamos falar da segurança que temos em Cristo.Nós em Cristo somos mais do que vencedores em todos os sentidos.Fomos resgatados do mundo para viver com Cristo nosso Salvador e Senhor que nos garante uma eterna segurança.
E pra tanto, extraímos do livro Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman, este subsídio.
A Segurança da Salvação
É a Salvação final dos cristãos incondicional, ou poderá perder-se por causa do pecado?
A experiência prova a possibilidade duma queda temporária da graça, conhecida por "desviar-se". O termo não se encontra no Novo Testamento, senão no Antigo Testamento. Uma palavra hebraica significa "voltar atrás" ou "virar-se"; outra palavra significa "volver-se" ou ser "rebelde". Israel é comparado a um bezerro teimoso que volta para trás e se recusa a ser conduzido, e torna-se insubmisso ao jugo. Israel afastou-se de Jeová e obstinadamente se recusou a tomar sobre si o jugo de seus mandamentos.
O Novo Testamento nos admoesta contra tal atitude, porém usa outros termos. O desviado é a pessoa que outrora tinha o zelo de Deus, mas agora se tomou fria (Mat. 24:12); outrora obedecia à Palavra, mas o mundanismo e o pecado impediram seu crescimento e frutificação (Mat. 13:22); outrora pôs a mão ao arado, mas olhou para trás (Luc. 9:62); como a esposa de Ló, que havia sido resgatada da cidade da destruição, mas seu coração voltou para ali (Luc. 17:32); outrora estava em contacto vital com Cristo, mas agora está fora de contacto, e está seco, estéril e inútil espiritualmente (João 15:6); outrora obedecia à voz da consciência, mas agora jogou para longe de si essa bússola que o guiava, e, como resultado, sua embarcação de fé destroçou-se nas rochas do pecado e do mundanismo (1 Tim. 1:19); outrora alegrava-se em chamar-se cristão, mas agora se envergonha de confessar a seu Senhor (2 Tim. 1:8 ;2:12); outrora estava liberto da contaminação do mundo, mas agora voltou como a "porca lavada ao espoja-douro de lama" (2 Ped. 2:22; vide Luc. 11:21-26).
É possível decair da graça; mas a questão é saber se a pessoa que era salva e teve esse lapso, pode finalmente perder-se. Aqueles que seguem o sistema de doutrina calvinista respondem negativamente; aqueles que seguem o sistema arminiano (chamado assim em razão de Armínio, teólogo holandês, que trouxe a questão a debate) respondem afirmativamente.

1. Calvinismo.
A doutrina de João Calvino não foi criada por ele; foi ensinada por santo Agostinho, o grande teólogo do quarto século. Nem tampouco foi criada por Agostinho, que afirmava estar interpretando a doutrina de Paulo sobre a livre graça.
A doutrina de Calvino é como segue: A salvação é inteiramente de Deus; o homem absolutamente nada tem a ver com sua salvação. Se ele, o homem, se arrepender, crer e for a Cristo, é inteiramente por causa do poder atrativo do Espírito de Deus. Isso se deve ao fato de que a vontade do homem se corrompeu tanto desde a queda, que, sem a ajuda de Deus, não pode nem se arrepender, nem crer, nem escolher corretamente. Esse foi o ponto de partida de Calvino — a completa servidão da vontade do homem ao mal. A salvação, por conseguinte, não pode ser outra coisa senão a execução dum decreto divino que fixa sua extensão e suas condições.
Naturalmente surge esta pergunta: Se a salvação é inteiramente obra de Deus, e o homem não tem nada a ver com ela, e está desamparado, amenos que o Espírito de Deus opere nele, então, por que Deus não salva a todos os homens, posto que todos estão perdidos e desamparados? A resposta de Calvino era: Deus predestinou alguns para serem salvos e outros para serem perdidos. "A predestinação é o eterno decreto de Deus, pelo qual ele decidiu o que será de cada um e de todos os indivíduos. Pois nem todos são criados na mesma condição; mas a vida eterna está preordenada para alguns, e a condenação eterna para outros." Ao agir dessa maneira Deus não é injusto, pois ele não é obrigado a salvar a ninguém; a responsabilidade do homem permanece, pois a queda de Adão foi sua própria falta, e o homem sempre é responsável por seus pecados.
Posto que Deus predestinou certos indivíduos para a salvação, Cristo morreu unicamente pelos "eleitos"; a expiação fracassaria se alguns pelos quais Cristo morreu se perdessem.
Dessa doutrina da predestinação segue-se o ensino de "uma vez salvo sempre salvo"; porque se Deus predestinou um homem para a salvação, e unicamente pode ser salvo e guardado pela graça de Deus, que é irresistível, então, nunca pode perder-se.
Os defensores da doutrina da "segurança eterna" apresentam as seguintes referências para sustentar sua posição: João 10:28,29: Rom. 11:29; Fil. 1:6; 1 Ped. 1:5; Rom. 8:35; João 17:6.

2. Arminianismo.
O ensino arminiano é como segue: A vontade de Deus é que todos os homens sejam salvos, porque Cristo morreu por todos. (1 Tim. 2:4-6; Heb. 2:9; 2 Cor. 5:14; Tito 2:11,12.) Com essa finalidade ele oferece sua graça a todos. Embora a salvação seja obra de Deus, absolutamente livre e independente de nossas boas obras ou méritos, o homem tem certas condições a cumprir. Ele pode escolher aceitar a graça de Deus, ou pode resistir-lhe e rejeitá-la. Seu direito de livre arbítrio sempre permanece.
As Escrituras certamente ensinam uma predestinação, mas não que Deus predestina alguns para a vida eterna e outros para o sofrimento eterno. Ele predestina " a todos os que querem" a serem salvos — e esse plano é bastante amplo para incluir a todos que realmente desejam ser salvos. Essa verdade tem sido explicada da seguinte maneira: na parte de fora da porta da salvação lemos as palavras: "quem quiser pode vir"; quando entramos por essa porta e somos salvos, lemos as palavras no outro lado da porta: "eleitos segundo a presciência de Deus". Deus, em razão de seu conhecimento, previu que essas pessoas aceitariam o evangelho e permaneceriam salvos, e predestinou para essas pessoas uma herança celestial. Ele previu o destino delas, mas não o fixou.
A doutrina da predestinação é mencionada, não com propósito especulativo, e, sim, com propósito prático. Quando Deus chamou Jeremias ao ministério, ele sabia que o profeta teria uma tarefa muito difícil e poderia ser tentado a deixá-la. Para encorajá-lo, o Senhor assegurou ao profeta que o havia conhecido e o havia chamado antes de nascer (Jer. 1:5). Com efeito, o Senhor disse: "Já sei o que está adiante de ti, mas também sei que posso te dar graça suficiente para enfrentares todas as provas futuras e conduzir-te à vitória." Quando o Novo Testamento descreve os cristãos como objetos da presciência de Deus, seu propósito é dar-nos certeza do fato de que Deus previu todas as dificuldades que surgirão à nossa frente, e que ele pode nos guardar e nos guardará de cair.

3. Uma comparação.
A salvação é condicional ou incondicional? Uma vez salva, a pessoa é salva eternamente? A resposta dependerá da maneira em que podemos responder às seguintes perguntas-chave: De quem depende a salvação? É irresistível a graça?
1) De quem depende, em última análise, a salvação: de Deus ou do homem? Certamente deve depender de Deus, porque, quem poderia ser salvo se a salvação dependesse da força da própria pessoa? Podemos estar seguros disto: Deus nos conduzirá à vitória, não importa quão débeis ou desatinados sejamos, uma vez que sinceramente desejamos fazer a sua vontade. Sua graça está sempre presente para nos admoestar, reprimir, animar e sustentar.
Contudo, não haverá um sentido em que a salvação dependa do homem? As Escrituras ensinam constantemente que o homem tem o poder de escolher livremente entre a vida e a morte, e Deus nunca violará esse poder.
2) Pode-se resistir à graça de Deus? Um dos princípios fundamentais do Calvinismo é que a graça de Deus e irresistível. Quando Deus decreta a salvação de uma pessoa, seu Espírito atrai, e essa atração não pode ser resistida. Portanto, um verdadeiro filho de Deus certamente perseverará até ao fim e será salvo; ainda que caia em pecado, Deus o castigará e pelejará com ele. Ilustrando a teoria calvinista diríamos: é como se alguém estivesse a bordo dum navio, e levasse um tombo; contudo está a bordo ainda; não caiu ao mar.
Mas o Novo Testamento ensina, sim, que é possível resistir à graça divina e resistir para a perdição eterna (João 6:40; Heb. 6:46; 10:26-30; 2 Ped. 2:21; Heb. 2:3; 2 Ped. 1:10), e que a perseverança é condicional dependendo de manter-se em contacto com Deus.
Note-se especialmente Heb. 6:4-6 e 10:26-29. Essas palavras foram dirigidas a cristãos; as epístolas de Paulo não foram dirigidas aos não-regenerados. Aqueles aos quais foram dirigidas são descritos como havendo sido uma vez iluminados, havendo provado o dom celestial, participantes do Espírito Santo, havendo provado a boa Palavra de Deus e as virtudes do século futuro. Essas palavras certamente descrevem pessoas regeneradas.
Aqueles aos quais foram dirigidas essas palavras eram critãos hebreus, que, desanimados e perseguidos (10:32-39), estavam tentados a voltar ao Judaísmo. Antes de serem novamente recebidos na sinagoga, requeria-se deles que, publicamente, fizessem as seguintes declarações (10:29): que Jesus não era o Filho de Deus; que seu sangue havia sido derramado justamente como o dum malfeitor comum; e que seus milagres foram operados pelo poder do maligno. Tudo isso está implícito em Heb. 10:29. (Que tal repúdio da fé podia haver sido exigido, é ilustrado pelo caso dum cristão hebreu na Alemanha, que desejava voltar à sinagoga, mas foi recusado porque desejava conservar algumas verdades do Novo Testamento.) Antes de sua conversão havia pertencido à nação que crucificou a Cristo; voltar à sinagoga seria de novo crucificar o Filho de Deus e expô-lo ao vitupério; seria o terrível pecado da apostasia (Heb. 6:6); seria como o pecado imperdoável para o qual não há remissão, porque a pessoa que está endurecida a ponto de cometê-lo não pode ser "renovada para arrependimento"; seria digna dum castigo mais terrível do que a morte (10:28); e significaria incorrer na vingança do Deus vivo (10:30, 31).
Não se declara que alguém houvesse ido até esse ponto; de fato , o autor está persuadido de "coisas melhores" (6:9). Contudo, se o terrível pecado da apostasia da parte de pessoas salvas não fosse ao menos remotamente possível, todas essas admoestações careceriam de qualquer fundamento.
Leia-se 1 Cor. 10:1-12. Os coríntios se haviam jactado de sua liberdade cristã e da possessão dos dons espirituais. Entretanto, muitos estavam vivendo num nível muito pobre de espiritualidade. Evidentemente eles estavam confiando em sua "posição" e privilégios no Evangelho. Mas Paulo os adverte de que os privilégios podem perder-se pelo pecado, e cita os exemplos dos israelitas. Estes foram libertados duma maneira sobrenatural da terra do Egito, por intermédio de Moisés, e, como resultado, o aceitaram como seu chefe durante a jornada para a Terra da Promissão. A passagem pelo Mar Vermelho foi um sinal de sua dedicação à direção de Moisés. Cobrindo-os estava a nuvem, o símbolo sobrenatural da presença de Deus que os guiava. Depois de salvá-los do Egito, Deus os sustentou, dando-lhes, de maneira sobrenatural, o que comer e beber. Tudo isso significava que os israelitas estavam em graça, isto é: no favor e na comunhão com Deus.
Mas "uma vez em graça sempre em graça" não foi verdade no caso dos israelitas, pois a rota de sua jornada ficou assinalada com as sepulturas dos que foram destruídos em conseqüência de suas murmurações, rebelião e idolatria. O pecado interrompeu sua comunhão com Deus, e, como resultado, caíram da graça. Paulo declara que esses eventos foram registrados na Bíblia para advertir os cristãos quanto à possibilidade de perder os mais sublimes privilégios por meio do pecado deliberado.

4. Equilíbrio escriturístico.
As respectivas posições fundamentais, tanto do Calvinismo como do Arminianismo, são ensinadas nas Escrituras. O Calvinismo exalta a graça de Deus como a única fonte de salvação — e assim o faz a Bíblia; o Arminianismo acentua a livre vontade e responsabilidade do homem — e assim o faz a Bíblia. A solução prática consiste em evitar os extremos antibíblicos de um e de outro ponto de vista, e em evitar colocar uma idéia em aberto antagonismo com a outra. Quando duas doutrinas bíblicas são colocadas em posição antagônica, uma contra a outra, o resultado é uma reação que conduz ao erro. Por exemplo: a ênfase demasiada à soberania e à graça de Deus na salvação pode conduzir a uma vida descuidada, porque se a pessoa é ensinada a crer que conduta e atitude nada têm a ver com sua salvação, pode tornar-se negligente. Por outro lado, ênfase demasiada sobre a livre vontade e responsabilidade do homem, como reação contra o Calvinismo, pode trazer as pessoas sob o jugo do legalismo e despojá-las de toda a confiança de sua salvação. Os dois extremos que devem ser evitados são: a ilegalidade e o legalismo.
Quando Carlos Finney ministrava em uma comunidade onde a graça de Deus havia recebido excessiva ênfase, ele acentuava muito a responsabilidade do homem. Quando dirigia trabalhos em localidades onde a responsabilidade humana e as obras haviam sido fortemente defendidas, ele acentuava a graça de Deus. Quando deixamos os mistérios da predestinação e nos damos à obra prática de salvar as almas, não temos dificuldades com o assunto. João Wesley era arminiano e George Whitefield calvinista. Entretanto, ambos conduziram milhares de almas a Cristo.
Pregadores piedosos calvinistas, do tipo de Carlos Spurgeon e Carlos Finney, têm pregado a perseverança dos santos de tal modo a evitar a negligência. Eles tiveram muito cuidado de ensinar que o verdadeiro filho de Deus certamente perseveraria até ao fim, mas acentuaram que se não perseverassem, poriam em dúvida o fato do seu novo nascimento. Se a pessoa não procurasse andar na santidade, dizia Calvino, bem faria em duvidar de sua eleição.
É inevitável defrontarmo-nos com mistérios quando nos propomos tratar as poderosas verdades da presciência de Deus e a livre vontade do homem; mas se guardamos as exortações práticas das Escrituras, e nos dedicamos a cumprir os deveres específicos que se nos ordenam, não erraremos. "As coisas encobertas são para o Senhor Deus, porém as reveladas são para nós" (Deut. 29:29).
Para concluir, podemos sugerir que não é prudente insistir falando indevidamente dos perigos da vida cristã. Maior ênfase deve ser dada aos meios de segurança — o poder de Cristo como Salvador; a fidelidade do Espírito Santo que habita em nós, a certeza das divinas promessas, e a eficácia infalível da oração. O Novo Testamento ensina uma verdadeira "segurança eterna", assegurando-nos que, a despeito da debilidade, das imperfeições, obstáculos ou dificuldades exteriores, o cristão pode estar seguro e ser vencedor em Cristo. Ele pode dizer com o apóstolo Paulo: "Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 8:35-39).

*Extraído do livro, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, Myer Pearlman.

SUBSÍDIO 1 JOÃO LIÇÃO 12

quarta-feira, 16 de setembro de 2009





LIÇÃO 12
20 DE SETEMBRO DE 2009
(DIA NACIONAL DA ESCOLA DOMINICAL)
O TESTEMUNHO INTERIOR DO CRENTE

INTRODUÇÃO
“A expressão "nascer de novo" não é simplesmente um termo novo,
cunhado por jornalistas :modernos para descrever as mais recentes
tendências religiosas. O termo "nascer de novo" tem quase dois mil anos.
Numa norte escura, na velha cidade de Jerusalém, Jesus volta-se para um
dos mais conhecidos intelectuais de seu tempo, e lhe diz: "Deixe-me
dizer-lhe urna coisa, a menos que uma pessoa nasça de novo, ela não
pode ver o reino de Deus." (João 3:3) Com estas palavras, Jesus nos
informa acerca da possibilidade e da necessidade de um novo
nascimento – de uma transformação espiritual. De lá para cá, incontáveis
milhões de homens, no decorrer dos séculos, têm dado testemunho da
realidade do poder de Deus em sua vida, através da experiência de um
novo nascimento.”( Billy-Graham, Como nascer de novo).
REGENERAÇÃO OU NOVO NASCIMENTO
1 Natureza da regeneração
A regeneração é o ato divino que concede ao penitente que crê uma vida nova e mais elevada mediante união pessoal com Cristo. O Novo Testamento assim descreve a regeneração:
(a) Nascimento. Deus o pai é quem "gerou", e o crente é "nascido" de Deus (1 João 5:1), "nascido do Espírito" (João 3:8), "nascido do alto" (tradução literal de João 3:3,7). Esses termos referem-se ao ato da graça criadora que faz do crente um filho de Deus.
(b) Purificação. Deus nos salvou pela "lavagem" (literalmente, lavatório ou banho) da regeneração". (Tito 3:5.) A alma foi lavada completamente das imundícias da vida de outrora, recebendo novidade de vida, experiência simbolicamente expressa no ato de batismo. (Atos
(c) Vivificação. Somos salvos não somente pela "lavagem da regeneração", nas também pela "renovação do Espírito Santo" (Tito 3:5. Vide também Col. 3:10; Rom. 12:2; Efés. 4:23; Sal. 51:10). A essência da regeneração é uma nova vida concedida por Deus Pai, mediante Jesus Cristo e pela operação do Espírito Santo.
(d) Criação. Aquele que criou o homem no princípio e soprou em suas narinas o fôlego de vida, o recria pela operação do seu Espírito Santo. (2 Cor. 5:17;Efés. 2:10; Gál. 6:15; Efés. 4:24; vide Gên. 2:7.) O resultado prático é uma transformação radical da pessoa em sua natureza, seu caráter, desejos e propósitos.
(e) Ressurreição. (Rom. 6:4,5; Col. 2:13; 3:1; Efés. 2:5, 6.) Como Deus vivificou o barro inanimado e o fez vivo para com o mundo físico, assim ele vivifica a alma em seus pecados e a faz viva para as realidades do mundo espiritual. Esse ato de ressurreição espiritual é simbolizado pelo batismo nas águas. A regeneração é "a grande mudança que Deus opera na alma quando a vivifica; quando ele a levanta da morte do pecado para a vida de justiça" (João Wesley).
Notar-se-á que os termos acima citados são apenas variantes de um grande pensamento básico da regeneração, isto é, uma divina comunicação duma nova vida à alma do homem. Três fatos científicos relativos à vida natural também se aplicam à vida espiritual; isto é, ela surge repentinamente; aparece misteriosamente, e desenvolve-se gradativamente.
Regeneração é o aspecto singular da religião do Novo Testamento. Nas religiões pagãs, reconhece-se universalmente a permanência do caráter. Embora essas religiões recomendem penitências e ritos, pelos quais a pessoa espera expiar os seus pecados, não há promessa de vida e de graça para transformar a sua natureza. A religião de Jesus Cristo é "a única religião no mundo que declara tomar a natureza decaída do homem e regenerá-la, colocando-a em contacto com a vida de Deus". Assim declara fazer, porque o Fundador do Cristianismo é Pessoa Viva e Divina, que vive para salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus. (Heb. 7:25.) Não existe nenhuma analogia entre a religião cristã, e, digamos, o Budismo ou a religião maometana. De maneira nenhuma se pode dizer: "quem tem Buda tem a vida". (Vide 1João 5:12.) Buda pode ter algo em relação à moralidade. Pode estimular, causar impressão, ensinar, e guiar, mas nenhum elemento novo foi acrescido às almas que professam o Budismo. Tais religiões podem ser produtos do homem natural e moral. Mas o Cristianismo declara-se ser muito mais. Além das coisas de ordem natural e moral, o homem desfruta algo mais na Pessoa de Alguém mais, Jesus Cristo.
2 Necessidade da regeneração.
A entrevista de nosso Senhor com Nicodemos (João 3) proporciona um excelente fundo histórico para o estudo deste tópico. As primeiras palavras de Nicodemos revelam uma série de emoções provenientes do seu coração. A declaração abrupta de Jesus no verso 3, que parece ser uma repentina mudança do assunto, explica-se pelo fato de Jesus estar respondendo ao coração de Nicodemos e não às palavras de sua interrogação. As primeiras palavras de Nicodemos revelam. 1) Fome espiritual. Se esse chefe judaico tivesse expressado o desejo de sua alma, talvez teria dito: "Estou cansado do ritualismo morto da sinagoga vou lá mas volto para casa com a mesma fome com que saí. Infelizmente, a glória divina afastou-se de Israel; não há visão e o povo perece. Mestre, a minh'alma suspira pela realidade! Pouco conheço de tua pessoa, mas tuas palavras tocaram-me o coração. Teus milagres convenceram-me de que és Mestre vindo de Deus. Gostaria de te acompanhar. 2) Faltou a Nicodemos profunda convicção. Sentiu a sua necessidade, mas necessidade dum instrutor e não dum Salvador. Tal qual a mulher samaritana, ele queria a água da vida (João 4:15), mas, como aquela, Nicodemos teve de compreender que era pecador, que precisava de purificação e transformação. (João 4:16-18.) 3) Nota-se nas suas palavras um rasto de autocomplacência, coisa muito natural num homem de sua idade e posição. Ele diria a Jesus: "Creio que foste enviado a restaurar o reino de Israel, e vim dar-te alguns conselhos quanto aos planos para conseguir esse objetivo." Provavelmente ele supôs que sendo israelita e filho de Abraão, essas qualificações seriam suficientes para o tornarem membro do reino de Deus.
"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Parafraseando essa passagem, Jesus diria: "Nicodemos, tu não podes unir-te à minha companhia como se te unisses a uma organização. O pertencer à minha companhia não depende da qualidade de tua vida; minha causa não é outra senão aquela do reino de Deus, e tu não podes entrar nesse reino sem experimentar uma transformação espiritual. O reino de Deus é muito diferente do que estás pensando, e o modo de estabelecê-lo e de juntar seus súditos é muito diferente do meio de que estás cogitando."
Jesus apontou a necessidade mais profunda e universal de todos os homens — uma mudança radical e completa da natureza e caráter do homem em sua totalidade. Toda a natureza do homem ficou deformada pelo pecado, a herança da queda; essa deformação moral reflete-se em sua conduta e em todas as suas relações. Antes que o homem possa ter uma vida que agrade a Deus, seja no presente ou na eternidade, sua natureza precisa passar por uma transformação tão radical, que seja realmente um segundo nascimento. O homem não pode transformar-se a si mesmo; essa transformação terá que vir de cima.
Jesus não tentou explicar o como do novo nascimento, mas explicou opor quê do assunto. "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido de Espírito é espírito." Carne e espírito pertencem a reinos diferentes, e um não pode produzir o outro. A natureza humana pode gerar a natureza humana, mas somente o Espírito Santo pode gerar a natureza espiritual. A natureza humana somente pode produzir a natureza humana; e nenhuma criatura poderá elevar-se acima de sua própria natureza. A vida espiritual não passa do pai ao filho pela geração natural; ela procede de Deus para o homem por meio da geração espiritual.
A natureza humana não pode elevar-se acima de si própria. Escreveu Marcus Dods:
Todas as criaturas possuem certa natureza segundo a sua espécie, determinada pela sua ascendência. Essa natureza que o animal recebe dos seus pais determina, desde o princípio, a sua capacidade e a esfera desse animal. A toupeira não pode subir aos ares como o faz a águia; nem tampouco pode o filhote da águia cavar um buraco como afaz toupeira. Nenhum treino jamais fará a tartaruga correr como o antílope, nem fará o antílope tão forte como o leão... Além de sua natureza, nenhum animal poderá agir.
O mesmo princípio podemos aplicar ao homem. O destino mais elevado do homem é viver com Deus para sempre; mas a natureza humana, em seu estado presente, não possui a capacidade para viver no reino celestial. Portanto, será necessário que a vida celestial desça de cima para transformar a natureza humana, preparando-a para ser membro desse reino.
3 Os meios de regeneração.
(a) Agência divina. O Espírito Santo é o agente especial na obra de regeneração. Ele opera a transformação na pessoa. (João 3:6; Tito 3:5.) Contudo, todas as Pessoas da Trindade operam nessa obra. Realmente as três Pessoas operam em todas as divinas operações, embora cada Pessoa exerça certos ofícios que lhe são peculiares. Dessa forma o Pai é preeminentemente o Criador; contudo, tanto o Filho como o Espírito Santo são mencionados como agentes na criação. O Pai gera (Tia. 1:18) e no Evangelho de João, o Filho é apresentado como o Doador da vida. (Vide caps. 5 e 6.)
Notem especialmente a relação de Cristo com a regeneração do homem. É ele o Doador da vida. De que maneira ele vivifica os homens? Vivifica-os por morrer por eles, de forma que, ao comerem sua carne e beberem seu sangue (que significa crer em sua morte expiatória), eles recebem a vida eterna. Qual é o processo de conceder a vida aos homens? Uma parte da recompensa de Cristo era a prerrogativa de conceder o Espírito Santo (Vide João 3:3,13; Gál.3:13,14), e ele ascendeu para que pudesse tomar-se a Fonte da vida e energia espiritual (João 6:62; Atos 2:33). O Pai tem vida em si (João 5:26); portanto, ele concede ao Filho ter vida em si; o Pai é a Fonte do Espírito Santo, mas ele concede ao Filho o poder de conceder o Espírito; desta forma o Filho é um "Espírito vivificante" (1 Cor. 15:45), tendo poder, não somente para ressuscitar os mortos, fisicamente, (João 5:25,26) mas também vivificar as almas mortas dos homens. (Vide Gên 2:7; João 20:22; 1 Cor. 15:45.)
(b) A preparação humana. Estritamente falando, o homem não pode cooperar no ato de regeneração, que é um ato soberano de Deus; mas o homem pode tomar parte na preparação para o novo nascimento. Qual é essa preparação? Resposta: Arrependimento e fé.
4. Efeitos da regeneração.
Podemos agrupá-los sob três tópicos: posicionais (adoção); espirituais (união com Deus); práticos (a vida de justiça).
(a) Posicionais. Quando a pessoa passa pela transformação espiritual conhecida como regeneração, torna-se filho de Deus e beneficiário de todos os privilégios dessa filiação. Assim escreve o Dr. William Evans: "Pela adoção, o crente, que já é filho de Deus, recebe o lugar de filho adulto; dessa forma o menino torna-se filho, o filho menor torna-se adulto." (Gál. 4:1-7.) A palavra "adoção" significa literalmente: "dar a posição de filhos" e refere-se, no uso comum, ao homem que toma para seu lar crianças que não são as suas pelo nascimento.
Quanto à doutrina, devemos distinguir entre adoção e regeneração: o primeiro é um termo legal que indica conceder o privilégio de filiação a um que não é membro da família; o segundo significa a transformação espiritual que toma a pessoa filho de Deus e participante da natureza divina. Contudo, na própria experiência, é difícil separar os dois, visto que a regeneração e a adoção representam a dupla experiência da filiação.
No Novo Testamento a filiação comum é, às vezes, definida pelo termo "filhos" ("uioi"— no grego), termo que originou a palavra "adoção"; outras vezes é definida pela palavra "tekna", no grego, também traduzida por "filhos", que significa literalmente "os gerados", significando a regeneração. As duas idéias são distintas e ao mesmo tempo combinadas nas seguintes passagens: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder (implicando adoção) de serem feitos filhos de Deus... os quais... nasceram... de Deus" (João 1:12,13). "Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados (implicando adoção) filhos de Deus (a palavra que significa "gerados" de Deus)" (1 João 3:1). Em Rom. 8: 15,16 as duas idéias se entrelaçam: "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos Abba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus."
(b) Espirituais. Devido à sua natureza, a regeneração envolve união espiritual com Deus e com Cristo mediante o Espírito Santo; e essa união espiritual envolve habitação divina (2 Cor. 6:16-18; Gál. 2:20; 4:5,6; 1 João 3:24; 4:13.) Essa união resulta em um novo tipo de vida e de caráter, descrito de várias maneiras; novidade de vida (Rom. 6:4); um novo coração (Ezeq. 36:26); um novo espírito (Ezeq. 11:19); um novo homem (Efés. 4:24); participantes da natureza divina (2 Ped. 1:4). O dever do crente é manter seu contacto com Deus mediante os vários meios de graça e dessa forma preservar e nutrir a sua vida espiritual.
(c) Práticos. A pessoa nascida de Deus demonstrará esse fato pelo ódio que tem ao pecado (1 João 3:9; 5:18), por obras de justiça (1 João 2:29), pelo amor fraternal (1 João 4:7) e pela vitória que alcança sobre o mundo (1 João 5:4).
Devemos evitar estes dois extremos: primeiro, estabelecer um padrão tão baixo que a regeneração se torne questão de reforma natural; segundo, estabelecer um padrão elevado demais que não leve em conta as fraquezas dos crentes. Crentes novos que estão aprendendo a andar com Jesus estão sujeitos a tropeçar, como o bebê que aprende a andar. Mesmo os crentes mais velhos podem ser surpreendidos em alguma falta. João declara que é absolutamente inconsistente que a pessoa nascida de Deus, portadora da natureza divina, continue a viver habitualmente no pecado (1 João 3.9), mas ao mesmo tempo ele tem cuidado em escrever: "Se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo" (1 João 2:1).
CONCLUSÃO
Quando correspondemos ao chamado divino e ao convite do Espírito e da Palavra, Deus realiza atos soberanos que nos introduzem na família do seu Reino: regenera os que estão mortos nos seus delitos e pecados; justifica os que estão condenados diante de um Deus santo; e adota os filhos do inimigo.
A regeneração é a ação decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior.
É uma obra que somente Deus realiza. Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. Mas ainda se faz mister um processo de amadurecimento. A regeneração é o início do nosso conhecimento de Deus, na nossa experiência de Cristo e do Espírito e no nosso caráter moral.

Bibliografias usadas:
-Myer Pearlman - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia (regeneração todo assunto), Ed. Vida.
-Billy-Graham – Como Nascer de Novo, Ed.Betânia

SUBSÍDIO 1 JOÃO LIÇÃO 11

quinta-feira, 10 de setembro de 2009





LIÇÃO 11
14 de setembro de 2009
(dia nacional de missões)
O AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO
INTRODUÇÃO
Durante uma conferência britânica a respeito de religiões comparadas, técnicos de todo o mundo debatiam qual a crença única da fé cristã, se é que existia essa crença. Eles começaram eliminando as possibilidades. Encarnação? Outras religiões tinham diferentes versões de deuses aparecendo em forma humana. Ressurreição? Novamente, outras religiões tinham histórias de retorno dos mortos. O debate prosseguiu durante algum tempo até que C. S. Lewis1 entrou no recinto. "A respeito do que é a confusão?", ele perguntou, e ouviu a resposta dos seus colegas de que estavam discutindo sobre a contribuição única do cristianismo entre as religiões do mundo. Lewis respondeu: "Oh, isso é fácil. É a graça".
Depois de alguma discussão, os conferencistas tiveram de concordar. A noção do amor de Deus vindo a nós livre de retribuição, sem cordas amarradas, parece ir contra cada instinto da humanidade. O caminho de oito passos do budismo, a doutrina hindu do karma, a aliança judaica, o código da lei muçulmana — cada um deles oferece um caminho para alcançar a aprovação. Apenas o cristianismo se atreve a dizer que o amor de Deus é incondicional.
Deus na sua infinita misericórdia nos amou primeiro, sendo nós ainda pecadores. Amou-nos de tal maneira que deu seu filho unigênito para morrer na cruz pelos nossos pecados. Mostrando-nos e dando-nos o exemplo do amor incondicional.
O AMOR DE DEUS
A declaração repetida duas vezes por João: "Deus é amor" (1Jo 4:8,16) é um dos pronunciamentos mais tremendos da Bíblia — e também um dos menos entendidos. Idéias falsas cresceram à sua volta como uma cerca de espinhos, ocultando o significado real, e não é tarefa fácil atravessar esse aglomerado de vegetação mental. Entretanto, quanto maior a dificuldade envolvida maior é a recompensa quando o verdadeiro sentido desses textos são captados pela alma cristã. Quem sobe uma alta montanha não reclama do esforço ao contemplar o cenário que se descortina do topo!
Na verdade, feliz é quem pode repetir com João as palavras da sentença que precede o segundo "Deus é amor", "Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor" (v. 16). Conhecer o amor de Deus é na verdade o céu na terra. O Novo Testamento mostra este conhecimento não como privilégio de uns poucos favorecidos, mas como parte normal da experiência comum do cristão, algo estranho àqueles cuja espiritualidade é pouco sadia ou malformada. Quando Paulo diz: "... Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu" (Rm 5:5), ele não se refere ao amor de Deus, como pensava Agostinho, mas ao conhecimento do amor de Deus por nós. Embora nunca chegasse a conhecer pessoalmente os cristãos de Roma a quem escrevia, Paulo tinha certeza de que a afirmação seria verdadeira para eles como era para si mesmo.
Nosso objetivo neste lição é mostrar a natureza do amor divino derramado pelo Espírito. Com este propósito fixamos nossa atenção na grande afirmativa joanina de que Deus é amor: em outras palavras, o amor que ele mostra às pessoas, o qual os cristãos conhecem e no qual se alegram, é a revelação de seu próprio ser interior
Quando estudamos a sabedoria de Deus, vimos alguma coisa de sua mente; quando pensamos em seu poder, vimos um pouco de sua mão e de seu braço; quando consideramos sua palavra, aprendemos algo sobre sua boca, mas agora, contemplando seu amor, veremos seu coração. Estaremos pisando solo sagrado, precisamos da graça da reverência para que possamos pisar nele sem pecar.
AMOR, ESPÍRITO E LUZ
Dois comentários gerais sobre essa afirmação de João serão úteis agora.
1. "Deus é amor" não é a verdade completa sobre Deus, no que diz respeito à Bíblia. Esta não é uma definição abstrata, isolada; mas um resumo, da perspectiva do cristão, do que a revelação feita nas Escrituras nos fala sobre seu Autor. Esta afirmação pressupõe o resto do testemunho bíblico sobre Deus. O Deus sobre o qual João fala é o Deus que fez O mundo, que o condenou pelo dilúvio, que chamou Abraão e fez dele uma nação, que disciplinou seu povo do Antigo Testamento pela conquista, cativeiro e exílio, que enviou seu Filho para salvar o mundo, que afastou o Israel incrédulo, que pouco antes de João haver escrito havia destruído Jerusalém e que um dia julgará o mundo com justiça. Esse Deus, diz João, é amor.
É errado citar essa afirmação de João, como muitos o fazem, como se ela levantasse dúvidas sobre o testemunho bíblico da severidade da justiça divina. Não é possível argumentar que o Deus amoroso não possa também ser o Deus que condena e castiga o desobediente, pois é precisamente do Deus que age assim que João está falando.
Se quisermos evitar um mal-entendido a respeito da afirmação de João, devemos torná-la associando-a com outras duas grandes declarações que apresentam a mesma forma gramatical encontrada em outros pontos de seus escritos. Interessante que ambas partiram do próprio Cristo. A primeira está no evangelho de João. São as palavras de nosso Senhor à samaritana: "Deus é espírito" (Jo 4:24). A segunda está no começo da primeira epístola. João a apresenta como resumo da "mensagem que dele (Jesus) ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz" (1Jo 1:5). A afirmação de que Deus é amor deve ser interpretada conforme os ensinamentos destas duas declarações e será útil fazermos agora um breve estudo delas.
Deus é espírito. Quando nosso Senhor disse isso, ele procurava fazer a samaritana abandonar a idéia de que havia apenas um lugar adequado para a adoração, como se Deus estivesse confinado de algum modo a algum lugar. "Espírito" contrasta com "carne". A idéia central de Cristo era que o homem, sendo "carne", só pode estar presente em um lugar de cada vez. Deus, porém, sendo "espírito", não está assim limitado. Deus não é material, não tem corpo, portanto, não fica confinado a um lugar. Por isso (Cristo continua), a verdadeira condição da adoração aceitável não é estar em Jerusalém, Samaria ou em qualquer outro lugar, mas o importante é que seu coração seja receptivo e responda à revelação dele. "Deus é espírito; e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4:24).
Deus não tem corpo — portanto, como já dissemos, ele está livre das limitações do espaço e da distância, e é onipresente. Deus não tem partes — isto significa que sua personalidade, poderes e qualidades estão perfeitamente integrados, assim nada nele se altera. Ele "não muda como sombras inconstantes" (Tg 1:17). Assim, ele é livre de todas as limitações de tempo e dos processos naturais, e permanece eternamente o mesmo.
Deus não tem paixões — isto não quer dizer que ele seja insensível (impassível) ou que não haja nada nele que corresponda a nossas emoções e afeições. Entretanto, considerando que as paixões humanas, especialmente as dolorosas, como medo, sofrimento, arrependimento e desespero, são de algum modo passivas e involuntárias, e que surgem por meio de circunstâncias fora de nosso controle, as atitudes correspondentes em Deus têm a natureza de escolha voluntária e deliberada, não sendo, portanto, absolutamente comparáveis às paixões humanas.
Assim, o amor de Deus, que é espírito, não é incerto nem inconstante como o amor humano. Não é apenas um desejo impotente de coisas que talvez nunca venham a realizar-se. Ao contrário, trata-se da determinação espontânea de todo o ser divino em uma atitude de benevolência e benefício,escolhida livremente e estabelecida com firmeza. Não há inconstâncias nem vicissitudes no amor do Deus altíssimo, que é Espírito. Seu amor é "tão forte quanto a morte [...] nem muitas águas conseguem apagar o amor" (Ct 8:6,7). Nada poderá separá-lo dos que um dia foram por ele alcançados (Rm 8:35-39).
Deus é luz. Fomos informados de que o Deus que é espírito é também luz. João fez esta declaração atacando certos cristãos professos que haviam perdido o contato com as verdades morais e diziam que nenhuma de suas práticas era pecaminosa. A intensidade das palavras de João está no seguinte preceito: "nele não há treva alguma" (1Jo 1:5). Luz significa santidade e pureza baseadas na lei de Deus; treva significa deturpação moral e injustiça de acordo com a mesma lei (1Jo 2:7-11; 3:10).
O ponto principal das palavras de João é que apenas quem "anda na luz" procura ser igual a Deus em santidade e justiça, evita tudo o que não esteja de acordo com isto, desfruta da companhia do Pai e do Filho. Os que "andam nas trevas", não importa o que digam de si mesmos, são estranhos a esse relacionamento (v. 6).
2. "Deus é amor" é a verdade completa sobre Deus no que diz respeito aos cristãos. Dizer "Deus é luz" implica a expressão da santidade de Deus em tudo o que ele diz e faz. Do mesmo modo, a afirmação "Deus é amor" significa que seu amor é encontrado em tudo o que ele diz e faz.
O conhecimento de que esta verdade se aplica á nós, pessoalmente, é o supremo conforto do cristão. Ao crer, descobrimos na cruz de Cristo a certeza de que somos amados individualmente por Deus: "o Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gl 2:20). Sabendo disto, podemos aplicar a nós mesmos a promessa de que "Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito" (Rm 8:28). Não apenas algumas coisas, repare bem, mas todas as coisas! Cada pequenina coisa que nos acontece expressa o amor de Deus e ocorre para cumprir o propósito divino para a nossa vida.
Portanto, pelo que nos concerne, Deus é amor — santo e onipotente amor — em todos os momentos e em todas as ocasiões de nossa vida. Mesmo quando não podemos ver a razão e a finalidade da ação de Deus, sabemos haver amor nela e por trás dela, por isso podemos sempre nos alegrar, mesmo quando, humanamente falando, as coisas vão mal. Sabemos que a verdadeira história de nossa vida, quando revelada, provará ter sido um ato de misericórdia do começo ao fim, e com isso nos alegraremos.
DEFINIÇÃO DO AMOR DE DEUS
Até agora simplesmente delimitamos o amor de Deus, mostrando em termos gerais como e quando ele opera, mas isto não é suficiente. Perguntamos: O que ele é em essência? Como devemos defini-lo e analisá-lo? A resposta que a Bíblia apresenta para essas questões ressalta uma concepção do amor de Deus que pode ser formulada do seguinte modo:
O amor de Deus é um exercício de sua bondade para com os pecadores, individualmente, por meio do qual, tendo se identificado com o bem-estar dessas pessoas, entregou seu Filho para ser o Salvador delas, e agora as leva a conhecê-lo e a desfrutá-lo em uma relação de aliança.
Vamos explicar as partes que constituem essa definição.
1. O amor de Deus é um exercício de sua bondade. A bondade de Deus no sentido bíblico significa sua generosidade cósmica. A bondade divina, escreveu Louis Berkhof, é "a perfeição em Deus que o leva a tratar benévola e generosamente todas as suas criaturas. É a afeição que o Criador sente para com as suas criaturas dotadas de sensibilidade consciente" (citando Sl 145:9,15,16; Lc 6:35; At 14:17).2 O amor de Deus é a manifestação suprema e mais gloriosa desta bondade. "O amor", escreveu James Orr,3 "é, de forma geral, o princípio que leva um ser moral a desejar e a se alegrar com outro, e alcança sua forma mais elevada em uma amizade na qual cada um vive na vida do outro e encontra sua alegria em se dar ao outro, recebendo de volta o extravasamento da afeição do outro em si mesmo".4 Assim é o amor de Deus.
2. O amor de Deus é um exercício de sua bondade para com os pecadores. Dessa forma, o amor encerra a natureza da graça e da misericórdia. É emanação divina na forma de bondade, não apenas imerecida, como contrária a qualquer merecimento, pois os objetos do amor de Deus são criaturas racionais transgressoras da lei, cuja natureza é corrupta aos olhos dele e merecedoras apenas de condenação e expulsão final de sua presença.
É admirável que Deus ame os pecadores; entretanto, a realidade é esta. Deus ama criaturas que se tornaram indignas desse amor. Não havia nada nos objetos de seu amor que pudesse merecê-lo; nada no ser humano poderia atrair esse amor ou induzir a ele. O amor entre as pessoas é despertado por alguma coisa encontrada no amado, mas o amor de Deus é livre, espontâneo, sem causa nem inspiração. Deus ama as pessoas porque escolheu amá-las — como compôs Charles Wesley: "Ele nos tem amado, ele nos tem amado, porque queria amar"5 (reprodução de Dt 7:8) —, e nenhum motivo para seu amor pode ser dado, salvo seu bondoso e soberano prazer.
O mundo greco-romano do Novo Testamento jamais sonharia com tal amor; atribuía-se muitas vezes a seus deuses a cobiça de mulheres, mas nunca amor por pecadores. Os autores do Novo Testamento tiveram de usar uma palavra grega quase nova — agape — para expressar o amor de Deus como eles o conheciam.
3. O amor de Deus é um exercício de sua bondade para com os pecadores, individualmente. Não se trata de boa vontade vaga e difusa para com todos em geral e ninguém em particular; ao contrário, por ser função da onisciência todo-poderosa, sua natureza é particularizar tanto os objetos como os efeitos. O propósito do amor divino, formado antes da criação (Ef 1:4), envolveu primeiramente a escolha e a seleção das pessoas às quais ele abençoaria; e em segundo lugar a relação dos benefícios que lhes seriam concedidos e os meios pelos quais seriam obtidos e desfrutados. Tudo isto foi assegurado desde o início.
Paulo escreveu aos cristãos tessalonicenses: "Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vocês, irmãos amados pelo Senhor, porque desde o princípio [antes da criação] Deus os escolheu [selecionou] para serem salvos [o fim determinado], mediante a obra santificadora do Espírito e a fé na verdade [o meio determinado]" (2Ts 2:13). O exercício do amor de Deus, no tempo, em relação aos pecadores, individualmente, é a execução do propósito formado por ele na eternidade, no sentido de abençoar esses mesmos indivíduos pecadores.
4. O amor de Deus pelos pecadores implica sua identificação com o
bem-estar deles
. Tal identificação está envolvida em toda espécie de amor, sendo, na realidade, uma prova para verificar se o amor é genuíno ou não. Se um pai permanece alegre e despreocupado enquanto o filho atravessa dificuldades ou se um marido fica impassível diante do desespero da esposa, duvidamos de que haja realmente amor nesse relacionamento, pois sabemos que quem ama de verdade só fica feliz quando as pessoas queridas também estão felizes. O amor de Deus pelos homens é desse tipo.
Nos capítulos anteriores destacamos que Deus objetiva em todas as coisas a própria glória — para que ele seja revelado, conhecido, admirado e adorado. Esta afirmação é verdadeira, mas incompleta. Precisa ser equilibrada pelo reconhecimento de que Deus ligou voluntariamente sua felicidade última à das pessoas porque dedica seu amor a elas. Não é por acaso que a Bíblia fala freqüentemente de Deus como o Pai amoroso e o Esposo de seu povo. Conclui-se, então, que pela própria natureza desse relacionamento a felicidade de Deus não será completa enquanto seus amados não estiverem finalmente livres de dificuldades: Até que toda a Igreja de Deus redimida Seja salva, para não mais pecar.
Deus estava feliz sem os seres humanos, antes de sua criação. Ele teria continuado assim se simplesmente tivesse destruído o homem depois do pecado, mas como vemos ele dedicou seu amor a qualquer pecador, individualmente, e isso significa que, por sua livre e espontânea vontade, ele não conhecerá a felicidade pura e perfeita novamente até que tenha levado cada um deles para o céu. Na realidade, ele resolveu que daquele momento até a eternidade sua felicidade seria condicionada à nossa.
Assim, Deus salva não apenas para sua glória, mas também para sua satisfação. Isto ajuda a explicar por que há alegria (alegria divina) na presença dos anjos quando um pecador se arrepende (Lc 15:10), e por que haverá "grande alegria" quando Deus nos colocar imaculados em sua santa presença no último dia (Jd 24). Essa idéia ultrapassa nosso entendimento e desafia a fé, mas não há dúvida de que, segundo as Escrituras, assim é o amor de Deus.
5. O amor de Deus pelos pecadores foi expressa pela dádiva de ser seu Filho o Salvador deles. Mede-se o amor calculando quanto ele oferece, e a medida do amor divino é a dádiva de seu único Filho para ser feito homem e morrer pelos pecadores, e assim tornar-se o único mediador que nos pode levar a Deus.
Não nos admiramos de que Paulo tenha se referido ao amor de Deus' como "grande", ultrapassando o conhecimento (Ef 2:4; 3:19). Será que já houve generosidade mais cara? Paulo argumenta que este dom supremo é, por si mesmo, a garantia de todos os outros: "Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente, e. de graça, todas as coisas?" (Rm 8:32). Os escritores do Novo Testamento apontam constantemente a cruz de Cristo como prova cabal da realidade do ilimitado amor divino.
Assim, João, imediatamente após a expressão "Deus é amor", prossegue: "Foi assim que Deus manifestou seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (1Jo 4:9,10). Do mesmo modo em seu evangelho: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crer [...] tenha a vida eterna" (Jo 3:16). Paulo também escreveu: "Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores" (Rm 5:8). E encontra a prova de que "o Filho de Deus [...] me amou" no fato de que ele "se entregou por mim" (Gl 2:20).
6. O amor de Deus pelos pecadores alcança seu objetivo quando "os leva a conhecê-lo e a desfrutá-lo em uma relação de aliança". O relacionamento segundo a aliança é aquele no qual as duas partes estão permanentemente comprometidas uma com a outra em serviço mútuo e dependência (p. ex., o casamento). A promessa da aliança é aquela na qual um contrato de relacionamento é estabelecido (p. ex., os votos do casamento).
A religião bíblica tem a forma de um relacionamento baseado na aliança com Deus. A primeira ocasião em que os termos desse relacionamento foram esclarecidos aconteceu quando Deus se revelou a Abraão como El Shaddai (o Deus todo-poderoso, o Deus todo-suficiente) e formalmente lhe deu a promessa da aliança "para ser o seu Deus e o Deus dos seus descendentes" (Gn 17:1-7). Todos os cristãos, pela fé em Cristo, são herdeiros dessa promessa, como Paulo diz em Gálatas 3:15-29. O que isso significa? Trata-se, na verdade, de um repositório de promessas englobando todas. "Esta é a primeira promessa e a fundamental", declarou o puritano Sibbes,7 "na verdade, é a vida e a alma de todas as promessas".8 Thomas Brooks,9 outro puritano, dá o seguinte esclarecimento:
[Isto] é como se ele dissesse: "Você terá uma participação tão verdadeira em todos os meus atributos, para seu benefício, como eles são meus para minha glória" [...] "Minha graça", disse Deus, "será de vocês para lhes perdoar, meu poder será de vocês para protegê-los, minha sabedoria será para dirigi-los, minha bondade para livrá-los, minha misericórdia para sustentá-los e minha glória será de vocês para coroá-los". Esta é uma promessa completa de que Deus seria nosso Deus; nela estão incluídas todas as coisas. Lutero disse: "Deus meus et omnia" [Deus é meu, e todas as coisas são minhas].
"Este é o verdadeiro amor para com qualquer pessoa", disse Tillotson,11 "fazer o melhor possível em relação a ela". Deus procede assim em relação a quem ama — o melhor possível; e a medida do melhor que Deus pode fazer é a onipotência! Assim, a fé em Cristo nos leva ao relacionamento que abrange bênçãos incalculáveis, tanto para agora como para a eternidade.

OS FALSO PROFETAS MT 7.13-20 John R.W.Stott

sábado, 5 de setembro de 2009


John R.W.Stott
Págs 90,91,92,93,94,95
Mt.7.13-20
O Relacionamento cristãos: Os Falsos Profetas


2. O perigo dos falsos mestres (vs. 15-20)
Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. 16Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? 17Assim toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. 18Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. 19Toda árvore que não produz bom fruto é cortada, e lançada ao fogo. 20Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.

a. Suposições
Ao dizer às pessoas acautelai-vos dos falsos profetas, Jesus obviamente supunha que estes existiam. Não há sentido em colocar-se no portão do jardim um aviso: "Cuidado com o cachorro!", se tudo o que você tem em casa é um casal de gatos e um piriquito! Não. Jesus advertiu os seus discípulos sobre os falsos profetas porque eles já existiam. Encontramo-los em muitas ocasiões no Velho Testamento, e parece que Jesus colocou os fariseus e saduceus no mesmo quadro. "Cegos condutores de cegos", ele os chamou. Ele também deu a entender que aumentariam de número, e que o período precedente ao fim se caracterizaria, não só pela propagação mundial do Evangelho, mas também pelo surgimento de falsos mestres, que desviariam a muitos. Lemos sobre eles em quase todas as cartas do Novo Testamento. São chamados de "pseudo-profetas", como aqui ("profetas" presumivelmente porque proclamavam inspiração divina), ou "pseudo-apóstolos" (porque diziam ter autoridade apostólica), ou "pseudo-mestres", ou até mesmo "pseudo-Cristos" (porque tinham pretensões messiânicas ou porque negavam que Jesus fosse o Cristo que veio em carne). Mas cada um deles era "pseu¬do", e pseudos é a palavra grega para mentira. A história da igreja cristã tem sido uma história longa e fatigante de controvérsias com falsos mestres. Seu valor, na providência soberana de Deus, é que apresentaram à Igreja um desafio para examinar e definir a verdade, mas causaram muitos prejuízos. Sinto que ainda há muitos deles nas igrejas de hoje.
Ao dizer-nos para nos acautelarmos com os falsos profetas, Jesus fez outra pressuposição, isto é, que há um padrão objetivo da verdade, do qual a falsidade dos falsos profetas se distingue. Caso contrário, a noção de profeta "falso" tornar-se-ia sem significado. Nos tempos bíblicos, um verdadeiro profeta era aquele que ensinava a verdade por inspiração divina, e o falso profeta era aquele que reivindicava a mesma inspiração divina mas propagava a mentira. Jeremias contrastou-os nestes termos: falsos profetas "falam visões do seu coração", enquanto que os ver¬dadeiros profetas "permanecem no conselho do Senhor", "ouvem a palavra de Deus", "proclamam-na ao povo" e "falam da boca do Senhor". Novamente, "o profeta que tem sonho conte-o como apenas sonho; mas aquele em quem está a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo?" Portanto, ao referir-se a determinados mestres chamando-os de "falsos profetas", está claro que Jesus não era sincretista, ensinando que opiniões contraditórias eram na realidade visões complementares da mesma verdade. Não. Ele defendeu que verdade e mentira são mutuamente excludentes, e que aqueles que propagam mentiras em nome de Deus são profetas falsos, dos quais os seus discípulos deveriam se acautelar.

b. Advertências
Depois de anotar as pressuposições de Jesus (que existem falsos profetas, bem como uma verdade da qual eles se desviam), temos de considerar mais precisamente sua advertência: Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores (v. 15). Desta metáfora aprendemos que os pseudo-profetas são perigosos e mentirosos.
Seu perigo é que, na realidade, são lobos. Na Palestina do primeiro século, o lobo era o inimigo natural das ovelhas, que ficavam totalmente sem defesa diante dele. Por isso, um bom pastor, como Jesus ensinaria mais tarde, tinha de estar sempre alerta e proteger suas ovelhas contra os lobos, enquanto que o empregado contratado (o qual, não sendo dono das ovelhas, não se importava com elas) geralmente as abandonava e fugia ao primeiro sinal da fera, deixando-as ser atacadas e dispersas. Exatamente da mesma forma o rebanho de Cristo está à mercê ou de bons pastores, ou de mercenários, ou de lobos. O bom pastor alimenta o rebanho com a verdade; o falso mestre, como um lobo, divide-o através do erro, enquanto o profissional tem¬porário nada faz para protegê-lo, abandonando-o aos falsos mestres. "Eu sei", disse Paulo aos anciãos de Éfeso, "que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai. . ."
Que "cousas pervertidas" seriam estas que constituem uma perturbação e um perigo para a Igreja? Uma das principais características dos falsos profetas no Velho Testamento era o seu otimismo amoral, sua negação de que Deus era o Deus do Juízo, como também o Deus do amor e da misericórdia cons¬tantes. Eles eram culpados, disse Jeremias ao povo, pois "enchem de vãs esperanças . . . Dizem continuamente aos que desprezam a Palavra de Deus: "O Senhor disse: Paz tereis; e a qualquer que anda segundo a dureza do seu coração, dizem: Não virá mal sobre vós". Semelhantemente, Deus se queixa: "Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz". Tais palavras constituem um grande mau serviço ao povo de Deus, para não se dizer coisa pior. Dão-lhes um falso sentimento de segurança. Embalam-nos em seus pecados. Deixam de adverti-los sobre o juízo iminente de Deus ou sobre a maneira de como escapar dele.
Portanto, certamente não é por acaso que a advertência de Jesus sobre os falsos profetas no Sermão do Monte segue-se imediatamente após o seu ensinamento sobre as duas portas, os dois caminhos, as duas multidões e os dois destinos: os falsos profetas são peritos em tornar indistinta a questão da salvação. Alguns emporcalham ou distorcem de tal maneira o Evangelho que o tornam difícil de ser entendido pelos que tentam encontrar a porta estreita. Outros procuram demonstrar que o caminho estreito ê, na realidade, muito mais largo do que Jesus deu a entender, e que andar nele exige pouca ou nenhuma restrição na crença e no comportamento da pessoa. Outros ainda, talvez os mais perniciosos de todos, atrevem-se a contradizer Jesus, afirmando que o caminho largo não leva à destruição, mas que na verdade todos os caminhos levam a Deus, e até mesmo que os caminhos largo e estreito, embora levem a direções opostas, finalmente acabarão no mesmo destino, a vida. Não foi por menos que Jesus comparou esses mestres com lobos vorazes, não tanto porque fossem gananciosos, ávidos de prestígio ou de poder (embora geralmente o sejam), mas por serem "selvagens" (BLH), isto é, extremamente perigosos. São responsáveis pela condução de algumas pessoas à própria destruição que eles afirmam não existir.
Mais que perigosos, são também mentirosos. Os "cães" e os "porcos" do versículo 6, por causa de seus hábitos imundos, são fáceis de se reconhecer. Mas não os "lobos", pois penetram sorrateiramente no rebanho, disfarçados de ovelhas. Como resul¬tado, as ovelhas incautas os confundem com outras ovelhas e os recebem com boas vindas, de nada suspeitando. Seu verdadeiro caráter só é descoberto tarde demais, e quando o prejuízo já ocorreu.
Em outras palavras, um falso mestre não se anuncia nem faz propaganda de si mesmo como um fornecedor de mentiras; pelo contrário, reivindica ser um mestre da verdade. "Sabendo que os cristãos são um povo crédulo, disfarça seu propósito sombrio sob o manto da piedade cristã, esperando que seu inócuo disfarce evite o desmascaramento." Não só ele simula piedade, mas freqüentemente usa a linguagem da ortodoxia histórica, a fim de ganhar aceitação dos simplórios, enquanto, na verdade, suas pretensões são totalmente diferentes, algo destrutivo da própria verdade que pretende defender. Igualmente esconde-se sob o manto dos títulos altissonantes e dos graus acadêmicos impressionantes.
Portanto, "acautelai-vos!", Jesus adverte. Devemos ficar de guarda, orando por discernimento, usando nossas faculdades de crítica e jamais relaxando nossa vigilância. Não devemos ficar fascinados com o seu exterior, com o seu encanto pessoal, com a sua cultura, com seus títulos doutorais e eclesiásticos. Não devemos ser ingênuos a ponto de supor que, sendo um Dou¬tor em Filosofia ou em Teologia, um professor ou um bacharel, ele deve ser um verdadeiro e ortodoxo embaixador de Cristo. Devemos olhar por trás de sua aparência para a realidade. O que se encontra sob o pelo: uma ovelha ou um lobo?

c. Provas
Tendo notado as pressuposições feitas por Jesus e as advertências que deu, estamos agora prontos a examinar o teste ou testes que ele nos mandou aplicar. Ele mudou suas metáforas de ovelhas e lobos para árvores e seus frutos, e da roupagem das ovelhas que um lobo poderia usar para o fruto que uma árvore deve dar. Fazendo assim, ele passou do risco do não-reconhecimento para os meios do reconhecimento. Embora certamente possamos confundir muitas vezes um lobo com uma ovelha, ele nos diz que não podemos cometer o mesmo engano com uma árvore. Nenhuma árvore pode esconder a sua identidade por muito tempo. Mais cedo ou mais tarde ela se trai, pelo seu fruto. Um lobo pode disfarçar-se; uma árvore, não. Ervas daninhas, como espinhos e abrolhos, simplesmente não podem produzir fruto comestível como uvas e figos. Não só o caráter do fruto fica deter¬minado pela árvore (uma figueira dá figos e uma videira, uvas), mas também a sua condição (toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz maus frutos, v. 17). Na verdade, não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons (v. 18). E o dia do juízo concluirá a diferenciação, quando as árvores não frutíferas serão cortadas e quei¬madas (v. 19). Portanto (pois esta é a conclusão que Jesus enfatiza duas vezes), pelos seus frutos os conhecereis (vs. 16, 20). Que frutos são estes?
A primeira espécie de "fruto" pelo qual os falsos profetas revelam a sua verdadeira identidade está no campo do caráter e da conduta. Na alegoria do próprio Jesus, a produtividade significa semelhança com Cristo, o que Paulo mais tarde designou como "o fruto do Espírito". Sendo assim, sempre que vemos em um mestre a mansidão e a humildade de Cristo, o seu amor, a sua paciência, a sua bondade, a sua delicadeza e auto-controle, temos motivos para considerá-lo verdadeiro, não falso. Por outro lado, sempre que estas qualidades estão ausentes, e "as obras da carne" estão mais aparentes do que "o fruto do Espírito", especialmente a inimizade, a impureza, a inveja e a auto-indulgência, devemos suspeitar que o profeta é um impostor, por mais pretensiosas que sejam as suas reivindicações e por mais plausíveis que sejam os seus ensinamentos.
Mas os "frutos" do profeta não são apenas o seu caráter e modo de vida. Na verdade, os intérpretes "que os confinam a esta vida estão, na minha opinião, enganados", escreveu Calvino. O segundo "fruto" é o próprio ensinamento da pessoa. Isto ficou fortemente sugerido pelo outro uso que Jesus fez da mesma metáfora da árvore frutífera: "Pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras! como podeis falar cousas boas, sendo maus? porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom cousas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira cousas más. Digo-vos que toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia do juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado." Portanto, se o coração de uma pessoa revela-se em suas palavras, como a árvore se conhece pelos seus frutos, temos a responsabilidade de experimentar um mestre pelos seus ensinamentos. O apóstolo João dá-nos um exemplo disto, pois as igrejas da Ásia às quais escreveu tinham sido invadidas pelos falsos mestres. Assim como Jesus, ele admoestou-as a não se deixarem enganar, mas que "provassem os espíritos" Cisto é, dos mestres que reivindicavam a inspiração) para ver se procediam de Deus. Incentivou-as a buscar retidão e amor em seus mestres e a rejeitar como espúrios os injustos e os que não tivessem amor. Mas a este teste moral ele acrescentou um doutrinário. Genera¬lizando, era se a mensagem dos mestres estava de acordo com a instrução apostólica original, e, particularmente, se confes¬sava Jesus como o Cristo que veio em carne, reconhecendo assim sua pessoa divino-humana.
Os reformadores do século dezesseis, que foram acusados pela Igreja de Roma de serem inovadores e falsos mestres, defen¬deram-se através deste teste doutrinário. Apelaram para as Escri¬turas e declararam que os seus ensinamentos não eram a intro¬dução de alguma coisa nova, mas a recuperação de uma coisa velha, a saber, o Evangelho original de Cristo e dos seus após¬tolos. Foram antes os católicos medievais que se afastaram da fé, caindo no erro. "Apeguem-se à Palavra de Deus pura", cla¬mava Lutero, para serem capazes de "reconhecer o juiz" que está certo. Calvino enfatizou a mesma coisa: "Todas as dou¬trinas têm de ser colocadas junto ao padrão da Palavra de Deus", pois "no julgamento dos falsos profetas, a regra da fé (isto é, das Escrituras) tem o primeiro lugar". Ele foi ainda um passo adiante, chamando a atenção para as motivações dos falsos mestres, além do conteúdo de seus ensinamentos: "Com os fru¬tos, o modo de ensinar está incluído . . ., pois Cristo provou ter sido enviado por Deus, ao dizer que não estava 'procurando a sua própria glória', mas a glória do Pai que o tinha enviado" (João 7:18).
Ao examinar as credenciais de um mestre, então, temos de observar tanto o seu caráter como a sua mensagem. O Rev. Ryle resumiu bem: "Doutrina sadia e vida santa são os sinais dos verdadeiros profetas." Penso que há um terceiro teste que devemos aplicar aos mestres, e refere-se à sua influência. Temos de nos perguntar que efeitos os seus ensinamentos estão produ¬zindo nos seus discípulos. As vezes, a falsidade do ensino falso não aparece imediatamente quando olhamos para o comportamento ou para a doutrina de um mestre; apenas mais tarde percebemos que seus resultados foram desastrosos. Foi isto que Paulo quis dizer ao escrever que o mal tem a tendência de "cor¬roer como o câncer". Seu processo canceroso progride con¬forme vai perturbando a fé das pessoas, promovendo a impiedade e provocando divisões dolorosas. O ensinamento bom, por outro lado, produz fé, amor e piedade.
Naturalmente, a aplicação deste teste dos "frutos" nem é simples nem direta, pois os frutos levam tempo para crescer e amadurecer. Temos de esperar pacientemente. Precisamos tam¬bém de uma oportunidade para examiná-los atentamente, pois nem sempre é possível reconhecer uma árvore e seus frutos à distância. Na verdade, até mesmo de perto podemos não per¬ceber imediatamente os sintomas de uma doença na árvore ou a presença de um verme no fruto. Para aplicar isso a um mestre, precisamos, não de uma estimativa superficial de sua posição na Igreja, mas de um escrutínio íntimo e crítico do seu caráter, da sua conduta, da sua mensagem, das suas motivações e da sua influência.
Entretanto, esta advertência de Jesus não nos incentiva a fi¬carmos desconfiados de todos ou a adotarmos como passatempo o esporte indecoroso de "caça à heresia". Antes, é um lembrete solene de que há falsos mestres na Igreja e que devemos ficar em guarda. O que importa é a verdade, pois Deus é a verdade e esta edifica a igreja de Deus, enquanto que o erro é demo¬níaco e destrutivo. Se damos importância à verdade de Deus e à Igreja de Deus, temos de levar a sério a advertência de Cristo.
Ele e seus apóstolos colocaram a responsabilidade da pureza doutrinária da Igreja parcialmente sobre os ombros dos líderes cristãos, mas também e especialmente sobre cada congregação. A igreja local tem mais poder do que geralmente percebe ou usa na decisão de qual dos mestres vai ouvir. O Acautelai-vos dos falsos profetas, proferido por Jesus Cristo, dirige-se a todos nós. Se a Igreja desse atenção à sua advertência e aplicasse os seus testes, não estaria nesse terrível estado de confusão moral e teológica em que se encontra atualmente.
Com este parágrafo Jesus conclui o seu esboço dos relaciona¬mentos cristãos. Ao olharmos para trás, reunindo os ensinamentos, vemos como são ricos e variados. Como irmão, o cristão odeia a hipocrisia, critica a si mesmo e procura dar apoio moral construtivo aos outros. Como evangelista, valoriza tanto a pérola do Evangelho que se recusa a expô-la à rejeição desdenhosa dos pecadores endurecidos. Como amante de todos os homens, está resolvido a comportar-se em relação a eles como gostaria de vê-los comportando-se para com ele mesmo. Como filho, olha humilde e confiantemente para o seu Pai celeste para receber as boas dádivas de que precisa. Como viajante no caminho difícil e estreito, desfruta da comunhão com os companheiros de peregrinação e mantém os olhos no alvo da vida. Como defensor da verdade revelada de Deus, dá atenção à advertência de Cristo de acautelar-se dos falsos mestres, que poderiam pervertê-lo e assim prejudicar o rebanho de Cristo.

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sexta-feira, 4 de setembro de 2009



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Sem dúvida alguma a história de Davi é uma das mais belas da Bíblia. Somente ele é denominado nas Escrituras como o "homem segundo o coração de Deus". Mas como esse homem extraordinário entrou para a história? Seria mais daqueles caprichos da história ou um designio divino? De que forma ele sintonizou seu coração com o coração de Deus a ponto de ser escolhido para ser rei de Israel? E de que forma Davi reencontrou o caminho da comunhão com Deus, perdida por causa de seu pecado?

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Lições Bíblicas : Detalhe do produto - cód. PA-035430

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Juniores Aluno - 4º trim/2009

4º Trimestre de 2009

Adequada para crianças de 9 e 10 anos, possui ilustrações e vários exercícios que buscam alicerçar o conhecimento e a aplicação da Palavra de Deus na vida do aluno.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.

SUMÁRIO:
1 - Vida de profeta é difícil!
2 - Elias, o profeta da seca
3 - Elias, o profeta do fogo
4 - Eliseu, o profeta dos milagres
5 - Eliseu, o profeta que defendeu sua pátria
6 - Jonas, o profeta do arrependimento
7 - Joel, o profeta do Espírito Santo
8 - Isaías, o profeta de Jesus
9 - Habacuque, o profeta da fé
10 - Jeremias, o profeta das lágrimas
11- Daniel, o profeta do palácio
12 - Ezequiel, um profeta do cativeiro
13 - Malaquias, o profeta da restauração

Formato: 13,5 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

R$ 5,20

LIÇÃO PRIMÁRIOS 4TRIM/2009



Lições Bíblicas : Detalhe do produto - cód. PA-035479

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Primários Aluno - 4º trim/2009

4º Trimestre de 2009

Voltada para crianças de 7 e 8 anos, possui várias ilustrações e exercícios que aliam o conhecimento bíblico à alfabetização.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.

SUMÁRIO:
1 - Tudo o que o Senhor mandar!
2 - Fazer a vontade de Deus não é fácil
3 - Um segredo mal guardado
4 - Olha a preguiça!
5 - A vontade de Deus é melhor
6 - Obediência: O presente que Deus quer
7 - O "Querido de Deus"
8 - O Livro achado no Templo
9 - A boa notícia dos leprosos
10 - Três amigos na fornalha
11 - Daniel e os leões
12 - Jó agradece a Deus
13 - Ester, a rainha que salvou o seu povo

Formato: 21 x 27,5cm / 32 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

R$ 4,75

LIÇÃO JARDIM INFÂNCIA 4TRIM/2009



Lições Bíblicas : Detalhe do produto - cód. PA-035504


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Jardim da Infância Aluno - 4º trim/2009

4º Trimestre de 2009

Voltada para a criança de 5 e 6 anos, a revista Jardim da Infância a cada trimestre, por meio de belas ilustrações para pintar, cortar e colar, permite que a criança se familiarize com as figuras que compõe o universo da Bíblia Sagrada.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.

SUMÁRIO:
1 - O Filho de Deus no mundo
2 - Jesus ama você!
3 - A água que virou vinho
4 - Até o mar lhe obedece!
5 - Jesus cura os doentes!
6 - Jesus anda sobre as águas!
7 - Jesus cura um cego
8 - Jesus cura um paralítico
9 - Jesus ressuscita
10 - Jesus ajuda um homem doente
11 - O presente que agradou a Jesus
12 - Jesus multiplica um lanche
13 - Jesus ressuscita uma menina

Formato: 21 x 27,5cm / 32 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade:Trimestral

R$ 4,75

LIÇÃO MATERNAL 4TRIM/2009



Lições Bíblicas : Detalhe do produto - cód. PA-035480


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Maternal Aluno - 4º trim/2009

4º Trimestre de 2009

Adequada para crianças de 3 e 4 anos, a revista Maternal a cada trimestre, por meio de belas ilustrações para pintar, permite que a criança se familiarize com as figuras que compõe o universo da Bíblia Sagrada.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados, utilizando a Nova Tradução na Linguagem de Hoje e um mascote, que acompanhará o estudo semanal da criançada.


SUMÁRIO:
1 - Eu amo o papai
2 - Eu amo a mamãe
3 - Eu amo a vovó
4 - Eu amo o vovô
5 - Eu amo meus irmãos
6 - Eu amo meus amigos
7 - Eu amo a minha igreja
8 - Eu gosto de ajudar
9 - Eu gosto de falar de Jesus
10 - Eu gosto de obedecer
11 - Eu sei perdoar
12 - Eu sei repartir
13 - Eu sei agradecer

Formato: 21 x 27,5cm / 32 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

R$ 4,75

LIÇÃO PRÉ-ADOLESCENTES 4TRIM/2009


Lições Bíblicas : Detalhe do produto - cód. PA-035566


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Pré-Adolescentes Aluno - 4º trim/2009

4º Trimestre de 2009

Adequada para o pré-adolescente de 11 e 12 anos, a revista Pré-Adolescentes, a cada trimestre, dá novos conhecimentos a respeito da Palavra de Deus.
Totalmente formulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste trimeste será estudao o tema: Escolhas que agradam a Deus.

SUMÁRIO:
1 - Unidos venceremos
2 - A verdade sobre a verdade
3 - Perdão sem limites
4 - Ouça, aprenda e obedeça
5 - Não seja arrogante, seja temente
6 - Ajudando com alegria
7 - Escolha amar
8 - Quem confia, vence!
9 - Meu Super-Herói!
10 - Não desista!
11 - Bom é ser bom
12 - Jesus, o filho obediente
13 - Seja diferente:ajude

Formato: 13,5 x 21cm / 96 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral


R$ 5,20

LIÇÃO JUVENIS 4TRIM/2009





Lições Bíblicas : Detalhe do produto - cód. PA-035426-009


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Juvenis Aluno - 4º trim/2009

4º Trimetre de 2009

Preparada para revelar verdades espirituais e práticas ao adolescente de 15 a 17 anos, a revista Juvenis, a cada trimestre, se mostra uma útil ferramenta para que eles possam conhecer mais a Palavra de Deus e a si próprios.
Totalmente reformulada de acordo com orientação pedagógica e didática, com conteúdos didáticos atualizados.

Neste 4º trimestre será estudado o tema: O que a Bíblia fala sobre o futuro da Igreja

SUMÁRIO:
1 - Escatolo... O que?
2 - Sinais
3 - Rapto rápido
4 - O Dia da prestação de contas
5 - Convite de casamento
6 - Que tribulação hein!
7 - A Bela e a Fera
8 - A Vida é bela
9 - Armagedom
10 - Mil anos de paz
11 - Juízo Final
12 - Os últimos dias
13 - O melhor lugar para morar

Formato: 13,8 x 21cm / 64 págs
Acabamento: Grampeado
Periodicidade: Trimestral

R$ 5,20