sexta-feira, 13 de novembro de 2009
• Cristianismo (Catolicismo Romano, Ortodoxo e o Protestantismo)
• Hinduísmo
• Budismo
• Islamismo
Introdução
No princípio da sua existência, os seres humanos criam em um Deus criador dos céus e da terra e de tudo que neles há. Não havia a idéia de outra divindade, pois o criador deu-lhes capacidades extraordinárias de pensamentos e de escolha. Isto nos é apresentado no livro do Gênis, quando o homem dar nomes aos animais, e posteriormente ao comerem do fruto que Deus lhes proibiu de comer, “então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais”. Vemos aqui, a capacidade intelectual do ser humano. Eles providenciaram aventais de folhas de figueira para cobrirem sua nudez. E também, sabendo que Deus visitaria o jardim em determinado tempo se escondeu de Deus. O primeiro casal, agora, distanciado de Deus por causa do pecado, se esconde do seu Criador e Provedor.
O ser humano, a partir desse acontecimento se distanciou do seu criador, mas ainda guardava dentro de si, uma consciência viva do criador e de suas leis.
Surge uma necessidade de a criatura aproximar do seu Criador. Foi quando o próprio Criador se aproxima do ser humano como antes. Agora, para mostrar as conseqüências do pecado e mostrar-lhes o caminho de volta ao seu Criador.
À distância causada pelo pecado foi tremenda, mas, mais tremenda ainda foi à promessa de restauração do ser humano pela semente da mulher, Jesus o Cristo de Deus. Que haveria de morrer na cruz pelos pecados de todo ser humano e ressuscitar ao terceiro dia. Essa promessa era a esperança de toda humanidade desde as eras mais remotas da criação apresentada pelo próprio Criador, Deus.
O tempo passa e o ser humano vai mais e mais se distanciando do seu Criado, com isso vai perdendo o temor e a noção do Criador dos céus e da terra.
A realidade do distanciamento e da necessidade do verdadeiro Criador fez surgir às muitas religiões, tentando religar o ser humano distanciado ao seu Criador
Partindo do pressuposto, de que as religiões têm como objetivo principal religar o ser humano ao Criador. Iremos abordar algumas dessas religiões: Cristianismo e seus três principais segmentos; o Hinduísmo; o Budismo e o Islamismo.
CRISTIANISMO
O Cristianismo aparece na História da humanidade, não como mais uma Religião, tentando religar o homem ao divino, ou tentando apresentar uma solução para o problema social e econômico da humanidade. O Cristianismo surge na História trazendo a esperança apresentada pela Lei, anunciada pelos Profetas e ensinada pelos Sacerdotes; que era a semente da mulher, anunciada no livro do Gênis; o profeta que haveria de vir; o rebento de Jessé; o descente de Davi; o servo sofredor; o libertador; o ungido do Senhor; o salvador; e o Emanuel, agora, se havia cumprido na pessoa Bendita do Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Messias, apresentado no Antigo Testamento.
O Cristianismo surge do seio do Judaísmo, mas não era uma seita do Judaísmo, como dizia a cultura Romana da época. O Cristianismo era na verdade, uma solução para o problema espiritual da humanidade, o pecado, que havia distanciado o homem de seu Criador, Deus. O judaísmo com suas leis, com suas liturgias e sacrifícios, não conseguira redimir o homem do pecado, não conseguira religar o homem de volta ao seu criador; apenas serviu de ensinamento e preparou o mundo e a humanidade de então, para a chegada do Cristo, O ungido do Senhor. Foi quando o Cristianismo desponta na história como uma Religião poderosa, apresentando salvação a todas as nações do mundo através da pessoa de Jesus Cristo o Salvador do mundo.
O “cristianismo”, termo usado pela primeira vez no segundo século da era cristã por Inácio, bispo de Antioquia, é a religião dos seguidores de Jesus Cristo, iniciada por seus ensinos e o de seus apóstolos no século I, na região do atual Estado de Israel, tem sua origem no Antigo Testamento, a Escritura Judaica, e foi a partir do Judaísmo que ela se desenvolveu para se tornar a maior religião mundial.
A primeira fase do Cristianismo aconteceu na cidade de Jerusalém, que se tornou o núcleo do cristianismo, com muitos judeus e convertendo à fé cristã, através da pregação e do testemunho dos apóstolos. Fo a partir de Jerusalém que a religião cristã espalhou-se por todo o Império Romano.
Debaixo de muitas perseguições e muitas aflições o cristianismo vai crescendo e espalhando pelo mundo de então. As perseguições na verdade serviram de estímulos para o desenvolvimento acelerado do cristianismo, pois, os cristãos perseguidos em uma região, iam a outras anunciando o evangelho do Senhor Jesus.
Nesse tempo, o cristianismo já se tornara independente do judaísmo, tendo sua constituição substancialmente modificada.
A partir do ano 300, o cristianismo já estava presente em todos os pontos do império, incluindo agora o norte da África, a Itália Central, a Gália meridional e a Espanha, vários oficiais do governo e funcionários imperiais se converteram, sendo atingidas as classes mais altas da sociedade e também elementos do exercito romano.
O cristianismo começa a mudar inteiramente, a partir de Constantino e do édito de Milão. Agora, o cristianismo passa a ser a religião oficial do Estado. Surge uma nova ordem espiritual e social no cristianismo.
A partir da união do Estado com o cristianismo, a paz e a harmonia anunciada pela igreja cristã, tornam-se escassas e cede lugar á ambição e a rivalidade.
Os vários segmentos das igrejas cristãs são rupturas decorrentes da não aceitação de dogmas e ideologias da Igreja Romana no Cristianismo. Isso confirma as muitas “heresias” ou cismas no seio do Cristianismo. Podemos destacar três grades cismas ou três grandes seguimentos do Cristianismo como, por exemplo: O Catolicismo romano, representado pela Igreja Católica Romana, o Catolicismo Ortodoxo, representado pela Igreja Ortodoxa (grega) e o protestantismo.
IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
Quando o cristianismo começou a se espalhar pelo Império Romano a igreja de Roma ganhou notoriedade no cristianismo primitivo. No seu começou, sofrera muitas perseguições, mas, resistiu e venceu. Devido a localização e a importância da cidade de Roma naquela época, logo a igreja em Roma assumiria a liderança sobre as demais igrejas.
Na luta contras as heresias, o bispo de Roma ganhou destaque na igreja e se fortaleceu com a afirmação da sua autoridade nos negócios eclesiticos.
No século V, o bispo de Roma já havia conquistado posição elevada. No Concílio de Calcedônia (451), o papa conseguiu que o imperador Romano, Valentiniano, promulgasse um édito estabelecendo a primazia do bispo de Roma como o sucessor do primado de São Pedro. Tal situação levou o patriarca da igreja oriental em Constantinopla, a declarar-se a mesma autoridade do bispo de Roma.
A crescente inimizade entre os dois ramos do cristianismo, o Ocidente e o Oriental, alcançou seu ponto critico no século VIII, quando o imperador bizantino Leão III decretou a proibição do uso de imagens nas cerimônias cristãs. A resistência do papado ao decreto de Leão III levou a ruptura de Roma com Constantinopla.
Em 1054, acontece a definitiva separação entre a igreja ocidental e oriental, no fato que ficou conhecido como “Grande Cisma Cristão do Oriente”.
A denominação de Igreja Católica, para a Igreja Cristã, expressão usada desde o século II, Católico (do grego katholikos).Esse termo tem sido empregado com variedade de sentidos ao longo da história da Igreja.
No início do período patrístico, tinha o sentido de “universal”: “Em qualquer lugar que Jesus Cristo estiver ali estará a Igreja universal” (Inácio). Justino Mártir falou da “ressurreição católica”, que explicou como sendo a ressurreição de todos os homens (Diálogos LXXXI). A expressão ainda consta do Credo Niceno: “Cremos na Igreja una, santa, católica e apostólica”. E, no Credo dos apóstolos, lemos: “Creio no Espírito Santo, na santa Igreja católica”. Nestas citações, o adjetivo “católica”, atribuído à Igreja, está relacionado à sua universalidade, ao mesmo tempo em que afirma sua unidade, a despeito de sua ampla difusão. As epístolas católicas (universais) que constam do Novo Testamento foram classificadas, por Orígenes e Eusébio, como sendo escritas para a edificação de todas as igrejas cristãs.
Um outro significado emergiu a partir do século 2o, com o surgimento das heresias. E, nesse período, “católico” passou a ser sinônimo de “ortodoxo”, como se registrou, posteriormente, no início e encerramento do Credo de Atanásio: “E a fé católica é esta: que adoremos um Deus na Trindade e a Trindade na unidade [...] Esta é a fé católica, a qual pode salvar o homem”.
Foi somente nos tempos da Reforma Protestante que a palavra tomou seu sentido atual, em referência aos grupos eclesiásticos subordinados ao papado em contraste com aqueles que se identificaram com a causa protestante.
Por conseguinte, diante da ambivalência de significados absorvidos pela classificação “católico”, é legítimo assumir que, mesmo os evangélicos, são “católicos”, nos moldes segundo os quais o termo fora empregado no início do desenvolvimento da Igreja primitiva
Na idade media, período mais obscuro e mais cruciante da história da Igreja, havia os que rejeitavam a autoridade papal e o padrão imposto pela igreja católica. Com exemplo temos os valdenses. Antes do Edito de Milão, em 313, quando Constantino decretou a liberdade religiosa no seu império, marcando o fim das perseguições imperiais à igreja, mantinha ainda uma considerável parte dos padrões do primeiro século.
No transcorrer dos séculos a igreja, aos poucos, foi incorporando no seu bojo práticas estranhas e muitas delas de origem pagã como missa em latim, salvação pelas obras, culto dos santos e da virgem Maria, culto pelos mortos, purgatório, celibato clerical, tradição no lugar da Bíblia, proibição da leitura da Bíblia ao leigos, batismo de crianças, a figura do papa e outros dogmas, de modo que quase nada restou do cristianismo quando Martinho Lutero fez a Reforma em 31 de outubro de 1517, na Alemanha.
IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ORTODOXA (GREGA)
A palavra “ortodoxo” em grego significa “opinião” reta ou fé correta.”.
Este título expressa a união das denominações cristãs orientais, cuja ortodoxia é determinada pelos concílios ecumênicos, da igreja primitiva, realizados no Oriente, e que se consideram depositárias da doutrina e do ritual dos padres apostólicos, representando a fé histórica do cristianismo no Oriente.
A autoridade suprema na Santa Igreja Católica Apostólica Ortodoxa é o Santo Sínodo Ecumênico, que se compõe de todos os Patriarcas chefes das Igrejas Autocéfalas e os Arcebispos Primazes das Igrejas Autônomas, que se reúnem por chamada do Patriarca Ecumênico de Constantinopla e sob a sua presidência, em local e data que ele determinar.
A autoridade suprema regional em todos os Patriarcados autocéfalos e Igrejas Ortodoxas autônomas é da competência do Santo Sínodo Local, que é composta dos Metropolitas chefes das arquidioceses sob a presidência do próprio Patriarca ou Arcebispo que convoca a reunião, marcando a data, o local e a ordem do dia.
Igrejas Ortodoxas Autocéfalas
Existem 14 Igrejas Ortodoxas Autocéfalas que são, geralmente, reconhecidas como tais. Uma Igreja Autocéfala possui o direito de resolver todos os seus problemas internos em base a sua própria autoridade, tendo também o direito a remover seus próprios bispos, incluindo o próprio patriarca, arcebispo ou metropolita que presida esta Igreja. Cada Igreja Autocéfala atua independentemente mantendo, todavia, comunhão canônica e sacramental plena umas com as outras.
Atualmente, estas Igrejas Ortodoxas Autocéfalas incluem os quatro antigos patriarcados orientais (Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém), assim como as outras dez Igrejas Ortodoxas que surgiram nos séculos posteriores, quais sejam: Rússia, Sérvia, Romênia, Bulgária, Geórgia, Chipre, Grécia, Albânia e Repúblicas Tcheco e Eslováquia.
Por iniciativa própria, o Patriarcado de Moscou concedeu o status de autocefalía a maior parte de suas paróquias nos Estados Unidos que passou a se denominar Igreja Ortodoxa na América; não obstante, o Patriarcado de Constantinopla reclama para si a prerrogativa de outorgar autocefalía e, por este motivo, outras Igrejas Ortodoxas ainda não reconhecem o status da Igreja Ortodoxa na América.
Das Igrejas Ortodoxas Autocéfalas, nove são Igrejas Patriarcais:
1.Constantinopla
2.Alexandria
3.Antioquia
4.Jerusalém
5.Rússia
6.Sérvia
7.Romênia
8.Bulgária
9. Geórgia
As demais Igrejas Ortodoxas Autocéfalas são presididas, seja por um arcebispo, seja por um metropolita.
Igrejas Ortodoxas Autônomas
Existem cinco Igrejas Ortodoxas Autônomas que funcionam de modo independente no que diz respeito aos seus assuntos internos, porém, sempre dependendo canonicamente de uma Igreja Ortodoxa Autocéfala. Na prática, isto significa que a «cabeça» de uma Igreja Autônoma deverá ser confirmada em ofício pelo Santo Sínodo de sua Igreja-Mãe.
As Igrejas Ortodoxas de Finlândia e Estônia são dependentes do Patriarcado Ecumênico, enquanto que a de Monte Sinai depende do Patriarcado de Jerusalém. A estas três Igrejas Ortodoxas Autônomas deveríamos acrescentar as outras duas Igrejas que Moscou outorgou autonomia: a saber: a Igreja Ortodoxa da China e a Igreja Ortodoxa do Japão, ambas filhas da Igreja Russa. Tais ações ainda não tiveram o reconhecimento oficial do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla.
PROTESTANTISMO
Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista. Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a vender indulgências (o que seria o motivo direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a Reforma Protestante propriamente dita), ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados.
Outros fatores que contribuíram para a ocorrência das Reformas foi o fato de que a Igreja condenava abertamente a acumulação de capitais (embora ela mesma o fizesse). Logo, a burguesia ascendente necessitava de uma religião que a redimisse dos pecados da acumulação de dinheiro.
Junto a isso havia o fato de que o sistema feudalista estava agora dando lugar às Monarquias nacionais que começam a despertar na população o sentimento de pertencimento e colocam a Nação e o rei acima dos poderes da Igreja.
Desta forma, Martinho Lutero, monge agostiniano da região da saxônia, deflagrou a Reforma Protestante ao discordar publicamente da prática de venda de indulgências pelo Papa Leão X.
Leão X (1513-1521) com o intuito de terminar a construção da Basílica de São Pedro determinou a venda de indulgências (perdão dos pecados) a todos os cristãos. Lutero, que foi completamente contra, protestou com 95 proposições que afixou na porta da igreja onde era mestre e pregador. Em suas proposições condenava a prática vergonhosa do pagamento de indulgências, o que fez com que Leão X exigisse dele uma retratação pelo ato. O que nunca foi conseguido. Leão X então, excomungou Lutero que em mais uma manifestação de protesto, rasgou a Bula Papal (documento da excomunhão), queimando-a em público.
Então, enquanto Lutero era acolhido por seu protetor, o príncipe Frederico da Saxônia, diversos nobres alemães se aproveitaram da situação como uma oportunidade para tomar os inúmeros bens que a igreja possuía na região. Assim, três revoltas eclodiram: uma em 1522 quando os cavaleiros do império atacaram diversos principados eclesiásticos afim de ganhar terras e poder; outra em 1523, quando a nobreza católica reagiu; e, uma em 1524, quando os camponeses aproveitando-se da situação começaram a lutar pelo fim da servidão e pelas igualdades de condições. Mas esta última também foi rechaçada por uma união entre os católicos, protestantes, burgueses e padres que se sentiram ameaçados e exterminaram mais de 100 mil camponeses. O maior destaque da revolta camponesa na rebelião de 1524 foi Thomas Münzer, suas idéias dariam início ao movimento “anabatista”, uma nova igreja ainda mais radical que a luterana.
HINDUISMO
A terceira religião com o maior número de fiéis no mundo é também a que tem seus seguidores mais concentrados em uma única região. Dos pouco mais de 811 mil hinduístas, 99% estão na Ásia - o restante encontra-se distribuído nos outros continentes, especialmente na África. O hinduísmo é um conjunto de princípios, doutrinas e práticas religiosas conhecido dos seguidores pelo nome sânscrito Sanatana Dharma, que significa a ordem permanente. Estão fundamentados nos Vedas (conhecimento, em sânscrito), textos sagrados compostos de hinos de louvor e ritos. A tradição védica nasce com os arianos, povos das estepes da Ásia central, que a levam para a região da Índia, em 1500 a.C. ao invadir e conquistar os vales dos rios Indo e Ganges.
Pela sua relação com todos os aspectos de vida, o hinduísmo tem mais expressão sócial do que religiosa propriamente. Modela a estrutura social, desde os atos comuns da vida diária e, inclusive, a literatura e a arte.” Essa é uma das causas do crescimento do hinduísmo, tornando a terceira religião com maior número de fies em todo mundo.
BUDISMO
Princípios, O nascimento do Buda, Budismo Theravada, Budismo Mahayana Sistema ético, religioso e filosófico criado na região da Índia pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563 - 483 a.C.), o Buda, Por volta do século VI a.C. Buda é venerado como um guia espiritual e não um deus. Essa distinção é importante, pois permite a seus seguidores conviver com outras religiões e continuar seguindo os preceitos budistas. A origem do budismo está no hinduísmo, religião na qual Buda é considerado a nona encarnação ou avatar de Vishnu. O budismo tem sua expansão freada na Índia a partir do século VII, após a invasão muçulmana e o crescimento do islamismo. Mas expande-se intensamente Por toda a Ásia. Ramifica-se em várias escolas, ganhando novos matizes e rituais quando é adotado Por diversas culturas.
Princípios – Os ensinamentos do Buda têm como base o preceito hinduísta do samsara, segundo o qual o ser humano está condenado a reencarnar infinitamente após cada morte e a enfrentar os sofrimentos do mundo. Os atos praticados em cada reencarnação definem a condição de cada pessoa na vida futura, preceito conhecido como carma. Buda ensina a superar o sofrimento e atingir o nirvana, evolução e aprimoramento total do espírito que aniquila os fatores humanos e permite ao homem encerrar a corrente de reencarnações.
Sua doutrina é baseada em quatro verdades. As três primeiras são relacionadas entre si: a existência implica sofrimento, a origem do sofrimento é o desejo e a ignorância, e a superação do sofrimento só é possível com o fim do desejo e da ignorância. A quarta verdade prega que a remoção do sofrimento pode ser alcançada Por oito caminhos: compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação, modo de vida, esforço, atenção e meditação correta. Dos oito caminhos, a meditação é considerada chave para atingir o nirvana. Buda também define cinco preceitos morais, chamados Panca Sila, essenciais para reger a vida atual e melhorar o carma da vida futura. O primeiro deles é não magoar os seres vivos, pois todos são reencarnações do espírito. Em razão desse preceito, muitos budistas se tornam pacifistas e adotam dieta vegetariana. Os demais são: não roubar, evitar má conduta sexual, evitar declarações indignas – como mentir, caluniar ou difamar –, evitar drogas e álcool.
O nascimento do Buda – O príncipe Sidarta nasce em uma família nobre do Nepal e é criado em confinamento no palácio. Aos 29 anos, fica chocado ao descobrir as doenças, a velhice e a morte. Parte, então, em busca de uma explicação para o sofrimento humano. Se junta a um grupo de ascetas, jejua e medita durante seis anos. Sem encontrar as respostas que procura, separa-se do grupo. Um dia, sentado sob uma figueira, tem a revelação das quatro verdades. Passa a ser chamado de Buda (Iluminado, em sânscrito) pelos seguidores e decide pregar sua doutrina pela Índia. Seus ensinamentos ganham adeptos, atingem toda a Ásia e incorporam novos matizes e rituais em diversas culturas, dentro das duas grandes escolas de filosofia budista, a Theravada e a Mahayana.
Budismo Theravada – É a forma mais antiga dessa religião, praticada principalmente nos países do sul da Ásia, como Sri Lanka, Mianmar, Camboja, Laos e Tailândia. Os seguidores dessa corrente acreditam na busca do nirvana dentro de uma ordem monástica e rejeitam o conceito de bodhisattva do Budismo Mahayana.
Budismo Mahayana (em sânscrito, Grande Veículo) – Surge no século II a.Ccomo uma evolução da escola Theravada. O Mahayana considera que, embora a aspiração final do ser humano seja o nirvana, o sábio que já o alcançou, chamado de bodhisattva (ou candidato a alcançar o mesmo nível de Buda), pode e deve adiar sua morte e libertação do samsara, para dedicar-se a ensinar aos outros o caminho do nirvana, Por compaixão aos demais seres humanos. Faz parte dessa corrente, duas das escolas budistas mais conhecidas no Ocidente, o budismo tibetano – que muitos consideram na verdade uma terceira corrente – e o zen-budismo. O budismo tibetano surge no fim do século VIII, da fusão das tradições budista e hinduísta com a primitiva religião do Tibet. Seu chefe espiritual, o dalai-lama, é considerado um bodhisattva. O zen-budismo nasce na China, no século VI, e difunde-se, sobretudo, no Japão, a partir do final século XII. Baseia-se na prática da meditação e nos exercícios de postura e respiração. Acredita que o corpo é dotado de uma sabedoria própria que deve nortear a vida cotidiana.
ISLAMISMO
O islamismo é um sistema que envolve todos os aspectos da vida. Seus adeptos são conhecidos como muçulmanos, cobrindo os aspectos religioso, político, social, jurídico e cultural. Não existe a idéia que nós temos da separação entre a Igreja e o Estado. É a segunda religião do mundo em número de adeptos, estando à sua frente apenas o cristianismo.
“Islamismo” vem da palavra árabe islão, que significa “submissão”, uma referência a sua obediência à sua divindade Alá. A palavra “islamismo” já existia no árabe na era pré-islâmica, e não significava “submissão”, tinha sentido de virilidade. Disse o Dr. M. Bravmann, erudito do Oriente Médio, que a palavra é de origem secular e que denotava uma virtude sublime aos olhos do árabe primitivo: “desafio a morte, heroísmo, morrer na batalha”. Lentamente, depois do surgimento da religião, essa palavra foi ganhando o sentido de “submissão”.
O Islamismo foi fundado por Maomé, Mohammed em árabe, nascido em 570 d.c. filho de Abdallah e Amina, da tribo dos coraixitas. Seu pai faleceu provavelmente antes de seu nascimento e sua mãe quando Maomé estava com cerca de 6 anos de idade de quem herda uma escrava, 5 camelos e algumas cabras. Foi acolhido por seu avô Abd AL-Mottalib, que faleceu 2 anos mais tarde e por testamento, o menino fica aos cuidados de um de seus filhos Abu Talib, seu tio.
Aos 20 vinte anos de idade vai trabalhar pra uma viúva rica, de nome Khadidja, cerca de 15 anos mais velha, com quem se casa aos 25 anos de idade. Esse casamento trouxe a Maomé bens materiais e projeção social. Teve dela alguns filhos que morreram muito cedo e 4 filhas: Zeineb, Roqaia, Ummu Keltsum e Fátima, a única que deixou descendentes.
Em 610, aos 40 anos, afirma ter recebido revelações de Deus, no monte Hira. O sucesso da pregação de Maomé foi inicialmente pequeno. Sua esposa foi a primeira convertida. Por volta de 613 contou a sua visão para seu primo, Ali, e aos demais coraixitas. Em 622 d.c. Maomé recebeu um convite para mudar-se pra Medina, cerca de 250 km ao norte de Meca, a fim de servir como líder e árbitro nas questões existentes entre muçulmanos, pagãos e judeus que ali moravam. Somando isso á oposição que sua pregação ainda suscitava, ele emigrou para Medina. Essa fuga para Medina foi chamada de “Hégira” e tornou-se o início do calendário islâmico. Depois retornou para Meca com um exército e impôs a sua religião pela espada.
CONCLUSÃO
As religiões como sistemas éticos, têm como alvo não somente mudar os comportamentos das pessoas para melhor, como também religar a humanidade caída ao seu Criador, ao divino e espiritual. Pelo menos, teoricamente, é isso que a maiorias das grandes religiões Monoteitas e Politeístas pregam.
Toda religião tem seu ponto positivo no que diz respeito à moral do cidadão, ao comportamento do cidadão na sociedade e em geral. A religião é muito importante no ponto de vista sociológico e antropológico.
Cada religião tem sua base teológica para suas doutrinas ou dogmas. Ficando a critério de quem queira conhecer ou compartilhar sua fé examinar.
Bibliografia usadas:
-Valdemir Damião, Hist.das Religiões, Cpad.
-Esequias soares, Manual de Apologética Cristã, Cpad.
-www.icp.com.br
-www.copamm.com.br
-www.infoescola.com
-www.ecclesia.com.br
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