domingo, 7 de março de 2010
LIÇÃO 10
A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA
A defesa do trabalho ou de um ministério geralmente é feita em momentos onde existe um questionamento de autoridade. Na igreja coríntia, Paulo foi acusado de ter um ministério fraco, de ser forte em cartas, mas frágil na aparência pessoal e de discurso desprezível. Os acusadores do apóstolo eram judeus, e inflamaram a igreja por um breve período de tempo, e conseguiram levar o crédito por todo o trabalho que não fizeram. Eles gostavam de louvar a si mesmos (2Co 10.12), de se gloriar na carne, ou seja, conforme coisas realizadas na esfera humana, e não espiritual (2Co 11.18), gostavam de escravizar as pessoas . É curioso que esses judaizantes, de acordo 2 Coríntios 11.20, fraudavam os crentes, eram soberbos e chegavam a bater no rosto daqueles cristãos! O mais estranho é imaginar que a igreja tolerasse essas pessoas violentas e fizesse pouco caso de Paulo, que não os trava de forma violenta e arrogante. Aqui se percebe quão cega aquela congregação estava. Imagine hoje, em nossas igrejas, acatar as ordens de líderes que lesam a congregação e agridem de forma física as pessoas? Que moral possuem tais ensinadores para estar na frente do rebanho? Nenhuma! Suas atitudes estão longe das requeridas pelas Sagradas Escrituras para os ministros. Eram esses homens que questionavam a autoridade de Paulo e oprimia a igreja coríntia.
Diferente da forma como seus acusadores atuavam, Paulo apela para o bom senso dos coríntios. Paulo agia de forma mansa, ao passo que seus opositores usavam de violência com os crentes. Paulo não louva a si mesmo, como aqueles que o acusavam, mas deixa a indicação de que se teria de se gloriar, o faria no Senhor, ao passo que seus adversários se gloriavam na carne. E completa dizendo que quem louva a si mesmo, não dependendo do reconhecimento do Senhor e sim atraindo a atenção para si, é reprovado por Ele (2Co 10.18).
“A resposta de Paulo mostra o quanto seus críticos estavam errados. O que erroneamente interpretam como timidez era, na realidade, a tentativa de Paulo de imitar a mansidão e a brandura de Cristo (MT 11.29). Ele não aprecia os confrontos severos e dolorosos de disciplina (7.8) nem quer ser visto como tentando amedrontar seus filhos espirituais, colocando-os em submissão por suas cartas (10.9). De fato, o necessário exercitar a ousadia que pretende dirigir contra alguns deles (v.2). Mais tarde explica que a presente carta está sendo escrita para evitar que precise ser severo quando vier.
Sua autoridade apostólica lhe foi dada principalmente com a finalidade de edificar os santos, e não destruí-los” (Comentário Bíblico Pentecostal, CPAD, pág.1108).
*Extraído da Revista Ensinador Cristão, Ano 11 N° 41, CPADA, Pr. Alexandre Coelho
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