O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA-LIÇÃO 9

sábado, 28 de agosto de 2010

 

g32850 Conteúdo Adicional para as aulas de Lições Bíblicas Mestre
Produzidos pelo Setor de Educação Cristã

Subsídios extras para a lição O Ministério Profético na Bíblia,
a voz de Deus na Terra

3º trimestre/2010

Lição 09 - Jesus - O Cumprimento Profético do Antigo Pacto

Leitura Bíblica em Classe
Atos 3.18-26


I. Figuras Proféticas
II. Instituições Proféticas
III. Profecias Diretas Acerca do Nascimento de Jesus


  Prezado professor, a tarefa deste domingo será estabelecer ao seu aluno a centralidade do Senhor Jesus Cristo em toda a realidade cristã. Ele é o cumprimento das profecias do Antigo Testamento e o autor dos ensinos neotestestamentários. No estudo de Cristologia não se pode depreciar Cristo, centralizando sua humanidade, em detrimento de seu atributo divino. Para os cristãos, Jesus Cristo é o Rei, sacerdote e profeta, mas também o “cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” e reviveu (Ap 13.8).


No estudo cristológico, um dos mistérios mais profundos da fé cristã é a união de duas naturezas em Jesus Cristo: a Humana e a Divina. Dos séculos III d.C. a V d.C. e XVI – XIX o significado de Cristo foi exposto em diversas facetas, conforme comenta o historiador Cairns:

Têm havido diferentes interpretações desta maravilhosa Pessoa, Cristo, que nos é descrita literalmente nos Evangelhos. Durante os grandes períodos de controvérsia teológica, entre 325 e 451 e entre 1517 e 1648, os homens procuraram interpretar Cristo em termos de credos. Os místicos o vêem como o Cristo da experiência pessoal e imediata. Outros, nos séculos XVIII e XIX, falaram dEle como o Cristo da história e procuraram despi-lo do sobrenatural a fim de poderem ver nEle apenas uma pessoa humana. O verdadeiro cristão o vê sempre como o Cristo de Deus. [1]

A fim de fazer distinções e dar respostas aos cristãos e a sociedade da época, as igrejas começaram publicar documentos de confissões da fé, através dos concílios, ao longo da história cristã: os Credos. Acerca disso Cairns destaca:

O método adotado pela Igreja para resolver as diferenças fundamentais de interpretação sobre o significado da Bíblia foi a realização de concílios ecumênicos ou universais [...]. Houve sete concílios que representaram a Igreja Cristã toda. Os grandes líderes da Igreja de todas as partes do Império representaram suas respectivas regiões e participaram na busca de solução para os problemas teológicos que preocuparam os cristãos nesta época. [2]

O prezado professor pode perceber que hoje temos a facilidade de confessar a humanidade e a divindade de Jesus Cristo sem maiores desconfortos. Mas há alguns séculos não era assim. Por isso é importante que seus alunos tomem conhecimento da relevância de estudar a Pessoa de Cristo diretamente nas Escrituras. E para esse labor a Profecia tem um papel preponderante.


O estudo da Profecia Bíblica introduzirá a compreensão das diferenças, sobre o Messias (Jesus Cristo, entre o Cristianismo e o Judaísmo. Por exemplo, Jesus é chamado o “Cristo” (Messias, o “Ungido”)
[3]. Esse título está inserido em toda perspectiva judaica proveniente dos livros canônicos e profecias específicas, proferidas, pelos profetas. Quando o cumprimento dessas profecias é descrito em o Novo Testamento, na encarnação, vida, ministério, prisão, morte e ressurreição de Jesus, a revelação cristã é estabelecida e fazendo-se distinta do Judaísmo. Sobre essa diferença o teólogo David R. Nichos comenta:

O Judaísmo espera que o Messias desempenhe um papel de destaque na libertação política da nação; o Cristianismo ensina que Jesus é verdadeiramente o divino Messias, embora tenha recusado o governo político na sua primeira vinda – o que, na teologia cristã, como realidade futura, leva à necessidade da segunda vinda. São duas verdades baseadas, obviamente, nos ensinos de Jesus relatados em o Novo Testamento. As duas vindas de Cristo são dois pólos no plano de Deus, sendo cada um deles necessário para o quadro completo de Jesus, o divino Messias. Essa divisão das profecias não é possível na teologia do Judaísmo e continua sendo uma grande barreira entre os dois sistemas. [4]

O cumprimento profético da pessoa de Jesus Cristo é a chave para um verdadeiro estudo de sua Humanidade e Divindade. Ao longo do texto bíblico é possível ver Cristo como o Servo, o Profeta, mas também como o Senhor e Cristo, o Logos, o Filho do Homem e o Messias.


Professor prepare o seu aluno para conhecer a realidade da revelação de Deus ao homem. Diga a ele que, diferentemente de outras religiões onde sempre apresenta o homem em busca de Deus, Jesus Cristo representa o ato mais impensável e absurdo de toda a existência humana: Deus, por iniciativa própria, encarnou na humanidade fazendo-se plenamente “Emanuel - Deus Conosco”.

 

 

[1] CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos. São Paulo, Edições Vida Nova, 1995, p. 43.
[2]
Idem. p. 107.
[3]
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 305.
[4]
Idem. p. 305.

 

JUVENIS-LIÇÃO 9

 

rev.juvenis 3 tri 2010 Conteúdo adicional para as aulas de Juvenis.

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2010
O adolescente e seus relacionamentos

 

Lição 09 - Salvação

 

Texto Bíblico: Efésios 2.5-9

O Três Aspectos da Salvação

Há três aspectos da salvação, e cada qual caracteriza-se por uma palavra que a define:
1. Justificação
é um termo judicial que nos faz lembrar um tribunal. O homem, culpado e condenado, perante Deus, é absolvido e declarado justo, isto é, justificado.

2. Regeneração
(a experiência subjetiva) e Adoção (o privilégio objetivo) sugerem uma cena familiar. A alma, morta em transgressões e ofensas, precisa duma nova vida, sendo ela concedida por um ato divino de regeneração. A pessoa, por conseguinte, torna-se herdeira de Deus e membro de Sua família.


3.
A palavra Santificação [gr. hagiazõ e katharizõ; significa “santificar, separar, purificar, dedicar ou consagrar] sugere uma cena junto ao Templo, pois essa palavra relaciona-se com o culto a Deus. Harmonizadas suas relações com a lei de Deus e tendo recebido uma nova vida, a pessoa, dessa hora em diante, dedica-se ao serviço de Deus. Comprado por elevado preço, já não é dono de si; não mais se afasta do templo (figurativamente falando), mas serve a Deus de dia e de noite (Lucas 2.37). Tal pessoa é santificada e por sua própria vontade entrega-se a Deus.

 


Texto extraído da obra: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Editora Vida.

ADOLESCENTES-LIÇÃO 9

 

rev.adolescentes 3 tri 2010 Conteúdo adicional para as aulas de Adolescentes

Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2010
Minha missão no mundo

Lição 09 - Obrigações iguais com regras diferentes

Texto bíblico: Efésios 5.21 – 6.4; Colossenses 3.18-21.

Prezado professor, a lição deste domingo abordará sobre o cumprimento de regras e normas em família. A influência midiática hodierna tem contribuído para a inserção do antinomismo[1] na adolescência. A comunicação, em família, está cada vez mais ausente do seu seio. Onde falta comunicação, sobram desinformações. Considerando este contexto trabalhe com seus alunos, nesta lição, o princípio de Comunicação, abordando com eles o sentido mais amplo desta:

A definição mais simples e melhor de comunicação que já vimos consiste em apenas uma expressão: troca de significados. Comunicação não é troca de palavras (pessoas jogando verbos e substantivos umas em cima das outras), mas a troca de significados. O processo de comunicação é dinâmico e sempre está em operação quando as pessoas se confrontam. Essa dinâmica funciona em cada relacionamento humano, mas ainda assim gastamos muito pouco tempo pensando sobre o processo. Muitos dos problemas que encaramos nas famílias cristãs nos dias de hoje resultam da quebra de comunicação. As pessoas nem sempre dizem o que querem dizer [...].[2]

Reflexão: “Podemos comunicar uma ideia por todo o mundo em 70 segundos, mas às vezes leva anos para que uma ideia atravesse o meio centímetro do crânio humano” (Charles Kettering).


Boa Aula!

 

 

[1] Do gr. anti, contra; nomos, lei. Literalmente significa contra a lei. Inclinação para a rejeição de qualquer padrão de comportamento adotado por um grupo, segmento ou sociedade.

[2] GANGEL, Kenneth O.; GANGEL, Jeffrey S. Aprenda a Ser Pai com o PAI. Rio de Janeiro, CPAD, 2004, p. 111.

PRÉ-ADOLESCENTES-LIÇÃO 9

 

rev.pre adolescentes 3 tri 2010 Conteúdo adicional para as aulas de Pré-Adolescentes
Subsídios para as lições do 3º Trimestre de 2010
Descobrindo meus direitos e deveres

Lição 09 - Verdadeiros Sempre!

Texto Bíblico: Gênesis 12.11-13,16-19

  A confiança que Abrão tinha em Deus falhou por um pouco, e o resultado foi ele usar de engano, o qual lhe rendeu várias complicações, inclusive seu banimento vexatório do Egito (Gn 12.13-20). Esta passagem demonstra quão fiel é a Palavra de Deus no tocante aos santos. Tal fracasso é um lembrete solene a todos os crentes, no sentido de não olharem as circunstâncias, mas sim as promessas e a fidelidade de Deus. A fraqueza de Abrão também nos desperta, pelo fato de Deus, na sua misericórdia, trazê-lo de volta à sua vontade e propósito, sem prejuízos de seus bens.Texto extraído da: Bíblia de Estudo Pentecostal, pp. 51-52. CPAD

  Mentir, enganar e fraudar é as principais características de Satanás. Essas más qualidades não podem haver nos filhos de Deus.
Mentir pode levar à morte, como foi o caso de Ananias e Safira. Deus não tolera a mentira. Os irmãos de José tiveram que viver com o peso da mentira, durante anos. Geazi o moço do profeta foi acometido de lepra porque mentiu. Quem mente sempre sofre as consequências. A mentira nunca fica encoberta por muito tempo.
Professor, incentive aos alunos a falarem, sempre, a verdade fazendo-os que não esqueçam de que Deus abomina a mentira.

LIÇÃO 9 JESUS CRISTO

 

 LIÇÃO 9

JESUS CRISTO

  Podemos dizer que Jesus Cristo foi o cumprimento de diversas profecias feitas no Antigo Testamento acerca do envio de um Salvador da parte de Deus. Essas profecias, preditas no Antigo Testamento, eram os sinais indicadores que orientariam aqueles que esperavam a vinda do Salvador.

  Dentre essas profecias, destacamos abaixo:

  • Ele nasceria de uma virgem, conforme predita em Isaías 7.14, e cumprida em Mateus 1.18 e Lucas 2.7. Conforme Isaías 7.14, ele seria chamado Deus conosco, cumprido em Mateus 1.22-23.
  • Ele deveria nascer em Belém, segundo Miquéias 5.2, e que foi registrado em Mateus 2.1 e Lucas 2.4-6. Ainda por ocasião de seu nascimento, é dito no Salmo 72.10 que Elel seria adorado por homens de extrema importância, cumprido em Mateus 2.1-11, na pessoas dos sábios do Oriente que foram ver o mesmo.
  • Foi prevista por Jeremias a matança de meninos em Belém (31.15), registrado em Lucas 2.16-18. Oséias profetiza que Ele também seria chamado do Egito (11.1), registrado em Mateus 2.15. Seu ministério seria anunciado por João, seu predecessor, conforme Malaquias 3.1 e Isaías 40.3. Isto foi registrado por Mateus 3.1-3) e Lucas (1.17).
  • Seria pobre e rejeitado por seus irmãos, conforme Isaías 53.2 e Salmos 69.8. Isto foi cumprido em Marcos 6.3 e João 7.3. Ele virá para curar e salvar, conforme Isaías 35.4-5, e registrado em Lucas 19.10. Ele seria ungido, de acordo com Salmo 45.7 e cumprido em Mateus 3.16, e seu ministério seria iniciado na Galiléia, de acordo com Isaías 9.1-2 e cumprido em Mateus 4.12-16,23.
  • Ele entraria em Jerusalém de forma pública e montado em um jumento, de acordo com Zacarias 9.9 e cumprido em Mateus 21.1-9, e viria ao templo, de acordo com Ageu 2.7-9 e cumprido em Lucas 2.27-32.
  • Jesus seria traído por um amigo, e o preço desse ato seria 30 moedas de prata, conforme Salmo 41.9 e Zacarias 11.12, respectivamente, e cumprido em Mateus 27.3-8 e Mateus 26.15, quando Juda ó trai e recebe as moedas.
  • Seria abandonado por seus discípulos, esbofeteado e teria suas vestes divididas, conforme Zacarias 13.7, Miquéias 5.1 e Salmo 22.18, e cumprido em Mateus 26.31-46,27.30 e 27.35.Seria sepultado com o rico e  contado entre os transgressores (os ladrões que estavam com elel na crucificação), mas haveria de ressuscitar, de acordo com Isaías 53.9 e 12 Salmo 16.10, cumprido em Marcos 15.28,Mateus 27.57 a 60 e Lucas 2.6, 31 e 34.

  Estes registros demonstram que Deus deixou claro os sinais que indicavam a vinda do Messias, e destes fatos nenhum homem pode reclamar de não saber, pois tanto as profecias quanto o cumprimento delas encontram-se nas Escrituras.

 

 

Por Pr.Alexandre Coelho.

 

 

 

Revista Ensinador Cristão.Ano 11 - n° 43 - p.40,CPAD.Síte:http://www.cpad.com.br

LIÇÃO - JOÃO BATISTA

domingo, 22 de agosto de 2010

 

LIÇÃO 8

JOÃO BATISTA

  Jesus teve o início de seu ministério anunciado por um profeta, João Batista, conforme predito por Malaquias (Ml 3.1).

Nascido da linhagem sacerdotal, João foi escolhido por Deus para ser profeta e alertar o povo sobre a vinda do Desejado das nações.Seu trabalho foi essencial como homem de ligação profética entre o Antigo e o Novo Testamento, demonstrando que o tempo de Deus para a salvação da humanidade tinha chegado ao seu ápice e que era necessário, da parte do povo, o arrependimento para entrar no Reino de Deus.

Dentre as características da pessoa de João Batista e seu ministério, observamos:

João batizou o Senhor Jesus. Muitas pessoas vinham até João para serem batizadas, e  entre elas, veio o Senhor Jesus. Ele pediu a João para ser batizado, e o profeta ficou surpreso com o pedido. "João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim? Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu", Mt 3.14-15. João participou do ministério do Senhor batizando-o para que Jesus se identificasse com os pecadores, mesmo sem ter  pecado. Diferente daqueles que vinham ao Jordão ser batizados para arrependimento, Jesus o foi para que se cumprisse toda a justiça.

João despertou a atenção das autoridades. "Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão; e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os  seus pecados. E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes; Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?", Mt 3.5-7. Séculos após o retorno do exílio, os fariseus e saduceus vêem o povo ir ouvir um homem vestido de forma peculiar, com uma mensagem radical, exigindo arrependimento até dos líderes da nação.

Mateu 14.5 mostra a importância que João tinha para o povo de sua época. Herodes queria matar João Batista, mas "temia o povo, porque o tinham como profeta". Aquele homem que pregava no deserto da Judéia e cobrava arrependimento de todas as pessoas foi reconhecido como um autêntico profeta enviado por Deus.

João passou por uma crise em seu ministério. Quando esteve preso, antes de sua morte pelas mãos de Herodes, João teve dúvidas sobre a pessoa de Jesus. Ante a essa situação, Jesus não respondeu repreendendo o profeta nem o chamou de incrédulo (afinal, quem primeiro deu testemunho público de Jesus foi João), mas mandou dizer-lhe que os sinais do Reino que João anunciou estavam se cumprindo, e  o Evangelho era anunciado aos pobres. Jesus tratou de forma correta com João, que mesmo tendo alguma dúvida sobre a pessoa do Messias, recebeu a resposta de que seu ministério fora cumprido fielmente.  

 

 

Por Pr.Alexandre Coelho.

 

Revista Ensinador Cristão.Ano 11- n° 43 - p.40,CPAD.Síte: http://www.cpad.com.br

CPAD - A Assembleia de Deus e o movimento neoassembleiano

 

A Assembleia de Deus e o movimento neoassembleiano

Precisamos refletir sobre o que é ser pentecostal e assembleiano

A Assembleia de Deus e o movimento neoassembleiano

Sou pentecostal, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus desde 1987. Neste ano, fui batizado com o Espírito Santo e nas águas, nessa ordem. Creio em milagres, minha vida é um milagre, tenho visto muitos milagres. Nasci num lar pentecostal e cresci em meio a visões, revelações, curas, línguas estranhas, etc. E, por mais que eu tenha hoje um lado contestador — que não é exclusividade minha, posto que Paulo (2 Co 11.3-15) e o próprio Senhor Jesus (Mt 23; Ap 2-3), só para exemplificar, também se opuseram a heresias e modismos —, sempre cri na multíplice obra do Espírito Santo mediante a diversidade de dons, ministérios e operações (1 Co 12.4-11).


Mesmo assim, sou contra — por que a Palavra de Deus também o é — ao movimento neoassembleiano, que é experiencialista e prioriza manifestações como “cair no poder”, “unção do riso”, “unção do leão”, “unção da lagartixa”, além da ênfase exagerada à prosperidade financeira, que muitos chamam de uma “unção financeira dos últimos dias”.


Na adolescência e na juventude, tive contato com todo o tipo de manifestação pentecostal e pseudopentecostal. Sei o que são cultos no monte; conheço vigílias do “reteté”, que na minha época não recebiam esse adjetivo grotesco e vulgarizante. Fui dirigente de duas congregações em São Paulo e conheci todo o tipo de crente, dos mais frios aos mais fervorosos; desde os mais céticos até os mais fanáticos.


Por graça de Deus, sou ministro do Evangelho desde 1992, ano em que fui consagrado a presbítero (ministro local), mas recebi o título de ministro pela CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus) somente em 1997, na Assembleia de Deus do Belenzinho em São Paulo. Na ocasião, tendo o meu nome apresentado pelo saudoso pastor e pregador do Evangelho Valdir Nunes Bícego, fui consagrado ao santo ministério numa reunião presidida pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa.
Que fique clara uma coisa: não sou um teórico, frio, gelado. Tenho plena convicção bíblica e experiencial de que o “cair no Espírito” e outras manifestações que ora ocorrem no meio da quase-centenária Assembleia de Deus não têm aprovação divina. Não estou sendo apressado em minhas conclusões. Falo com conhecimento de causa, depois de ter analisado cuidadosamente as bases e os resultados das tais manifestações.


Como tenho dito em meus livros editados pela CPAD, pessoas sinceras e tementes a Deus estão certas de que o “cair no Espírito” e a “unção do riso” são bíblicos. E algumas se apegam ao fato de manifestações similares às mencionadas terem ocorrido na Rua Azusa, em Los Angeles, no começo do século XX, e no início da Assembleia de Deus no Brasil. Mas é claro que as experiências relacionadas com o reavivamento do Movimento Pentecostal não se comparam com as aberrações que vemos hoje.

Naquela época, não havia paletó e sopro “ungidos”, empurrões “sutis”, uivos, rugidos, latidos, pessoas rastejando pelo chão, grudadas na parede, etc. Além disso, não se deve supervalorizar as experiências vividas pelos pentecostais do começo do século XX, a ponto de as equipararmos às incontestáveis verdades da Bíblia. Devemos, sim, respeitar os pioneiros, mas a nossa fonte primacial, precípua, de autoridade tem de ser a Palavra de Deus.


O “cair no poder”, a “unção do riso” e manifestações afins não se coadunam com os princípios e mandamentos contidos em 1 Coríntios 14. Essas manifestações aberrantes não edificam (v.12); contrapõem-se ao uso da razão, necessário num culto genuinamente pentecostal (vv.15,20,32); levam os incrédulos a pensarem que os crentes estão loucos (v.23); e promovem desordem generalizada (vv.26-28,40).


Muitos neoassembleianos, defensores dessas manifestações, dizem que estão na liberdade do Espírito, porém o texto de 1 Coríntios 14 não avaliza toda e qualquer manifestação. No culto genuinamente pentecostal deve haver julgamento, discernimento, análise, exame (vv.29,33). Por isso, no versículo 37, está escrito: “Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que essas coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”. Leia também 1 Tessalonicenses 5.21 (ARA); João 7.24 e 1 João 4.1.


Não tenho dúvidas de que o Senhor opera milagres extraordinários em nosso meio. Ele é o mesmo (Hb 13.8). Mas o que temos visto hoje em algumas Assembleias de Deus são práticas viciosas e repetitivas. Jesus curou um cego com lodo que fez com a sua própria saliva, porém Ele não metodizou esse modo de dar vista aos cegos. A obra de Deus surpreende, impressiona, positivamente, e deixa todos maravilhados (Lc 5.26). As falsificações são viciosas, premeditadas, propagandeadas, a fim de que o milagreiro receba a glória que é exclusivamente de Deus (Is 42.8).


O “cair no poder”, a “unção do riso” e outros “moveres” não têm apoio das Escrituras e não podem ser equiparados ao batismo com o Espírito Santo, com a evidência inicial de falar em outras línguas, mencionado com clareza na Palavra de Deus (Jl 2.28,29; Mc 16.15-20; At 2; 10; 19; 1 Co 12-14, etc.). Por isso, os neoassembleianos recorrem a passagens que nada têm que ver com o assunto.


Citam textos como 2 Crônicas 5.14 e 1 Reis 8.10,11 e dizem, com a boca cheia: “Os sacerdotes não resistiram a glória de Deus e caíram no poder”. Que engano! Veja o que a Bíblia realmente diz: “E sucedeu que saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a Casa do SENHOR. E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR” (1 Rs 8.10,11). Observe que eles saíram do local; não ficaram ali caídos. Não houve também um “arrebatamento em grupo”.


A frase “não podiam ter-se em pé” tem sido empregada de modo errôneo e abusivo pelos neoassembleianos. Eles a interpretam como “caíram no poder”. Mas ela, na verdade, denota que os sacerdotes “não puderam permanecer ali”, o que fica ainda mais claro na versão Almeida Revista e Atualiza (ARA). Eles não suportaram permanecer no local ministrando! Não tinham como resistir a glória divina presente ali. Por isso, não permaneceram no local. Onde está escrito que eles caíram no poder?
Outro texto citado erroneamente em abono às manifestações neoassembleianas é João 14.12, pelo fato de mencionar “coisas maiores” do que as realizadas por Jesus. Mas o termo “obras” (gr. ergon) significa: “trabalho”, “ação”, “ato” (VINE. W.E., Dicionário Vine, CPAD, pp.764,827), e não “milagres” ou “manifestações”, estritamente.

Essas obras maiores incluem tanto a conversão de pessoas a Cristo, como a operação de milagres (At 2.41,43; 4.33; 5.12; Mc 16.17,18). Exegeticamente, são obras maiores em número e em alcance. Dizem respeito à quantidade em lugar de qualidade. João 14.12, por conseguinte, não avaliza truques, trapaças, experiências exóticas e antibíblicas, além de fenômenos “extraordinários” (cf. Dt 13.1-4; 2 Ts 2.9; Mt 7.21-23).


O paradigma, o modelo, dos pregadores da Assembleia de Deus deve ser o Senhor Jesus Cristo, que andou na terra fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo porque Deus era com Ele (At 10.38). É perigoso quando resolvemos ter um ministério “sem limites”, em que nada pode ser contestado, à luz da Bíblia. Tudo deve, sim, ser regulado, controlado pelo Espírito Santo e pela vontade de Deus esposada em sua Palavra (Mt 7.15-23; 1 Jo 4.1; 1 Ts 5.21; 1 Co 14.29; Jo 7.24, etc.).


Na Palavra de Deus não há nenhum fundamento para o “cair no poder” e outras aberrações. O Senhor Jesus nunca derrubou ninguém. Ele não arremessa pessoas ao chão mediante sopros “ungidos” e golpes de paletó. Quem gosta de lançar as pessoas ao chão é o Diabo (Mc 9.17-27). Em Lucas 4.35, está escrito: “E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele, sem lhe fazer mal”. Jesus, o maior Pregador que já andou na terra, e seus apóstolos nunca impuseram as mãos sobre pessoas para levá-las ao chão. Eles jamais sopraram sobre elas ou lançaram parte de suas roupas a fim de derrubá-las.


Considero importantes os milagres e as curas, no nosso meio, Mas, na hierarquização feita por Deus, o Ministério da Palavra tem prioridade (1 Co 12.28; Jo 10.41). Os sinais, prodígios e maravilhas devem ocorrer naturalmente, como consequência da pregação do Evangelho (Mc 16.15-20). E Deus precisa estar no controle, sempre. Mas hoje há muita imitação, falsificação, misticismo no meio dito assembleiano, que é na verdade neoassembleiano.


“Converte-nos, SENHOR, a ti, e nós nos converteremos; renova os nossos dias como dantes” (Lm 5.21).
Ciro Sanches Zibordi

 

 

 

Fonte: http://www.cpadnews.com.br/

 

           

 

 

 

                                               

 

 

 

CPAD - A Assembleia de Deus e o movimento neoassembleiano

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA - LIÇÃO 8

sábado, 21 de agosto de 2010

JOÃO BATISTA - O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO PACTO

O ministério profético de João Batista foi anunciado pelo profeta Isaías (Is 40 3-5), uns 700 anos antes deste. Também foi anunciado pelo profeta Malaquias (Ml 4.5), o último profeta menor literário.

Os quatros evangelhos registram, mesmo que pouca, a história de João Batista, aquele que seria o precursor do Messias prometido desde o Antigo Testamento. O próprio Jesus posteriormente testemunhou a respeito do seu ministério (Mt 11.7-15).Também ele foi mencionado pelo historiador judeu,Flávio Josefo,em sua obra, Antiguidades Judaicas, Livro 18.7.781.

O APARECIMENTO DE JOÃO BATISTA

[...] Tanto as pessoas comuns como os rabinos criam que havia algumas condições que o Messias deveria satisfazer. Antes do Messias, é preciso que venha Elias. A aparição de Elias, segundo o que se acreditava no Israel do século I, marcaria o final dos tempos e precipitaria a vinda do Messias.

Aquela condição foi satisfeita por João Batista, um homem cujas roupas toscas e caráter impetuoso, cujo chamado estridente para o arrependimento, claramente exibiam o ministério de Elias. [...] [1]

João Batista, não somente era uma condição satisfeita para a vinda do Messias, mas a principal condição. Pois ele é o precursor do Messias, aquele que iria preparar o caminho para sua vinda. João Batista engrandece a Jesus e as suas obras de salvação. Mostra que ele não é Jesus, pois ele não é digno nem de levar as suas sandálias, pois Jesus é mais poderoso do que ele (Mt 3.11)-(Grifo nosso).

O evangelho de Lucas apresenta como mais detalhes o nascimento de João Batista, além de informações mais precisas de seu ministério profético. Os outros evangelhos falam a respeito do seu ministério, mas não dar detalhes da sua origem.

João Batista, assim como os profetas Jeremias e Ezequiel, eram de linhagem sacerdotal. Ele veio de uma família de sacerdote, Zacarias e Isabel. (Lc 1.5).Zacarias era da ordem de Abias (Lc1.5). “Quando lemos sobre ‘sacerdotes’ nos Evangelhos, precisamos distinguir entre a aristocracia sacerdotal e os sacerdotes da ‘ordem’. A aristocracia era limitada a várias famílias sacerdotais, que dominavam os ofícios na hierarquia que controlavam as finanças e rituais do templo. Estas famílias possuíam casas em Jerusalém. Elas eram extremamente ricas e exerciam o poder político, bem como econômico e religioso. Antigos escritos judaicos tendem a retratá-las como gananciosas e corruptas. Um escritor reclama que ‘seus filhos são tesoureiros... e seus servos batem nas pessoas com varas’.

Por outro lado, os sacerdotes da ‘ordem’ moravam fora de Jerusalém, na Judéia, ou na Galiléia. Era tarefa deles oficiar nos sacrifícios e nas cerimônias que ocorriam diariamente no templo. A organização destes sacerdotes da ordem em grupos de 24 é mencionada já em 1 Crônicas 24.1-10, e embora os nomes destes grupos tenham mudado como o passar dos anos, o sistema de 24 grupos de sacerdotes, cada um dos quais serviam em Jerusalém por uma semana, de sábado a sábado, contínuo até a época de Cristo. Antigos escritores judaicos mostram que no século I estes 24 ‘clãs’ semanais foram posteriormente divididos em cerca de 156 ‘famílias’ que se encarregavam das obrigações sacerdotais diárias. A ‘ordem’ que Lucas menciona é muito provavelmente esta ‘família’ do cotidiano, cujos membros lançavam sortes para determinar quem iria entrar no templo na hora do sacrifício da manhã ou da noite para oferecer incenso.

Algumas autoridades indicam que havia tantos destes sacerdotes da ‘ordem’, que uma pessoa só conseguia executar este dever sagrado específico uma vez em sua vida. Seja isto verdade ou não, fica claro que Deus estava operando quando Zacarias foi indicado para este ministério.” [ 2 ].

O anjo aparece a Zacarias quando este estava oferecendo o sacrifício, e anuncia que ele iria ter um filho e manda colocar no menino “o nome de João” (Lc 1.13)

O nascimento de João Batista foi um milagre, pois além da idade avançada de seus pais, “Isabel era estéril” (Lc 1.7).

O nome “Batista”, aplicado a ele, foi em decorrência de seu ministério de batizar.

O PROFETA

“João Batista viveu no período da dinastia de Herodes, pertenceu à mesma geração do Senhor Jesus e de seus apóstolos, mas foi o último profeta da antiga aliança: “ A lei e os Profetas duraram até João” (Lc 16.16). Sua história é contada em algumas porções dos evangelhos, mas a sua vida estava prevista no Antigo Testamento para ser o precursor do Messias, preparando o povo para receber a Jesus: “Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim” (Ml 3.1). O Senhor Jesus Cristo disse que essa palavra profética diz respeito ao Batista: “porque é este de quem está escrito: “Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho” (Mt 11.10); da mesma maneira Marcos começa seu evangelho afirmando: “Como está escrito no profeta Isaías: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados” (Mc 1.2-4).

É o único no Novo Testamento a receber os oráculos divinos na forma dos profetas do Antigo Testamento: “veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias” (Lc 3.2 – versão Almeida Atualizada). Essa expressão é típica dos antigos profetas hebreus: “veio a palavra do SENHOR a Samuel” (1Sm 15.10); “a palavra do SENHOR veio a Natã” (2Sm 7.4). Lucas usou uma construção própria, mas num estilo que coloca João na sucessão profética. [...] [3]

[...] João foi chamado profeta pelo seu pai: “E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo” (Lc 1.76). O povo também o reconhecia como tal. Herodes Antipas sabia disso: “E, querendo matá-lo, temia o povo, porque o tinham como profeta” (Mt 14.5) e da mesma forma as autoridades religiosas: “tememos o povo, porque todos sustentavam que João, verdadeiramente, era profeta” (Mc 11.32). A palavra final está com Jesus e ele disse que João era muito mais que profeta: “Mas, então, que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta” (Mt 11.9). [4]

 

 

COMENTÁRIO DE F.B.MEYER SOBRE

O CHAMADO AO ARREPENDIMENTO

João Batista é tristemente necessário hoje em dia. Muito do que chamamos de cristianismo não é nada além de paganismo cristianizado. Ele encobre a avareza, a auto-indulgência exuberante, a submissão à moda e ao mundanismo; ele admite,nas suas altas posições, a homens que prosperam com a opressão dos pobres;ele fecha os olhos à opressão das raças nativas, à venda de ópio e álcool, e do imutável do Cristo morto com sua divina tristeza e o seu sangue. Ah, nós precisamos de que João Batista venha com as suas palavras severas a respeito do machado, a pá, a eira e o fogo. Somente isto poderá ser útil para preparar o caminho para o Rei: “ele veio para julgar o mundo!” [5]

 

- Da obra: Grandes Versículos da Bíblia.

 

 

 

 

 

--------------------------------------------------------------------------------------------

[1] RICHARDS, O.Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1°ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, p.15

[2] RICHARDS, op.cit., p.134

[3] SOARES, Esequias. O Ministério Profético na Bíblia – A voz de Deus na Terra. 1°ed.Rio de Janeiro:CPAD,2010,pp 146,147

[4] SOARES,op.cit.,p 148

[5] MEYER, F.B (Grandes Versículos da Bíblia) apud RICHARDS, op.cit., p.16

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3º trimestre/2010

Lição 08 - João Batista - O Último Profeta do Antigo Testamento

Leitura Bíblica em Classe
Mateus 11.7-15
I. A origem de João Batista
II. A personalidade de João Batista
III. João Batista, o último profeta

Conclusão


JOÃO BATISTA E A COMUNIDADE DOS ESSÊNIOS


Há ainda hoje quem procure associar João Batista à comunidade dos essênios que viviam em Qumran, no deserto da Judéia nas proximidades do Mar Morto. Josefo descreve o modus vivendi dessa antiga seita judaica em Antiguidades Judaicas, Livro 18, capítulo 1; Guerras Judaicas, Livro 2, capítulo 12[1]. A descoberta de sua biblioteca a partir de 1949 confirma os relatos do historiador judeu e trouxe à tona muitos detalhes até então desconhecidos. Desde então, não falta especulação sobre a possibilidade de João Batista e até o próprio Jesus terem sido essênios. Os documentos encontrados na região são abundantes, mas nenhuma prova conclusiva ainda foi apresentada. Parece, pois, temerário tentar associar o filho de Zacarias a eles.


Os defensores de um João Batista essênio argumentam que a comunidade era governada por uma hierarquia sacerdotal e João veio de família de sacerdotes. Tanto o filho de Zacarias como o grupo de Qumran compartilhava da visão escatológica, viviam no deserto e praticavam o banho ritual.

A teologia escatológica vem desde Ezequiel e Daniel. A literatura apocalíptica posterior trata basicamente do fim do mundo e do juízo final. Por que João teria que se abeberar em fontes essênias? Josefo e os documentos de Qumran afirmam que os essênios eram contra o ritual do templo de Jerusalém, por essa razão foram viver como eremitas no deserto, afastando-se da sociedade. Além disso, mulheres não eram aceitas na comunidade, mas adotavam crianças. Esses dados por si só mostram que os pais de João Batista não podiam ser essênio, pois Zacarias ministrava o sacerdócio na Casa de Deus, quando o anjo anunciou o nascimento de seu filho e era casado. E João? O texto sagrado afirma: “E o menino crescia, e se robustecia em espírito, e esteve nos desertos até o dia em que havia de mostrar-se a Israel” (Lc 1.80). Alguns interpretam que, como seus pais já eram idosos, logo teriam morrido e seu filho teria sido adotado por alguma seita do deserto. É evidente que se trata de interpretação hipotética, pois o deserto, na Bíblia, é sempre apresentado como local de contemplação e inspiração profética, quem não se lembra das experiências de Moisés e Elias? (Ex 3.1; At 7.30; 1Rs 19. 4-7). E João é o último da linhagem dos profetas: “Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João” (Mt 11.13).


Os banhos rituais eram parte da vida dos essênios, ainda hoje podem ser vistas essas banheiras de pedras em Uiad Qumran. Porém, o batismo que João introduziu é outra coisa, muito diferente da prática dessa comunidade do deserto. Segundo Josefo, essa prática visava à purificação do corpo e, sobretudo, era praticado diariamente.


A verdade é que ele realizava batismo ao longo do Jordão, não ficava fixo em um só lugar: “E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lc 3.3). A Palavra de Deus afirma que:”João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados” (Jo 3.23). Essa região é no norte de Israel, em Bete Shean. Ele realizou também batismo do outro lado do Jordão, onde hoje é a Jordânia: “Essas coisas aconteceram em Betânia, do lado do Jordão, onde João estava batizando” (Jo 1.28). Este é o local do batismo de Jesus.


A mensagem de João não era pensamento humano, nem da escola de Shamai, nem de Hillel, e muito menos dos essênios. É até possível haver alguns pontos de intercessão se forem comparadas todas as idéias religiosas vigentes na época. No entanto, afirmar que o Batista foi essênio ou que recebeu influência deles com base nos argumentos acima apresentados é exagero, é forçar demais a interpretação dos fatos.


Texto extraído da obra: O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD.


[1] A divisão de livros, capítulos e parágrafos nas obras de Flávio Josefo, na edição da CPAD, destoa do padrão universal, mas é a referência documentada aqui para facilitar a pesquisa de quem deseja conferir as informações.

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Lição 08 - As Consequencias do pecado

Texto Bíblico: Gênesis 3.6,7,16-19

AS CONSEQUENCIAS DO PECADO

O estudo das conseqüências do pecado deve considerar a culpa e o castigo. Há vários tipos de culpa (heb. ’asham, Gn 26.10; gr. Enochos, Tg 2.10). A culpa individual ou pessoal pode ser distinguida da comunitária, que pesa sobre as sociedades. A culpa objetiva refere-se à transgressão real, quer posta em prática pelo culpado, quer não. A culpa subjetiva refere-se à sensação de culpa numa pessoa, que pode ser sincera e levar ao arrependimento (Sl 51; At 2.40-47; cf. Jô 16. 7-11). Pode, também, ser insincera (com a aparência externa de sinceridade), mas ou desconhece a realidade do pecado (e só corresponde quando apanhada em flagrante e exposta à vergonha e castigada, etc.) ou evidencia uma mera mudança temporária e externa, sem uma reorientação real, duradoura e interna (por exemplo, Faraó). A culpa subjetiva pode ser puramente psicológica na sua origem e provocar muitas aflições sem, porém, fundamentar-se em qualquer pecado real (1 Jo 3.19,20).

A penalidade, ou castigo, é o resultado justo do pecado, infligido por uma autoridade aos pecadores e fundamentado na culpa destes. O castigo natural refere-se ao mal natural (indiretamente da parte de Deus) incorrido por atos pecaminosos (como a doença venérea provocada pelos pecados sexuais e a deterioração física e mental provocada pelo abuso de substâncias). O castigo positivo é infligido sobrenaturalmente e diretamente por Deus. O pecador é fulminado, etc.

 


Texto extraído da obra: Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro, CPAD.

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Lição 08 - Dividido entre a família e os colegas

Texto bíblico: Sl 119.63; Pv 28.7

OS FILHOS À RODA DA MESA

“Os filhos à roda da tua mesa”, nas horas das refeições, constituem um modelo para ser imitado pelas famílias mais ajustadas. Uma parte principal de educação é dada ao redor da mesa, no momento das refeições. Nessa ocasião, percebe-se a confiança na proteção dos pais. A família conversa sobre temas que estimulam o prazer da convivência e acaba edificando-se no amor recíproco e na fé em Deus. Os filhos se sentem acompanhados e alegres. Outrossim, vê-los ao redor da mesa e juntos a orar e agradecer a Deus pelo alimento é um momento de prazer para os pais. Eles se sentem satisfeitos por ver seus filhos como rebentos de oliveira, verdes, mas corretos no seu comportamento, demonstrando a boa educação recebida no lar e inspirando esperança de uma geração próspera e feliz.

Que Deus nos ajude a conseguir alcançar esse alvo!


Texto extraído: ...E Fez Deus a Família, o padrão divino para um lar feliz. Rio de Janeiro, CPAD.

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Lição 08 - Ouça e Aprenda

Quando Paulo escreveu a segunda carta, a Igreja Cristã por todo império estava enfrentando severa perseguição e graves dificuldades. O imperador Nero tinha dado início a uma grande perseguição, em 64 d.C., como parte do seu plano para transferir de si mesmo aos cristãos a culpa pelo grande incêndio em Roma. Esta perseguição espalhou-se pelo império e incluía ostracismo, tortura pública e assassinatos.


Assim, o tom desta carta é melancólico. Paulo, aprisionado pela última vez, sabia que iria morrer. Diferentemente do seu primeiro aprisionamento em Roma, em uma casa em que ele continuava a ensinar (At 28.16,23,30), desta vez provavelmente Paulo estava confinado a uma masmorra fria, esperando a morte (4. 6-8). Enquanto esperava a sua execução, Paulo escreveu ao seu querido amigo Timóteo, um homem mais jovem que era como um filho para ele (1,2). Como Timóteo deve ter apreciado esta última carta do seu mais querido mentor e amigo.


As amáveis palavras de Paulo dão uma ideia do caráter de Timóteo. Depois de anos de trabalho conjunto, os ministérios isolados tinham sido difíceis para estes dois homens. A separação tinha sido dolorosa (1.4). Quando Paulo pensou na fidelidade de seu jovem discípulo, ele lembrou-se de Lóide e Eunice, que tinham contribuído para fé de Timóteo. Com estes exemplos em mente, Paulo sentiu-se incentivado e continuou a oferecer incentivo a Timóteo. O apóstolo detalhou o papel que ele e Timóteo compartilhavam como guardiões, arautos, e ensinadores ou pregadores do Evangelho.


A mãe e a avó de Timóteo, Eunice e Lóide, estavam entre os primeiros convertidos cristãos, possivelmente durante o ministério de Paulo na cidade delas, Listra (At 16.1). Elas tinham transmitido a sua forte fé a Timóteo, apesar de que seu pai, que era grego (At 26.1), provavelmente não fosse crente.


Timóteo tornou-se um grande líder, porque ouviu, guardou e praticou os ensinamentos que recebeu dos mais velhos. O jovem aprendeu com as experiências do apóstolo Paulo e se tornaram grandes amigos. Muitas pessoas afirmam que não pode haver amizade entre os jovens e os mais velhos, pois ambos têm pensamentos diferenciados, mas Paulo e Timóteo provaram que pode e deve haver amizade.

 


Texto adaptado do: Comentário do Novo Testamento,Aplicação Pessoal, vl2, CPAD

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA - LIÇÃO 7

domingo, 15 de agosto de 2010

 

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3º trimestre/2010

Lição 07 - Os falsos profetas

Leitura Bíblica em Classe
Romanos 9.25-29
I. A falsa mensagem profética
II. O falso profeta desmascarado
III. O dom de discernimento é o grande inimigo dos falsos profetas


ACAUTELAI-VOS. OUTRA VEZ VOS DIGO: ACAUTELAI-VOS!


Prezado professor, veja o que diz o texto de Mateus 7.15-20:

Acautelai-vos [grifo nosso], porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.
Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conheceres.

A presente perícope (ou parágrafo) do Evangelho de Mateus inicia-se com uma expressão imperativa: Acautelai-vos. O texto orienta o leitor a viver de maneira prudente, vigilante e sóbria.
Por que existe essa necessidade no meio de um povo que confessa o nome de Deus? Porque é no seio desse povo que os falsos profetas manipularão o maior número possível de pessoas destacando as suas principais características:


· Simulação da espiritualidade cristã;
· O uso da linguagem do povo cristão;
· Apresentação de uma suposta autoridade espiritual;
· O uso do nome de Jesus para justificar sua fala.

Além das características acima, de acordo com a Didaquê[1], os falsos profetas têm um apego desenfreado ao dinheiro. O seu verdadeiro deus é a riqueza material. Tudo o que fazem gira em torno da aquisição de tal riqueza. Através da manipulação de um povo carente e simples, os falsos profetas atingem seus objetivos.
Eles, os falsos profetas, também “amam” a multidão. Ela é o seu sustento de vida. Os falsos profetas têm poder porque a multidão, uma vez transformada em sujeito coletivo, proporciona a plataforma ideal para forjá-los como ídolos. E o ídolo é inquestionável, obedecido cegamente, está acima de tudo e de todos. Sua palavra sempre denotará ordem, e se esta não for cumprida há uma “promessa” de maldição na vida do desobediente.
Tudo o que os falsos profetas desejam é serem aclamados como ídolos do povo. Eles sabem que é a multidão que os nomeiam e ratifica suas “autoridade”.


Acautelai-vos”! Esse é o imperativo de Jesus Cristo. Ele nunca foi tão atual! Se os falsos profetas não fossem tão parecidos com os verdadeiros, essa expressão não faria sentido. Por isso o Mestre de Nazaré propõe uma inserção de sobriedade, coerência e senso crítico na mente de todos que buscam honestamente fazer a vontade de Deus.


A melhor maneira de reconhecer a falsidade do profeta é atentando para a produção de seu suposto ministério. Nesse caso algumas perguntas devem ser feitas:


1. A pregação e a vida de tal profeta coadunam?
2. Há simplicidade no seu estilo de vida?
3. Ele costuma bajular uma liderança eclesiástica em detrimento do povo?
4. O profeta é fissurado em multidão e indiferente aos indivíduos?
5. Ele sempre deseja os lugares mais altos?
A lista de perguntas pode continuar porque ela é imensa. O povo de Cristo precisa entender que o exercício de investigar, questionar e enxergar não é pecado. O Senhor Jesus Cristo deu todo o aval para que seu povo busque a defesa em sua Palavra. O apóstolo Paulo em sua despedida encorajou os presbíteros de Éfeso a serem cuidadosos por causa dos falsos obreiros que surgiriam entre eles (At 20.30,31). O apóstolo Pedro também foi enfático nessa necessidade informando até que os falsos mestres fariam da igreja negócios (2 Pe 2.3). A realidade é dura: nos últimos dias a avareza tomará conta de todas as relações majoritárias da igreja (2 Tm 3.1-9). Por isso a cautela, o imperativo de Cristo, deve estar nas mentes, dos filhos de Deus, como um software programado está no computador. Os filhos de Deus precisam ser autônomos, como é o software no computador, para discernir, descobrir e enxergar as incoerências feitas em nome de Jesus.


Professor, precisamos colocar essas questões diante dos nossos alunos sem economizar nos detalhes da análise. O seu aluno precisa criar instrumentos autônomos para identificar aquilo que é maléfico para sua vida. O seu trabalho, na lição deste domingo, é conscientizá-lo de que o discernimento, o senso crítico e a prudência são fatores indispensáveis nos dias em que a “mesa do reino” tem sido tão maltratada.


Boa Aula!


[1] “Ensino dos 12 Apóstolos. É um manual de instrução eclesiástica, possivelmente, elaborado em meados do segundo século na forma que chegou até nós” ( CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos, Uma História da Igreja Cristã. São Paulo, Edições Vida Nova, 1995, p. 62) .

JUVENIS - LIÇÃO 7

 

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Lição 07 - O Homem e sua origem

Texto Bíblico: Gênesis 1. 26-28; 2.18,22,23.


A ORIGEM DA RAÇA HUMANA


Os escritores sagrados sustentam de modo consistente que Deus criou os seres humanos. Os textos bíblicos mais precisos indicam que Deus criou o primeiro homem diretamente do pó (úmido) da terra. Não há lugar aqui para o desenvolvimento paulatino de formas mais singelas de vida em outras mais complexas, tendo o ser humano como ponto culminante. Em Marcos 10.6, o próprio Jesus declara: “Desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea”. Não pode haver dúvida quanto ao desacordo do evolucionismo com o registro bíblico. A Bíblia indica com clareza que o primeiro homem e a primeira mulher foram criados à imagem de Deus, no princípio da criação (Mc 10.6), e não formados no decurso de milhões de anos de processos macroevolucionários.


Num trecho curioso, Gênesis registra a criação especial da mulher: “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a adão” (2.22). A palavra original traduzida por “costela” é tsela, termo este que não é usado em outra parte do Antigo Testamento nesse sentido. [...] A palavra pode significar que Deus tomou parte do lado de Adão, inclusive ossos, carne, artérias, veias, nervos, posto a afirmação do próprio homem: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne” (Gn 2.23). A mulher foi feita “da mesma matéria” que o homem, compartilhava da mesma essência. Além disso, esse e outros textos deixam claro que a mulher foi alvo direto da atividade criadora de Deus, da mesma maneira que o homem.

 


 

Texto extraído: Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD, p. 244.

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Lição 07 - Pais separados em quem confio?

Texto bíblico: Gn 2.24; Mt 19.1-12

PAIS ADOTIVOS E CRIANÇAS ADOTADAS

As crianças podem viver longe de seus pais biológicos por várias razões e por um longo tempo quando eles ficam impossibilitados de cuidar dos filhos. É quando entram os pais adotivos.


Independentemente das circunstâncias da adoção, a criança manterá ligação com os pais biológicos. A criança que é forçada a escolher se quer os pais adotivos ou os pais biológicos escolherá seus pais biológicos. As crianças sentem-se apoiadas quando entendem que seus pais biológicos podem amá-las, ainda que não possam suprir o cuidado por elas dia a dia.


Se os pais biológicos não demonstrarem amor ou interesse pela criança, o que pode ser dito é que ela é uma criança amável e que não há nada nela que tenha causado esse tipo de incapacidade de cuidar delas. As crianças podem achar que são rejeitadas por causa de algumas qualidades que tornam impossível que os pais cuidem delas.


A vida com os pais de criação geralmente é diferente da vida com os pais biológicos. As crianças precisam de tempo para aprender novas expectativas e rotinas. Muitas vezes elas acham que só serão aceitas quando demonstrarem bom comportamento. Muitas crianças inicialmente ficarão em “lua-de-mel” até que se sintam seguras o suficiente para mostrar seus verdadeiros sentimentos.


As crianças precisam de ajuda sobre como responder aos estranhos as questões acerca do porquê de estarem vivendo sob o cuidado de outras pessoas. Podem ser ensinadas de que não devem ter obrigação de explicar a ninguém que pergunte. A criança pode dizer: “Eu estou vivendo com essa família porque minha mãe e meu pai não podem tomar conta de mim neste momento”.


 

 

Texto extraído: Criança Pergunta Cada Coisa... Rio de Janeiro, CPAD, p. 223,24.

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Lição 07 - Minha Pátria para Cristo

Texto Bíblico: Neemias 1.1-3; 2.17


Um professor que ensina com eficiência a Palavra de Deus, com certeza também ensinará à respeito de missões.
O missionário não é enviado ao campo para fazer turismo. Eles são enviados para compartilhar o evangelho de Cristo.
Nós, os servos de Deus somos testemunhas de Cristo; somos embaixadores de Cristo; somos pregadores do Evangelho de Deus e portadores da Mensagem de Deus para a humanidade. A nossa mensagem está contida em um livro, a Bíblia.
O desafio de todo cristão é ser um “missionário”, um “enviado”, comissionado pelo Espírito Santo através da igreja (At 13.4). Devemos ser testemunhas de Cristo. Precisamos proclamar a mensagem revelada do ato redentor de Deus em Cristo Jesus. Isso só ocorrerá se conhecermos a mensagem da Bíblia, e mantivermos uma intimidade com Cristo.


Texto adaptado do livro: Teologia Bíblica de Missões, CAPD


Boa ideia!


Professor promova uma gincana ou um festival com os alunos, com o intuito de levantar uma oferta para a obra missionária.

How can we discern false teachers?

sábado, 14 de agosto de 2010

 

 

How can we discern false teachers?

Matthew 7:13-23 “Enter by the narrow gate; for the gate is wide, and the way is broad that leads to destruction, and many are those who enter by it. 14 “For the gate is small, and the way is narrow that leads to life, and few are those who find it. 15 “Beware of the false prophets, who come to you in sheep’s clothing, but inwardly are ravenous wolves. 16 “You will know them by their fruits. Grapes are not gathered from thorn bushes, nor figs from thistles, are they? 17 “Even so, every good tree bears good fruit; but the bad tree bears bad fruit. 18 “A good tree cannot produce bad fruit, nor can a bad tree produce good fruit. 19 “Every tree that does not bear good fruit is cut down and thrown into the fire. 20 “So then, you will know them by their fruits. 21 “Not everyone who says to Me, ‘Lord, Lord,’ will enter the kingdom of heaven; but he who does the will of My Father who is in heaven. 22 “Many will say to Me on that day, ‘Lord, Lord, did we not prophesy in Your name, and in Your name cast out demons, and in Your name perform many miracles?’ 23 “And then I will declare to them, ‘I never knew you; depart from Me, you who practice lawlessness.’”

False prophets are particularly dangerous because they appear to be genuine. They seemingly have the credentials of authority. What are these credentials? Jesus calls them ‘sheep’s clothing’ (verse 15).

[“He said that the false prophets were like wolves in sheep’s clothing. When the shepherd watched his flocks upon the hillside, his garment was a sheepskin, worn with the skin outside and the fleece inside. But a man might wear a shepherd’s dress and still not be a shepherd. The prophets had acquired a conventional dress. Elijah had a mantle (1 Kings 19:13,19), and that mantle had been a hairy cloak (2 Kings 1:8). That sheepskin mantle had become the uniform of the prophets, just as the Greek philosophers had worn the philosopher’s robe. It was by that mantle that the prophet could be distinguished from other men. But sometimes that garb was worn by those who had no right to wear it, for Zechariah in his picture of the great days to come says, “Neither shall they wear a rough garment to deceive’’ (Zechariah 13:4). There were those who wore a prophet’s cloak, but who lived anything but a prophet’s life.” William Barclay, The Gospel of Matthew (Edinburgh: The Saint Andrew Press, 1963), 1, p. 286.]

The outward forms would incline one to believe these false prophets to be reliable guides. They may wear a distinctive garb which sets them apart as leaders. They may have the title ‘reverend.’ They may be men who hold positions of religious leadership. They may well have graduated from a divinity school. Indeed, they might even be seminary professors. Judging on the basis of external indications we might wrongly assume them to be reliable guides, but we must not evaluate them on such external evidence.

These false prophets can be detected by their fruits. Judging by external forms is risky; judging (if you prefer, discerning) on the basis of fruits is absolutely necessary and part of our responsibility. ‘The proof of the root is in the fruit.’ Good trees produce good fruit, and rotten trees, bad fruit. A dependable assessment of those who would be guides is that of their fruits (Matthew7:20). But, what are these fruits? One must be very careful here, for false prophets are not without religious activities. A false prophet is often accompanied by deceptive signs and by seeming wonders. Some of these are suggested in Matthew 7:22: “Many will say to Me on that day, ‘Lord, Lord, did we not prophecy in Your name, and in your name cast out demons, and in Your name perform many miracles?”’

We should expect false prophets to engage in acts of kindness and charity. We should expect them to perform deeds which suggest miraculous power. And we should expect that these deeds be performed under the pretext of being done by God’s power and to His glory.

      “For such men are false apostles, deceitful workers, disguising themselves as apostles of Christ. And no wonder, for even Satan disguises himself as an angel of light. Therefore it is not surprising if his servants also disguise themselves as servants of righteousness; whose end shall be according to their deeds” (2 Corinthians 11:13-15).

We should expect false prophets to be accompanied by religious works, often unusual and spectacular, done ostensibly in the name of God. Satan willingly gives the glory to God in such cases, so long as ultimately he is able to deceive people and cause them to their allegiance and obedience him.

But are these religious activities the fruits of which the Master spoke? If not, what are they? The Scriptures frequently describe the fruits of the false prophets, so that we are left with little doubt as to what we should look for. I believe we can see the fruits of the false prophets falling into three categories.

 

(1) The first category of the fruits of the false prophet is their doctrine. False prophets speak from their own delusion, not by divine command (Jeremiah 23:16,21,25; Ezekiel 13:2). They do not proclaim or defend God’s word, but deny it (Jeremiah 23:17). In particular they deny unpleasant subjects such as impending judgment (Jeremiah 6:14; 28:17; Ezekiel 13:10). They offer temporary and partial relief to pressing problems (Jeremiah 8:11). Mainly, they tell people precisely what they want to hear (1 Kings 22:8, 13; 2 Timothy 4:3-4). Concerning the way of salvation they deny the deity of our Lord Jesus Christ and they reject the work of Christ on the cross (2 Peter 2:1; 1 John 4:2-3).

 

(2) The second category of the fruits of the false prophets is the effect of their teaching in the lives of men. Invariably it leads to a rejection of God’s word, a rejection of biblical authority, a division among the saints (Jeremiah 23:2,14) and a life of sensuality (2 Peter 2:2). They attempt to lead men away from the truth of the gospel (Acts 13:8), and to deceive genuine Christians with false doctrine (Mark 13:22). This is also evident from the pastoral epistles (1 and 2Timothy and Titus) where Paul speaks of the need of sound or healthy doctrine (1 Tim. 4:6; 2 Tim. 4:3; Tit. 1:9; 2:1).

 

(3) Finally, there is the fruit of the false teachers as evidenced in their own moral character. They are easily distinguished by their pride (2 Peter 2:10), their greed (Jeremiah 8:10; Titus 1:11; 2 Peter 2:3,14) and immorality (Jeremiah 23:11,14; 2 Peter 2:14). They are men dominated by the flesh (2 Peter 2:10,12; 3:3). They prey upon the weak and the guilt-ridden (2 Timothy 3:6-7; 2 Peter 2:14,13). While they profess to know God, by their deeds they deny Him (Matthew 7:22-23; 2 Timothy 3:5; Titus 1:16). While they delight in authority, they refuse to submit to it (2 Peter 2:10).

“A blind man cannot guide a blind man, can he? Will they not both fall into a pit?” (Luke 6:39).

There are many godless guides who would lead us to the wide gate and the way which leads to destruction. These false teachers are not only blind themselves, but they lead others to destruction with them. It is the Lord Who will pronounce the final verdict and Who will sentence the false prophets to everlasting torment

 

Fonte: http://bible.org/

LIÇÃO 7 - OS FALSOS PROFETAS NO ANTIGO TESTAMENTO

 

LIÇÃO 7

OS FALSOS PROFETAS NO ANTIGO TESTAMENTO

  Não é difícil imaginar que a capacidade de o Diabo imitar as coisas de Deus se estende até mesmo fazendo simulacros das mensagens divinas. Como Deus utilizou os seus servos, os profetas, para transmitir sua verdade e seus desígnios, e também cobrar do povo que andasse de forma correta e justa com seus irmãos, Satanás utilizou-se, no Antigo Testamento, de "profetas" que traziam mensagens contrárias às que Deus tinha enviado.Thais emissários traziam mensagens que muitas vezes foram tidas por verdadeiras profecias, mas que puderam ser desmascaradas.

  Se Deus sabia que uma profecia falsa poderia desviar indivíduos e mesmo uma nação, por que Ele permitiu que tais coisas acontessem? Para provar seu povo: "Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o Senhor, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o Senhor, vosso Deus,com todo o vosso coração e com toda a vossa alma", Dt 13.1-3. Se o povo de Deus o amasse de verdade, não daria ouvidos às falsas profecias, nem aos falsos emissários. Sempre houve quem falasse mentiras em nome do Senhor, como também aqueles que falavam em nomes dos deuses das nações que cercavam Israel. Em ambas as ocasiões, os falsos profetas obtinham não apenas a audiência, mas também a confiança de muitas pessoas. Eis aqui uma prova com  que podemos demonstrar nosso amor pelo Senhor: sabendo reconhecer a sua voz e atentando para ela.

  O Tempo prova os falsos profetas. Certo ditado diz que o tempo é o senhor da razão. Nesse aspecto, o tempo é o maior acusador dos falsos profetas, pois um dos testes para se reconhecer tanto uma profecia quanto um profeta era a passagem do tempo e o cumprimento do que fora dito na história. Se aquilo que foi dito não se cumprisse, tal profeta falou de si mesmo, e deveria ser apredejado, pois não falara em nome do Senhor. Uma falsa profecia não resiste ao teste do tempo, pois sua fonte é falsa, ao passo que a verdadeira profecia se cumpre na história.

  A existência de falsos profetas, mesmo em nosso dias, não pode nos afastar do apreço pela verdadeira profecia. Se há a falsa profecia, sua existência se deve à imitação, um modelo sem valor da verdadeia profecia. Não podemos desprezar o verdadeiro porque existe igualmente um falso, mas podemos treinar nosso entendimento para reconhecer quando Deus está falando ou não.

 

 

 

 

Pr.Alexandre Coelho.

 

 

*Extraído da Revista Ensinador Cristão - Ano 11 -n°43 - p.39,CPAD -http://www.cpad.com.br

O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA BÍBLIA - LIÇÃO 6

sábado, 7 de agosto de 2010

 

PROFETAS MAIORES E MENORES

 

   Esses homens de Deus, os profetas do Antigo Testamento foram homens que tiveram um encontro com Deus de uma forma toda especial. E nessa comunicação entre Deus e seus profetas, eles receberam mensagens extraordinárias, pois tinha uma tarefa especial para cumprir e um dever difícil de realizar. Não obstante, todos tinham ouvido a voz maravilhosa de Deus e se prontificaram a obedecer ao Senhor e a entregar a palavra que vinha de um Pai amoroso aos seus filhos desobedientes e rebeldes.

  Esses mensageiros de Deus muitas vezes por trazer uma mensagem de juízo de Deus contra o pecado do povo, do rei ou dos líderes religiosos, eram vistos como inimigos do povo. Corriam até perigo de ser morto ao anunciar severas repreensões contra a casa de Israel. Mas, persistiram em anunciar que Deus estava contra os seus pecados.

Todos os profetas seja ele pré-clássico ou Clássico, maiores ou menores, todos tiveram um encontro com Deus, todos anunciaram a mensagem de Deus, a um povo de Deus. Suas mensagens tinham as mesmas proporções. No ministério profético, vários profetas foram contemporâneos e assim duas ou três profecias eram proferidas ao mesmo tempo, ou seja, sobre o mesmo assunto, com o mesmo fervor e urgência. Todos tiveram um encontro com Deus. Deus preparou e ungiu todos, portanto, todos eram legítimos porta-vozes do Senhor.

 

  A ESTRUTURA DA BÍBLIA

    A Bíblia é o mais singular de todos os livros, seja ele de cunho filosófico,moral, político,etc.Porque é um livro cujo o autor é Deus.Esse Deus amoroso, que dirigiu ao homem pecador, a fim de instruí-lo em questões que dizem respeito tanto a Deus quanto ao homem. Não é apenas um livro, são vários livros, uma coletânea de 66 livros.É uma bibloteca - onde está a história acerca do passado, presente e futuro da humanidade.Também é onde se encontra a verdade, na sua essência e beleza.Que liberta o homem do poder do pecado elevando esse ao reino de Deus, onde há perfeita liberdade.

  A estrutura da Bíblia é algo maravilhoso.Nenhum obra escrita por homem tem tal estrutura. Pois ela não foi feita por uma só pessoa,mas por mais de quarenta, e durante um período de 1600 anos, mas, ela revela, a presença de uma única mente brilhante e inteligente formadora.Isso mostra a veracidade da Revelação divina aos escritores, durante a vida de cada um deles.

  Os livros não foram escritos na ordem em que estão dispostos, mas esta divisão foi estabelecida mais tarde, para atender uma questão de conveniência.

  O arranjo dos livros proféticos e a sua classificação divergem nos principais cânones das Escrituras Sagradas do Antigo Testamento  sem prejuízo do contéudo. O texto é exatamente o mesmo, exceto a questão dos apócrifos e pseudepígrafos da LXX, pois o Cânon Protestante seguiu o judaico, divergindo apenas na classificação e na ordem dos livros, mas conservando o mesmo texto.

  No Novo Testamento são feitas várias referências às Escrituras que são chamadas de "Moisés e os profetas".Esta denominação, então,divide os livros do Antigo Testamento em dois grupos apenas: os cinco livros de Moisés, que chamamos "livros da lei", estariam em um grupo; os restantes formariam outro grupo, chamado"os profetas', pois, de certa forma, todos os escritores eram profetas ou mensageiros de Deus.

O Cânon judaico divide-se em três partes; Lei, Profetas e Escritos ou Hagiógrafos.

O CÂNON JUDAICO

 

Torah Profetas Anteriores Profetas Posteriores
1.Gênesis 6.Josué 10.Isaías
2.Êxodo 7.Juízes 11.Jeremias
3.Levítico 8.1e2 Samuel 12.Ezequiel
4.Números 9.1e2 Reis 13.Profetas Menores
5.Deuteronômio    

Hagiógrafos

Estão subdivididos em três:

LIVROS POÉTICOS MEGILOTH LIVROS HISTÓRICOS
14.Salmos 17.Rute 22.Daniel
15.Provérbios 18.Cantares 23.Esdras e Nemias
16.Jó 19.Eclesiastes 24.1e2 Crônicas
20.Lamentações
21.Ester  

 

  O nosso Antigo Testamento é a primeira das duas principais partes da Bíblia, contendo 39 livros, classificados em quatro grupos; Lei,Históricos, Poéticos e Proféticos. Esta ordem é a padronizada no Ocidente,mas há alterações em outros cânones, principalmente em outros ramos do cristianismo como os católicos romanos, ortodoxos,armênios, etíopes,cópticos,sirícos,nestorianos,os quais incluem os livros apócrifos, e em alguns casos so pseudígrafos. O Antigo Testamento Hebraico não contém os apócrifos, porém estão dispostos de forma diferente.

ANTIGO TESTAMENTO

 

Lei (5)

1.Gênesis 2.Êxodo
3.Levítico 4.Números
5.Deuteronômio

Livros Históricos (12)

6.Josué 7.Juízes 8.Rute 9.1Samuel
10.2Samuel 11.1Reis 12.2Reis 13.1Crônicas
14.2Crônicas 15.Esdras 16.Nemias 17.Ester
       

Livros Poéticos (5)

18.Jó 19.Salmos 20.Provérbios
21.Eclesiastes 22.Cantares de Salomão

Livros Proféticos

Estão subdivididos em dois:

Profetas Maiores (5)

Profetas Menores (12)

23.Isaías 28.Oséias
24.Jeremias 29.Joel
25.Lamentações 30.Amós
26.Ezequiel 31.Obadias
27.Daniel 32.Jonas
  33.Miquéias
  34.Naum
  35.Habacuque
  36.Sofonias
  37.Ageu
  38.Zacarias
  39.Malaquias

 

OS LIVROS PROFÉTICOS

  O enfoque neste estudo nos livros proféticos é o período do ministério dos profetas literários e a época da composição de seus oráculos.

A data aproximada do início do ministério dos profetas literários, segundo Freeman, citado Por Esequias Soares, é a seguinte:

 

1000.a.c

800 a.C 600 a.C 400 a.C 200 a.C

0

 
 

PROFETAS

PERÍODOS

 

Obadias

845 a.C

Joel

835 a.c

Jonas

782 a.C

Oséias

760 a.C

Amós

760 a.C

Isaías

739 a.C

Miqueias

735 a.C

Naum

650 a.C

Sofonias

640 a.C

Jeremias

627 a.C

Habacuque

609 a.C

Daniel

605 a.C

Ezequiel

593 a.C

Ageu

520 a.C

Zacarias

520 a.C

Malaquias

433 a.C

 
 
 
  Os profetas, no gráfico abaixo, nos três períodos de crise da nação de Israel.
Os profetas Joel e Jonas não aparecem no gráfico, uma vez que seus ministérios ocorreram bem antes, no século IX a.C.(900-800 a.C.).
 
Crise Assíria Crise Babilônica Crise do Cativeiro
Amós     760-750 Naum              630 Daniel          606-536
Oséias    760-725 Jeremias    628-585 Ezequiel        593-571
Isaías     744-695 Sofonias    630-625 Ageu                   520
Miquéias 735-700 Habacuque 609-600 Zacarias       520-480
Malaquias            430

 

OS PROFETAS MAIORES

LIVROS (5)

Isaías
Jeremias
Lamentações
Ezequiel
Daniel

  Os quatros homens que escreveram os livros agrupados sob a designação de "Profetas Maiores" forma os mais notáveis profetas de toda a história de Israel. Isaías chamou ao arrependimento o reino de Judá, o que salvou o paías da punição divina,adiando o castigo por 130 anos.

Jeremias tentou fazer o mesmo, em seus dias,mas sua mensagem foi rejeitada. Seu livrete, Lamentações de Jeremias, contém seu triste lamento por terem sido desnecessariamente destruída a grande cidade de Jerusalém e a nação judaica, com resultado de haverem rejeitado a Deus.Ezequiel e Daniel foram levados cativos para a Babilônia, e profetizaram a futura restauração de Israel, antes da primeira vinda de Cristo, e também nos "últimos dias".O livro de Daniel é considerado um dos mais notáveis do Antigo Testamento, e é comparado ao livro de Apocalipse do Novo Testamento.

Isaías - Período de crise :Assíria

  De toda as escrituras proféticas o livro de Isaías é a mais formosa e sublime.Em nenhum dos outros livros obtemos uma visão tão goloriosa do Messias e de seu reino.Por causa da ênfase dada à graça de Deus e à sua obra redentora com relação a Israel e às nações, o livro de Isaías tem sido chamado "O quinto Evangelho", e seu autor "o Evangelista do Antigo Testamento".

  Isaías, o maior dos profetas, foi chamado ao ministério no reinado de Uzias (cap.6).Seu nome, que significa "salvação de Jeová", descreve bem o seu ministério e mensagem .Profetizou durante os reinados de Uzia, Jotão, Acaz e Ezequias e talvez durante o reinado de Manassés (entre 757-697, a.C).Foi estadista e também profeta, porque o encontramos falando e tratando dos assuntos públicos da nação. A tradição nos diz que foi morto pelo ímpio Manassés sendo serrado pelo meio.

Os acontecimentos históricos registrados em Isaías abrangem um período de mais ou menos 62 anos. De 760 a 698 a.C.

Isaías era casado, sua esposa era profetisa (Is 7.3), teve no mínimo dois filhos que foram quais recursos visuais da sua mensagem.(Is 8.3)

Jeremias - Período de crise: Babilônia

  Jeremias começou seu ministério profético uma geração  após a morte de Isaías. O clima de avivamento que se desenvolveu em Judá durante a época de Isaías, enfraqueceu gradualmente e a nação afundou no pecado.

  Tantos Jeremias e Isaías levaram mensagens de condenação ao Israel apóstata. Enquanto que o tom de Isaías é vigoroso e severo, o de Jeremias é moderado e suave. O primeiro leva uma expressão da ira de Jeová contra o pecado de Israel; o último, uma expressão de seu pesar por causa dele.Ao repreender Israel, Isaías imergiu sua pena no fogo e Jeremias, nas lágrimas.

  Jeremis era filho de Hilquias, um sacerdote de Anatote na terra de Benjamim. Foi chamado ao ministério quando era jovem ainda(1.6), no ano décimo-terceiro do rei Josias, mais ou menos setenta anos depois da morte de Isaías.Mais tarde,provavelmente por causa da perseguição de seus patrícios e de sua própria família(11.21;12,6), deixou Anatote e foi para Jerusalém.Ali e em outras cidades de Judá, exerceu seu ministério por cerca de quarenta anos.

  Nos reinados de Josias e Jeoacaz, foi-lhe permitido continuar seu ministério sem embaraços, mas nos reinados de Jeoiaquim, Joaquim e Zedequias, sofreu perseguição severa. No reinado de Joaquim foi aprisionado pela audácia em profetizar a desolação de Jerusalém. No reinado de zedequias, foi preso como desertor, e permaneceu na prisão até a tomada da cidade, época em que foi posto em liberdade por Nabucodonosor que lhe permitiu-lhe voltar a Jerusalém. Quando de seu regresso, procurou dissuadir o povo de voltar para o Egito a fim de escapar do que acreditavam ser um perigo iminente. Recusaram seus apelos e emigraram para o Egito levando consigo Jeremias. No Egito continou os seus esforços para levar o povo de volta ao Senhor. Antiga tradição conta que, encolerizados por suas contínuas  admoestações e repreensões, os judeus mataram-no no Egito.

 

Ezequiel - Período de crise: Cativeiro

  Ezequiel é conhecido como o profeta das visões. Quase um terço de suas mensagens foram recebidas por meio de visões.

  O ponto central das predições de Ezequiel é a destruição de Jerusalém. Antes deste acontecimentos seu motivo principal era chamar ao arrependimento aqueles que viviam em segurança descuidada, admoestando-os a que não abrigassem a esperança de que, com a ajuda dos egípcios, sacudiriam o jugo da Babilônia (17:15-17) e assegurando-lhes que a destruição da cidade e do templo eram invevitáveis e se aproximavam rapidamente.

   Ezequiel como Jeremias foi ao mesmo tempo sacerdote e profeta. Foi levado cativo juntamente com o rei Jeoiaquim, por Nabucodonosor, cerca de dez anos antes da destruição de Jerusalém. Seu lar era Telabib na Babilônia. Ali ministrou aos desterrados, a maioria dos quais resistiram à suas palavras aderindo à esperança falsa de um regresso rápido. A tradição informa que foi morto por um dos desterrados repreendido por ele por causa de idolatria.

   Daniel e Jeremias foram dois famosos contemporâneos de Ezequiel . Jeremias exerceu seu ministério profético na terra de Judá, advertindo o povo sobre a destruição de Jerusalém.Daniel ministou na corte em Babilônia, servindo como estadista e profeta, e Ezequiel ministou para os judeus exilados no cativeiro.

Daniel - Período de crise: Cativeiro 

   O livro de Daniel é, na sua maior parte, uma história profética dos poderes gentílicos mundiais desde o reinado de Nabucodonosor até a vinda de Cristo.

   Daniel era da tribo de Judá e provavelmente membro da família real (1.3-6).Quando ainda muito jovem, foi levado cativo à Babilônia no 3°. ano do rei Jeoaquim (2Cr 36.4-7), e oito anos antes de Ezequiel. Juntamente com outros três Jovens foi colocado na corte de Nabucodonosor a fim de obter uma preparação especial na educação dos caldeus. Ali chegou a um dos postos mais elevados do reino, posição que reteve durante o governo persa, que se seguiu ao babilônico. Profetizou durante todo o cativeiro, sendo proferida sua última profecia no reinado de Ciro, dois anos antes do regresso dos judeus à Palestina. Sua vida imaculada em meio à corrupção de uma corte oriental, leva Ezequiel a mencioná-lo como um dos exemplos notáveis de piedade. O mesmo profeta dá testemunho de sua sabedoria (Ezequiel 28.3).

  O Império babilônico caiu 70 anos mais tarde, e o profeta Daniel foi testemunha ocular da passagem da hegemonia política e militar dos caldeus para os medos-persas, que aconteceu em 538 a.C (1.1-6;5.29-31).Ele que "No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uam palavra a Daniel" (Dn 10.1).Essa data corresponde a 536 ou 535 a.C. Assim, datar a composição de suas profecias até 530 a.C. é aceitável, depois dessa data é exagero.

OS PROFETAS MENORES

 

LIVROS (12)

1° Oséias 6° Miquéias 11° Zacarias
2° Joel 7° Naum 12° Malaquias
3° Amós 8° Habacuque
4° Obadias 9° Sofonias
5° Jonas 10° Ageu  

  Os profetas menores se dividem em três grupos:

1.Os profetas de Israel: 2.Os profetas de Judá: 3.Os profetas do pós-cativeiro:
Jonas Obadias Ageu
Amós Joel Zacarias
Oséias Miquéias Malaquias
Naum
Habacuque
Sofonias  

  Os doze profetas menores foram homens que Deus levantou em momentos críticos da história de Israel, para chamara o povo de volta ao Senhor. São chamados de "menores" porque seus livros são menos extensos. Embora suas mensagens sejam bem espécificas para determinadas pessoas, podemos encontrar muitas lições nestes pequeninos livros.

Oséias - Israel (as dez tribos)

  Oséias é o primeiro dos livros proféticos menores.

O livro de Oséias é uma grande exortação ao arrependimento dirigido às dez tribos, durante os cinquentas ou sessenta anos antes do cativeiro destas.Seu cálice de iniquidade enchia-se rapidamente.

Os reis e sacerdotes eram assissinados e libertinos;os sacerdotes idólatras desviavam o povo do culto a Jeová; em dificuldade, o governo se voltava ao Egito ou à Assíria pedindo ajuda; em muitos casos o povo imitiva a vileza moral dos cananeus; viviam numa segurança descuidada, interrompida somente em tempos de perigo por um arrependimento fingido;sobretudo, Deus e sua Palavra eram esquecidos.Esses pecados da nação, no seu estado de separação de Deus, são resumidos pelo profeta como o pecado de adultério espiritual, ilustrado pela própria experiência do profeta ao se casar com uma mulher impudica que o abandonou por outro amante.O pecado de Israel é o de infidelidade a seu esposo,Jeová, que a Libertou do Egito, cuidou dela e com quem fez votos sagrados de obediência e fidelidade no Monte Sinai. Mas em lugar de matar a esposa adúltera, como prescrevia a lei, Jeová manifesta para com ela um amor que vai além do humano -ele a acolhe novamente.É o seguinte o tema de Oséias: Israel, a esposa infiel abandona seu esposo compassivo, que a acolhe novamente.

  Oséias foi um profeta do rei do Norte (as dez tribos).

Profetizou na mesma época que Amós, Isaías e Miquéias em Judá.

Seu ministério, de cerca de 60 anos, é o mais longo de todos os profetas.

  Os acontecimentos históricos  a que se refere o livro de Oséias cobrem um período de mais ou menos 60 anos - desde 785 a.C, até o tempo do cativeiro das dez tribos.

Joel - Judá (Isarel do Sul)

  A ocasião da profecia de Joel foi uma invasão extraordinariamente calamitosa de insetos destrutivas - o gafanhoto -  que devastou a terra, destruiu as colheitas, e trouxe a fome geral.O profeta vê nessa calamidade uma visitação do Senhor e se refere a ela como um tipo do castigo final do mundo - o dia do Senhor(1.15).

Os gafanhotos e os efeitos da sua voracidade formaram um paralelo com as nações inimigas de Judá e os resultados arrasadores dos seus ataques contra o povo de Deus.

Pouco se sabe acerca de Joel. Acredita-se que profetizou durante o tempo de Joás, rei de Judá (2Reis,cap.12).

Obadias e Joesl foram os profetas de Judá que viveram e profetizaram aproximadamente 800 anos antes do nascimentos de Cristo.São os profetas mais "antigos" dos profetas maiores e menores.

  A data do livro gira em torno do ano 835 a.C. Naqueles dias houve vários ataques maciços de pragas de locustas, e também a seca castigaram a terra e o povo.A história registra descrições destas pragas.

 

 Amós- Israel (as dez tribos)

  Amós profetizou antes da queda de Israel ( o reino do Norte).

Ele foi contemporâneo de Jonas e Oséias (profetas de Israel), e Isaías e Miquéias (profetas de Judá). Nos seus dias, Uzias reinava em Judá e Jeroboão II reinvava em Israel (Am 1.1).Esses reinos gozavam de grande prosperidade e por serem tributários de seus vizinhos, viviam tranquilos, sem medo de suas invasões. Contudo, suas riquezas os levaram á corrupção e a sua luxúria, tanto política como religiosa.

  Amós era natural de Tecoa, situada cerca de 10 quilômetros ao sul de Belém, habitada na sua maioria por pastores a cuja classe Amós pertencia, sendo também um dos que recolhia figos silvestres.

Não foi ordenado oficialmente como profeta, nem tinha assistido à escola deles; seu único motivo para pregar foi uma chamada divina (7.14,15).Seu ministério foi especialmente ás Dez Tribos, embroa tivesse também uma mensagem para Judá e para os países vizinhos.

Profetizou durante os reinados de Uzias, rei de Judá (2Cr cap.26) e de Jeroboão II, rei de Israel (2Rs 14.23-29), cerca de 60 a 80 anos antes do cativeiro das Dez Tribos.

Obadias- Judá (Isarel do Sul)

  Obadias é um livro de somente 21 versículos; o menor de todos no Antigo Testamento. Isto não diminui a imortânci da sua mensagem contra Edom por suas transgressões, pronunciando sua ruína final.

O grande pecado de Edom - violência contra Judá; seu castigo - extinção nacional.

  Em 930 a.C, o reino de Israel se dividiu em dois; o reino do Norte - Israel e o reino do Sul - Judá. As rixas então continuram, entre o reino do Sul e Edom. A profecia de Obadias ocorre cerca de 85 anos depois desta divisão. A sua data é provável data é 845 a.C.

  Não se sabe absolutamente nada acerca de Obadias. Há muitos com este nome no Antigo Testamento.

Jonas - Israel (as dez tribos)

  O livro de Jonas é diferente das outras profecias, por não conter uma mensagem direta a Israel, sendo a mensagem do profeta dirigida aos ninivitas. Embora não mencionada diretamente, há uma grande lição neste livro para a nação judaica, a saber, que Deus é
Deus não só dos judeus mas também dos gentios.

Jonas era galileu, da cidade de Gatehefer, perto de Nazaré.

Pregou às Dez Tribos no reinado de Jeroboão II, durante o qual profetizou a restauração de algum território israelita (2Rs 14.25-27).

Ao terminar Eliseu seu ministério, o de Jonas teve início.

  O livro foi escrito, aproximadamente,no ano 780 a.C. no fim da sua carreia.Foi contemporâneo de Amós e Oséias. Seu livro foi escrito uns 60 anos antes da tomada do reino do Norte (Israel) pelos assírios.

Miquéias - Judá (Isarel do Sul)

  Miquéias foi profeta do reino do Sul, durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias. É considerado o "Isaías", dos profetas menores, pelas semelhanças que há nas mensagens desses dois profetas. Foram contemporâneos nos anos 730-700 a.C. Suas profecias foram dirigidas principalmente à Judá, enquanto que as de Oséias, outro porta-voz do seu tempo, adomestava Israel, até que este foi levado em cativeiro em 722 a.C.

  Miquéias era natural de Moresete-Gate, uma aldeia cerca de 32 quilômentros ao sudoeste de Jerusalém.Era um profeta do campo.

Era portador de uma mensagem,tanto para Judá como para Israel, que predizia o cativeiro desses reinos. A sua maior obra foi realizada no reinado de Ezequias, que ficou impressionado por suas profecias (Jr 26.10-19). Sua profecia da destruição de Jerusalém foi um meio indireto de salvar a vida de Jeremias, quando este aguardava ser executado por fazer uma predição semelhante (Jr 26.10-19).

Naum - Judá (Isarel do Sul)

  O livro de Naum tem um único tema saliente: a destruição de Nínive.É a sequência da mensagem do profeta Jonas, por cujo ministério os ninivitas foram conduzidos ao arrependimento e salvos do castigo iminente.É evidente que mudaram de opinião a respeito de seu primeiro arrependimento e de tal maneia se entregaram à idolatria, crueldade e opressão, que 120 anos mais tarde, Naum pronunciou contra eles o julgamento de Deus em forma de uma destruição completa.

  Particularmente nada se sabe a respeito de Naum. Crêem alguns que ele era nativo de El-Kosh, uma aldeia da Galiléia. Ele profetizou durante o reinado de Ezequias e foi testemunha do sítio de Jerusalém por Senaqueribe, acontecimento esse que pode ter sido a ocasião da sua profecia.

Habacuque - Judá (Isarel do Sul)

  Habacuque é o profeta mais culto dentre os demais profetas menores e o último dentre os de Judá. Filósofo, poeta e músico, o seu livro registra experiência práticas e comoventes.

  Esse profeta foi um contemporâneo de Jeremias e profetizou após as reformas do rei Josias. Pouco tempo depois Nínive caiu.

Babilônia ou o reino caldeu, passa ser a potência dominante no mundo.

Uma data provável do seu livro seria 610 a.C.

Não sabemos de onde era Habacuque.Possivelmente era um cantor do templo, sacerdote da tribo de Levi. Seria nesse caso filho nativo de Jerusalém.

Como Naum predisse a destruição da assíria e Obadias a de Edom, assim Habacuque profetizou a queda do império caldeu.Sendo que ele fala do poder crescente da última nação mencionada, e da iminência da sua invasão de Judá, concluí-se que Habacuque profetizou durante os reinados de Jeocaz e Jeoiaquim.

Sofonias - Judá (Isarel do Sul)

  O profeta Sofonias é o único dentre os profetas Menores que é descendente real. A sua genealogia se encontra no primeiro versículo do seu livro. Observamos que era o tetraneto do rei Ezequias. Possivelmente era de Jerusalém e influiu nas reformas religiosas do tempo do rei Josias.

  O tema de Sofonias é o Dia do Senhor, principalmente os seus efeitos 92.3).Ele escreveu seu livro no ano 620 a.C. mais ou menos.

Judá tinha sofrido 50 anos de crueldade e opróbrio sob os reinados de Manassés e Amom. O paganismo e a corrupção alcançaram o seu auge em Judá durante esse tempo. No ano 640 a.C., Josias foi coroado rei, no reino do Sul; e doze anos depois, iniciou uma grande reforma religiosa, porém, o povo não cooperou, e por isso teve pouco êxito.Nínive ainda não tinha sido arrasada (2.13) e Babilônia, vassalo da Assíria, já estava em ascendência. Anos depois a própria Babilônia iria conquistar a Assíria e, posteriormente Judá.

Ageu - Cativeiro (Judá)

  É o primeiro dos profetas conhecidos ocmo profetas pós-exílicos; quer dizer que profetizou depois do cativeiro. Zacarias e Malaquias são os outros dois.

  Sob o decreto favorável de Ciro, o restante dos judeus voltou à sua terra sob a direção de Zorobabel, o governador, e Josué, o sumo sacerdote. Depois de estabelecer-se na terra, o povo erigiu um altar de holocaustos no local do templo. Dois anos mais tarde, em meio a grandes regozijos, foram lançados os alicerces do templo.Seu regozijo logo se tornou em tristeza, porque, por meio dos esforços dos hostis samaritanos foi ordenado, por um decreto imperial, que fosse interrompida a obra. Durante 16 anos o templo permaneceu inacabado, até o reinado de Dario, quando esse rei publicou uma ordem permitindo a conclusão da obra.Mas, nesse tempo o povo se tinha tornado indiferente e egoísta, e, em vez de construir o templo, estava ocupado adornando as suas próprias casas. Como resultado desta negligência, foram castigados com seca e esterilidade.

   Pouco se sabe da vida de Ageu, " o profeta do segundo templo", exceto que profetizou depois do cativeiro e que sua missão era animar o povo na reconstrução do templo. A obra de Ageu foi intensamente prática e importante.

   Provavelmente nasceu em Babilônia, e voltou com o primeiro grupo de judeus, a Israel, com Zorobabel, no ano 536 a.C. Conforme o livro de Esdras (cap.2-4), foi de 50.000 a primeira leva de judeus repatriados, os quais iniciram as obras do templo;mas passados dois anos (534 a.C), por causa da perseguição dos samaritanos, abandonaram o projeto.No Ano 529 a.C, foi liberada por Dario (Cambises), da Pérsia. Ageu começou pregar sua mensagem nove anos depois, sedo assim a data do seu livro o ano 520 a.C.

   O seu livro está entre os menores da Bíblia, tem sido chamado de "pequeno fragmento de grande valor".

Zacarias - Cativeiro (Judá)

   O fundo histórico da profecia de Zacarias é o mesmo de Ageu, sendo que ambos os profetas ministraram no mesmo período e tiveram missão semelhante.A missão de Zacarias era animar, por meio da promessa do êxito atual e da glória futura.

   A situação do povo apresenta um quadro triste, mas Zacarias transformou essa situação calamitosa em uma cena gloriosa, enquanto ele, por meio de uma série de visões e profecias, descreve uma Jerusalém restaurada, protegida e habitada pelo Messias, sendo ela a capital de uma nação elevada acima de todas as demais nações.Mas Zacarias não podia oferecer um enconrajamento permanente, a não ser pela promessa da vinda do Messias.

  Zacarias provavelmente nasceu na Babilônia. Entrou no ministério quando ainda jovem(2.4), e começou a profetizar pouco  depois de Ageu, sendo seu companheiro. A sua missão era animar o zelo debilitado do povo e enconrajá-lo, desviando o seu olhar do tenebroso presente e dirigindo-o para um futuro refulgente.

  Quanto à sua relação com outros profetas, Zacarias e Isaías foram os grandes mensageiros messiânicos. (O messias é um tema importante do seu livro, não somente no que tange o seu primeiro advento, mas também no segundo).Como Ageu, Zacarias profetizou acerca do templo de Jerusalém, e salientou o dia do Senhor.

   Zacarias é um dos livros de maior ênfase messiânica, e dos mais apocalípticos e escatológicos de todos os escritores do Antigo Testamento.

Malaquias - Cativeiro (Judá)

  Malaquias é o último dos profetas do Antigo Testamento.

  Em Neemias lemos a última página da história do Antigo Testamento; no livro do profeta Malaquias, contemporâneo de Neemias, lemos a última página da profecia do Antigo Testamento.

Malaquias, o último dos profetas, testifica, como fazem os que vieram antes dele, o triste fato do fracasso de Israel.Ele apresenta o quadro de um povo religioso externamente, mas internamente indiferente e falso, um povo para o qual o culto a Jeová se transformou em formalismo vazio, desempenhandado por um sacerdócio corrupto que não o respeitava.Sob o ministério de Ageu e Zacarias, o povo estava disposto a reconhecer suas faltas e a corrigir-las, mas agora, endureceram-se tanto que negam insolentemente as acusações de Jeová (1.1,2;2.17;3.14,15).Qual o raio de luz nesta cena escura, brilha a promessa da vinda do Messias, que chegará para libertar o resto dos fiéis e julgar a nação. O livro termina com uma profecia sobre a vinda de Elias, o precursor do Messias, e então cerra-se a cortina sobre a revelação do Antigo Testamento.

  Nada se sabe da história pessoal de Malaquias.Crê-se que tenha profetizado no tempo de Neemias e o apoiu, como Ageu e zacarias apoíaram Zorobabel.

 

Bibliográfias usadas:

  • Thim Lahaye - Como Estudar A Bíblia Sozinho,EDITORA BETÃNIA.
  • May Pearlman - Atravésda Bíblia Livro por Livros, EDITORA VIDA.
  • Esequias Soares - Visão Panoramica do Antigo Testamento, EDITORA CPAD.
  • ___O ministério Profético na Bíblia, EDITORA CPAD.
  • Os Profetas Maiores ,EETAD,2°edição
  • Os Profetas Menores ,EETAD,2°edição