sábado, 4 de dezembro de 2010
Adicional para as aulas de Lições Bíblicas
Subsídios para as lições do 4º Trimestre de 2010
O Poder e o Ministério da Oração, o relacionamento do cristão com DeusLição 10 - O Ministério da Intercessão
O poder da oração congregacional não pode ser exagerado. Se a...
LEITURA EM CLASSE
Gênesis 18.23-29,32,33
INTRODUÇÃO
I. A ORAÇÃO INTERCESSÓRIA
II. CARACTERÍSTICAS DE UM INTERCESSOR
III. A FORÇA DA ORAÇÃO COLETIVA
CONCLUSÃOHá consideráveis precedentes em favor da oração feita pela igreja local, tanto no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento (1 Cr 29.20; 2 Cr 29.28-31; At 1.14,24; 4.24-31; 12.5; 20.36).
O poder da oração congregacional não pode ser exagerado. Se a oração de um único crente pode muito em seus efeitos, quanto mais poderá a oração de uma congregação (At 12.5; Tg 5.16)? Se somente dois, em perfeito acordo no Espírito, podem obter “qualquer coisa que pedirem” (Mt 18.19), qual será o resultado quando uma congregação inteira orar com um só pensamento, unidos no Espírito? Temos algumas boas respostas ilustrativas: Quando a congregação de Jerusalém orou, depois de Pedro e João serem soltos da prisão, “moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31). Noutra ocasião, quando a Igreja continuou a orar intensamente, mesmo sem real expectativa de resposta, o Senhor enviou o seu anjo e livrou Pedro das mãos de Herodes (At 12.5-16).
A oração congregacional pode assumir diversas formas. Pode incluir as orações feitas antes do culto, as que são realizadas após o culto e as que acontecem durante o culto, juntamente com todos os presentes. Pode abranger as reuniões regulares de oração na igreja, bem como períodos especiais de jejum e oração.
As orações feitas antes do culto não somente preparam o coração para o recebimento da Palavra de Deus, mas também criam uma atmosfera própria para a presença do Espírito Santo, capacitando os participantes a ministrarem com uma unção especial (Ef 6.18,19). Um horário e um lugar adredemente marcados para as orações antes do culto devem ser anunciados e propagados. Esse período de oração não requer qualquer estruturação, mas pode ser simplesmente uma oportunidade para aqueles que gostam de se reunir cedo, com o propósito de ficar esperando em Deus, de adorá-lo ou de apresentar suas petições diante do Senhor.
As orações realizadas depois do culto têm sido uma valiosa tradição na maioria das igrejas pentecostais e carismáticas. Essas orações são consideradas vitais para o bem-estar e o progresso espiritual de uma congregação local. Podem envolver orações pelos enfermos, orações com aqueles que buscam a salvação ou o batismo no Espírito Santo, orações por necessidades espirituais e orações e adoração de ordem geral. Muitas igrejas têm salas de oração adjacentes ao santuário, onde a congregação pode se reunir numa atmosfera um tanto quanto reclusa para a busca de Deus. Em outras igrejas, as orações depois do culto acontecem em redor do altar... Algumas congregações designam pessoas que têm a habilidade de encorajar e ajudar os outros, a fim de supervisionar esses períodos de oração.
As orações congregacionais ocorridas durante o andamento do culto deveriam buscar envolver todas as pessoas presentes, embora haja a tendência de haver limites estruturais e de tempo. Muitas congregações engajam-se em extensos períodos de adoração coletiva e oração, durante os quais são comuns as manifestações dos dons de elocução do Espírito Santo. A oração é geralmente liderada pelo pastor, um colega de ministério ou um membro da congregação. A participação da audiência, que diz “amém” e outras expressões de adoração, indicando concordância com aquele que lidera nas orações, é esperada e contribui para um sentimento de unidade, à medida que o corpo se aproxima do Senhor em oração e petição. Ocasionalmente, congregações inteiras unem-se em oração conjunta. Embora existam aqueles que criticam essa prática, não há como negar a existência de base e precedentes bíblicos (At 4.24-30). Esse sistema tem-se mostrado comum no movimento pentecostal, desde o seu início.
Uma vida de oração madura e bem desenvolvida pode atingir níveis sem paralelo de (1) comunhão com o Senhor e de (2) eficácia no suprimento das necessidades espirituais, fatos evidentes para onde quer que nos voltemos. Mas uma oração fervorosa e eficaz não ocorre simplesmente porque expressamos um pedido de oração. Tudo pode começar com elementares apelos de pedido de ajuda em tempos de crise ou em circunstâncias difíceis, mas deve amadurecer através da prática constante das formas tradicionais de oração. As práticas de oração sugeridas neste capítulo não têm um fim em si mesmo. São apenas formas externas identificáveis de oração, que podem ser usadas para os crentes crescerem no espírito, até que se tornem íntimos com Deus e se transformem em intercessores em favor de um mundo necessitado e que está morrendo espiritualmente.
Texto extraído da obra “Teologia Bíblica da Oração” Rio de Janeiro: CPAD.
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