domingo, 4 de julho de 2010
Quando se fala acerca da natureza da profecia, tem-se a ideia de espécie, qualidade da profecia. Deus preocupou-se em manifestar sua vontade de forma clara, e para isto, utilizou seus servos, os profetas, com uma mensagem clara e objetiva.
Não há que se duvidar da procedência das palavras de Deus por meio dos profetas.
A profecia, mais que uma predição do futuro,é uma forma de comunicação.Deus utilizou meios de comunicar seus planos,como sonhos,ou a contemplação de visões. Eram formas de Deus fazer saber aos profetas algo que só pela revelação especial poderia dispor, e não por meios humanos convencionais.
A declaração oral e direta.A oralidade em Israel sempre foi tratada de forma séria. Basta dizer que Deus ordenou que o seu povo ouvisse e transmitisse aos seus descendentes os preceitos da Lei: "Ouve, Israel,o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração; e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te", Dt 6.4,7.
Deus dialogava com seus profetas, e essas conversas era registradas de forma que pudéssemos entender a importãncia dessas mensagens.
Figuras e símblos. Para que sua mensagem fosse entendida, Deus utilizou também, na comunicação por meio de seus profetas, figuras e símbolos para chamar a atenção do seu povo. Era uma forma de confirmar uma mensagem, reforçando-a aos olhos de seus ouvintes. Abraão era profeta, e Deus, quando lhe disse que seria pai, levou-o para olhar as estrelas do céu e lhe disse que sua descendência seria incontável. Para Davi, Deus usou um Natã contando a história de um homem pobre que tivera sua única ovelha morta por um homem rico.
É preciso que tanto o profeta quanto o ouvinte tenham sempre discernimento sobre esses sinais, para que não entendam coisas diferentes das que Deus pretendia comunicar.
Em muitos casos, as figuras e símbolos reforçavam aquilo que Deus estava falando, e eram recursos adicionais aos entendimento da mensagem, e não a fonte da mensagem pela qual os ouvintes deveriam se pautar.
É preciso dizer também que o ato de entrega de uma profecia, de Deus para o profetas, não implicava a ausência da consciência. O profeta não ficava fora de si, como se não pudesse controlar seus sentidos e perceber o que realmente acontecia em torno de si, mas estava consciente, dirigido pelo Espírito de Deus.
POR ALEXANDRE COELHO.
Fonte:Revista Ensinador Cristão-Ano 11- n°43-p.37-www.cpad.com.br
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