ENSINADOR CRISTÃO-2CORÍNTIOS-LIÇÃO 3

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010





LIÇÃO 3


A GLÓRIA DO MINISTÉIRO CRISTÃO


Nesta lição, destacaremos três aspectos importantes que revelam a gloria do ministério.

O testemunho da consciência. O obreiro cristão deve ter em mente que sua consciência o acompanha em todas as esferas de sua vida, e isso inclui o ministério. Paulo cita sua consciência para demonstrar que seus atos em relação aos coríntios não tinham segundas intenções. Mesmo quando escrevia de forma contundente, o fazia em prol da igreja e da obra de Deus. A consciência do apóstolo não o acusava de ter agido de forma errada, pois Deus não o reprovara.
Não são poucas as vezes em que nossa consciência nos lembra de atitudes que tomamos por certas em determinados momentos da vida, e que demonstraram ser erradas com o passar do tempo.
O bom cheiro de Cristo. O cheiro é uma impressão produzida no olfato pelas partículas odoríferas. Se essas partículas forem agradáveis, agradável será a impressão que teremos.
Paulo diz que nós somos o bom cheiro de Cristo para todas as pessoas. Esse cheiro traduz a idéia de vida para aqueles que aceitam Jesus, mas traz, para os que se perdem, a perspectiva de algo desagradável, o cheiro da morte. Esse bom cheiro corresponde à nossa aceitação da mensagem do Evangelho. Se o recebermos de bom grado, exalamos o cheiro de Cristo em um mundo deteriorado.
Falsificadores da Palavra. Paulo menciona aqui um grupo de pessoas que deturpavam o ministério cristão: os que falsificavam a Palavra de Deus. “Sua mente se volta para aqueles que, em seu juízo, não são qualificados. Parece certo que tinha em mente seus adversários quando descreve aqueles que mascateiam a Palavra de Deus visando somente lucros.
O verbo grego usado aqui (KAPELEUO) acontece somente nesta passagem no Novo Testamento. No grego secular, o substantivo KAPELOS era usado para um camelô de rua que forçava a venda de sua mercadoria. Com o único intento de distribuir seus produtos para obter lucros, estes aproveitadores não vacilavam em falsificar a qualidade e o valor de suas mercadorias(Cf. Is1.22), onde KAPELOS é usado para aqueles que “adulteram” o vinho com água). Aparentemente, Paulo não está somente pensando naqueles que se ocupam em pregar o Evangelho com uma mentalidade de lucro,mas também naqueles que corrompem sua mensagem. Sua defesa posterior de pregar gratuitamente (11.7-12) aponta para aqueles que fizeram da pregação do Evangelho um meio de vida. Paulo não está condenando que alguém tenha o seu sustento do ministério do Evangelho (Rm15. 27). O que ele reprova é a atitude e a prática de muitos filósofos e mestres no mundo grego que se orgulhavam de ter protetores e clientes ricos. Tais mestres era freqüentemente bajuladores, motivados pela recompensa financeira e comprometiam a verdade pelo lucro pessoal”. (Comentário Pentecostal do Novo Testamento, CPAD, pág.1084).



*Extraído de Ensinador Cristão, Ano11- N°41 - CPAD, Pr. Alexandre Coelho.

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