SUBSÍDIO 2 CORÍNTIOS - LIÇÃO 4

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010






LIÇÃO 4

24 DE JANEIRO DE 2010

A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS


TEXTO ÁUREO

“Porque, se o que era transitório foi para
glória, muito mais é em glória o
que permanece” ( 2 Co 3.11).

VERDADE PRÁTICA

A glória da Antiga Aliança desvaneceu
ante a glória superior da aliança
revelada em Cristo Jesus.


HINOS SUGERIDOS 287, 374, 432


OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Conscientizar-se o aluno de que a glória da Antiga Aliança desvaneceu mediante a glória superior revelada em Cristo Jesus.
Distinguir as duas Alianças.
Compreender a superioridade da Nova Aliança sobre a Antiga.


INTERAÇÃO


Professor aproveite a oportunidade para mostrar aos alunos a importância do Antigo Concerto, ou Antiga Aliança para o povo Judeu, e também para nós cristãos indiretamente.
Deixar claro que a Antiga Aliança, era uma Aliança que veio em glória, era cheia de glória, mas ao cumprir seus objetivos, isto é, de mostrar o homem o seu pecado e sua condenação, também previa uma Nova Aliança, onde a graça e a verdade reinariam para sempre.
Mostre aos alunos que a Nova Aliança, portanto, é um “legado” da graça divina e ela entrou em vigor com a morte de Cristo ( 1 Pd 1.4).
Essa Aliança que foi prometida em Jeremias 31.31-34, alcança a Israel e a Igreja. As demais alianças, mesmo que em si eram eternas, mas em seus cumpridores tinham caráter transitório; esta porém, é eterna: ela inclui o Milênio e entra na Eternidade.




INTRODUÇÃO


Nesta lição vamos falar sobre as duas principais alianças: Antiga Aliança (Lei), e a Nova Aliança (Eterna). Ao total são oito alianças: A Edênica, A Adâmica, A Noélica, A Abraâmica, A Lei (Antiga Aliança), A Palestina, A Davídica, e A eterna (Nova Aliança). Alguns teólogos opinam por 12 Alianças e não por oito apenas, mas aqui, citaremos apenas essas oito.
Paulo na defesa de seu apostolado, para mostrar a veracidade de seu ministério aos coríntios, ele resolve falar acerca dessas duas alianças que seria uma forma de mostra aos corintos que ele foi chamado por Deus, que a obra é de Deus; e que, os corintos também eram participantes dessa glória trazida pela Nova Aliança.
Então, o apóstolo, começa a mostrar a glória de cada Aliança, fazendo um contraste entre essas duas Alianças, e mostrando a excelência da Nova Aliança neotestamentária, prevista no Antigo Testamento.


I – ALIANÇAS DE LUZ E GLÓRIA ( 3.9-16).

No versículo 6, Paulo nos conduz a um importante aspecto do seu ministério ( e do nosso). Somos ministros da Nova Aliança. A palavra KAINOS, traduzida como “nova” nesse trecho, também significa “diferente e superior”.
ALIANÇA: Convênio solene e formal entre duas ou mais pessoas ou grupos, visando especialmente à realização de alguma ação. A promessa de Deus no sentido abençoar àqueles que lhe obedecem ou satisfazem certas condições.
Está claro aqui, que Paulo contrasta a Antiga Aliança com a Nova, mostrando-nos as alianças da Lei e da Graça (veja Jo 1.17). Quando diz que “a letra mata”, refere-se à Lei Mosaica dada à nação de Israel nas tábuas de pedra. A Nova Aliança, que concede a vida, está escrita pelo Espírito Santo em nossos corações.
Como a letra (Lei de Mosaica) matou? Determinou a pena de morte para certos atos de desobediência e para aqueles que não quiseram obedecer a Deus (Ex.21.12-17; 22.18-20). Foi uma morte física e literal. Mostrava os deveres do povo, mas não podia capacitar as pessoas a cumprirem ou satisfazerem às leis que continha. Exigia a obediência e certas regras, sem difundir a força moral para tanto. Mesmo assim, a Lei Mosaica era boa e servia a determinado fim.



II – A GLÓRIA DA ANTIGA ALIANÇA


Sua origem: Termos determinados por Deus, escritos pelo dedo de Deus, dados em resplendor.
Sua revelação: De Deus, sua natureza e vontade; do pecado e seus resultados.
Suas promessas: Individuais e nacionais; físicas, materiais e espirituais.
Sua autoridade: A Palavra de Deus, autoridade absoluta. Obedecer = Vida; Desobedecer = Morte.

Sua providencia em relação à salvação

Convencer o homem do pecado. Apontar para um Redentor (Salvador). Perdão pelos sacrifícios. Deus ouve o arrependido. Salvação mediante a fé em Deus.

Paulo reafirma três vezes em 2 Coríntios 3.9-11 que a lei foi gloriosa.Ainda que bem severa, foi concedida por Deus e “teve sua glória”. Quando Moisés subiu o monte Sinai para se encontrar com Deus e receber a Lei, houve trovão, relâmpago e vapor espesso, ouviu-se também o som da trombeta. “ A glória do Senhor pousou sobre o monte Sinai” (Ex 24.16).

Chamamos a Lei do Antigo Testamento de “ Lei de Mosaica”; mas na época, foi realmente a lei de Deus para o seu povo. Um Deus tão Santo e Glorioso não daria senão uma lei santa e gloriosa! Paulo nos diz que essa lei foi santa e justa, boa e espiritual (Rm 7.12,14). O homem pecador, porém, é justamente o contrário disso. Ao encarar a lei, o homem pode reconhecer o seu pecado e perceber a necessidade de um Salvador. Gálatas 3.24 explica de forma eloqüente dessa função da lei: “ a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé”. O sedento procura água. O doente pede o médico. E as almas condenadas pela lei buscam perdão. A nossa parte é conduzir-las ao Salvador.

O mandamento não podia salvar ninguém, mas Deus, na sua misericórdia, providenciou um sistema sacrificial para remissão de pecados. Ele aceitava provisoriamente a morte de animais como substituto pela morte dos pecadores. Foi somente uma maneira de assinar o futuro sacrifício definido e abrangente do seu Filho, Jesus Cristo, o qual seria a base da salvação para todos os povos de todas as épocas. Quando as pessoas se arrependem de seus pecados, Deus as salva pela sua graça ( e não em conseqüência da sua obediência à lei).

A lei trouxe iluminação espiritual e moral para os indivíduos e para a nação. O Salmo 119 constitui um hino de louvor a Deus por sua Palavra e Lei. Quase todos os 176 versículos desse salmo expressam profundo agradecimento a Deus pelos seus mandamentos. As vidas orientadas pela Lei eram grandemente abençoadas, e quando as nações honravam e acatavam a lei de Deus, elas prosperavam. Os indivíduos e nações que se rebelavam contra Deus e sua lei sofriam conseqüências funestas. Os Dez Mandamentos tem servido de base para a constituição nacional de muitos países. Seus princípios morais e sociais fornecem excelentes diretrizes para o bom governo e as boas relações humanas.



III – A GLÓRIA DA NOVA ALIANÇA (3.7-4.6)


A Nova Aliança é o convênio no qual Deus promete aceitar como seus filhos todos que aceitarem Jesus como seu Senhor e Salvador. O Novo Testamento nos conta as bênçãos da Nova Aliança. Em 2 Coríntios 3.7-4.6 vemos como ela difere da Antiga Aliança.

Uma das características mais importantes da Nova Aliança é a sua permanência. O Velho convênio esmoreceu, cedendo lugar a algo mais glorioso. O versículo 10 diz que já foi glorificado. Veja a interessante ilustração no versículo 13. Quando Deus falava com Moisés, o rosto dele resplandecia, refletindo a glória do Senhor. Então Moisés cobriu o rosto, e o povo não conseguiu ver esmorecer a glória. Esse esmorecimento da glória foi o retrato da Lei que reflete a glória de Deus. Mas hoje temos uma luz do conhecimento da glória de Deus, na face bem mais gloriosa de Cristo. Uma lâmpada elétrica dá mais luz que cem velas.

Quando há luz elétrica, o que devemos fazer com as velas? Soprá-las, pois são desnecessárias: Jesus, a luz do mundo, já veio – a Palavra viva ( O verbo ) de Deus –trazendo-nos a Nova Aliança do Evangelho. Vemos no livro de hebreus, um eloqüente tratado acerca da sua superioridade à Lei Mosaica.

Lucas 2.9 diz que a “glória do Senhor brilhou ao redor deles”.
A glória da Nova Aliança brilha e ilumina, ao passo que a Antiga Aliança já esmoreceu. O indivíduo que lê e estuda a Antiga Aliança sem conhecer e aceitar a Nova tem no seu coração e mente uma espécie de véu ( 2 Co 3.14-16). Em contraste, o Senhor tira o véu! O ministério da Nova Aliança deveria “declarar a verdade?” Não cabe aqui o ocultismo, a decepção nem a falsificação da Palavra de Deus (4.2).

Mesmo que Satanás possa retardar a obra de Deus, Jesus continua sendo a luz do mundo. Seus ensinamentos e a presença do seu Espírito em nós iluminam a nossa mente e o nosso coração. A Nova Aliança é salvação mediante a fé em Cristo – uma nova vida agora e uma vida eterna na glória para aqueles que o aceitarem como Senhor e Salvador. Sua Palavra no Novo Testamento diz o que devemos fazer. Seu Espírito a escreve em nossos corações e nos dá vontade de cumpri-la, em vez de nos rebelarmos contra o mandamento; também nos capacita a realizar o que Deus manda fazer. A Nova Aliança e o Evangelho da glória de Cristo iluminam e reconciliam o pecador arrependido a Deus (4.4-6).








*EXTRAÍDO DO LIVRO Comentário Bíblico 1 e 2 Coríntios, Págs 167,168,169,170, Thomas Reginaldo Hoover, CAPA.

0 Comments: