sábado, 16 de janeiro de 2010
LIÇÃO 3
17 DE JANEIRO DE 2010
A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
TEXTO ÁUREO
“É graça a Deus, que sempre nos faz
triunfar em Cristo e, por meio de nós,
manifesta em todo lugar o
cheiro do seu conhecimento” ( 2 Co 2.14).
VERDADE PRÁTICA
A glória do ministério cristão está na
simplicidade e sinceridade com que
se prega o evangelho e na Salvação e
edificação dos fiéis.
HINOS SUGERIDOS 107, 147, 165
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Conscientizar-se de que a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o Evangelho.
• Explicar as razões da mudança de planos da ida de Paulo a Corinto.
• Saber que somos o bom cheiro de Cristo.
INTERAÇÃO
Nesta lição temos a oportunidade de enfatizarmos a respeito do Ministério Cristão.
E você como professor de ED poderá começar sua aula fazendo as seguinte perguntas: O que é ministério? Só há um ministério? Todos cristãos tem chamada para o ministério?
Feito essas perguntas, ouçam os alunos sobre o que eles acham ou pensam a respeito destas questões levantadas.
Depois, o caro professor, mostre a importância do Ministério Cristão e a responsabilidade de cada crente neste Ministério. Fale sobre os vários ministérios existentes na Bíblia Sagrada.
Boa aula! Deus abençoe ricamente!
INTRODUÇÃO
Já estudamos a respeito das tribulações que Paulo sofrera na Ásia e também em Corinto, e suas consolações. Agora vamos estudar sobre a glória do ministério cristão.
Podemos aprender muito do ministério do apóstolo Paulo. Mesmo o apóstolo sabendo da oposição a ele em Corinto, não desistiu dos corintos fiéis que ali havia.
Essa perseverança do apóstolo e a defesa de seu ministério nos revelam lições preciosas para o ministério cristão.
I – O MINISTÉRO CRISTÃO
Ministro é um título dado alguém que está encarregado de uma função ou ofício. Nas escolas dos profetas e nas sinagogas significava um servo ou servidor; muitas vezes esse lugar era ocupado por um escravo. Segundo os mestres da língua hebraica, a palavra ministro é “meshareth” e no grego, é “huperetes”, significa uma pessoa que assiste ou serve a outrem.
O modelo do ministério na nova aliança – Muito embora haja ministério no Antigo Testamento, no Novo, o ministério e suas funções são inteiramente diferentes em tudo. O Senhor Jesus criou um novo ministério, para um trabalho todo especial.Ele mesmo pôs na Igreja todas as coisas conforme a sua vontade .(1 Co12.26). Esse ministério ungido com o Espírito Santo, dedicado inteiramente ao trabalho e qualificado com os dons espirituais, representa o Senhor Jesus Cristo em todos os ângulos de sua obra entre os homens. (At.1.8; 1 Co 12.8-28;1Co 2.13).
O ministério é realmente uma dádiva divina. (Ef 4.11). O Senhor tem dado os dons para tornar eficiente o ministério, segundo o plano de sua vontade; é um privilégio servir ao Senhor graciosamente. (Hb12. 28; 1 Co 12.11-28; 10.19;19-22.)
II – PAULO E SEU MINISTÉRIO
Ao falar dos resultados do seu ministério, Paulo não quis que os coríntios pensassem que ele estava se gabando de grandezas atingidas. Em 2.14, ele menciona como a “fragrância do conhecimento” de Cristo se espalha por toda parte, mediante a vida e atuação dos crentes. Às vezes, nos perguntamos como ele mesmo se perguntou: “E, para essas coisas, quem é idôneo? (2.16). A resposta é óbvia: Ninguém é suficiente em si. Paulo e seus companheiros levaram a mensagem do Evangelho a novas regiões nunca antes evangelizadas, treinaram novos obreiros, doutrinaram as congregações recém-estabelecidas e após pregarem e evangelizarem sistematicamente uma província, foram a outra para repetir o processo. Eles eram de uma sinceridade exemplar perante todos os ministros enviados por Deus (2.17). Foram obreiros excelentes e capacitados em tudo! Mas apesar disso, Paulo nos diz que o seu ministério foi bem-sucedido somente porque Deus, pelo seu Espírito Santo, capacitara-o para tanto (3.5,6).
Ainda que Paulo defendesse fortemente o seu ministério, não tinha pretensões sobre a sua autoridade entre os coríntios; nunca exigiu deles uma obediência cega e unilateral. Ao contrário, ele se apresenta como o pai espiritual e seu servo (1 Co4.15;2Co4.5).
III – O CHAMADO PARA O MINISTÉRIO
Todo cristão capaz de disseminar o evangelho tem direito de fazê-lo. Ainda mais, não só tem direito, mas é seu dever fazê-lo enquanto viver (Ap. 22:17). A pro¬pagação do evangelho foi entregue, não a uns poucos, mas a todos os discípulos do Senhor Jesus Cristo. Se¬gundo a medida da graça a ele confiada pelo Espírito Santo, cada discípulo tem a obrigação de ministrar em seu tempo e geração, à Igreja e entre os incrédulos. Na verdade, esta questão vai além dos varões, in¬cluindo todos os elementos do outro sexo. Sejam os crentes homens ou mulheres, quando capacitados pela graça divina, estão todos obrigados a esforçar-se ao máximo para divulgar o conhecimento do Senhor Jesus Cristo.
Todavia, o nosso serviço não assume necessaria¬mente a forma particular da pregação.
Mas, se temos capacidade para pregar, é mister exercitá-la. Contudo, nesta preleção não me refiro a prédicas oca¬sionais, nem a quaisquer outras formas de ministério comuns a todos os santos, mas ao trabalho e ofício do episcopado, em que se incluem o ensino e o governo da Igreja.
A um homem assim Pedro se dirige com estas palavras'. "Apascentai o re¬banho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele". (I Ped. 5:2) Ora, nem todos de uma igreja po¬dem superintender ou governar; alguns têm que ser dirigidos ou governados. E cremos que o Espírito Santo designa na Igreja de Deus alguns para agirem como superintendentes, e outros para se submeterem à vigi¬lância de outros, para o seu próprio bem. Nem todos são chamados para trabalhar na palavra e na doutrina, ou para serem presbíteros, ou para exercerem o cargo de bispo. Tampouco devem todos aspirar a essas obras, uma vez que em parte nenhuma os dons necessários são prometidos a todos.
O fato de que centenas perderam o rumo e tropeça¬ram num púlpito está patenteado tristemente nos mi¬nistérios infrutíferos e nas igrejas decadentes que nos cercam. Errar na vocação é terrível calamidade para o homem, e, para a igreja sobre a qual ele se impõe, seu erro envolve aflição das mais dolorosas. Seria um curioso e penoso tema para reflexão — a freqüência com que homens dotados de razão enganam-se quanto à finalidade da sua existência e miram coisas que nunca deveriam ter buscado.
Quando penso no prejuízo, que por pouco não é infinito, que pode resultar do erro quanto à nossa vocação para o pastorado cristão, domina-me o temor de que algum de nós tenha sido negligente no exame de suas credenciais. Preferiria que vivêssemos em dú¬vida e nos examinássemos muitíssimas vezes, do que tornarmos empecilhos no ministério. Não faltam nume¬rosos métodos pelos quais o homem pode testar sua vocação para o ministério, se ardorosamente o quiser fazer. É-lhe imperativo que não entre no ministério en¬quanto não fizer profunda sondagem e prova de si próprio quanto a este ponto. Estando seguro da sua salvação pessoal, deve investigar quanto à questão sub¬seqüente da sua vocação para o ofício; a primeira é-lhe vital como cristão, e a segunda lhe é igualmente vital como pastor. Ser pastor sem vocação é como ser membro professo e batizado sem conversão. Nos dois casos há
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